Ataque militar marca reviravolta na política americana para a região. Medida talvez ajude a ofuscar problemas domésticos do governo. Mas consequências externas são perigosas, opina o jornalista Michael Knigge.
Havia uma razão para o antecessor de Donald Trump ter sido contra uma intervenção militar direta na Síria, contrariando a oposição de muitos – incluindo membros do gabinete, como a então secretária de Estado Hillary Clinton; os líderes do Congresso, como o senador republicano John McCain e Lindsey Graham; e políticos internacionais, como o presidente francês, Francois Hollande.
Na época, os EUA e o mundo ainda estavam às voltas com duas intervenções militares lideradas pelos americanos, no Afeganistão e no Iraque, e outro engajamento militar, na Líbia – não propriamente liderado pelos EUA, mas que não teria ocorrido sem o apoio de Washington. Depois de anos de carnificina, todos os três ainda estão devendo produzir o resultado desejado de pelo menos estabilizar esses países, se não pacificá-los.
Mas a principal razão para o presidente Barack Obama ter decidido não intervir na Síria foi que – por mais duro que possa parecer e por mais horrível que o conflito, sem dúvida, seja – a Síria não representa uma ameaça à segurança nacional dos EUA. Embora Obama às vezes tenha vacilado nesta posição, especialmente com a impensada observação sobre a “linha vermelha”, ele geralmente se atinha a sua posição: o conflito sírio simplesmente não ultrapassava o limiar necessário para uma intervenção dos Estados Unidos, ele não ameaçava os interesses nacionais do país.
A postura de Obama só endureceu depois que ele se deixou levar, contra suas próprias convicções, para a malfadada intervenção na Líbia. Ele então se deu conta de que uma intervenção no conflito sírio, ainda mais complexo, exigiria que os EUA se comprometessem totalmente, do ponto de vista político, militar e financeiro, para resolver o enigma do país devastado pela guerra.
Intervir na Síria exigiria não apenas grande força militar, mas anos de construção de uma nação, uma tarefa temida por muitos americanos. E, como Obama sabia, os americanos, cansados de guerras e ainda se ressentindo economicamente das consequências de uma crise financeira, não estavam dispostos a assumir tal compromisso.
Donald Trump via a questão de forma similar até muito recentemente mas, fiel a seu estilo, ele expressou sua oposição contra a ação militar em termos muito mais fortes do que Obama. Em 2013, através do Twitter, Trump advertiu de maneira severa e repetidamente contra uma intervenção militar dos EUA na Síria. É justo dizer que Donald Trump era um forte oponente de uma ação militar contra a Síria.
Mais ainda, Trump também insinuou repetidamente que cooperaria com o regime de Assad contra o que ele considera, com certa razão, a ameaça real à segurança nacional dos EUA: o assim chamado “Estado Islâmico”. Essa posição se alinhava amplamente com o tema da campanha America First de Trump, segundo a qual os EUA devem se concentrar em preocupações domésticas e só agir em nível internacional quando os interesses nacionais forem claramente beneficiados.
Mas, aparentemente, toda essa análise de Trump mudou de repente após o ataque com armas químicas desta semana contra uma cidade síria controlada pelos rebeldes, que matou dezenas de pessoas, entre as quais, muitas crianças. Claro que, se surgem novos fatos, os presidentes não apenas têm o direito de alterar suas opiniões, como devem, de fato, fazê-lo. O problema é que – tal como após o comentário da linha vermelha de Obama – não existe um plano convincente para resolver o atoleiro sírio.
Além do mais, os fracassos repetidos do presidente Trump em implementar políticas comparativamente fáceis no mercado interno, como a lei sobre imigrantes ou a reforma da saúde, não indicam que ele esteja melhor equipado para resolver questões globais muito mais complexas, como o conflito sírio.
A reação emocional de Donald Trump, quando falou sobre “lindos bebezinhos” que foram mortos no ataque de gás sírio foi compreensível e compartilhada por muitos. Mas sua impulsiva resposta política e militar para inserir os EUA no conflito é perigosa.
Michael Knigge é jornalista da DW
Donald Trump se orgulha de tomar decisões rápidas, ser imprevisível e conseguir virar o jogo. Do seu ponto de vista, sua reviravolta quanto à Síria se encaixa perfeitamente em seu modus operandi. Ela impõe respeito a antagonistas dos EUA como a Coreia do Norte e o Irã, prova a seu público interno que ele enfrenta o desafio do qual Obama preferiu se abster e joga para segundo plano todas as questões pequenas e incômodas, como as investigações sobre a influência da Rússia em sua campanha e a reforma da saúde. Mas o preço que os EUA e o mundo podem ter que pagar por essa manobra talvez seja elevado.
