Plano Brasil Analise: O Fuzil Imbel IA2 como armamento de dotação dos fuzileiros blindados no combate de 4ª geração

Por Felipe Ferreira Lima Vicente – 1º Ten

O evoluir dos conflitos nas suas quatro gerações impulsionou uma primavera de mudanças nos conceitos básicos daquilo que se considerava um armamento ideal para a guerra. Os grandes campos de batalha deram lugar à estreitas ruas e vielas das cidades do mundo moderno e o blindado passou a ser uma figura muito mais presente nesse ambiente operacional. Características como portabilidade, tamanho e peso se tornaram cada vez mais relevantes na concepção do armamento ideal para o soldado de hoje. Dentro deste contexto a Industria de Material Bélico do Brasil, IMBEL anunciou em 2008, aquele que seria o seu projeto mais desafiador, um fuzil totalmente novo, concebido e produzido inteiramente em território nacional, o IA2. Voltado para o combate moderno, o IA2 é o substituto oficial do Fuzil Automático Leve (FAL), armamento adotado desde a década de 60 pelo Exército Brasileiro. O IA2 conta com trilhos picatinny, materiais poliméricos, coronha rebatível, calibre 5,56x45mm e um tamanho adequado para o combate em ambiente confinado. O projeto encontra-se aprovado e pronto para dotar as diversas organizações militares do Exército. No entanto, o fato de ser totalmente desenvolvido pela IMBEL garante ao IA2 o aperfeiçoamento constante, algo que já aconteceu diversas vezes desde o seu anúncio oficial.

INTRODUÇÃO

Em 1648, foi firmado pelas principais potências mundiais o Tratado de Westphalia, tratado este que findou a guerra dos trinta anos e “estatizou as batalhas”. De lá para cá, o combate passou por um processo constate de mutação, sendo dividido em quatro gerações pelo Sr. William S. Lind, no seu artigo The Changing Face of War – Into the Fourth Generation. A evolução da Guerra sempre andou paralela à evolução do principal meio de fazer a guerra: a arma. As antigas espadas e mosquetes deram lugar a modernos e precisos armamentos, potencializando o poder de combate do militar da 1ª a 4ª Geração. O Exército Brasileiro (EB), seguindo a evolução mundial do armamento, introduziu em 1964 o Fuzil Automático Leve (FAL), armamento extremamente rústico, de origem Belga, que dota os militares brasileiros até os dias atuais. No intuito de acompanhar a evolução dos armamentos em todo o mundo, o Exército, em parceria com a Industria de Material Bélico do Brasil (IMBEL), iniciou em 1995, com o MD97L, a criação de um novo fuzil, fato que foi consolidado em 2008 com o início do desenvolvimento do IA2. O combate moderno também se mostrou ideal para o emprego do blindado, principalmente por acontecer em cidades, onde a posição do inimigo é, muitas vezes, desconhecida, algo que faz a proteção blindada se tornar ainda mais importante.

Acima: O primeiro fuzil da Imbel em calibre 5,56X45 mm e com o novo sistema de ferrolho rotativo foi o MD-97L. O modelo, on entanto, apresentou algumas deficiências que fizeram o exército brasileiro solicitar um fuzil de novo projeto.

No Exército Brasileiro, a importância dada às tropas blindadas é expressa com a modernização das Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal (VBTP) M113-B e com a aquisição das novas Viaturas Blindadas de Combate Carros de Combate (VBCCC) Leopard 1 A5 BR. O presente trabalho procurou relacionar o combate da 4ª Geração, o advento do IA2 e o emprego do blindado na guerra moderna, tudo com base nas informações oficias da IMBEL, de artigos das Campanhas de Beirute, Grozny e Bagdá, e do conceito das quatro gerações da guerra, criado pelo Sr. William S. Lind em sua obra The Changing Face of War: Into Fourth Generation, publicada em 1989.

IA2 pode ser equipado com uma vasta gama de acessórios, que incluem lunetas, miras RDS (Red Dot Sight), miras holográficas, intensificadores de imagem, lanternas táticas, Lança-Granadas M203, unidades de controle de tiro, designadores a laser, entre outros acessórios.

