Austrália seleciona o sistema NASAMS para sua defesa antiaérea

O Exército Australiano selecionou a Rayteon Austrália para fornecer o sistema de misseis antiaéreos NASAMS II dentro do programa Land 19 Phase7B.

A  Raytheon Austrália  desenvolverá o sistema de defesa aérea baseado no NASAMS II (  Norwegian Advanced Surface to Air Missile System II) seguindo as especificações australianas.

O Governo Australiano vai investir US$ 2 Bilhões de dólares no sistema que será a base intermediaria do projeto de Defesa Aérea Integrada. O sistema Australiano contará com algumas tecnologias nacionais como radares AESA e outros sistemas .

O NASAMS II foi desenvolvido pela Kongsberg Defence Systems com base no míssil ar-ar estadunidense AMRAAM. Esse sistema possui capacidade de agir contra alvos múltiplos simultaneamente. Seu alcance útil é da ordem de 40 quilômetros e podem alcançar aeronaves voando a 16 mil metros de altitude.

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Com informações de Defence Blog

22 Comentários

  1. Poderíamos desenvolver sistema similar. Com base nos chassis Avibras e míssil nacional ou sem limitação ou veto de acesso no mercado internacional. A África do Sul, Suécia e Israel poderiam nos disponibilizar toda a tecnologia para desenvolver um sistema de primeira linha com domínio nacional das tecnologias e sem boicotes ao desenvolvimento.

    • Otima ideia, mas os politicos corruptos do Brasil jamais destinariam recursos para um projeto desta envergadura.

      • O chato pessimista esquerdista voltou… desenvolver não é só a questão… o possível retorno que possibilite pagar o custo do desenvolvimento também tem que ser levado em conta… somente meia dúzia de sistemas não pagarão um possível projeto executado… somente se tivermos um bom projeto e amadurecido poderemos exportar e assim viabilizar os custos que tal empreita… agora, esse seu xororo já tá se tornando insuportavelmente chato… ACEITE A DEFENESTRAÇÃO ASSÉPTICA QUE DÓI MENOS… 🙂

      • Não é ser esquerdista – verdade que o modo de fazermos política (podre por sinal), a falta de incentivos as empresas de de\fesa nacional, e o custo Brasil tornam difícil nós avançarmos neste campo, ainda mais associado.
        Temos que afastar obstáculos, mas não através de uma política danosa que as reformas de Temer representam, pois elas estão mais para BOMBA DE NEUTROS do que REFORMA.

      • Vamos e venhamos… ele, apesar de alinhado aos desconstrutores, mudou o sentido da economia brasileira que vinha decaindo a olhos vistos rumo a hiperinflação e crescimento negativo… situação que só existe em governos ineptos, corruptos e negligentes… não tenho a visão que vc tem sobre a economia atual… acho que está indo na direção correta… querer que o governo atual conserte em seis meses 13 anos de inconsequências e incompetências é pedir demais… esse pessimismo é muito mais político que de fato…

  2. Uma péssima opção para qualquer sistema de defesa AA.
    Gastar US$ 2 Bilhões para desenvolver a versão de um sistema que já existe, utilizando um míssil que já é bem conhecido a décadas? E isto como sistema intermediário de AA dentro de um estrutura maior? Só sendo muito tolo para aceitar isto como coisa séria.

    E é provável que se fosse anunciado projeto similar pelo governo brasileiro já estariam aparecendo as afirmações mambembes de sempre afirmando que tinha jabá no meio.

    Aliás, já fizeram isso com o Pantsir, que anda recebendo um banho de água fria permanente nesses blogs tupiniquins que se dizem especializados no assunto defesa. Mas como ele não tem origem em um daqueles países limpinhos europeus, vale qualquer coisa contra.

    • “”Uma péssima opção para qualquer sistema de defesa AA.””
      “”Gastar US$ 2 Bilhões “”

      O melhor seria pagar 1,2 bilhões de dólares por três pantsir menos capazes?

      Ah, e licença para fabrica o Igla…

      Olha o projeto deles e olha “o nosso” antes de dizer que é uma péssima opção.

      Vão ficar muito mais bem defendidos que nós, com um míssil comprovado e com o dobro do alcance da pantsir. Ainda poderão comprar vária unidades com suporte de qualidade.

      Lá é país sério.

    • RobertoCR,

      Não entendi…

      O AIM-120 vem sendo constantemente atualizado. Já está em sua variante ‘D’, que pouco tem a ver com as primeiras ( que, salvo melhor juízo, sequer são produzidas hoje ).