Fonte: DW
Informações pertinentes no canal terça livre. Assistam. Isso foi um ato provocativo da Rússia para testar a capacidade Americana. Os Americanos responderam (e com gosto). Resta saber agora nas próximas 48 horas o que os Russos e Chineses (sim, Chineses) farão. Se tentarem a via diplomática, poderemos ter consequências negativas nas nossas eleições em 2018!! Assistam.
Canal terça livre?? Meu caro ta brincado de tirulipa?
A Russia testar a capacidade Americana? Acorde. A Russia ja esta na Siria e ate hoje o governo Sirio ainda nao caio graças a Russia.. quer maior teste que esse?
Assista; vc vai gostar…. rs!
fala lá para os teus amiguinhos que Putin vai dar uma TZAR BOMB para o KIM jogar em Seul e um SS 28 para ele lançar na Virgina
Assista lá…
Na minha opinião, este ataque foi um erro estratégico de Mr. Trump.
Pelo menos internamente ele saiu fortalecido… é o que a mídia está propagando…
Em princípio sim, Zé, mas as pedras estão rolando ainda. Ter passado por cima do congresso foi um ato que pode provocar retaliações.
Realmente a mídia adorou, mas as críticas duras começaram.
Então… não foi! É o que todos estão pensando. Mas não foi erro estratégico não!
Agir impulsivamente é um erro grosseiro do governo Trump. Não haveria motivos para a Síria intervir com armas químicas e perder apoio de todos e faz-se claro que este episódio está com cara de plantado … assim como as armas de destruição em massa do Iraque.
Só torço para que não se cometam erros mais estúpidos atingindo os russos pois estes não tem medo de mandar o planeta pelos ares….
OS EUA meu caro ,são os REIS dos FAKES ,só acreditam neles os Bobos e Otários , vê aquela embaixadora ridícula mostrando Fotos no Plenário da ONU , os EUA deveriam tomar Vergonha na Cara !
A Síria ganhando a guerra luta os terroristas e contra os rebeldes financiados pelos EUA não usariam armas químicas no atual estágio da guerra.
O Atual presidente Americano é impulsivo e podo provocar um conflito armado com a Rússia a qualquer momento.
O resultado deste ataque pode ser o fornecimento por parte da Rússia de armas anti-aéreas mais eficientes ao governo Sírio o que dificultaria a ação dos aliados no combate contra o EI.
ELE é um Verdadeiro PALHAÇO de circo de TERCEIRA ,fora a desarticulação das Mentiras Globais , ( aquecimento ,gases estufa ,e outras mentiras) ,não passa de um Bobalhão com Força !!
Amigos,
Muito pelo contrário, penso que Trump pode sair disso muito fortalecido, tanto interna quanto externamente.
Primeiro de tudo, deixa claro que os americanos não vão tolerar que se brinque com a paciência das potências ocidentais. A seguir, cobra automaticamente mais empenho junto aos aliados europeus.
Também coloca o senhor Putin em uma saia justíssima… Mostra ao mundo que ser aliado da Rússia não significa invulnerabilidade. Escancara ao mundo as dificuldades dos russos lidarem com os americanos diretamente. E não somente eles… chineses e outros emergentes também foram muito comedidos em suas reações.
Portanto, Trump deixa claro seu posicionamento; coisa que Obama nunca fez…
Internamente, Trump bota os democratas de cara no chão… Em apenas quatro meses, já fez o que eles não quiseram em seis anos, passando a idéia ao povo americano de que a “América está de volta ao jogo”….
Bingo!
_RR_, análise correta, mas precipitada. Os russos podem se calar ou não e os chineses trabalham com o tempo. A reação deles demora e as vezes é sutil, mas incômoda.
Trump fez e conseguiu tudo o que você falou, mas em diplomacia as coisas nunca têm um ponto final.
