Grupamento Aeromóvel – GAM da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ)

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O Grupamento Aeromóvel – GAM foi criado conforme publicação em BOL PM nº 053 de 20 de março de 2002 e ativado em 21 de março de 2002, por determinação do então Comandante Geral, CEL Wilton Soares Ribeiro, com o nome Grupamento Aéreo e Marítimo. Sua criação foi ratificada pelo Decreto Estadual nº 35.145 de 07 de abril de 2004 e seu primeiro Comandante foi o CEL Claudecir Ribeiro da Silva.

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     O GAM possuía até o ano de 2009, 08 embarcações e 03 esquilos AS350 e 02 aviões sendo 01 PA 31 NAVAJO e 01 B 58 BARON e era composto operacionalmente por três Núcleos:

  • Núcleo de Policiamento Marítimo (NPM), o qual possuía a missão prioritária de intensificar cada vez mais o patrulhamento na Baía de Guanabara, objetivando impedir que as comunidades à beira mar fossem abastecidas com drogas e armamento de contrabandistas, bem como apoiando e proporcionando segurança às embarcações que nela trafegavam;

  • Núcleo de Policiamento Aéreo (NPA), efetuava o radiopatrulhamento aéreo preventivo e de apoio e coordenação às unidades em terra, além de estar apto a realizar resgates e salvamentos no mar e em terra e;

  • Núcleo de Instrução Especializada (NIEsp), encarregado de qualificar e manter o adestramento de seu efetivo, através de cursos de formação e aperfeiçoamento. 

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SCHWEIZER 300 CBi usado para Formação inicial

                 No ano de 2012 o Grupamento Aéreo e Marítimo foi desmembrado pela Resolução SESEG Nº 544, e foram criadas duas Unidades Distintas:

                         O Grupamento Marítimo e Fluvial (GMF) e o Grupamento Aeromóvel (GAM). 

                  A missão do novo GAM é operar exclusivamente na atividade aérea, além de fazer parte do Comando de Operações Especiais (COE) atuando junto ao BPCHOQUE, BOPE e BAC.

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                 Com o objetivo de especializar seu efetivo, é realizado o “Curso de Tripulante Operacional”, que tem a previsão de realização de uma turma por ano. É coordenado pelo NIEsp e tem duração de nove semanas. Podem se inscrever oficiais e praças da PMERJ, que passarem pelo processo seletivo, com exames psicotécnicos realizados pelo setor de psicologia de aviação do Grupamento, testes físicos e exames de saúde. São ministradas aulas teóricas e práticas, onde são abordadas matérias como: conhecimentos técnicos de aeronave, teoria de voo de helicóptero, navegação, meteorologia, orientação, primeiros socorros, natação utilitária, rapel, fast rope, helocasting, combate a incêndio, desembarque tático de aeronave, Mc Guire, puçá, salvamento em altura, tiro embarcado, sobrevivência no mar e selva, técnicas da defesa pessoal, educação física entre outras.

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O helicóptero H125 Esquilo possui excepcional desempenho para operar em locais de altitude e temperatura elevadas.

                O Núcleo de Instrução Especializada ministra treinamentos e cursos para o público interno (PMERJ) e externo (PF, PRF, Polícias e Corpos de Bombeiros Militares do Brasil e COTER), entre eles se destacam o 1º Curso de Tripulante Aéreo para a SENASP, o Curso de Tripulante Operacional e de Apoio de Solo além de Instruções e Estágios de operações helitransportadas para o efetivo do COE (BPCHOQUE, BOPE, BAC e GAM).

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                Dentro da estrutura do GAM funciona ainda a Escola de Aviação Civil da Polícia Militar (EsAv) criada em 2006, subordinada a Diretoria Geral de Ensino e Instrução (DGEI), sob a direção do comandante do GAM, tendo como finalidade regular o ensino aeronáutico dentro da PMERJ, formando pilotos com a necessária capacitação técnico-profissional para execução das missões que envolvem as operações aéreas policiais. 

                São ministrados pela EsAv os cursos “Piloto Privado” (PPH), “Piloto Comercial” (PCH), “Instrutor de voo” (INVH), “Teórico de voo por instrumentos” (IFR), além dos cursos teóricos com foco na familiarização da aeronave (Ground School) das aeronaves operadas pelo GAM. 153 pilotos de todo Brasil já foram formados PPH, PPA, PCH, PCA. 