DESENVOLVIMENTO

Metodologia O presente estudo foi realizado dentro de um processo científico e procedimentos metodológicos. Assim, iniciou-se com a realização de pesquisas documentais e bibliográficas, onde, primeiramente, foram analisados textos referentes à evolução dos conflitos armados desde o Tratado de Westphalia, fazendo uma breve análise da consequente evolução dos armamentos. Em seguida, visando relacionar esses fatos com a substituição do FAL pelo IA2 como armamento de dotação do EB, foi realizada uma revisão teórica do assunto, por meio de documentos e trabalhos científicos (artigos, trabalhos de conclusão de curso e dissertações), a qual prosseguiu até a fase de análise dos dados coletados neste processo (discussão de resultados). Por fim, foi analisada a documentação obtida, relativa ao emprego de blindados no combate moderno, em especial nas campanhas de Beirute, Grozny e Bagdá. As informações obtidas foram submetidas a uma apreciação da utilização do IA2 como dotação do fuzileiro no combate de 4ª Geração, a fim de se obter a resposta à questão: O IA2 pode ser considerado um bom substituto do FAL para o emprego da tropa blindada no combate de 4ª Geração?

Resultados e Discussão

A pesquisa bibliográfica possibilitou: relatar evolução das guerras desde o Tratado de Westphalia; relatar evolução dos armamentos nesse mesmo período; descrever as principais características do IA2; comparar as principais características do IA2 com o FAL; relatar a evolução do blindado no combate moderno; ajuizar se o IA2 pode ser considerado um bom armamento para dotar as tropas blindadas nos conflitos de 4ª Geração. Sobre tudo o que foi exposto, em particular na evolução das guerras, podemos observar que o combate sofre uma metamorfose constante, se adaptando às missões, ao inimigo, ao terreno, aos meios, ao tempo e aos assuntos civis, o que conhecemos como fatores da decisão. Dentro desse constante evoluir da guerra, o seu símbolo maior, a arma, não deixou de mudar. A Guerra Moderna tem início em 1648, com o Tratado de Westphalia, onde, além de marcar o fim da Guerra dos Trinta Anos, o Estado assumiu a administração dos conflitos internacionais, o que, por vezes, acontecia entre famílias, tribos, religiões, cidades e empresas. Desde o Tratado de Westphalia até os dias atuais, podemos dividir a guerra em quatro fases distintas. A 1ª Geração da guerra, entre 1648 e 1860, ficou conhecida como guerra de linha e coluna. Naquela época, eram travadas em grandes campos, de maneira formal e ordenada. Esse período foi fundamental para o desenvolvimento dos Exércitos pois foi quando foram introduzidos os uniformes, continências, graus hierárquicos, criando uma cultura militar.

Exército no Complexo da Maré durante o processo de pacificação.

A 2ª Geração foi resumida pelos franceses como “a artilharia conquista – a infantaria ocupa”. O comandante da tropa passou a ser um grande maestro, que orquestrava seus meios (artilharia, infantaria e carros de combate) de acordo com o andar do conflito. Naquela época prezava-se muito a disciplina, onde iniciativas não eram toleradas pois poderiam por em risco o restante da tropa. A 3ª Geração da guerra é também uma herança da Primeira Grande Guerra. Desenvolvida pelo Exército Alemão, a Blitzkrieg, ou guerra de manobra, é baseada na velocidade, surpresa e no deslocamento mental e físico, não no poder de fogo propriamente dito. A guerra de 3ª Geração não é linear e passa a exigir uma capacidade de planejamento e coordenação muito maior aos seus comandantes. A iniciativa era mais importante que a obediência, desde que voltada para o cumprimento da missão. A 4ª Geração talvez seja a mais diferente e complexa das gerações pois a maior conquista do Tratado de Westphalia é perdida: a administração da guerra pelo Estado. Dessa forma, os conflitos que se caracterizavam por serem atos políticos envolvendo a luta de interesse entre duas nações, passaram a ser uma questão ideológica a ser administrada por qualquer um que queira lutar por qualquer motivo. A guerra perdeu o mínimo de ordem que existia através das Convenções de Genebra e do Direito Internacional dos Conflitos Armados, pois os seus participantes deixaram de ser exclusivamente militares. Outra característica marcante da 4ª Geração é que boa parte dos conflitos migraram para as cidades, em meio a população, onde grupos terroristas e revolucionários, podem cooptar integrantes e se sustentar mais facilmente.

