IAI assina contratos com Índia no valor de quase US$ 2 bilhões

O contrato de US$ 1.6 bilhão para o sistema de defesa aérea e anti-míssil para o Exército indiano é considerado o maior contrato da história da indústria de Israel

A Israel Aerospace Industries (IAI) anunciou que a empresa foi agraciada com contratos na Índia totalizando US$ 2 bilhões. Em um megacontrato de US$ 1,6 bilhão, considerado o maior contrato da história da indústria de defesa de Israel, a IAI proverá ao Exército indiano o sistema avançado de defesa aérea e antimíssil MRSAM. A empresa também proporcionará sistemas de defesa aérea e antimíssil LRSAM adicionais para o primeiro porta-aviões indiano construído na Índia.

O MRSAM é um sistema avançado e inovador de defesa aérea e antimíssil que oferece proteção máxima contra uma variedade de ameaças aéreas. Na versão atual, o MRSAM se encontra em operação na Força Aérea indiana, na Marinha indiana e nas forças de defesa de Israel.  O sistema inclui um avançado radar de fases, comando e controle, lançadores móveis e de míssil com rastreadores avançados RF. O MRSAM encomendado pelo Exército indiano foi desenvolvido conjuntamente pela IAI e pela Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO) da Índia em colaboração com a RAFAEL e a  IAI/Elta, e com participação de várias empresas indianas, incluindo BEL, L&T, BDL e outras empresas privadas.

Joseph Weiss, presidente e CEO da IAI, afirma: “Nós últimos 25 anos, a IAI tem trabalhado com a indústria de defesa e forças armadas indianas em muitas áreas como parte de nossa parceria estratégica. Os contratos em curso representam uma grande prova de confiança do governo da Índia na capacidade e tecnologias avançadas da IAI que estão sendo desenvolvidas com parceiros locais como parte da política do governo indiano de “produzir na Índia”. Nós continuamos a nos manter com nossos parceiros da Índia na vanguarda tecnológica para a defesa e segurança de ambos os países”. Weiss acrescenta que “esse contrato também reconhece o profissionalismo da indústria de defesa de Israel. Nós da IAI estamos orgulhosos de liderar esse projeto de destaque depois de um longo processo de desenvolvimento conjunto”.

 Boaz Levi, vice-presidente executivo e gerente geral do Grupo de Sistemas, Mísseis e Espaço,declara: “Com nossa parceira Índia, vamos prover ao Exército indiano um sistema avançado, sofisticado e inovador que proporcionará a melhor solução operacional. Esse complexo projeto reflete inovação tecnológica, criatividade, visão e admirável dedicação pessoal de todos os envolvidos no desenvolvimento do sistema tanto em Israel como na Índia”.

 

10 Comentários

  1. Olha, devíamos aproveitar que diversas empresas de defesa nacionais foram recentemente adquiridas por empresas israelenses e seguir o exemplo indiano. Temos o radar Saber M200 e o missil A-darter como ponto de partida. Resta-nos desenvolver um boosters para lançamento vertical e a íntegração de tudo num sistema de defesa aérea. Sei que, colocado assim, parece fácil, mas é justamente o contrário. Pelo apresentado na reportagem, está dentro das reais capacidades da indústria de Israel. Falta apenas o dinheiro (danado).

    • Satyricon,

      Concordo quanto a cooperação com os israelenses. Inclusive, já debati isso outras vezes.

      A parte que considero a mais trabalhosa já está feita, que é um radar 3D funcional ( Saber M60 ), restando “somente” a integração dos componentes a um hardaware de controle.

      Como plataforma, qualquer Truck já serve…

      • Teropode, corrupção é realmente um problema estrutural no Brasil, que afeta a tudo e a todos mas, mesmo nesse mar de lama, as forças foram capazes de estabelecer suas prioridades e traçar os planos para alcançá-las. A FAB com o F 39, a MB com o Pro Sub e o EB com diversos outros. A meu ver, um programa de defesa aérea interessa às 3 forças, e mereceria um programa conjunto para ratear tais custos, que seriam consideráveis.
        Falta mesmo é um ministro da defesa com visão.

  2. Por que gente compra míssil de Israel melhor tem mercado saber funciona .o sistema russo so propaganda não funcionou na Rússia …

    • É questão mercadológica.
      A Rússia é nossa importante parceira comercial, pois nos compra a carne, soja, frango, e como a balança pende para nós, temos que dar a contrapartida.

  3. Jorge, concordo. Só acho que deveriam ter focado o tor, e não o pantsir, pois as mais recente versão M2E tem muito mais alcance e uma NEZ bem maior, e pode ser adaptado a veículos sobre rodas.

    • Cara neste pais NAO existe politica de estado , alias nunca existiu , oque sempre houve foram iniciativas provenientes de megalomanias , alguns deram certos ,outros so serviram para enriquecer empreiteiras , o Pantsir eh um destes exemplos , a intençao era de focar mais na reaçao Americana doque no ganho de capacidades reais das FAs , na minha opiniao o caça NG foi uma destas destoadas ideologicas pirracentas , poderiam ter comprado o SH , ja estariamos com as primeiras unidades mas ……

      • Nos EUA, o Estado vem primeiro que o governo… aqui, o governo vem primeiro que o Estado… e muitas vezes, antes de tudo, vem o partido…

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