O míssil ar-ar atingiria velocidades de Mach 6, o que tornaria praticamente invencível contra seus alvos, mesmo contra os caças stealth de última geração.
A China testou com sucesso um grande míssil hipersônico ar-ar capaz de atingir alvos a mais de 480 quilômetros, segudo relata a revista Popular Science.
No início deste mês, um caça J-16 da força aérea chinesa disparou um míssil ar-ar de longuíssimo alcance (VLRAAM, na sigla em inglês), com o qual destruiu um drone que estava a várias centenas de quilômetros.
Estima-se que o míssil teria um alcance de cerca de 480 km.
“Este míssil poderia facilmente ultrapassar qualquer míssil ar-ar dos Estados Unidos ou de qualquer um de seus aliados da OTAN”, diz a publicação.
Além disso, o projétil teria um motor potente com os quais atingiria velocidades de Mach 6, aumentando significativamente a área onde o alvo não poderia escapar do míssil, enquanto ele estivesse usando apenas a sua velocidade e capacidade de manobra. Inclusive alvos supersônicos, como os caças stealth de última geração, seriam atingidos, diz a revista.
A título de comparação, atualmente o míssil ar-ar mais letal em serviço operacional é o Meteor, da Força Aérea da Suécia, que atinge velocidades de Mach 4 e tem um alcance de pouco mais de 100 quilômetros.
O novo míssil chinês tem quase 6 metros de comprimento e cerca de 33 centímetros de diâmetro. Ele é equipado com um poderoso radar de varredura eletrônico, um rastreador infravermelho e um sistema de navegação por satélite. Além disso, tem propulsores laterais incorporados em sua parte traseira para aumentar sua capacidade de manobra no trajeto final.
- Artigo base: Popular Science by Jeffrey Lin and P.W. Singer – China is testing a new long-range, air-to-air missile that could thwart U.S. plans for air warfare
Edição: konner@planobrazil.com
Fonte: Sputnik News
Provavelmente não será 100% dessas características, mas se alcançar algo próximo será um upgrade para as forças chinesas, que terão um vetor que superará os presentes nas marinhas inimigas.
No artigo original fala em 300Km e não 480km… as capacidades foram “um pouco” aumentadas na tradução
250-310 milhas…
o que seria cerca de 380-470km…
“with ranges exceeding 300 km (roughly 186 miles), likely max out between 250 and 310 miles.”
tens razão, olhei pros 300km e ignorei o resto.
Bom, quando digo que conheco a realidade e devido ao fato de ter vivido la. Minha mae serviu por anos na embaixada brasileira, me formei em uma universidade chinesa, minhas irmas moraram por mais de duas decadas em Beijing, tenho sobrinhos que nasceram la. Visitei por divetsas vezes aquele pais e conheco suas mudancas. O que a maioria de voces sabem da china e apenas o que e permitido sair por uma midia controlada pelo Estado, ( nem me refiro a politica). Eu ao contrario conheco da realidade que vivi, das conversas com diplomatas e militares que por la viveram, com amigos chineses que posso conversar na lingua deles, essa e a diferenca.
Continuo duvidando dessa capacidade chinesa, para aqueles que como eu, ja viveram na China sabem do que falo. Nao me refiro ao corpo de engenheiros, mas o trabalhador de fabrica mal remunerado, explorado, sem qualificacao, e muitas vezes com serioss problemas que nao vale a pena comentar. E devido a esse tipo que muitas vezes.o produto chines apresenta problemas….
Sr Ricardo Andre,
Imagino então que o teve acesso ao pessoal que trabalha em fabricas de caças, misseis e assemelhados ou de confecções que fabricam bolsas “similares” por 1/20 do valor das originais ? Não sei se é “peão” quem trabalha em fabricas como as que vão conceber esse míssil, acho que é gente um pouquinho mais qualificada.
* A China tem alcançado avanços em questões sócio-econômicas e trabalhistas nos últimos anos, tanto é que já não é tão atrativa quanto Vietnã entre outros.
** China já colocou gente no espaço só com mão de obra mau remunerada, nós tínhamos (em breve teremos muitas de novo) crianças trabalhando até em pedreira e não conseguimos por nem um satélite em orbita, que inveja tanto sacrifício por nada.
