EXÉRCITO avalia modelos de aeronaves de ataque e de manobra

O Exército Brasileiro (EB) está testando algumas aeronaves de ataque e de manobra. Os testes fazem parte do Programa da Aviação do EB, que pretende munir a Força com 16 aeronaves de manobra e 12 de ataque. Segundo a Força, os relatórios elaborados pelas equipes de Ensaios em Voo ainda não foram concluídos e outras aeronaves serão avaliadas. Até agora, os militares avaliaram os seguintes modelos de aeronave de manobra: Leonardo AW139M (Itália); Leonardo AW149 (Itália), Bell UH-1Y “Venon” – US Marines (USA); Leonardo AW101 Merlin (Inglaterra). Já as aeronaves de ataque são dos modelos: Leonardo T-129 “Mangusta Modernizado” (Itália); Leonardo A-129D “Mangusta” (Itália); Rostvertol MI-28NE (Rússia); Bell AH-1 “Viper” US Marines (USA). O EB não divulgou o cronograma para a definição dos modelos que serão comprados.

O programa para aquisição das aeronaves faz parte do Portfólio Estratégico do Exército, que inclui também: Sisfron, Astros 2020, Proteger, Guarani, Defesa Antiaérea e Defesa Cibernética. Conheça os projetos do Programa de Aviação do Exército:

AÇÃO COMPLEMENTAR DE INFRAESTRUTURA
O objetivo é completar a infraestrutura do Sistema Aviação do Exército, construindo, ampliando, reformando e adequando as instalações de modo a concluir o Plano Diretor das Organizações Militares de Aviação.

AÇÃO COMPLEMENTAR DE MODERNIZAÇÃO DAS AERONAVES ESQUILO/FENNEC E PANTERA
O objetivo é completar o processo de modernização de aeronaves, de modo a estender a vida útil da frota de Esquilo/Fennec e Pantera, visando manter as atuais capacidades de reconhecimento, instrução e emprego geral.

PROJETO MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE ARMAS DO “FENNEC AVEX”
A modernização de um sistema de armas para as aeronaves AS550A2 “Fennec AvEx” da Aviação do Exército permitirá incrementar a capacidade de inteligência, reconhecimento armado, vigilância e aquisição de alvos,  aprimorando o atual “Sistema Olhos da Águia – SOA”, aumentando o poder dissuasório do Exército Brasileiro. Além da possibilidade afeta ao SOA, é importante destacar que neste Projeto será incorporada na aeronave “Fennec AvEx” a capacidade de emprego armado com foguetes, metralhadoras e mísseis.

PROJETO SIMULADOR DE VOO
O Projeto prevê o desenvolvimento de software e hardware de um “FullFlightSimulator” da aeronave AS365K2 “Super Pantera” e,também, obedece a critérios de certificação conforme normas internacionais reconhecidas.

PROJETO MANUTENÇÃO DA CAPACIDADE OPERATIVA DAS AERONAVES DE MANOBRA
Este Projeto tem por objetivo dotar o Exército de novas aeronaves de médio porte, para substituir as atuais aeronaves de manobra que estão em fase de obsolescência. Está incluso neste Projeto a aquisição de 16 (dezesseis) aeronaves.

PROJETO AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE LOGÍSTICO
A aquisição de aeronaves de asa fixa capacitará a Força Terrestre a cumprir missões de Pronta Resposta Estratégica (de forma limitada), Comando e Controle (ligação de comando) e Sustentação Logística, particularmente na faixa de fronteira, apoiando os Pelotões Especiais de Fronteira.

PROJETO OBTENÇÃO DA CAPACIDADE DE ATAQUE
Este Projeto tem por objetivo permitir à Força Terrestre aprofundar o combate, apoiar as Forças de Superfície (capacidades operativas Ação Terrestre e Manobra) e atuar sobre alvos compensadores com precisão, letalidade, profundidade e efeitos adequados (capacidade operativa Apoio de Fogo). A aeronave de ataque possibilitará atuar, ainda, em missões de guerra eletrônica, inteligência, reconhecimento armado, vigilância e aquisição de alvos. O Projeto prevê a aquisição de 12 (doze) aeronaves, com dotação completa de sistemas de armas (metralhadoras, canhões, foguetes e mísseis) e optrônicos (câmera colorida, de visão noturna e infravermelha), simuladores, formação de tripulantes e manutenção.

Fonte: ID&S

72 Comentários

  1. Não entendo porque o EB não compra mais aeronave AS365K2 “Super Pantera”???
    Deste jeito a Helibras irá fechar porque não existe pedidos!
    O exército poderia solicitar a compra de pelos menos uns 100 Super Pantera.
    Não consigo entender o EB!!!!
    Infelizmente em nosso país, peru de fora e melhor!!!!!!!!!!!!!!!
    Triste fim para a indústria de defesa do brasil, deste jeito investir para que???
    Perder dinheiro e fechar com a ENGESA!!!!!!

      • “Anônimo
        26 de março de 2017 at 10:03

        Tudo haver com o politica do autual governo, valorização da industria internacional.”

        Países sérios protegem suas empresas e programas estratégicos….Aqui a troco de propina sabotam, destroem e sepultam as nossas para depois fazerem negociatas com empresas estrangeiras…as licenças de exploração são vendidas por mixaria em
        troca de doações para campanha eleitoral e depósitos em contas pessoais
        no exterior…todos os partidos fazem isso…Não existe esquerda nem
        direita…Lula, Dilma, Temer, Aécio, Serra…A diferença está na distância em que cada um está do cofre(público)…Os partidos se tornaram a chaga do país….Não passam de facções que brigam pelo poder, com o apoio de alienados…Os canibais do norte pediram a cabeça de TODOS os donos de grandes empresas Brasileiras…

        já meteram a mão na Base de Alcântara no Maranhão, querem o espaço aéreo, os portos, aeroportos, estradas, usinas de álcool, refinarias, TODO O PETRÓLEO, e já aprovaram leis que permitem ROUBAR grandes proporções do Território Nacional, mais de 2 mil kms quadrados…além da mais de 100 mil ONGs na Amazônia que são piores que abutres em cima da carniça…parabéns a todos os brazileiros que fazem isso possível!!!!…vocês são os idiotas úteis que de tão idiotas…não sabem

      • È verdade, triste mas verdade. É o comentário mais sensato de todos. Chego a me perguntar pq fazer esse tipo de compra e fazer toda essa discussão se quase não temos mais país pra defender

      • “Luis
        26 de março de 2017 at 22:41

        È verdade, triste mas verdade. É o comentário mais sensato de todos.”

