O presidente argentino, Mauricio Macri, disse neste sábado que em seu primeiro ano de gestão o governo gerou expectativas superiores às desejadas entre os eleitores por “ansiedade”.
Macri assumiu a presidência argentina no início de dezembro do ano passado com uma plataforma de políticas liberais e de desregulamentação que começou a dar frutos na economia argentina durante o segundo semestre de 2016.
Entretanto, a terceira maior economia de América Latina ainda luta para se recuperar enquanto a alta taxa de inflação continua a corroer os salários dos trabalhadores argentinos.
“Talvez no frenesi da campanha (eleitoral) no ano passado as expectativas de tudo isso (…) geraram uma expectativa mágica de mudança”, afirmou Macri em uma coletiva de imprensa na cidade costeira de Chapadmalal.
“É preciso saber gerir bem o tempo e, às vezes, com a ansiedade você se equivoca com o tempo, e com a ansiedade você também, de repente, desperta mais expectativas do que deve”, acrescentou o presidente.
Na sexta-feira, a agência oficial de estatísticas (Indec) informou que a produção industrial da Argentina caiu 8,0 por cento em outubro na comparação anual, sua maior queda até agora este ano.
Maximilian Heath
Reuters
Foto: David Fernández / EFE – Presidente da Argentina Mauricio Macri, em entrevista com EFE em Buenos Aires, Argentina.
Edição: konner@planobrazil.com
Fonte: YAHOO
A coisa é simples, Mauricio Macri desperta as lembranças de Carlos Saúl Menem no povo Argentino. E para quem acha que os Kirchner foram um péssimo governo, com absoluta certeza não sabe o que foi Menem com o apoio do FMI e da imprensa Argentina.
* Como dizem o neoliberalismo é muito bom para vassalos de terceiro mundo, para Europeu, Canadense… o papo é outro.
Sds
Macri vendeu muita ilusão durante a campanha aos eleitores e agora esta lhes entregando a dura realidade, se houveram expectativas excessivas,quem as criou foi o próprio Macri, agora cabe a ele cumprir as promessas !
Até aqui … onde os projetos que o Macri fez para a Argentina tem como o único propósito … de agradar uma elite conservadora e a máfia financeira internacional … ele não está nem ai para o social, a maioria que se dane … é igualzinho que está acontecendo com o brazil …. para quem critica o bolivarianismo venezuelano , o governo cubano e se acha o Ô do borogodô … tá ai .. é isso ai que os golpistas neofascistas tem de melhor para mostrar ..
Vc não aprendeu aritimética ainda, meu caro? Todo “social” tem que ser pago por alguém. Vc se abilita a fornecer sua cota parte em prol dos descamisados? Muito bom. Vc é uma boa alma, mas não resolverá a questão que é a eterna dependencia que esses inddivíduos passam a ter do ESTADO PROVIDÊNCIA que, quer queiramos ou não, um dia vai falir. Alguém tem que trabalhar para pagar a conta do “social”, caríssimo. Aprenda a fazer contas. É raciocíneo lógico básico.
O plano dos empregados de Washington é sempre o mesmo; privatizar o património publico por 10% do valor de Mercado para colaboradores de campanhas e multinacionais, se desfazer da indústria de defesa, comprar sucata dos americanos, sabotar a economia para enfraquecer o país com pacotes que só favorecem os ricos, diminuir a fartura na mesa do trabalhador, fechar escolas e hospitais, injetar bilhoes nos meios de comunicaçao para disseminação de mentiras e propagandas enganosas, e manipular o povo acabando com a moral, esperança e senso de prosperidade. E ainda criticam o populismo, se um governo é populista significa que agrada o povo, se um governo é inpopular significa que agrada as elites e os Estados Unidos.
O que eu acho engraçado é que eu tinha cantado essa pedra logo que ele foi eleito.
É só ler meu comentário na notícia do link abaixo.
http://www.planobrazil.com/o-que-faz-da-eleicao-de-macri-na-argentina-um-acontecimento-unico/
“Só pra avisar, isso já ocorreu no Chile e a esquerda voltou. Ou vai dizer que já esqueceram?? Ricardo Lagos de 2000 a 2006 e depois veio a Bachelet de 2006 a 2010, ambos do partido socialista. Depois o povo elegeu um liberal ou direitista, no caso o Sebastián Piñera e ele não fez sucessor e a Bachelet voltou. Ou seja, não é porque um cara da dita direita ou liberal venceu que quer dizer que vai mudar pra sempre o país ou os votos dos argentinos pra sempre e muito menos do continente. Essa é minha opinião.”
Um monte de gente comemorando a vitória do Macri como se fosse uma coisa maravilhosa e dizendo que a Argentina iria ser exemplo para o Brasil e olha no que deu. O tempo é sempre o senhor da razão.