Sds
Ricardo, a realidade que vc cita é sobre as industrias de material de pouco valor tecnológico agregado, que obviamente faz sentido contratar mão de obra mais barata, mas setores de armamento com alto valor agregado não é assim, eles possuem corpo tecnico de ponta, pessoas bem capacitadas, e isso para as empresas que produzem armamentos como este citado na matéria.
Caro amigo Arc, verifique sobre o exercicio naval da Indonesia feito neste ano, onde foram lancados dois misseis C 705, o qual o primeiro falhou na lancamento, so saindo apos mais de 2 minutos de varias tentativas e errando o alvo, o segundo lancado de outro navio tambem teve problemas e errou o alvo. Tudo na presenca do presidente do pais. O outro o aviao J 11, que quase foi rejeitado pela forca aerea chinesadevido ao alto nivel de vibracao durantes os pousos e decolagem, problema esse resolvido segundo dizem por engenheiros russos.
A China já possui um PIB maior do que o dos Estados Unidos. Mas você continua duvidando da capacidade chinesa. Ok. Eu por minha vez continuo me deliciando com o desespero das viúvas do Tio Sam.
O que que uma coisa tem a ver com outra senão criar mote para criticar os americanos. Infantilidade.
Meu caro ignorante, a China tem mais habitantes com QI acima de 140 do que o somatório de todos os outros países juntos do PLANETA.
Parece incrível mas é verdade!
Se isso fosse verdade eles teriam que ter maior número de patentes que os americanos que possuem 1/3 da população chinesa e produzem 70% das patentes mundiais. kkkkkkk. Me convença com fontes e não com propaganda ideológica.
Um duro golpe para o Eixo do Mal (EUA-Europa-Japão).
caças stealth ? um F-22 abateria o J-16 bem antes.
Peço desculpas se estiver errado sou só um curioso,mas me parece que os EUA estão desenvolvendo algo parecido nesta linha com técnologia Sky ranger jet.
Eles não tem nada parecido!
Não tem tecnologia…
Esta desenvolvendo quer dizer,…. não tem!
I Brasil está desenvolvendo um monte de coisas….como o Osório e etc…
ele é muito pequeno, pensem no s-300 russo e comparem os tamanhos, para esse alcance qual o tipo de propulsor?
no momento acho que é mais propaganda
S-300 é lançado de solo e leva uma carga muito maior por isso tem que ser bem mais pesado. Se esse tem quase 6 metros e 33 centímetros de diâmetro deve ir bem longe mesmo.
Como não da para ver entrada de ar no míssil ele deve ser de combustível sólido dual trust. Uma parte queima rápido e outra mais devagar para manter a velocidade por mais alguns segundos
Complementando o Deagol (creio, estávamos escrevendo ao mesmo tempo…)
Em primeiro lugar este não é um míssil “pequeno”*, embora suas dimensões exatas sejam desconhecidas, a matéria estima (pelas imagens) que tenha quase 6 metros de comprimento e cerca de 330 mm de diâmetro.
E os parâmetros operacionais (como consumo de combustível) são bem distintos entre um míssil terra-ar/anti-míssil, que tem que romper sua inércia e manter alta velocidade constante; e um míssil ar-ar lançado de uma plataforma em Mach 2 a 15 mil metros de altitude…
Some-se a isto, esta informação que consta na matéria em inglês:
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“…a porção intermediária do voo do VLRAAM ocorreria em altitudes acima de 30 km. Voar em altitudes de baixa pressão e baixa resistência, permitiria ao VLRAAM estender seu alcance (semelhante aos planadores hipersônicos).”
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A título de comparação:
Um míssil terra-ar ASTER 30- com alcance de 120 km e altitude de 20km – mede 4,9 m de comprimento; tem 180 mm de diâmetro e pesa 450 kg – menos da metade do volume deste míssil chinês da matéria…
celio kniss, na realidade existe um míssil russo chamado de KS 172, que tem duas variantes a KS 172 e KS 172 S1, esse míssil é derivado do 2º estágio do míssil oriundo do projeto 9M83, designado no ocidente pela de S 300 V da empresa russa Novator, ele tem seis metros de comprimento e 0,4 metros de diâmetro e pesa em torno de 750 Kg, ou seja o tal míssil chinês pode até ser um projeto original, mas ao que parece ou os russos venderam o projeto mais obsoleto ou então o projeto foi furtado via espionagem industrial.