        Obrigado amigo Luis…

      • Leonardo AW101 Merlin (Inglaterra) é superior ao Helicóptero Super Puma ou 225M, só perdendo para o Chinook CH-47, se olharmos a parte técnica.
        Se defendermos os empregos, teremos que optar pelo SuperPuma.. Mas helicoptero de ataque eles não tem na linha de produção.

      • Perfeitamente… ou escolhemos privilegiar a indústria nacional e ficarmos sem o que queremos ou então adquirir lá fora o que não é ofertado aqui… mas vamos deixar para os sábios do patriotismo cucaracha escolher antes que comecem a choradeira… a questão técnica, para estes, passa a largo…

    • O EB não tem a responsabilidade de sustentar empresas “estatais” que não conseguem manter vida fora da proteção governamental, siga o exemplo da Embraer que alia produtos civis e militares no mercado. Sua atribuições é manter o melhor para as operações estratégicas, dentro do ToT aplicado. Viper x Cobra, melhor escolha!

    • A HELIBRAS ta bem ocupada modernizando pantera e esquilos, além de ter de produzir 25 dos 50 Caracal comprados q faltam

    • Amigo a HELIBRAS ta bem ocupada modernizando os pantera e esquilo-fenec… ainda tem 25 EC-725 Caracal para fabricarem… não precisamos de mais panteras não

  2. O propósito do programa de aquisição de aeronaves de manobra deve ser substituir os AS-532 ( que ficarão redundantes após a entrega dos ‘Caracal’ e, tudo indica, não serão modernizados ), além de pavimentar o caminho para a futura substituição dos ‘Panther’, começando assim a padronizar a frota já a por volta de 2030.

    O ‘Venom’ faria todo o sentido, se a idéia fosse ter o AH-1Z como atacante. Ambos tem elevadíssimo índice de comunalidade, com o mesmo rotor e mesma cauda ( e certamente os mesmos sistemas adjascentes ou a maioria deles ), com a mesma motorização ( que é um derivado do mesmo T-700 do ‘Black Hawk’, que já é operado pelo EB ), e avionicos iguais em mais de 80%, o que se traduz em custos enxutos.

    A MB poderia também sondar a possibilidade de dotar-se do mesmo binômio Venom/Viper, para operar principalmente do NDM Bahia e dos outros NDCC. Mas creio que a aquisição dos ‘Caracal’ já inviabilizaria esse caminho… Seja como for, isso não impede de se pensar no AH-1Z como apoio de fogo e anti-carro para os fuzileiros.

    Embora ainda acredite que o melhor no momento atual fosse dotar os Esquilos das três forças de mísseis anti-carro e foguetes guiados, não se pode deixar de contemplar cenários futuros, nos quais carros de combate com defesas ativas e reativas tornarão extremamente difícil o sucesso de apenas um artefato. Nesse caso, haverá a necessidade de saturar um alvo, o que implicará em uma grande capacidade de transporte de mísseis.

    • Todos os concorrentes possuem características similares, ótima aceitação no mercado, possuem experiência em combate, o que diferenciará serão as propostas, principalmente pós serviço, os EUA podem fornecer uma plataforma similar aos já utilizados aqui, a Rússia pode abrir um centro de manutenção aqui como já foi oferecido, etc.

      • Caro ARC,

        Vai um pouco além disso.

        A máquina deve adequar-se ao emprego esperado e aos requisitos de manutenção da força. E não é segredo que o desejo é ter a maior padronização o possível. E de tudo o que está aí, o binômio Venom/Viper é o mais racional.

        O único fator que pode quebrar essa ordem acima é custo operacional. Mas não creio que um binômio Mangusta/AW139, por exemplo, fique mais barato que o conjunto americano. E qualquer combinação com o EH-101 certamente não é… E o vetor russo, imagino que entra no jogo só se houver uma forte contra-partida.

      • A contra partida já existe, o Mi-35 já é aprovado pela FAB em todos os quesitos, isso pode atrair a compra dada a credibilidade dos helicópteros russos, mas concordo que maior padronização é necessário, mas nossas forças possuem equipamentos diversos, logo, creio que o pós venda dará a vitória.

    • RR, Equívoco seu, as aeronaves HM-3 Do EB estão passando pelo periodo de manutenção GOLF oq dará uma extensão de vida util de 15 anos para as aeronaves!

  3. Caso a Helibras possuísse uma versão militar do H175 em catálogo, eu teria de concordar com o Fernando acima. É um heli médio, a preço menores do que os concorrentes listados. Entretanto tal versão não existe. Dada a escassez orçamentária atual, tenho minhas dúvidas se isso irá adiante, dá forma como apresenta o artigo (16 unidades médias a U$ 20Mi cada???).
    Neste cenário, o EB deveria olhar com carinho para o H145m (usado até pelo US Army), bem mais em conta, e com capacidades​ adequadas​.

  4. Eu gostaria de fazer uma pergunta um pouco fora do assunto.mas envolvendo helicópteros e gostaria de respostas e não de SUPOSIÇÕES no estilo eu acho !

    As perguntas são , 1º O Irã produz seus helicópteros Toufan, com ” motorização” própria ou são aqueles helicópteros da época do Xá, comprados aos EUA ?

    2º Eles usam turbinas de fabricação próprias ?

    • César, aparentemente são cópias locais de helicópteros americanos. Quanto às turbinas acho difícil serem de fabricação própria, não acho que tenham tecnologia para tanto. A menos que tenha havido alguma ajuda russa.

  5. Helibras Fechar ??? porque
    se ela tem produtos para o mercado civil!!!
    Gosta muito da Diversidade de produtos e etc.
    O Produto Americano e Italiano vem bem no EB
    O Russo seria interessante.tendo um Fabrica em Territorio Brasileiro. e no Centro Oeste do Pais. para [Tambem ] dar suporte a outros paises e aumentar as varias plantas Industriais
    no Brasil.
    Agora é ver a Industria.o que seria melhor absorver e o Intercambio com nossas Faculdades.
    Brasil acima de Tudo.e protegendo as futuras gerações.