      Desenvolver a partir de algo que já existe apenas poupa tempo e esforço. É a ( quase ) certeza de ter algo operando no menor tempo o possível…

      Aliás, os australianos já solicitaram 450 mísseis AIM-120D, de modo que não é nada estranha a escolha do NASAMS.

      • Olá RR

        A escolha do sistema não é estranha. Seria incomum se a Austrália escolhesse um sistema que não estivesse sendo adotado pela OTAN/União Européia.

        O questionamento é que, como você mesmo escreveu, serão gastos bilhões em um equipamento já bem conhecido como o AIM-120 aplicado a um sistema de AA norueguês que também está plenamente desenvolvido. E que pese as adaptações necessárias para atender as exigências australianas, não justifica o volume de gastos apresentado no artigo.

        Como bem citado no seu comentário “Desenvolver a partir de algo que já existe apenas poupa tempo e esforço…”. Esforço e tempo que já foram pagos a muito tempo no desenvolvimento do míssil e de sua base de lançamento/transporte + sistema de rastreamento. E será apenas o componente intermediário de parte do que é considerado como sistema de defesa AA do país. Nem gastos com treinamento para manuseio do míssil será necessário porque ele já é adotado pela Austrália. Não há citação no artigo de, por exemplo, algum tipo de transferência de tecnologia ou adoção de materiais/equipamentos locais na produção do equipamento além do sistema de radares AESA “que a Austrália já produz”!

        Ora, se parte do sistema já é produzido localmente, se os componentes anunciados são produzidos e desenvolvidos a muito tempo com custos amortizados, o que justifica o preço de US$ 2 bilhões em algo que não é novo? E é bom lembrar que estes são, via de regra, custos iniciais pois adaptações nem sempre saem como o previsto e o sistema econômico mundial também anda em processo muito volátil e este valor tende a subir.

        O que se pode deduzir do artigo é que a Austrália está comprando mísseis instalados em caminhões. Só Isso. Do mesmo jeito que faríamos com o Pantsir que seria adaptado aos sistemas de radar produzidos por aqui. E pagar US$ 2 bilhões por caminhões de transporte mais mísseis é queimar dinheiro.

        A não ser que o objetivo seja transferir dinheiro da Austrália para a Noruega sem que se dê muitas explicações, como anda fazendo a Arábia Saudita com a Ucrânia através da fábrica de aviões Antonov, estes valores são injustificáveis.

      • “”O que se pode deduzir do artigo é que a Austrália está comprando mísseis instalados em caminhões.””

        Mas você sabe quantas unidades serão construídas?

        Se só pode deduzir isso, como pode dizer que é um péssimo negócio.

      • Caro RobertoCR,

        Não serão somente “mísseis em caminhões”…

        Pelo que entendi, se trata da compra de um sistema de armas completo, que inclui as unidades de tiro, postos de comando, os radares de vigilância, e cuja a variante será exclusiva da Austrália ( o que complica bastante as coisas )…

        Logo, muito provavelmente esse é o custo estimado de todo o projeto, o que incluiria desenvolvimento de hardware e software específicos para a integração dos componentes diversos, as unidades de tiro em si, os postos de comando, radares de vigilância ( que terão que ser comprados da empresa local, evidentemente ), contratos de manutenção, peças, ferramental, treinamento ( lembre-se que, sendo uma versão específica, certamente terá pormenores que irão diferencia-lo ), além da assistência dos desenvolvedores ( o que certamente não sairá barato ), e etc.

        Tudo o que envolve adaptação e novas instalações sai caro. É inevitável… Concordo que o mais complexo já se tem, mas isso não significa que integrar tudo não possa ser trabalhoso. Na verdade, é uma tarefa onde poucos tem real proficiência e praticamente nada se faz sem o auxílio do fabricante…

    • Fóruns estrangeiros estimam uma NEZ (no escape zone) de 30km para um AIM-120B, 35km para a versão C e 70km para a versão D, quando disparado a grandes altitudes de uma plataforma a mach 1,5. Disparados do solo (V0), mesmo com um booster, pode-se esperar uma degradação da ordem de 25% em suas capacidades. O sistema anunciado estima a altitude máxima de engajamento em 16.000m e o alcance em 40 km, o que faz supor se basear na versão C. O sistema, em tese, é escalável até a versão D, que tem o dobro do alcance. São números respeitáveis portanto, para uma defesa de área. Para se ter idéia, o tão propagado Pantsir tem um alcance operacional de 20km a não mais de 10.000m de altitude. Tirem suas conclusões.
      Não vou denegrir o Pantsir, pois ele seria um alento e tanto para nossas forças armadas, que operam limitados iglas e RBS.
      A defesa aérea será parcialmente resolvida pelos F39, mas restará uma lacuna enorme nos sistemas antiaéreos. Como se trata do interesse das 3 forças, acredito que um programa conjunto deveria ser implementado para repartir custos e aumentar escala. Já temos o radar Saber M200 e o missil A-darter como ponto de partida. Precisaríamos desenvolver um booster e integrar tudo num sistema. Tio Jacob ajuda.