Impressionante a trajetória de voo deste míssil, sendo lançado a 15 km de altitude, ele sobe mais 15 mil metros, voa na altitude 30 km até se aproximar de seu alvo, quando então atinge seu alvo por cima, em trajetória descendente.
Provavelmente é no momento em que está descendo em direção a aeronave inimiga, que o míssil atinge sua velocidade máxima de Mach 6…
Trecho traduzido do artigo original da “Popular Science”:
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“Outra função VLRAAM pesquisada é o datalinking; Os jornais pediram que o VLRAAM fosse incorporado em redes de combate altamente integradas. Ele é visto como apenas parte de uma onda maior de soluções em rede agregadas através de vários sistemas chineses. Por exemplo, um lutador furtivo J-20 não montaria o míssil (o VLRAAM é muito grande para caber no compartimento de armas do J-20), mas poderia usar suas características observáveis baixas para voar relativamente perto para detectar os recursos inimigos como AEW & C aeronaves (que são vitais para coletar dados do espaço de batalha para tripulados e não tripulados ativos, mas subsonic em velocidade e menos capaz de evadir mísseis). Em seguida, antes de interromper o contato, o J-20 sinalizaria um J-16 a 400 km (fora do alcance da maioria dos mísseis ar-ar) fornecendo os dados necessários para lançar o VLRAAM no alvo. Isso ofereceria à China uma versão mais ampla das atuais táticas dos Estados Unidos que envolvem o uso da quinta geração de F-22 como um sensor para combatentes da 4ª geração na função de “atiradores”.”
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Alvez,
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Com esses parâmetros, não me parece uma arma ar-ar projetada para emprego “convencional” de um míssil ar-ar.
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Tudo indica, é um componente de uma determinada tática de emprego, que passa pela “triangulação” de informações (data linking) com outros aparelhos, para alcançar seu alvo. Daí, sua maior eficiência contra alvos baseados na tecnologia Stealth.
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Por isso o “long range”, para “proteção” da plataforma lançadora.
Ela não vai trabalhar somente com sua plataforma lançadora.
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Se for isso mesmo, é complexo,mas, se empregada corretamente, vai incomodar…
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Saudações,
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Konner
Caro Konner, imaginemos esse míssil sendo utilizado em caças convencionais como o Su-35 (que a China já está adquirindo) e somados as informações inter-relacionais (satélites, SAMs, centrais de comando, etc) poderia ser sim um problemão como vc citou principalmente para aviões AWACS, o que limitaria o raio de ação de grupamentos de voo num possível ataque, pois o disparo poderia ser feito fora do raio de visão da maioria dos AWACS, e só se daria conta quando o míssil já estivesse em sua direção dando pouco tempo de reação.
Quanto ao argumentando (caças STEALTH) creio que ainda será um problema devido a solução de tiro, esses caças quando em grandes distâncias possuem pouca visibilidade nos radares, mesmo nos de baixa frequência, mas para caças convencionais, aviões de REVO, AWACS, transporte e demais abaixo dos 5G serão ótimos alvos para esse vetor. Sds
ARC,
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O caça stealth tem uma de suas seções privilegiada contra emissões de radar, não são todas com o mesmo nível de deflexão, logo, se ele penetrar uma área iluminada por mais de um radar, sua capacidade stealth ficará degradada.
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Se houver uma triangulação de emissões e estas estiverem operando em rede, ele pode nem aparecer com um (RCS) de um caça de quarta geração, mas, nessa altura dos acontecimentos, já será tarde.
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Saudações,
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Konner
Alvez8O,
Concordo que poderia ser usado dentro de uma tática “hunter-killer”. Contudo…
Improvável que aeronaves AEW não estejam protegidas por “defensores”, que manterão uma linha a quilômetros a frente. Estes últimos certamente manter-se-ão em silêncio, com seus RWR ligados e esperando um contato. E como disse abaixo, a tendência é a emissão ser localizada antes que o emissor faça contato ( isto é, que obtenha um eco forte de retorno ). Logo, ao expor-se, o caçador estaria fatalmente entrando na linha de tiro.