    • Ai sim, concordo plenamente… uma indústria russa aeroespacial em solo brasileiro teria muitas vantagens para os consumidores da AL em geral… a questão é se os russos veem as coisas desse jeito ou tem interesse real… creio que vejam o Brasil como potencial competidor e por isso evitem transferir tecnologia nessa área especificamente, apesar de propagandearem o contrário… mas seria muito interessante para nossa indústria de defesa…

  6. Antes de mais.. creio que o Brasil deveria adquerir mais helis Mi-35. Ate mesmo comprar a patente de fabrico.
    1°heli de “manobra” tem a Helibras faz algum sentido comprar outro heli se nāo o H225 ? È dar dinheiro e emprego ao de fora e perder oportunidade de crescimento e mercado certo?
    2° heli de ataque N-28 ou Mangusta. Mas uma pergunta. A Helibras nāo teria capacidade de fabricar um heli de ataque mesmo atraves do super pantera?
    Mas como tem politico e militar vendido e corrupto ..gente sem moral que unico patriotismo que tenhem è o Dolar arrisco em dizer que a escolha vai ser o Bell.

    • Profeta,

      1 – O EB busca neste caso uma aeronave média. O H225M foge desse escopo. Houvesse uma variante militar do H175 e imagino que substituiria o ‘Panther’ com sobras, além do AS-532… Do que aparece na matéria, o que mais se encaixa no perfil é o AW139.

      2 – Na teoria, haveria a possibilidade de pintar o ‘Tiger’. Mas a ficha desse aí já tá borrada ( vide a dor de cabeça dos australianos )… Desenvolver algo do zero custaria muito e não teria sentido ser for apenas um punhado…

      • FRC,

        Na teoria, sim. Também creio que o melhor seria padronizar a frota do EB e coloca-la em comunalidade com a FAB, que vem substituindo o ‘Huey’ pelo UH-60.

        Mas aí depende do que quer o EB… Se estiverem pensando prioritariamente em custos operacionais, o ‘Black Hawk’ poderia ser prejudicado.

  7. Tirando o Merlin, todos tem a capacidade semelhante ao BH..

    Mais fácil pegar UH60M e modernizar a imensa frota de 4 atuais.

    Super Pantera, fora ser nome de stripper, é mais um heli civil militarizado e tem capacidade inferior aos listados.

    O EB, com o seu eterno tesão em comprar mais coisa nova ao invés de fazer funcionar direito o pouco que tem.

    • RodrigoMF de longe o Marlin è o melhor dos helis de ” manobra” citados. Mas se tem o stripper s.pantera para obteatro operações do Brasil nāo estaria de bom tamanho? Nāo seria uma mais valia ser um heli civil e militar ? Da um certo credito.

  8. Ja agora. Dos helis de ataque so o N-28 ė um heli ” pesado” de ataque. Os outros sao helis ” leve” de ataque..o Mi-35 faz o mesmo que os de ataque leve e ainda pode transportar um pequeno numero de militares. Otimo para forças especias e operações de choque.

    • O Mi-35 não faz necessariamente o mesmo que todos os atacantes leves… O AH-1Z pode levar 16 mísseis anti-carro, o que significa verdadeira capacidade de saturar. O ‘Hind’ leva normalmente quatro mísseis, podendo eventualmente transportar oito. A performance também é muito mais limitada, de uma forma geral…

      Pode até se dizer que, no que diz respeito a América Latina, esse tipo russo possa ser utilizado como um anti-carro sem quaisquer problemas. Mas no que tange a cenários de maior intensidade, que exigem um perfil mais discreto e maior nível de especialização da máquina como sistema de armas em um todo, o uso não seria recomendável… Tanto isso é verdade que os russos não hesitaram em ter logo dois tipos especializados ( o ‘Hockum’ e o ‘Havoc’ ).

      O Mi-35 é derivado de um conceito soviético da Guerra Fria, que previa uso de tropas ‘Pathfinder’ para explorar os eixos de avanço das formações mecanizadas do Pacto de Varsóvia. Daí que essa função hoje pode muito bem ser cumprida por outros tipos mais leves artilhados…

      Em suma, não vejo razão para mais ‘Hind’… Se é pra ter algo que vislumbre o ataque, então o foco deve ser um “puro-sangue”.

  9. Bem, até pode ser que a aeronave AS365K2 “Super Pantera, seja um heli civil convertido para uso militar. Mas, para o TO da América do Sul está bom, depois pode ser complementado pelo pela aquisição de helis Back Hawk americanos.
    Além do que, é compra de indústria em solo brasileiro, gerando empregos aqui no Brasil, sem restrições de todos os tipos que nosso grande irmão do norte sempre nos impõe.
    Além do que, duvido que a Helibras não tenha tecnologia para militarizar o Super Pantera! Falta neste país mentalidade!
    Vejam a Itália, produz de tudo e com muita tecnologia, me digam quantos países utilizam o helis A129 Mangusta????
    Só conheço a Itália e a Turquia, e está através de sua indústria deu uma melhorada no helis italiano.
    Infelizmente, não tem jeito, somos subservientes, mas, acima de tudo, conformados!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Na realidade basta a nós bater palmas para os outros.

    Se, se concretizar esta loucura, o EB terá helis, americanos, franceses, russos, italianos, ingleses, alienígenas, etc.
    A padronização vai para o esgoto!!!!!

    Se apenas se olhar pela visão do CUSTOXBENEFÍCIO , sempre iremos vender TRIGO, SOJA, CARNE, MINÉRIOS, ETC

    E nunca teremos indústria aptas a competir com as grandes internacionais!!!!!

  10. – AH-1Z, a melhor opção.
    – Tiger, o Rafale do negócio, o mais capaz mas disparado o mais caro.
    – AW139M, se posiciona melhor em relação ao BH dentro da força e substituí Super Pantera no futuro. Pode ser adotado pela FAB sem problemas.
    – UH-1Y, acho caro demais. Da pra ir de BH pelo preço.
    – AW101, bom demais pra ser verdade.
    – T-129/ A-129D… melhor ir de AH-1Z: modelo novo, maior escala, suporte para os Marines disponível pelas próximas décadas, navalizado, etc…
    – MI-28E… Ainda bem que nem no short list está (Viper, Mangusta e Tiger).

