O presidente do Instituto russo de Estudos do Oriente Médio, Yevgeny Satanovsky, explicou para a emissora de rádio russa Vesti FM o porquê da realização de ataques pela aviação israelense contra alvos na Síria e respondeu à pergunta: “Onde estão os S-400 neste momento?”.
Na opinião de Satanovsky, a razão pela qual os sistemas de mísseis S-400 não abatem aviões israelenses estaria relacionada ao fato de que Israel não está interferindo no conflito sírio:
“A situação é simples: Israel não permitirá que o Irã, Bashar Assad, Hezbollah ou qualquer outro coloque em risco a segurança de suas fronteiras. Não importa quem ataque. Caso isso seja uma unidade do exército sírio, destruirão essa unidade; caso sejam terroristas, os eliminarão”, explica o especialista.
O conceito de segurança de Israel pressupõe que nenhum míssil, qualquer que seja a sua origem, pode cruzar a fronteira de Israel com o Líbano ou Síria, ou algum grupo hostil a Israel “instale trincheiras” perto dos limites do país nas Colinas de Golã.
No que diz respeito às relações russo-israelenses, Israel delineia de maneira clara os seus interesses e a Rússia os leva em consideração durante sua atuação na Síria, opina Satanovsky:
“Existe uma compreensão clara [por parte de Israel] sobre onde atuam as nossas Forças Armadas e sobre a não intensão dos aviões russos, que sobrevoam a fronteira de Israel, de bombardear esse país em caso algum, por isso ninguém os ataca”, explica o especialista.
Satanovsky deixa claro que o objetivo da Rússia não é combater todos que se opõem ao presidente sírio Bashar Assad:
“Estamos loucos? Não é isso que prometemos. Assad não será derrubado, a guerra chegou a um ponto de inflexão, o genocídio foi parado. Mas derrotar todos [os que se opõem a Assad, dentro e fora do país] não é nossa missão. De fato, já cumprimos as tarefas planejadas no [início da missão]”, conclui Satanovsky.
Os sistemas de defesa antiaérea russos S-400 Triumf foram posicionados no aeródromo de Hmeymim em 27 de novembro de 2015 com objetivo de proteger as instalações estratégicas da Rússia no espaço aéreo da Síria.
Vale ressaltar que, em 7 de dezembro, a mídia do Líbano informou que a Força Aérea de Israel atacou um alvo a sudeste de Damasco. Antes disso, em 30 de novembro, aviões militares israelenses realizaram ataque contra as posições do exército sírio na parte central das Colinas de Golã.
Foto: Dmitry Vinogradov / RIA “Novosti”
Edição: konner@planobrazil.com
Fonte: Sputnik News
Mas que pergunta mais esdruxula…
Ja foi dito N vezes que Russia e Israel estão trabalhando juntos pra evitar mal entendidos…. Israel mesmo já declarou isso
Se for assim, a Russia já usou varias vezes o espaço aereo de Israel pra poder trabalhar e Israel não se opôs
E aew?
Significa q os sistemas de defesa AAA de Isarel não estão trabalhando?
Totalmente descabido esse texto.
Os judeus tem uma dívida eterna com esta gente da Rússia ..sabem bem disso… por mais que tentem distorcer e deturpar a história …
Eu diria que “os russos tem uma dívida ingrata com esta gente judia; por mais que tentem distorcer e deturpar a história do comunismo russo”.
“Quando uma pessoa mente para justificar seu ponto de vista fica evidente que o ponto de vista no mínimo está errado.”
Carl_Carl
“A boca fala do que lhe é próprio”. Eu_Eu.
Israel só existe devido ao voto de minerva do STALIN rapazotezinho, e apos a criação de Israel os sionistas traíram Stalin se aliando aos americanos
EXATAMENTE… isso se deu porque as fileiras dos bolcheviques no primeiro escalão eram recheadas de jacozinhos… COMO A HISTÓRIA VERDADEIRA SURPREENDE OS LEITORES DO CARTA CAPITAL !. 🙂
Onde estão? Muito longe!
Independente da veracidade ou não das explicações políticas, há uma explicação muito mais simples, baseada na física e na geografia.
Onda de radar não faz curva. Logo, um avião voando abaixo de uns 5.000 pés em Damasco estará escondido do radar do S400, posicionado em Hmeymim, pela curvatura da Terra! É o problema do chamado horizonte radar.
Circulos de alcance radar, como esse do mapa, são baseados em aeronaves que voem acima de 10.000 pés e sem obstáculos naturais. Esse é o dado referência empregado pelos fabricantes de radares. Para terem uma idéia, todo o território brasileiro é coberto por radares acima dessa altitude, mas acho que ninguém duvida que existam centenas de voos clandestinos cruzando nossas fronteiras anualmente, não é?
Decolando de Tel Aviv, um F-16 pode ir e voltar a Damasco voando a 1.000 pés. O S400 de Hmeymim jamais saberá da sua presença. E ainda há as montanhas de Golan e do Líbano entre eles, para facilitar a vida dos pilotos israelenses.
Esse S400 não foi posicionado em Hmeymim objetivando ameaçar Israel. Ele é para os turcos.
meu caro, vc arriscaria em um território hostil cheio de armas anti-aérea de todos os tamanho voar com seu avião abaixa altitude. agora fica a pergunta o ISIS e outros grupos Islâmicos são inimigos de Israel ou não ???
Eu me arriscaria sim. Assim como faz Israel. Todos os seus ataques que ficaram famosos, como em 1967 e contra a usina nuclear iraquiana, foram efetuados com perfil de aproximação final a baixa altura. Armamento portátil ou mesmo antiaérea de tubos, quando acertam alguém hooje em dia, vira notícia! Sem um radar para orientar, qualquer tiro que acerte é puro golpe de sorte. Até os festejados MANPADS são assim. Tanto que forças realmente profissionais os empregam em associação com radares.
Loucura seria voar alto, arriscando-se até mesmo contra a defesa aérea síria. A NATO e os russos só fazem ataques em altitude porque sabem que não há defesas. Para Israel é diferente.
Quanto a quem é ou não inimigo de Israel, isso não é problema meu.