Você sabia que o Brasil já teve uma indústria militar variada? Talvez isso seja surpresa para muitos, mas durante o auge da ditadura militar na década de 1970, as Forças Armadas incentivaram fortemente o desenvolvimento de tecnologia local, o que deu origem a diversos projetos curiosos e interessantes. Um deles é o CAMANF, um caminhão anfíbio projetado a pedido da Marinha Brasileira e que será o tema da postagem de hoje.
A história da fabricante
Para contar essa história, primeiro devemos voltar alguns anos no tempo e começar pelo passado da empresa que o fabricou, a Biselli Viaturas Especiais Ltda. Fundada em 1961, a história da família Biselli no Brasil começou muito antes disso, com a chegada de seu fundador, Acchile Biselli. Nascido em Piacenza, Itália, antes de cruzar o Oceano Atlântico Acchile foi partigiàno (nome dado aos membros de um grupo guerrilheiro italiano que lutou contra o exército alemão) e gerente industrial da empresa Carenzi, uma fabricante italiana de equipamentos rodoviários. Depois de chegar ao Brasil trabalhou nas empresas Trivellato e Massari, sendo gerente industrial e sócio da última. Lá permaneceu até 1961, quando sai para fundar sua própria empresa. Durante a década de 1970 a Biselli passou a se direcionar para nichos especiais, como a fabricação de carretas tanque de gás e culminou com a fabricação de veículos para as Forças Armadas Brasileiras. Dentre os diversos projetos desenvolvidos está o projeto de atualização realizado nos tanques M2A1 Stuart, que envolveu a substituição dos motores radiais a gasolina por motores Scania a diesel, reforço da blindagem, alteração do desenho da carroceria, adoção de um novo sistema de suspensão, lagartas e uma nova torre nacional. Essas mudanças foram tão pesadas que no final deram origem a um novo modelo, o Biselli X1. Além desse projeto, posteriormente a Biselli foi envolvida em diversos outros projetos, como o CAMANF (CAMinhão ANFíbio), adaptação de um projeto norte-americano à realidade brasileira.
O CAMANF
Já o projeto CAMANF foi inspirado pelo DUKW criado pela Yellow Truck and Coach Corporation (hoje GMC). Durante a Segunda Guerra Mundial o sucesso da versão anfíbia do Jeep, a GPA deixou claro que havia necessidade de um veículo com capacidades anfíbias, mas com maior capacidade de carga. Em 1970, a Marinha brasileira adquiriu 34 desses modelos que foram recuperados pela empresa Novatração Artefatos de Borracha.
Devido a versatilidade do veículo, em 1975 a Marinha comissionou a Biselli para projetar um substituto que utilizasse componentes nacionais. O chassi escolhido foi o do caminhão nacional Ford F-7000 6×6, que recebeu modificações e reforços, fato que aliado ao motor nacional Detroit Diesel 4-53N já tornava o modelo mais versátil e de fácil operação em relação aos DUKW. A transmissão era um caixa GM, de onde um eixo de transmissão extra sai da transmissão para a caixa de transferência da hélice e atravessa o veículo todo até chegar à hélice posicionada na traseira, em arranjo similar ao do modelo americano. Devido a tomada de força ser direto da caixa de transmissão, todas as marchas estavam disponíveis para uso, mas o manual técnico do DUKW alertava que não deveria ser usada nenhuma marcha acima da terceira durante operação na água.
A carroceria, de aço laminado a frio e com proa reforçada diferia por pouco das dimensões do DUKW original, porém o modelo brasileiro contava com uma novidade muito apreciada pela Marinha: a adoção de um guincho traseiro de duplo emprego, pela traseira e pela dianteira através de uma abertura para a passagem do cabo de reboque. Como opcional ainda poderia ser instalada uma metralhadora anti-aérea M2 HB de 12.7mm. Com tudo isso, os 145 hp do motor eram suficientes para que os 13.500 kg do veículo atingissem 72 km/h em terra e 14 km/h na água, com uma carga máxima de 5 toneladas em terra ou águas calmas e 2,5 toneladas em águas agitadas.
Contava também com pneus 900×20 do tipo PPB (à prova de balas) com sistema de inflamento e desinflamento para qualquer tipo de terreno. Esse sistema era similar ao que foi introduzido no DUKW, desenvolvido pelo engenheiro Frank W. Speir. Consistia basicamente de um compressor de ar de dois cilindros e refrigerado a ar, ligado ao motor através de corrente de transmissão e localizado logo abaixo do assento do motorista. Ao ser acionado o ar era armazenado em um reservatório de alta pressão e distribuído por tubos de cobre as laterais do véiculo, de onde mangueiras com conectores para enchimento dos pneus ficavam presas em suportes próximos da tomada de ar.
Inicialmente a produção prevista era de 25 unidades, porém, com a Marinha optando por veículos mais modernos e blindados, apenas cinco unidades foram fabricadas, das quais é difícil dizer se alguma ainda existe. Infelizmente a empresa pediu concordata durante as crises econômicas da década de 1980, mas seu legado permanece com a empresa Ibero, fabricante de equipamentos rodoviários fundada pelo filho primogênito de Acchile, Lino, nos anos 2000.