    Por mim… AH-1Z
    https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSa0PgSnRntJ8Av0ZTlm9ujPkV_v2UNLZ9JuewPFcvG-GZQ173OEAxL0oFnTQ
    e AW139M
    https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTPYzZiiEClqu6Bm2mhhent0fLk61P88vA_E789HDIOr8MOuuKo9_SQb6c8

  11. Caso a grana esteja curta,porque não avaliar o helicoptero proposto para a South korea pela Airbus?

    Se não tem grana para um puro sangue de ataque,um EC-155 pode cair bem…

    http://www.airbushelicopters.com/website/en/press/Airbus-Helicopters-selected-for-the-partnership-development-of-South-Korea%E2%80%99s-Light-Civil-and-Light-Armed-Helicopters_1727.html

    https://defence.pk/pdf/threads/adex-2015-airbus-helicopters-prepares-for-luh-and-lah-exports.404457/

  12. O A129 Mangusta e o MI-28NE detre as opções gosto de ambos. Seria muito interessante se dentro do possível a três forças tivessem programas unificados ou dentro da mesma família de plataformas em relação a aquisições e programas de desenvolvimentos de armas e equipamentos. E muitos momentos marinha, exercito e aeronáutica são completamente distintos em seus programas. Geraria maior demanda, e economia operacional.

    • Caro amigo, atendia uma paciente ao qual seu marido participou da compra dos helicópteros russos, bom ele me disse que a preferência era pelo modelo italiano, porém por motivos de ” balança comercial ” segundo ele comprou se o modelo russo, que dizem ainda foram pagos com frangos. O A129 pode ser avalizado, bastando apenas hélices dobráveis, seria perfeito para as 3 forças, podendo inclusive ter uma fábrica no Brasil apoiado a indústria aeronáutica brasileira que tem poucos compradores, aumentaria a geração de empregos entre outros. Falta no país uma visão estratégica, mas sempre pensamos fragmentado. Como o caso dos aviões para EB, a empresa Antonov já quis montar uma fábrica no Brasil que poderia sim atender tanto o EB, como a FAB, sem a necessidade de modernizar os Bandeirantes e quem sabe até futuramente os Super Caravana, ou mesmo o mercado civil, com inclusive a nacionalização de componentes . Teríamos gerado empregos, diretos e indiretos, impostos, produtos, movido ainda mais a indústria e a economia.

  13. ……….. é vero…ja que tem uma fábrica de helicópteros aqui no Brasil porque comprar no exterior …..manda fazer dois ou três desenhos de helis de acordo com as necessidades das 3 Forças e inicia a produção…..ou então faz engenharia reversa na cara de pau igual aos chineses e os próprios russos……prestigiar a prata da casa….. a Embraer nasceu assim……..mãos à obra!!………….

  14. Os especialistas por favor me corrijam, mas o “heli de manobra” por excelência seria o CH 47 Chinook, o qual foi oferecido ao EB num passado recente, proveniente das guerras do Iraque/Afeganistão. Ao que parece, as células eram relativamente novas, mas de uma versão anterior à mais atual, mas passíveis de atualização. A meu ver, seriam fantásticos no EB. Alguém sabe dizer que final teve essa estória?

  15. Quanto a heli de ataque nativo, a África do Sul desenvolveu seu AH-2 Rooivalk com base no super puma ( mesmos motores, rotores, transmissão, etc). Se eu fosse viajar na maionese, diria que é possível à Helibras adaptar a estrutura do heli sul-africano aos componentes do H-225 (pois já fabricamos diversos deles).
    Mas o EB precisa disso pra ontem, então, mangusta A129.

  16. O A-129 é uma bosta. uma bela porcaria voadora que só enganou aos turcos…
    Pouco potente, carga bélica insuficiente, proteção mínima… Só mesmo o Exército Brasileiro para se encantar com um helicóptero que foi oferecido para meio mundo e recusado por esta metade do globo, com a exceção já apontada, Turquia.
    Como é possível levar a sério uma aeronave militar cuja cinta de munição corre externa, protegida por uma antepara?
    Poupem-me.

    Vou aqui dizer de uma cena que testemunhei na última mostra BID:
    Um jovem mostrou para um oficial sênior um vídeo em seu tablet e perguntou ao mesmo se este repetiria a cena do vídeo em um Mangusta. Tratava-se do famoso vídeo onde um projetista do Mi-28 sentava-se dentro do cockpit e era alvejado por armas de calibres variados, de 7,62 a 12,7 (12,7x108mm). É que o oficial tecia loas ao aparelho italiano. O resultado da indagação foi um silêncio constrangedor, seguido de um sorriso amarelo e um dar de ombros…

    Em tempo: achei a atitude do jovem em questão infantil. É o tipo do comportamento que gera resistência… De nada influenciará, ou mudará algo.

    Sejamos sinceros, helicópteros de ataque com verdadeira característica militar, ou seja, capazes de receberem castigo e retornar são poucos e o Mangusta não está relacionado. Estes são: Mi-35, Mi-28, Ka-52, Tiger e AH-64 Apache.
    Ponto.

    • Prezado Ilya, por favor me esclareça: diversos outros fóruns pela internet, inclusive por parte de foristas egressos dá FAB, citam que o pós venda russo é sofrível, a ponto dá FAB não estar disposta a repetir a experiência (dizem as más línguas que chegou-se explicitamente a não recomendá-lo ao EB). Todos sabemos dá reputação de robustez dos equipamentos russos mas, neste cenário (e com esse precedente), vc continua a sustentar seu argumento?
      Quanto a Tiger francês, nada contra, é uma grande máquina, mas o custo de mantê-lo está além das capacidades do EB. A Austrália que o diga, visto que consideram a aposentadoria precoce de suas unidades.
      Já o AH-64, bom esse nem se fala, pois é “a máquina”, a referência do seguimento. E com o valor gasto em cada Apache, compra-se dois (com sobra) mangusta. Para o cenário Sulaméricano, o AH-129 dá e sobra ( além de ter um dos maiores raio de ação). O Viper também é válido.

