Com abstenção dos EUA, Conselho de Segurança da ONU aprova resolução contra assentamentos em Israel

Após a abstenção dos Estados Unidos em votação no Conselho de Segurança da ONU, foi aprovada nesta sexta-feira uma resolução exigindo que Israel pare de construir assentamentos no território palestino ocupado, em uma mudança de comportamento dos EUA, acostumados a proteger Israel de ações na Organização das Nações Unidas.

A resolução foi apresentada no conselho de 15 membros para uma votação nesta sexta por Nova Zelândia, Malásia, Venezuela e Senegal, um dia depois que o Egito a retirou sob pressão de Israel e do presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

Israel e Trump pediram aos Estados Unidos que vetassem a medida, que foi aprovada por 14 votos a favor, sob aplausos.

É a primeira resolução que o Conselho de Segurança adota sobre Israel e os palestinos em quase oito anos.

Michelle Nichols

Foto: Baz Ratner / Reuters – Canteiro de obras no assentamento israelense de Givat Zeev, na Cisjordânia ocupada 22 de dezembro de 2016. 

Edição: konner@planobrazil.com

Fonte: Reuters

Ministro israelense diz que EUA abandonaram Israel após votação na ONU

O ministro israelense de Energia, Yuval Steinitz, disse nesta sexta-feira que os Estados Unidos abandonaram Israel ao se absterem de votar no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, que aprovou uma resolução exigindo o fim dos assentamentos israelenses.

“Esta não é uma resolução contra assentamentos, é uma resolução anti-Israel, contra o povo judeu e o Estado dos judeus. Os Estados Unidos hoje simplesmente abandonaram seu único amigo no Oriente Médio”, afirmou Steinitz, que é próximo ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, à emissora Channel Two News.

Maayan Lubell

Edição: konner@planobrazil.com

Fonte: Reuters

 

 

8 Comentários

  1. Simples! É só Israel não acatar a resolução! Quero ver o que vão fazer! Já passou da hora desse mimimi acabar. Israel tem direito sobre o território e ponto final. Os ‘palestinos’ (árabes difusos) que escolham um dentre seus vizinhos para viver!

      • qual história Jorge ? já leu alguma vez a entrevista de El-Husseini ? creio que não, ai vai um pequeno trecho.

        SIR L. HAMMOND: Você poderia me dar novamente os números para a terra? Eu quero saber quanta terra foi comprada pelos judeus antes da ocupação britânica

        MUFTI: Cerca de 100 mil dunams.

        SIR L. HAMMOND: Em que ano?

        MUFTI: Na data da ocupação britânica.

        SIR L. HAMMOND: E agora eles detêm quanto?

        MUFTI: Cerca de 1,5 milhão de dunams, dos quais 1,2 mihão estão registrados em nome dos titulares judeus. Há 300 mil dunams que são tema de discussão para acordos escritos, e que ainda não foram registrados. Isso não significa, é claro, os cerca de 100 mil dunams atribuídos originalmente.

        SIR L. HAMMOND: Quais 100 mil dunams foram atribuídos? Eles não estão incluídos no 1,2 milhão de dunams? O ponto é este. Você diz que em 1920, no momento da ocupação britânica, os judeus só tinham 100 mil dunams, é isso? Consultei os dados do Registo Predial. Você se surpreenderia ao saber que não foram 100 mil, mas 650 mil dunams?

        MUFTI: Pode ser que esta diferença se deva ao fato de que muitas terras foram compradas em contratos que não foram registrados.

        SIR L. HAMMOND: Há uma diferença enorme entre 100 mil e 650 mil …

        MUFTI: Em um dos casos, foram vendidos cerca de 400 mil dunams em um lote.

        SIR L. HAMMOND: Quem vendeu? Um árabe?

        MUFTI: Sarsuk. Um árabe de Beirute.

        A entrevista de El-Husseini, de 12 de janeiro de 1937, foi mantida em notas da Comissão e referenciada, embora não publicada, no relatório completo. Ela foi resumida por grande número de estudiosos, incluindo Kenneth Stein, em “The Land Question in Palestine, 1917-1939” (Univ. Of North Carolina Press, 2009) e M. Howard Sachar, em “A History of Israel from the Rise of Zionism to our Time” (Alfred A. Knopf, 1976). Uma análise detalhada com citações da entrevista pode ser encontrada em “The Palestine Royal Comission” de 1937, de Aaron Kleiman (Garland Publications, 1987).

  2. Gogue e Magogue …. aos poucos vai se aplicar aqui no caso palestino … hoje os sionismo está bem em evidência … só falta levantarem novamente o templo de Salomão para que o anti-cristo ( um sionista ) seja ali apresentado e reverenciado pelos seguidores como por exemplo, os degustadores de alfafa … os adoradores da cultura do tio Sa-ã . .

  3. ………….. se Israel pudesse, hà muito tempo ja teria usurpado a terra palestina porém a ONU (que agora se pronuncia) parece conter os desmandos israelenses……..creio que talvez uma única frente militar a quem Israel teme que é o Hezbollah o qual é muito organizado e que ajudando ao Assad a combater a bandidagem terrorista, em caso de vitória, voltará mais experiente e melhor armado…..uma pedra no sapato de Israel……………

    • Ta de piada né ?
      tanto bruxelas quanto a ONU foram compradas pelo dinheiro da liga árabe a muito tempo, falam de Israel enquanto defendem o Hezbollah, criticam os estados unidos, enquanto apoiam ditadores…vai entender essa mentalidade.

  4. Quer dizer então que só os árabes muçulmanos podem se utilizar da artimanha da bomba demográfica só porque são amiguinhos dos socialistas contra Israel ?… isso pode Arnaldo ?… 🙂

Comentários não permitidos.