Paralelamente à evolução das guerras, os armamentos também evoluíram, ficando mais leves, menores e com seu calibre reduzido. Isso se deve basicamente por dois motivos: o deslocamento da guerra do campo para as cidades; e do aumento na quantidade de materiais transportados por um soldado dos dias de hoje. Durante as quatro gerações da guerra, o seu ambiente foi sendo alterado aos poucos, partindo dos grandes campos do passado até os becos, ruas e vielas dos dias atuais. O combate à curta distância não exige um armamento com grandes alcances, característica que é obtida, dentre outras maneiras, com um alongamento do cano. Esse fato permitiu que as armas encurtassem com o passar dos tempos, chegando ao tamanho médio de 850 mm dos dias atuais.

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=VifJZEbbMoc[/embedyt]

Outra questão importante envolvendo a evolução do combate é a quantidade de material carregado por um soldado. Durante a 1ª Geração das guerras, os militares carregavam basicamente seu armamento e sua munição. Hoje em dia, além do armamento e da munição, o soldado moderno carrega consigo computador, equipamento de visão noturna (EVN), máscara contra gases, capacete balístico, colete balístico, armamento não letal, granadas diversas, marmita, caneco, ração operacional, roupas de muda, kits diversos, entre outros, fazendo seu aprestamento girar em torno de 30kg. Todos esses materiais estão em constante evolução para se tornarem mais leves e mais fáceis de serem carregados. Com o armamento não poderia ser diferente, sendo constantemente objeto de estudos para ter seu peso reduzido. Acompanhando a evolução mundial dos armamentos o EB, em parceria com a IMBEL, iniciou em 2008 o projeto de desenvolvimento do seu novo armamento de dotação. O fuzil IA2 é, no entanto, uma evolução do Fuzil 5,56 MD97L, projeto iniciado em 1995 e testado em 1997, daí o seu nome. O processo de homologação do MD97L como Material de Emprego Militar (MEM) deu-se no final de 2002 e início de 2003. A primeira grande aquisição do MD97L foi feita pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) para equipar a Força Nacional de Segurança (FNSP). Após a aquisição do lote piloto deu-se início à sua efetiva avaliação, que foi interrompida em 2008 em virtude de alguns defeitos encontrados no projeto. Naquele momento, então, iniciou-se efetivamente o desenvolvimento do fuzil IA2.


Ainda como consequência do combate moderno, o blindado tornou se um meio comum no ambiente urbano, em especial quando empregado formando o combinado carro de combate – fuzileiro (CC-Fuz). Por suas características, das quais se sobressaem a mobilidade, o sistema de comunicações amplo e flexível e a proteção blindada, o emprego da forçatarefa (FT) tornou-se comum na guerra atual. Como parte do processo de transformação do EB, o IA2 tornou-se o armamento de dotação oficial de seus militares. Em uma tropa que atua embarcada em blindados, assim como em aeronaves, é fundamental que o armamento seja pequeno ou que tenha sua coronha rebatível, ambas características presentes no IA2 e ausentes no FAL. O motivo de tais exigências deve-se ao fato do interior do blindado ser um local relativamente apertado para acomodar os fuzileiros, bem como seus materiais específicos, que não podem ficar do lado de fora junto às mochilas (EVN, notebook, rádios etc).

Além disso, aliado ao que foi exposto anteriormente, o blindado é cada vez mais utilizado em ambiente urbano, ambiente este que exige um armamento leve, pequeno e de fácil manuseio. Ambas as situações, o ambiente urbano e o emprego do blindado nesse ambiente, tornam o IA2 um excelente armamento para dotar os fuzileiros em detrimento do FAL.

CONCLUSÃO

Este trabalho se propôs a responder um problema: O IA2 pode ser considerado um bom substituto do FAL para o emprego da tropa blindada no combate de 4ª Geração? Após uma avaliação sistematizada e acadêmica, a questão é respondida de forma afirmativa: o IA2 tem condições de dotar os fuzileiros blindados em substituição ao FAL no combate de 4ª Geração. A cidade é um fato, quando se fala em combate moderno. A 4ª Geração levou a guerra para um lugar estreito, confuso e perigoso. As características da tropa blindada, tais como, proteção blindada, mobilidade e sistema de comunicações amplo e flexível, a tornaram uma poderosa alternativa para enfrentar os percalços do ambiente urbano.