      • http://www.planobrazil.com/forca-aerea-brasileira-destaca-qualidade-do-helicoptero-russo-mi-35/

        “”O representante da Força Aérea também contou que os helicópteros russos já participaram da manutenção de segurança pelo menos em um lugar em Brasília durante a Copa do Mundo e segundo a informação preliminar participarão do esquema de segurança durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016.

        Ele lamenta, no entanto, a demora em receber materiais de consumo e de reparo vindos da Rússia para a manutenção das aeronaves.

        “Existe uma lei russa na parte de exportação e importação de material militar, que impede que o atendimento ao Brasil seja mais rápido. Com isso nós temos um bom helicóptero, mas não temos um suporte logístico à altura para que tenhamos uma disponibilidade melhor das aeronaves.”””””

        Retirado do texto.

      • O pós venda russo é sofrível, mas tão sofrível que o POTI é o esquadrão da FAB com a maior disponibilidade em rampa.
        Nunca inferior a 80%, exibindo durante este ano de 2017 100% de disponibilidade em rampa…
        Não acredita? O próprio esquadrão divulgou com orgulho que estava com todas os 12 Mi-35 operacionais…

        Que coisa, né?

      • Estar operacional não significa 100% de disponibilidade.

        Com todo o respeito,Ilya.

        Mas coloquei um link aqui com palavras de militares brasileiros confirmadas pelo próprio representante russo.

      • Então das minhas palavras, caro JPC?
        Acha que estou mentindo?

        O esforço da equipe de manutenção do esquadrão só pode frutificar se houver o devido comparecimento do suporte do fabricante, pois sem spare parts não há milagres:

        Aqui está o link da página do esquadrão no Facebook:

        https://www.facebook.com/potiesquadrao/photos/a.436890833188002.1073741828.436887866521632/471045386439213/?type=3&theater

        Nunca mais duvide da minha palavra, não sou desses moleques que você costuma tratar..

      • Por acaso vc acha que essa disponibilidade é mérito do suporte russo, ou dá capacidade dá FAB?
        Por favor

        E não eram 12, mas sim 90 aeronaves. Realmente uma “coisa”

        Obrigado pelos dados

      • Pede para o prezado ilya colocar uma fonte que dizendo que a disponibilidade é de 100%.

        Outros, menos apaixonados, falam em 60%.

      • Não existe milagre sem spare parts, caríssimo.
        E temos apenas 12 Mi-35.
        De onde você tirou 90, caríssimo, só a sua cabeça poderá explicar.

      • Mérito muito mais da conhecida robustez e rusticidade dos equipamentos russos do que propriamente do seu pós venda. E não adianta negar, o pós venda russo é sim péssimo. Basta ver as seguidas matérias jornalísticas a relatar os problemas experimentados pelos indianos. E sem falar no relato dos mesmos hindus nos EUA quando da Red Flag, mostrado na inesquecível palestra do Cel. Fornhoff que tanto dissador provoca nos Russian Boys..rs!

      • Para variar você só fala besteira.

        Existem mais de 11.000 motores Klimov pelo mundo em operação, neste presente momento.

        Você sabia disso?
        E as encomendas de helicópteros que fazem uso dessa série de motores continua… Mi-8/17 – Mi-24/35…

        Que mundo masoquista é esse que continua a comprar de fabricantes com pós venda sofrível?

        Masoquistas cuja lista inclui Coreia do Sul e Colômbia…

        É cada uma que escuto aqui.

        Em tempo: O POTI sempre manteve a disponibilidade em rampa acima de 70%…
        Só para lembrar.

  17. Hoje a Helibras n fabrica nem um nem outro .. o proprio H-225M esta acima do q um heli de manobra pode oferecer …..e na torcida pra q de fato saia do papel os EC 135 .. em breve produzidos aki .. em substituto aos”Esquilos”’ de EB e MB … e tantos outros nas mais variadas versões civis ..
    acho um erro .. e duvido q seja vontade do EB aposentar os ”Super Panteras” .. ele pode oferecer uma variada gama de missões .. n so manobra .. e vai nos servir por pelo menos + 15 anos ( assim espero )
    heli de manobra ideal seria de fato o ”UH-1 Venon” .. junto ao AH-1Z Viper e o q precisamos pra hj .. fora q compartilham uma mesma logística e comunidade de peças … e ambos ja são ” navalizados ” ….. 16 UH-1 Venon e um otimo numero de helis de manobra … quanto ao numero de helis de ataque .. sempre foram ”12 +12+12 ” espero realmente q n mudem isso

  18. meu heli de ataque favorito e o KA-52 … mas ja q a venda vai ser ”casada” …… ataque + manobra … tudo realmente caminha pra isso … Venon + Viper

  19. “_RR_
    26 de março de 2017 at 12:01

    Caro ARC,

    Vai um pouco além disso.

    A máquina deve adequar-se ao emprego esperado e aos requisitos de manutenção da força. E não é segredo que o desejo é ter a maior padronização o possível. E de tudo o que está aí, o binômio Venom/Viper é o mais racional.

    Mateus Felipe Dias Barbosa
    26 de março de 2017 at 15:38

    RR, Equívoco seu, as aeronaves HM-3 Do EB estão passando pelo periodo de manutenção GOLF oq dará uma extensão de vida util de 15 anos para as aeronaves!”

    Mais do mesmo…comentário político ideológico travestido de comentário técnico….O seu argumento é mera torcida de futebol…Ufanismo alienado não é argumento!…só vale se for para o lado estadunidense?…vc sempre só faz puxar sardinha/brasa desta gente ou de suas tranqueiras…chega as vezes até ao cumulo patético de tentar explicar/justificar atrocidades e crimes perpetrados por esta gente…por acaso esta sendo pago pra ficar aqui fazendo lobby pra eles?!…vc é um profissional na tergiversação e no sofisma…o que mostra claramente que vc não trata-se de um comentarista comum…é um profissional no lobby, na panfletagem, na doutrinação e na propaganda…a muito tempo já saquei qual é a tua aqui Sockpuppet…mas vc é tão cheio de si e presunçoso que ainda não se deu conta ainda de que seus sofismas e tergiversação não colam mais por estes blogs militares…principalmente por aqui…só vc acredita nas falácias que pateticamente ainda tenta panfletar por aqui…a maquilhagem diz-nos mais que o rosto… 😉

    • Escreve cometários totalmente parciais e muitas vezes mentirosos e vem dizer que o comentários dos outros é ideológico.