            Em treze anos de Operações Aéreas já foram mais de 14 mil horas voadas, em apoio a Operações Policiais, Ações Aeromédicas, Transporte de tropa, Defesa Civil, Resgate e Salvamento em altura e na água, bem como apoio aos Órgãos Ambientais.

1 UH-1H 2 - Bell Huey II
1 UH-1H 2 – Bell Huey II

O GAM possui uma frota de 09 helicópteros, sendo 05 H-125 esquilos (AS 350), 01 UH-1H 2 (Blindado), 01 SCHWEIZER 300 CBi (Formação inicial) e 02 H-145.

As aeronaves operacionais são equipadas com guincho de salvamento, gancho de carga, assentos de tropa, rádio policial tático, imageador térmico, gravador de imagens, console tático de missão e de transmissão de imagens em tempo real, alto falantes e capacetes com óculos de visão noturna.

modelo H-145
modelo H-145

MISSÃO

Executar radiopatrulhamento e operações aéreas de segurança pública, com objetivo de preservar vidas e proteger o patrimônio, de maneira segura e compromissado com o aprimoramento constante, potencializando as ações da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

VISÃO

Servir de referência nacional como Unidade de Suporte Aéreo de Defesa Social, utilizando recursos tecnológicos de ponta a fim de otimizar as ações públicas na preservação da vida e na redução dos índices criminais.

VALORES

O GAM lutará pela excelência em todos os aspectos de sua missão. No cumprimento de sua missão, o GAM e seus integrantes seguirão e servirão de exemplo, demostrando os seguintes valores:

CORAGEM – mais do que enfrentar os perigos físicos do combate, é fazer o que é certo e justo, com senso de dever e compaixão. É construída sobre a ética de proteger a sociedade e o serviço antes de si.

INICIATIVA – aproveitar as oportunidades, na ausência de ordens, para cumprir a missão, bem como, improvisar para conseguir o máximo dos equipamentos e recursos.

TRABALHO DE EQUIPE – agir com base na igualdade, confiança, tolerância e amizade, essenciais para a realização da missão. É o produto da boa liderança em todos os níveis, das competências individuais, do comportamento ético e da formação.

RESPONSABILIDADE – assumindo nossas ações e decisões, e suas consequências.

LIDERANÇA – através do exemplo, tanto no tralho quanto na nossa comunidade.

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O Mito da Fênix remonta ao antigo Egito, sendo depois transmitido para os gregos e outras civilizações.
Entre os egípcios, esta ave era conhecida como Bennu, porém ambas eram associadas ao culto do Deus-Sol, chamado Rá no Egito. Ao morrer, este pássaro era devorado pelas chamas, ressurgindo delas uma nova Fênix, a qual juntava as cinzas de seu progenitor e, compassivamente, as conduzia ao altar do deus solar.

Ao cabo de cada ciclo existencial, a ave sente a proximidade da morte, prepara uma fogueira funerária com ramos de canela, sálvia e mirra, e automaticamente se auto-incendeia.

Algumas narrativas apresentam uma versão distinta, segundo a qual a fênix, à beira da morte, se dirigia a Heliópolis, aterrissava no altar solar e então ardia em chamas. Depois de um período ainda não definido
precisamente, ela retorna à vida, simbolizando assim os ciclos naturais de morte e renascimento, a continuidade da existência após a morte. O povo egípcio acreditava já, nesta época, que este pássaro simbolizava a imortalidade.
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Para os povos antigos, a fênix simbolizava o Sol, que ao final de cada tarde se incendeia e morre, renascendo a
cada manhã. Neste sentido, os russos acreditavam que ela vivia constantemente em chamas, por isso era conhecida como Pássaro de Fogo. Diante da perspectiva da morte, ela era considerada como um símbolo de esperança, de persistência e de transformação de tudo que existe, um sinal da vitória da vida e da inexistência da morte como ela é atualmente concebida pela civilização ocidental.

Os cristãos associam a Fênix, na arte sacra, à ressurreição de Cristo; nas mais diversas mitologias ela tem o
mesmo significado, tanto entre gregos e egípcios, quanto entre os chineses.