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=5y77tI7Pxdg[/embedyt]

Acompanhando a evolução da guerra, os armamentos evoluíram, um como consequência do outro, a guerra evoluindo através das armas e as armas evoluindo por meio da guerra. O fato é que o Exército acompanhou essa evolução e o IA2 é uma realidade. Um projeto moderno, bem estudado, bem avaliado e brasileiro. Essa última talvez, sua característica mais importante, o que possibilita o seu constante aperfeiçoamento, além do desenvolvimento da indústria nacional. Os rumos do combate tornaram o IA2 um bom substituto para o FAL. Suas características, em especial seu tamanho e seu peso, são a chave para o seu sucesso e o caminho para sua entrada no hall das principais armas do mundo. O projeto ainda tem muito a evoluir, algo que nunca deixará de acontecer, especialmente quando falamos na guerra.

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=15LT3wTqjRc[/embedyt]

Fonte: AÇÃO DE CHOQUE  ANO 2016 – Nº 14

16 Comentários

  1. Este tipo de texto no meu tempo se chamava encher linguiça! É o tipo de texto/relatório que se usava para angambelar burocrata que não sabe a diferença entre a culatra é o quebra chamas de um fuzil. Vai lá onde Judas perdeu as botas (Tratado de Westphalia), fala um monte de coisas que não tem nada a ver com operacionalidade, e no finzinho do texto coloca algumas das qualidades dá arma para justificar sua adoção é pra doar a mais a trolha, bem como este papo de que por ser brasileiro poderá ser melhorado constantemente. Se a Imbel, depois de fabricar o FAL por quase quarenta anos, e ficar “desenvolndo” essa trolha quase vinte anos, conseguiu a proeza de “desenvolver” uma nova versão do mesmo FAL, mantendo boa parte de seus conhecidos defeitos (e não são poucos!), é ter muita boa vontade para acreditar que vai fazer algum melhoramento significativo nesse fuzil meia boca no futuro.

    • Comentário perfeito. Só leigo engole um texto desses, ademais se fosse assim tão “espetacular” porque diabos o CFN preferiu ficar com seus M4? Na Aeronáutica falar em substituir os velhos HK G3 por esse FAL recauchutado é comprar briga. As PMs que a adotaram não estão nada felizes. Quem conhece a arma sabe que ela é demasiadamente cara, complexa e com falhas a rodo.

      O que me envergonha é saber que empresas de fundo de quintal nos EUA, com bem menos tempo e recursos conseguem fazer coisas bem melhores e bem mais baratas seja com o FAL ou com um M4.

      • Quais falhas? Vamos a algumas: aquela tampa da culatra deslizante, a mesmíssima do FAL, não dá para usar miras óticas e esperar precisão pois ela perde a calibração, a alavanca do ferrolho não é solidaria à ele (igual o FAL) e caso haja um incidente de mal fechamento da culatra o combatente terá que desmontar parcialmente o fuzil para resolver (a maioria dos fuzis modernos basta empurrar o ferrolho e forçar o fechamento). Tem vários outros defeitos herdados do FAL mas fico apenas nesses por agora. A Imbel NUNCA projetou nada, todas suas armas são modelos derivados de outros já existentes ou fabricados sob licença.

      • “Especialista” de internet é foda viu. Não dá para usar mirar óticas, parei de ler ai, tenho certeza que nunca viu um IA2 com mira.

      • LISTA DE FALHAS:

        1- Alavanca de manejo do ferrolho não é solidária (Quando a arma trava em alguns fuzis existem mecanismos para tentar forçar a bala a entrar na câmara, a alavanca solidária ao ferrolho é uma delas, mais simples, assim se o IA2 travar a ciclagem o soldado vai ter que desmonta-lo em plena batalha para destravar)
        2 – Os trilhos não são fixos e não cobrem toda a extensão da arma (Isso melhora a ergonomia e precisão visto que se os trilhos fossem por toda a extensão o operador poderia escolher onde colocar os acessórios de acordo com sua estatura e conforto.)
        3 – O fuzil não é ambidestro, dificultando a exportação e operação dele.
        4 – Botão do regime de tiro além de não ser ambidestro precisa girar 180º (sendo que o correto seria uma seleção mais curta entre 40 ou 90 graus)
        5 – Posição da alavanca de manejo do ferrolho é ruim, alem da alavanca ser mal desenhada (é igual a do antigo FAL) O sistema de tiro é idêntico ao do MD97 (fuzil que apresentou diversos problemas e foi empurrado a força para os policiais)
        6- O fuzil tem 200 partes (desmontagem em terceiro escalão) o ak47 tem apenas 76 em quanto o m16a1 tem 166. O IA2 como um fuzil moderno deveria conter o mínimo possível para facilitar o trabalho.
        7 – O gancho do bandoleiro na parte da trás do ia2 só existe do lado esquerdo da arma.
        8 – Ao contrario da tendência de coronha retilínea ao cano (facilita o controle de recuo e precisão) e massa e alça de miras mais altos e rebatíveis, o ia2 segue com o desenho antigo de coronha e alça de mira não rebatível.
        9 – Não existe botão de trancamento da câmara, a arma só é alimentada através da alavanca de manejo do ferrolho, se você é canhoto vai perder um bom tempo tendo que fazer malabarismo com a arma para recarregar.
        10 – O IA2 não passou por testes de campo (Laboratório da Imbel não é campo) então a teórica “robustez” dele é apenas no papel. Além disso, a arma não foi aprovada pela MB e pela FAB, foi comprada pela PMSP apenas pq é produto nacional e já foi diversas vezes para recall.
        11 – Tampa da culatra não é fixa ao guarda mão superior fazendo com que ela vibre (como no FAL, no AK47 e outros) tornando-o não apto para ser usado como fuzil de marksman.
        12 – Possui problemas de fabricação, como ter que tirar e lixar a alavanca de manejo do seu trilho, pois a peça é pintada e na montagem a tinta “agarra” ao correr já que a tinta aumenta a espessura da peça.
        13 – A ergonomia é medíocre, a capacidade da arma em se adequar ao operador é zero, ou quase isso, a arma é totalmente inadequada ao trabalho policial.

  2. Bom dia senhores!

    Até que em fim um fuzil à altura de substituir o “nosso” Imbel FAL 7,62. Melhor ainda é o fato de que haverá dotação de unidades 5,56 e 7,62mm para aonde a necessidade se faz jus.
    Já tive o privilégio de vê-lo em ação e gastar alguns cartuchos deles…muito confiável, leve o suficiente para não haver dispersão de tiros em disparo automático ou rajadas curtas. Muito bom e nacional.

    Parabéns EB, parabéns Imbel.
    CM

  3. Concordo com o Lemes o texto é monótono, chato de ler e pouco fala do IA2 ,fala da ergonometria da arma mas nada fala de sua manutenção, se ela é fácil, se o fuzil tem muitas peças e etc.
    O operador da arma não precisa apenas saber atirar ,precisa também saber cuidar de sua arma afim de mante-la operacional , mas como é relatado no texto esse projeto ainda irá evoluir muito tornando-se cada vez melhor.

  4. A matéria é muito boa, eu diria excelente…mas parece que a imbel criou o FN Scar….o IA2 é uma versão melhorada do FAL, eu dou uma nota 6 na boa vontade…ele não está entre os 20 melhores fuzis do mundo…

    Esse fuzil (IA2) custando 6,500, tá de brincadeira comigo…com esse dinheiro da pra compra FN Scar ou Hk 416…

    Essa coronha tem que trocar…eu usaria a coronha da versão tática do fuzil ACR…

    só uma opinião de um leigo, se comparando com os especialistas no assunto..

    abraços…

    • O U.S Army em sua última licitação pra compra de fuzis de assalto escolheu o M4A1, cada arma saindo por algo em torno de 700 dólares. Me admira o EB ainda não estar sendo investigado…

      • Ta de sacanagem fazendo “licitação” pelo gunbroker né? Até parece que governos vão comprar armamentos no varejo. Ademais quem disse que o produto precisa ser produzido aqui, se nosso armamento padrão fosse o M4 que equipa o US Army, e o mesmo fosse importado do mesmo fabricante, cada arma custaria em média 2.500,00, ou seja, menos da metade do preço do IA2 por um produto de qualidade comprovado e já testado em batalha, sem contar que cortaria os custos de desenvolvimento.

      • Dá licença né. Aqui no Brasil quase ninguém tem armas, cursos de especialização, e quem pode ter não pode ter as armas de alto calibre, e ainda me vem um “especialista”, falar o que não sabe.

  5. E pensar que com bem menos que R$ 6.500,00 poderíamos dotar a tropa com IWI Micro Tavor, isto sim é equipamento de respeito. É uma lástima o negócio com a Taurus ter falhado (provavelmente os israelenses viram a corja com quem estavam se metendo e meteram o pé).

  6. 6500 reais e o M4 esta em reais ou dolares???lá é dolares a então ta 2500×3.2 igual a 8000 reais por um produto importado blz então —————— coloquem as fontes atualizadas por favor.

Comentários não permitidos.