      Ainda fala que o povo brasileiro é desonesto…
      Só não se olha no espelho.

    • Vish… rsrsrs 😀 😀 😀

      Olha o tempo verbal no qual escrevi… “…deve ser para substituir os AS-532…”

      Deixei implícito que não tinha certeza se a máquina francesa seria alvo de substituição… Se você não entendeu isso, não posso fazer nada…

      Também deixei claro lá em cima, caso não tenha reparado:

      “Houvesse uma variante militar do H175 e imagino que substituiria o ‘Panther’ com sobras, além do AS-532…”

      “…o que mais se encaixa no perfil é o AW139…”

      Mesmo acreditanto que o ‘Venom’ poderia ser uma escolha lógica por entregar o que promete, não posso deixar de reparar nas qualidades do que julgo ser o melhor dentre os testados… Só que se deve pesar as coisas, e há de se ter em mente que ter um helicóptero de transporte com alto índice de comunalidade em relação ao que seria o atacante é o caminho lógico…

      A redução dos tipos a disposição das forças é visível, o que evidencia uma óbvia padronização… Basta observar o que vem sendo feito… Aliás, se não é assim ainda é graças a bagunça orçamentária, que obriga as forças a comprar de picado e sempre quando surge algo no mercado ou por força de necessidade maior… O resultado é uma miscelânea gastadora…

      • “_RR_
        25 de março de 2017 at 9:25

        Quanto ao J-20, os chineses simplesmente fizeram o mais simples o possível. Sendo simplista, construíram uma fuselagem, botaram um motor russo, aviônica previamente desenvolvida e voilàE estão certos… Tivessem os americanos feito o mesmo, e já teriam ao menos o F-35A operacional desde o começo da década…”

        Como é que vc sabe/tem certeza?!…ninguém aqui tem acesso as informações operacionais dos caças e sistemas desenvolvidos por esta gente…nem mesmo eles lá sabem sobre a capacidade real um do outro…rs….o que vc faz aqui é apenas inferir sobre informações genéricas de divulgação publica de folhetos de fabricantes e marqueteiros….não é sensato comentar coisas sem sentido ou apenas para ficar aqui com a ultima palavra… vale mesmo a análise critica dos fatos e gostando ou não a China é um país que domina tecnologia de ponta em diversos setores..

        Me poupe cara…vá tergiversar pra cima de outro…rs…

        _RR_

        25 de março de 2017 at 20:55

        ( 25 de março de 2017 at 17:59 );

        “…como é que vc sabe/tem certeza?!…”

        Ora… Da mesma forma, como você também pode saber ou ter certeza absoluta do que defende…? ”

        Inversão do ônus da prova:

        Inversão do ônus da prova é uma falácia que consiste em isentar-se de provar uma afirmação feita, exigindo que o outro prove a que essa não é válida. Assemelha-se ao apelo à ignorância. Se alguém quer provar que tal coisa é verdadeira, precisa testá-la tautologicamente e não exigir que alguém que não a defende prove a sua falsidade. O argumentador transfere ao seu opositor a responsabilidade de comprovar o argumento contrário, eximindo-se de provar a base do seu argumento original.

        O ônus da prova inicial cabe sempre a quem faz a afirmação primária positiva.

        Ex.: Dragões existem porque ninguém conseguiu provar que eles não existem.

        No caso acima, o ônus da prova recairá sobre quem fez a afirmação de que dragões existem.

        Ex.: Extraterrestres não existem porque ninguém conseguiu provar que eles existem.

        Ausência de prova não significa prova de ausência, não sendo necessário que alguém prove a existência de algo para demonstrar a invalidade dos argumentos que defendem a inexistência.

        https://pt.wikipedia.org/wiki/Invers%C3%A3o_do_%C3%B4nus_da_prova

      • Ih… pronto…rsrs

        Tergiversar…? Me poupe, meu caro…

        Inverter o ônus da prova não é quando se tenta inverter o significado do próprio argumento, e sim fazer com que o acusador prove que seus próprios argumentos são válidos para fazer uma acusação; que a culpa inteira cabe ao acusado. É um conceito aplicado basicamente com relação a direitos do consumidor, quando o réu não detêm o conhecimento técnico suficiente para defender-se ou suas alegações para com o acusador são consideradas procedentes. Resumindo, é inquirir prova de que o argumento para acusar é de todo válido. Sugiro estudar melhor a ideia…

        No outro tópico, apenas questionei seus argumentos da mesma forma que você questionou os meus, o que é perfeitamente valido… Ou acaso não prestou atenção a discussão que tivemos…?

  20. No quesito Helicóptero de Manobra o meu preferido seria o Merlin mas sua aquisição é absolutamente improvável, especialmente depois da compra do Bicheirenta Kombosa voadora e seu preço de F-16 novinho com a canhestra justificativa de “transferênfia di tequinúlugia”. Assim para essa função muito provavelmente serão adquiridas novas Kombosas, até mesmo em função do lobby indecente da montadora de Itajubá

    Quanto ao Heli de ataque, prefiro o AH-1Z Viper.

  21. Meus caros,

    hoje é segredo de polichinelo que a Síria é um campo de treinamento para os militares russos testar novos métodos de combate e novas estruturas organizacionais adaptadas para o combate.

    Deixe-me contar um fato relevante com a matéria elencada aqui. A ofensiva do Estado islâmico que ocorreu de 8 a 12 de dezembro de 2016 resultou na recaptura da cidade de Palmyra, avançando para o oeste, e bloqueando a base aérea síria T-4 em Tiyas, localizado a 30 km a oeste de Palmyra. A formação ofensiva do Estado islâmico era composta por três brigadas com uma em reserva, ou cerca de 5.000 combatentes. A primeira brigada assumiu a liderança. Contava com 1.700 homens com 30 tanques e veículos blindados (BMP-1 ou IFVs), 70 caminhões equipados com metralhadoras calibre 14,5 mm, 20 peças de artilharia (obuses de calibre 122 mm e lançadores múltiplos de mísseis BM-21 Grad) e dezenas de canhões de calibre 120 e 82 mm. O IS tinha uma brigada de mais de mil soldados em ambos os seus flancos esquerdo e direito, sem artilharia pesada e com menos veículos blindados e caminhões do que o corpo principal. Palmyra e o aeroporto da cidade foram guardados por reservas do Estado Islâmico de mais de 800 combatentes.