Também é improvável que mesmo o radar mais potente em uma aeronave de caça ( seja “Flanker” ou “Raptor” ) consiga efetivamente localizar o que quer que seja a mais de 250/300 km… A ausência das condições ideais é que é a regra…
Só consigo visualizar esse míssil dentro de um aspecto defensivo, com operações conjuntas com meios terrestres para interdição do espaço aéreo. A aviação defensora permanece decolando de aeródromos recuados enquanto estações em terra varrem o espaço aéreo centenas de quilômetros a frente da fronteira, visando assim um alerta antecipado em tempo para interceptar pouco antes do espaço aéreo ou sem que se permita uma grande penetração…
Um outro aspecto a ser considerado é o aumento da no-scape-zone, visto que míssil nenhum vai de fato alcançar um alvo no limite do seu alcance.
RR, quais as medidas de contra ofensiva que podem ser usadas sob a eminencia de uma ataque com tal míssil?
Luis,
A primeira contra-medida sempre é a furtividade. Tentar passar despercebido sempre é o primeiro passo ( e a preferência… ).
A seguir, o uso de jammer direcionado ao míssil passa a ser alterntiva lógica. Sistemas anti-misseis rebocados, como o ALE-55, fazem parte desse “pacote”. Mas isso somente é efetivo contra mísseis guiados por radar.
Por fim, só resta o velho chaff e flare…
No futuro, espera-se a implantação de laser para “fritar” a cabeça de mísseis guiados tanto por IIR quanto radar.
Num cenário de combate real, não se espera implantar aeronaves na zona sem uma devida proteção eletrônica. A lógica determina a atuação de aeronaves especializadas ( F-18 ‘Growler’, por exemplo ), que criam um corredor eletrônico de interferência, por onde viajam as aeronaves destinadas a atacar. Essa técnica está sendo hoje gradualmente refinada com a implementação de tecnologias stealth, tanto em aeronaves como em munições ( mísseis mais especificamente ).
Só lembrando que o stealth visa sempre reduzir a detectabilidade, logo ao ponto de favorecer o uso de chamarizes eletrônicos ( iscas aerolanladas ) e atuação eletrônica sobre redes de defesa. Ele nunca atuaria sozinho. A ideia é manter o stealth incognito no meio de toda essa sopa de interferência…
A aeronave atacante, na prática, vai ser a ultima a interferir em alguma coisa. E todas as suas contramedidas somente serão acionadas na certeza de que estarão sendo engajadas, o que será possível saber pelo RWR.
Grande aula, meu caro. Pena meu conhecimento técnico não lhe acompanhar, mas estou tentando. kkkk. Oxalá um dia alcançar o seu nível de conhecimento sobre armamentos. Grato pelo tempo dispendido com esse seu aluno e seguidor. Saudações.
É Konner,
no cenário de guerra contemporâneo já à algum tempo não se pode falar de “arma” no singular ou mesmo plural,
más de “sistemas de armas”.
E a coisa tende a ficar cada vez mais complexa,
com mais sistemas de sensores situados em terra,
no mar, no ar e no espaço orbital,
todos trabalhando em conjunto com as armas e plataformas lançadoras e de transporte,
tudo interligado e interagindo entre si…
Os chineses fazendo o dever de casa…. pra quem forma 200mil engenheiros projetistas por ano, nada a duvidar.
Enquanto por estas bandas ….
O BRASIL quer ser a Grande Potência formando Advogados ,Cientistas Políticos ,Sociólogos ( estes geralmente os que não dão para nada ) ,Assistentes Sociais ,etc,outros na mesma linha ,e não saímos disto !!
O AIM-54 Phoenix estaria enquadrado nesta categoria de VLRMAAM ??? E com a aposentadoria dos F-14 este armamento também foi retirado de serviço???
O míssil Meteor tem um alcance declarado de 320 km. Atualmente está em fase de implantação na França, Reino Unido, Suécia e mais outros sete operadores, todos usuários de Rafale, Typhoon e Gripen.
A principal questão é localizar… Pode-se ter o melhor míssil do mundo, que de nada vai adiantar se ninguém for capaz de achar alguma coisa.
E a tendência é o caça que for alvo do radar captar as ondas muito antes de haver uma localização efetiva da parte de quem emite.
Este míssil ė mais que um bvr? Eu acredito que seja da mesma categoria que o meteor
kkk fiquei imaginando um missil destes correndo atras do nosso f5 ,,, sei que isso e uma idiotice mas e so pra lembrar cono nos somos bem equipados,,, e rir pra nao chorar,,,kkkkk rsrsrs
O..radar.desse..míssil..é..quantico?