RR se vc esta acompanhando o que a extrema direita anti globalista norte americana esta dizendo, que Trump sucumbiu para o que eles denominam DEEP STATE, Estado Oculto, que Trump os traiu, eu creio que ele esta entre o tigre e o crocodilo. Os globalistas de Bush/Clintons/Soros e CIA ainda querem sua cabeca. CIA/Mossada cometeram esse assassinato de criancas e acusar Assad de te-lo feito para forcar Trump entrar em conflito com os russos.O x22 report, um site que fez campanha eleitoral para Trump disse hoje que uma Agencia de Medicos sem Fronteiras sueco publicou uma nota dizendo que seus medicos na Siria examinaram algumas criancas mortas e declararam que eles nao morreram de gaz, mas que foram assassinados com injecao de veneno e que os assassinos foram os proprios soldados de capacetes brancos que se ve nos filmes carregando as criancas sem usar luvas, o que seria muito arriscado paraq eles se as criancas teriam sido mortas por gas Garin. A Direita norte americana esta acusando os neoconservadores,a CIA, o chamado deep State de ter assassinado as criancas. Nao sei o que esta pensando as milicias de extrema direita que apoiaram Trump, mas sei que eles odeiam os neoconservadores os sionistas e os Bush/Clintons/Soros/Obamas.E agora Trump retirou a mascara e mostrou que ele sempre foi um sionista. Com excecao de um filho aind menino, todos seus filhos e filhas sao casados com judeus.Seu pai era associado da Mafia de Meyer Lansky, e Donald , comecou sua vida de adulto, trabalhando com Roy Cohn, um advogado das 5 familias da Mafia de Nova York e amigo de Meyer Lanskye socio de seu pai.Como disse a Direita norte Americana pode criticar seus governantes, a Direita Brasileira e submissa, escrava e obedece a regra Certo ou errado, Tio Sam e meu senhor e eu sou seu pinico.
O suposto ataque por parte de Assad, nessa altura não faria muito sentido. Não me surpreenderei se eventualmente descobrirem ter sido obra dos próprios EUA…
Marcelo a BBC publicou a noticia sobre esse assassinato das criancas no dia que alguns sites alternativos estavam publicando reportagem mostrando reporters da BBC fazendo parte daquela Operacao Bandeira Fasa de 2013, aquele ataque terroristas com gaz que tentaram acusar Assad de ter fe-lo.O proprio governo frances que esta enterrado ate o pescoco com seus compromissos de apoiar os terroristas islamicos,desta vez pediu calma a Trump, dizendo que deve-se investigar melhor o assunto.A Direita norte americana que apoiaram Trump ja no dia que a noticia do ato terrorista saiu nas manchetes disse que aquilo era Bandeira Falsa. Trump tem um passado sujo, associado da Mafia, participante de orgias sexuais num clube chamado Studio 54, onde corria cocaina e outras drogas, e envolvia nao so homosexuais, transexuais, mulheres jovens e criancas. A CIA, o FBI, e outros Servicos de Inteligencias filmam e fotografam essas orgias e depois usam os filmes e fotografias para fazer chantagens com os participantes. Nao se surpreende que um dia vem a tona.que foi fotos ou filmes desse tipo que forcou Trump renegar de forma tao descarada as promessas eleitorais de nao se envolver na Siria e procurar um entendimento com Russia, o que considerado anatema para os Bushes/Clintons/George Soros e os neoconservadores.
Que o Donald Trumpt e Putin estejam de acordo que o ” estado islamico ” é o inimigo comum, é inteligível a qualquer de nós. Agora os demais interesses de ambos continuam não necessariamente iguais. Assim esta atitude americana deixa clara estas diferenças. Vamos aguardar os próximos lances de ambos para ver o que irá resultar de tudo isto.
Leva mal nao mas , estas analises sao pueris ,estes jornalistas agem como criticos de cinema , sao incapazes de criar um roteiro , de exercer uma direçao e depois de tudo pronto botam defeito ateh nas cores que escolheram para as roupas e para a pele dos dinossauros ,kkkkk , mas oque surpreende eh ver a turminha sempre colocando China na rota de colisao contra os EUA , serah que so a Russia nao da conta ? Na real , daqui a uma semana nao se fala mais nisso , daqui a pouco aparece um fato novo e este teatrinho cai no esquecimento e so pra lembrar , uma Coreia do norte problematica ajuda os EUA venderem armas e justificam a intervençao na regiao ( Japao e CS ), nao ignorem isto , precisam vender armas .
o trump fez foi apenas mostrar que é um descompassado e dessa forma deixar todos no mundo com os dedos no gatilho
para o teropodre o homem virou um pavão rsrs que fica ciscando mostrando suas penas e soltando grunhidos
já morreram milhares de pessoas nessas guerras que você acha que so esta rolando é vender armas
mas como você é um teropodre alienado que fica ai a culpa é do pt rsrsrs
não conseguiu chegar na hora na prova do enem .a culpa é do pt para de ser coxinha vai é melhor continuar americanofilo ,