    A base aérea T-4 da Síria em Tiyas foi defendida por cerca de 2.000 soldados. As forças defensivas incluíram: uma brigada mecanizada da 10a Divisão de Infantaria do Exército Sírio, um batalhão territorial NDF formado por reservistas sírios, um batalhão do Hezbollah libanês e um batalhão da organização xiita afegã Liwa Fatemiyoun. A Base T-4 estava perto de ser cercada e cortada, de modo que o exército sírio foi forçado a enviar reforços, cerca de 2.500 soldados, de Aleppo.

    Além de um batalhão de forças especiais Tigre, um batalhão da 5ª Legião e três tanques da Divisão de Tanques 18 (totalizando cerca de 1.000 soldados), soldados trazidos como reforços, eram forças auxiliares da NDF (Forças de Defesa Nacional) sem muita experiência de combate. Mesmo com os reforços, o exército sírio não era maior do que o do Estado islâmico.

    Sob estas condições, poderia ter levado vários meses para parar a ofensiva do Estado islâmico e preparar um contra-ataque para libertar Palmyra. Por conseguinte, o pessoal geral deste grupo era constituído por oficiais de planejamento russos. Os planejadores russos elaboraram rapidamente um plano de operações aéreas e terrestres que poderiam atingir o objetivo pretendido em menos de uma semana.

    A primeira era restringir a mobilidade das três brigadas de ISIS, impedindo-as de se moverem. Colocaram o ISIS na defensiva e impediram-no de elevar suas reservas, localizadas a 30 km da base aérea da Síria.

    Para manter as forças do Estado islâmico imobilizadas e neutralizá-las, um grupo de aviação tática russa na Síria (com jatos e helicópteros de ataque) teve que atingir pelo menos 600 alvos do ISIS nas primeiras 72 horas da operação. Isto significa que alguns aviões, particularmente os helicópteros de ataque Mi-28 e Ka-52, tiveram que realizar cinco vôos de batalha diariamente (em comparação com as duas surtidas normalmente realizadas), a maioria das missões de apoio aéreo em baixa altitude. Risco adicional para aeronaves russas, pois eram vulneráveis ​​a metralhadoras pesadas do ISIS e canhões de pequeno calibre.

    O segundo elemento-chave era fazer o uso mais eficiente de um dos elementos básicos da guerra: o reconhecimento, principalmente através de levantamentos realizados independentemente por tropas terrestres. A precisão de qualquer ataque aéreo dependia de boa inteligência, detectando e transmitindo com precisão a localização de cada posição inimiga. Portanto, o centro de gravidade da operação para quebrar o cerco da base aérea em Tiyas e libertar Palmyra foi a capacidade do grupo russo Spetsnaz de transmitir informações de reconhecimento para a sede da operação. As forças especiais também organizaram ataques e emboscadas.

    Os russos deram ao exército sírio uma ordem de batalha flexível, consistindo em aproximadamente 10 grupos de assalto formados por um pelotão de tanques T-62, um pelotão BMP-1, um pelotão BTR-82A, dois canhões automáticos Shilka ZSU-23-4 , 15 camionetes com metralhadoras (calibre 14,5 mm) e mais 200 Combatentes a bordo dos caminhões. O reconhecimento pelas tropas terrestres de cada grupo de assalto foi conduzido por destacamentos adiantados que formaram unidades comuns de comando constituídas por forças especiais Spetsnaz e Tigres Sírios.

    Os pontos de apoio do ISIS que foram atingidos nos ataques aéreos foram liquidados pelos grupos de assalto do exército sírio, que eliminaram os rebeldes islâmicos ou os forçaram a recuar. No terreno montanhoso norte e sul da estrada que liga a Base Aérea T-4 Tiyas a Palmyra, é mais difícil para as forças aéreas atingir seus alvos. Lá, o exército sírio usou um grupo de apoio de artilharia composto por 32 sistemas de artilharia: D-30 de 122 mm; Lançadores de mísseis múltiplos BM-21 Grad e lançadores termobáricos TOS-1A.

    A munição termobárica é uma combinação de combustível líquido e pó de tetranor. É usado para destruir fortificações e veículos blindados ou pessoal. Os projéteis termobáricos produzem uma pequena explosão que vaporiza o conteúdo numa nuvem inflamável. Quando o aerossol assim criado faz contato com o oxigênio na atmosfera, ele auto-detona, criando uma tremenda onda de choque seguida por fogo intenso.

    Em 48 horas do início da operação, a aviação russa cumpriu sua missão, a ofensiva terrorista do Estado islâmico foi interrompida e os grupos de assalto do exército sírio assumiram a liderança. Os combatentes do IS recuaram para Palmyra, que foi sitiada do sul, oeste e norte pelo exército sírio. A cidade foi rapidamente libertada e os terroristas retiraram-se a leste de Palmyra. O exército sírio continuou em perseguição, se movendo em direção à cidade de Deir ez Zor.

    De acordo com uma declaração do tenente-general Sergei Rudskoi, chefe da Direção Operacional Principal do Estado-Maior da Rússia, foram mortos e feridos 1.000 membros do ISIS e destruidos 19 tanques, 37 veículos blindados, 98 camionetes armadas com armamento pesado e mais de 100 outros veiculos foram destruídos.

    No final de 2013, o tenente-coronel Suheil al-Hassan foi encarregado de formar um novo batalhão de forças especiais da Síria, que teria uma capacidade ofensiva maior. Eles foram chamados de Tigres. Alguns dos oficiais desta nova unidade são selecionados das Divisões Tanque 4 e 11 do exército sírio. Originalmente, os Tigres foram treinados usando manuais e instrutores dos comandos iranianos e do Hezbollah. No início de 2016, os Tigres seguiram em frente e formaram dois batalhões. Eles foram treinados por forças especiais Spetsnaz e instrutores iranianos. Isso explica por que os Tigres usaram armas AK-74 russas com silenciadores e com rangefinders a laser, fones de ouvido e armadura do equipamento russo RATNIK, 10 a 15 tanques T-90A e vários veículos blindados ligeiros russos (LMV russo) em operações na província de Aleppo , No verão de 2016.