Fonte: Nivelando a Engenharia
“Você sabia que o Brasil já teve uma indústria militar variada?”; e vcs sabiam que o Brasil já foi um país? e não faz muito tempo não; uns 40 anos atrás; hoje só sobrou o osso seco; em menos de 40 anos fomos reduzidos a miséria industrial militar. “Os desconstrutivistas progressistas estão chegando; estão chegando os desconstrutivistas progressistas”.
Até o último governo militar, o Brasil era um país – e era muito mais seguro, tranquilo, moralmente melhor, mais patriótico, mais religioso, menos drogado, menos desonesto e muito mais industrialmente próspero do que hoje (a maior parte da rede rodoviária, aeroportuária e portuária, escolas, hospitais, etc foi construída até aquela época).
Aí chegaram os “perseguidos pela ditadura” e transformaram este país no lixo em que ele está (mas ensinaram aos meninos de escola o contrário, que antes é que era o lixo, e que agora é que está ótimo – só que para os socialistas no poder, não para o povo – ou seja, a história virou estória, contos da Carochinha).
Eu tenho 49 anos e presenciei um pouco disto,bons tempos onde podia se sair de casa para qualquer lugar e voltar tranquilo sabendo que não se corria o risco ser assassinado por uma destas pessoas desfavorecidas ,que hoje são muito defendidas pelos direitos humanos,tinhamos o direito de portar nosso oitão,hoje se quisemos nos defender jogamos a sogra ou a DilmAnta em cima dos desfavorecidos.Desfavorecidos de hombridade,de força de vontade de trabhar,bando de vagabundo.
Temos a mesma idade, e lembro de uma época em que escola pública funcionava, hospital funcionava, havia segurança e se não era o paraíso ao menos tínhamos a esperança de que esse era o PAÍS DO FUTURO
“Você sabia que o Brasil já teve uma indústria militar variada? Talvez isso seja surpresa para muitos, mas durante o auge da ditadura militar na década de 1970” Substitua o termo ditadura militar por Governo Militar, melhor foi a ditadura militar do que a ditadura do proletariado que queriam implantar a mesma de Cuba e hoje graças ao Governo Militar e não a ditadura militar que pelo menos temos edifícios atuais e carros atuais e não igual a Cuba onde os edifícios estão caindo aos pedaços e os carros são da década de 50.
A ditadura corrupta do Brasil criou um tipo de gente que pensa que é melhor a nostalgia dos tempos onde eles não sabiam de nada e não viam nada.
A “grande industria brasileira militar” era movida à guerras no oriente médio e perdeu o seu principal cliente/financiador o Iraque, a economia ia muito mau das pernas por aqui com a hiperinflação e uma recessão que não terminava nunca e durou quase 10 anos. Respondendo ao senhor ai em cima, durante os anos de ditadura havia a reserva de mercado que nos relegou a produtos de qualidade baixa e caros isto ia de televisores a carros outra coisa da ditadura foi a formação de grupos como os de automóveis que somente tinha 4 empresas e que vendiam carros caros para a pequena classe média que podia comprar carros que estavam anos defasados de suas matriz européia ou americana. Em outras palavras a industria militar foi junto com o regime que a sustentou e não teve capacidade para se manter em um mercado competitivo e sem ajuda governamental.Quanto ao regime que o sustentava espero que nunca mais volte e se foi tarde.
E a democracia PETRALHA criou o mensalão, o petrólão é a pior crise econômica da história desse país. Aliás os últimos 5 anos de desgoverno o Brasil perdeu somente 10 TRILHÕES DE REAIS em corrupção, perda de investimento e incompetência administrativa entre outros.
vcs sabia quem foi que acabou com a nossa industria de defesa?= foram os governos subserviente aos estado unidos usurpador.1º sarney e depois foi o collor.basta ler sobre o caso do tanque osorio que a mando dos estado undos usurpado sarney e collor nao venderam para a arabia saudita.
rsrsrsrsrsrsrsrsrssssss; agora conta a do papagaio. 🙂
Enquanto Geisel rompeu o Acordo Militar com os EUA ,o Governo Esquerdopata e antiamericano do PT ,reativou um Novo Acordo ,já recebemos as Armas deste tal **ACORDO ** cinquenta Sucatas ,mas quem é o Culpado ,são os militares que se prestam a isso ,chegam lá pedindo Verba ,então os mandam procurar coisinhas Velhas no Ferro Velho dos EUA ,aí os mentes colonizadas aqui comemoram ,não pegaram Paradas antigas, quando o maior desfile eram de mecânicos para desenguiçarem os Ferros Velhos americanos ,Salve os Esquerdopatas ,Salve os mentes colonizadas !
Salve! O Brasil colônia.
Vergonhoso um site desses chamar o governo militar de ditadura militar.
Alguém me ajuda a lista uns itens da nossa indústria de defesa na época dos militares: Blindados sem contar com os dois do texto
1- Cascavel
2- urutu
3- jararaca
4- astro II
5- Tamoio
6- ogum
7- Osório
8- Sucuri.2
Aviões
9- Bandeirante
10- Brasília
11- Xingu
12- Ipanema
13- Tucano
Alguém lembra de mais alguma coisa?
14- Praticamente todo o projeto de enriquecimento de urânio.
15- AMX.