      • Olá Satyricon

        Comparar as capacidades do AIM-120 com os mísseis 57E6-E disparados pelo sistema Pantsir é o mesmo que comparar desempenhos entre uma moto e um carro. Realizam a mesma tarefa, mas de forma e com capacidades tão diferentes que não há paralelo possível.

  3. Boa noite a todos. seria uma boa aquisição pois temos dinheiro sim, porém somos manipulados constantemente com a ideia do contigenciamento e isso vem desde Collor. duas baterias Nassans mais duas Pantsir e aí aplicaríamos uma engenharia reversa. Pode ser feito, basta ter vontade política e saber bater á mesa. Da mesma forma sobre os torpedos. podem ser fabricados localmente. precisamos investir em submarinos convencionais de 1200 toneladas que podem ser produzidos em nossos estaleiros através de parcerias (12 a 20 inicialmente). caso não consigamos construir uma boa quantidade, comprem algumas de preferência em bom estado e implantemos a nossa engenharia reversa. Não há mistério. deixemos de lado se são americanos, russos ou chineses que podem negociar. acabemos com as celeumas ideológicas e atrasadas que só nos atrapalham. precisamos de forças armadas para dissuadir e ao mesmo tempo com tecnologia nacional vender nossos produtos.

    • sergio,

      Engenharia reversa muitas vezes gera efeitos colaterais, tais como embargos… Diferente de chineses ou russos, que tem posições geopolíticas mais fortes, o Brasil não está em condições de fazer algo assim e ignorar os riscos políticos e econômicos advindos de tal escolha. O melhor a fazer é buscar parceiros interessados em desenvolver aquilo que converge com nossos interesses. Cooperar com suecos e israelenses, por exemplo, foi um caminho acertado e vem rendendo bons frutos.

      Quanto a submarinos, não tem muita coisa disponível encostado em alguma reserva das marinhas por aí… E mesmo que tivesse, muito provavelmente não valeria muito a pena…

      Colocar vasos em condições de navegar exige pesado investimento; e no tocante a submarinos especificamente, as limitações inerentes a vasos antigos os fariam operar de forma igualmente limitada.

      Americanos não trabalham mais com submarinos convencionais. Quem trabalha mesmo com submarinos convencionais no mercado hoje são franceses, alemães, suecos, russos e chineses, com japoneses dando agora os primeiros passos…

      • _RR_ Obrigado pelo comentário. Mas e quanto construir mais alguns submarinos da classe Tapajós ou mesmo Tikuna. Concordo sim com a ideia de parcerias pois geram emprego e nossa indústria naval está em frangalhos.. admiro a engenharia reversa para fins de desenvolvimento, porém sei que há riscos. Mesmo assim obrigado pela explicação. grande abraço.

      • Olá sergio,

        Um desenvolvimento de uma nova classe baseada no ‘Tikuna’ seria o caminho lógico. Com apoio alemão, seria o mais “fácil” de se fazer.

        Seja como for, os franceses aceitaram cooperar com o projeto do casco do submarino nuclear; e isso mudou os interesses para longe dos alemães. Não fosse o caso, e a escolha do futuro submarino provavelmente recairia em um derivado do U-214 ou, como disse acima, de um desenvolvimento do ‘Tikuna’.

        Ao contrário, acredito que o futuro submarino convencional da MB deveria ser maior e mais pesado que o Scorpenè; quero dizer, um tipo que fosse verdadeiramente oceânico. Vide o programa de aquisição da marinha australiana, que pretende gerar um derivado da classe ‘Barracuda’ francesa.

  4. Desculpe aos amigos internautas pelas falhas quanto o uso de maiúsculas e minúsculas. Desculpe também ao site pelos erros cometidos. Serei mais moderado da próxima vez. Também peço a todos que possam me instruir em aspectos que desconheço. Desde já agradeço a participação. Estou feliz em estar com pessoas que gostam e se preocupam com o destino de nossas defesas. Abraços.

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