    As operações ofensivas da Al Qaeda e dos grupos islâmicos são precedidas por dois tipos de ações suicidas realizadas simultaneamente. Até dez veiculos 4 × 4 e caminhões com pesadas placas de armadura ou blindado BMP-1 (IFV), todos cheios de explosivos, começam a partir de diferentes direções em velocidade máxima rumo as posições do exército sírio, a fim de se explodir em seu meio. Simultaneamente, dezenas de indivíduos ou grupos de combatentes, com cintos explosivos, tentam penetrar as fileiras do exército sírio.

    Se esta ação funcionar, as unidades de assalto do ISIS começam sua ofensiva.

    Os Tigres adotaram um método de neutralizar esses ataques suicidas criando emboscadas. Na emboscada, os Tigres usam vários pontos de observação cobrindo diferentes setores, usando franco-atiradores com rifles Orsis T-5000 (calibre 7,62 mm) e metralhadoras KSVK (calibre 12,7 mm), bem como rifles SPG-9 (73 mm Calibre), lançadores de mísseis anti-tanque RPG-29 e mísseis anti-tanque portáteis Metis-M e Kornet.

    A 5ª Legião e o Regimento de Caçadores são unidades auxiliares do Exército sírio, complementadas por voluntários que passaram por um programa de treinamento, e usam equipamento e armamento financiado pela Rússia. A 5 ª Legião possui um grupo de 1.000 soldados que foram treinados em táticas de assalto para serem utilizados contra grupos do Estado islâmico, são unidades de elite dentro das forçasTigres.

    As Forças Especiais Russas estão equipadas com capacetes 6B47 (equipamento RATNIK) que possuem um buscador térmico 1PN139 e um dispositivo de observação 1-P88-2, para visão noturna. Isso lhes permitiu infiltrar-se secretamente, à noite, a uma distância de menos de 5 km de pontos de resistência do ISIS. Durante o dia isso era impossível, por causa de muitos pontos de observação do ISIS guarnecidos por atiradores.

    As tropas Spetsnaz equipadas com RATNIK lançaram então mini UAV silenciosos tipo ZALA 421-08, com motores eléctricos, pesando 1,7 kg, com um teto de 3.600 metros com uma duração de voo de até 90 minutos. As transmissões de vídeo do Zala 421-08 forneceram imagens infravermelhas das formações islâmicas. Estes foram recebidos via satélite no centro de operações aéreas da base aérea russa em Hmeymim. A transmissão é feita usando o dispositivo de computador tático Strelets das Forças Especiais. As telas Strelets também exibem automaticamente aos aviadores russos as posições de todos os destacamentos Spetsnaz, evitando assim incidentes de “fogo amigo”.

    Tendo identificado os alvos a atingir, o centro de comando russo de Hmeymim despachou os aviões Su-24, Su-25 e Su-30, bem como os helicópteros de ataque Mi-28 N, Mi-35 e Ka-52.Os carros blindados, caminhões e artilharia foram atingidos primeiro (os pontos fortes de ISIS).

    Para auxiliar os ataques aéreos de precisão, os Spetnaz iluminaram alguns dos alvos por raio laser. Estes ataques aéreos russos neutralizaram o poder de fogo da infantaria do Estado islâmico.

    Para a Rússia, um objetivo importante desta operação era testar os helicópteros Ka-52 que estão sendo utilizados na Marinha russa. O jacaré (Alligator) Ka-52 é um novo helicóptero de reconhecimento e ataque com duas hélices de rolamento coaxial movidas por dois motores Klimov TV3 de 1830 kg cada. Pode atingir uma velocidade de 350 km / h. O helicóptero Ka-52 tem um alcance de 545 km sem tanques de combustível adicionais, e pode transportar duas toneladas de armas. Quatro contentores podem ser montados com canhões calibre 23 mm, ou quatro lançadores múltiplos com seis foguetes antitanque guiados a laser Vikhr (com um alcance de 12-15 km) ou com seis mísseis ar-ar Igla-V ou dois cabides com 20 projéteis reativos S-8 cada (calibre de 80 mm).

    Na operação de Palmyra, os testes dos novos mísseis Vikhr mostraram resultados muito bons. Quando a Marinha Russa usa o Ka-52, ele é equipado com dois torpedos ou quatro mísseis guiados por laser ar-para-navio Kh-25, ou dois mísseis Kh-35U (com um alcance de 300 km) ou dois mísseis Kh1AD.

    A aviónica a bordo do Ka-52 inclui equipamento projetado pela empresa francesa Sextant Avionique, parte do grupo Thales. Isso permite que eles exibam todas as informações NASH (Sistema de Navegação e Ataque para Helicópteros) no sistema de avistamento HDD (head-down displays) da unidade ou diretamente na viseira do capacete do piloto e do operador do sistema de armas usando o sistema Topowl. O canhão móvel Shipunov2A422 de 30 mm localizado no nariz do helicóptero também é operado através da viseira do capacete.

    Para a navegação à noite e em baixa visibilidade, o helicóptero está equipado com sensores russos tipo FLIR Khoda e telémetros laser ligados ao sistema de marcação a laser. Eles são montados em uma torre sob o cockpit. Em outra torre, são montados sensores eletro-ópticos (câmeras de TV e infravermelho). Os helicópteros Ka-52 também possuem o Phazotron FH-01 Crossbow radar, que pode rastrear até 20 alvos aéreos e terrestres simultaneamente.

    Para se proteger, o helicóptero Ka-52 tem um receptor de banda larga e sistema de alerta de radar Pastel L150. No espectro infravermelho é protegido pelo equipamento Mak L136, e em freqüências de laser pulsado pelo equipamento L140 Otklik. UV-26 flare montados em um recipiente nas pontas das asas.

    Ao meu ver, se é pra comprar lá fora um helicóptero de ataque porque não o Ka-52 Alligator, um genuíno puro sangue de batalha…

    Grato.

    • Gostei muito desta intervenção, para lá de interessante.
      Você poderia elaborar melhor a sua resposta e transformá-la em um artigo. Tenho certeza que a editoria do Plano Brasil aceitaria publicá-la com o devido destaque, caro Praefectus

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