O vice-presidente comercial da Embraer Defesa & Segurança, Fernando Ribeiro de Queiroz, afirmou que a empresa desenvolverá uma versão de patrulha marítima sobre a plataforma da aeronave comercial E-190-E2, a mais recente versão de sua bem sucedida família de jatos comerciais, ainda complementou o anúncio sugerindo que a Embraer pode desenvolver uma versão do KC-390 para realizar missões de patrulha marítima se houver interesse do cliente. Apresentando uma resposta as questões levantadas pela Nova Zelândia, que recentemente emitiu um RFI sobre o KC-390, além de apresentar interesses em adquirir uma nova aeronave de patrulha marítima visando futuramente substituir sua frota de aeronaves de Patrulha Marítima P-3.
“Estamos respondendo à exigência de patrulha marítima com o E190-E2, porque os requisitos que a Nova Zelândia apresentaram se encaixam melhor com essa plataforma. Mas a nossa proposta é que, se for possível ajustar alguns dos requisitos, podemos atender a sua demando com uma versão especializada do KC-390 “, disse ele.
“Por exemplo, a Nova Zelândia quer que o avião atinja Mach 0.82, mas se essa velocidade não for um requisito relevante, podemos atendê-los com o KC-390, que é capaz de voar a Mach 0.80”, acrescentou.
A Embraer propõe modificar o KC-390 instalando um radar de busca de 360 graus no nariz, semelhante à configuração oferecida ao Canadá na concorrência para uma aeronave de busca e salvamento de longo alcance, juntamente com um sistema paletizado para cumprir com a missão de patrulha marítima .
“Um sistema de missão paletizado e com o novo radar no nariz e outros sistemas, o KC-390 preencheria os requisitos para a patrulha marítima, mas não comprometendo as capacidade de executar as demais missões que a aeronave já é capaz de realizar”, explicou Queiroz.
“Você pode retirar o sistema de missão e voar com carga, passageiros, evacuação, etc, por isso seria uma única frota com talvez duas aeronaves capazes de ser configuradas para realizar patrulha marítima e cinco dedicados ao transporte. É como podemos apresentar a sinergia entre os dois projetos, mas ao mesmo tempo temos uma solução 100% dedicada à patrulha marítima com uma versão militarizada do E190-E2 “.
O E190-E2 também seria uma aeronave que atenderia as necessidades brasileiras, tendo em vista a grande extensão de nossas águas jurisdicionais e a necessidade futura de um substituto aos P-3 operados pela FAB. Possuindo a mesma um grande mercado de externo, com muitas nações tendo de em breve substituir suas frotas de P-3, porém com orçamentos cada dia mais enxutos, o E-190-E2 de patrulha marítima seria uma atraente opção ao P-8 norte americano
Fonte: GBN
Edição Plano Brasil
Pelo menos em parte uma boa notícia , o certo seria o E190 ,espero que a Marinha se interesse e não a FAB ,pois Patrulha ,Guerra de Superfície e Antisubmarina é uma função Naval,mas como no BRASIL tudo é diferente para PIOR !!
Então pergunte à Marinha por que, quando a FAB quis passar a ela a Aviação de Patrulha, ela NÃO aceitou. Falar é fácil. A realidade é bem diferente.
Essa disputa entre a FAB e a MB é velha esse tipo de avião na primeira e segunda guerra foi o unico tipo de equipamento a realmente defender o nosso pais e provavelmente devido a nossa condição geografica continuaria a ser se ocorrer algum conflito e no entanto sempre esteve num terceiro plano nos planos da FAB, veja tambem que o A 1 até hoje não opera com misseis anti navio e a prioridade é as operações ataque ao solo com este caça;
Espero que não fique no “Será ?” boa notícia
Pena os militares Brasileiros não terem visão nem interesse de uma versão C-390 (Gun Ship) “Canhoneira” dessa aeronave.
Mas isso é para países sérios, realmente comprometidos com equipamentos verdadeiramente dissuasórios, e não para países que adquirem “brinquedos” táticos.
Com exceção do Submarino Nuclear, que ao que parece realmente será uma tremenda “Baleia Branca”; pois a empresa que estava desenvolvendo seu sistema de armas, guerra eletrônica etc.. foi desmantelada ( me refiro a Mectron).
Uma canhoneira seria para um pais maior enfrentando uma guerrilha ou um exercito menor, neste caso nosso pais já possui uma frota de caças A 1 e A 29 (estamos mais do que preparados pra enfrentar uma guerrilha ) o problema é enfrentar uma frota de navios inimigos neste caso esses projetos são ideais.
Show!
Esta novidade pode estimular e incentivar ainda mais o desenvolvimento e produção do Mansup e do Míssil AVT Matador pois se trata de uma nova plataforma para seu uso.Sinceramente torço para que esses novos projetos deem certo, pois será mais emprego, mais conhecimento e mais desenvolvimento para a nossa industria aeronáutica.
tenho certas duvidas sobre a concepção do e-190 configurado em patrulha na imagem acima…
1- misseis ao lado do radar ? nunca vi em outras aeronaves patrulha com essa configuração…
2- radar externamente? só é usado em aeronaves menores…e-190 tem quase o mesmo tamanho do p-8 orion…será que esse radar não ficará internamente na aeronave?
3- kc390 configurado em patrulha não será muito caro de se manter? imagina 2 esquadrões no Brasil configurado em patrulha…eu acho que é praticamente surreal e impossivel …e também o tamanho do kc390…
mas é só isso…é só uma concepção de aeronave levará anos até ver realmente o projeto e como ele ficará…
abraços e obrigado a todos!!!
Tereu os mísseis, estão fixados sob as asas e atrás do radar não estão do lado !
porque não no E-195 E2?
Amigo, essa também era minha dúvida, por que não o E-195 E2 ?
A resposta é ” Alcance “, pesquisando no próprio site da Embraer, verifiquei que:
O Modelo E-190 E2 tem um alcance de : 5.186 Km ou 2.800nmi ;
O Modelo E-195 E2 tem um alcance de : 3.704 Km ou 2.000nmi ;
Além de usar uma pista de pouso de 1.250 metros contra 1.350 metros do modelo maior.
Incrível não, o modelo de menor tamanho tem mais alcance que o modelo maior tamanho !
“Galitto
20 de novembro de 2016 at 19:28”
Haaaa…tá…a lição que podemos tirar de tudo isso é que nem sempre o maior é melhor…que o diga trambolhos pesados, lerdos e obsoletos como Merkavas e Leopards……
obrigado senhor Galitto…
Galitto, o alcance seria ainda maior. A versão naval teria tanques de porão.
Nossa, um excelente notícia, inclusive pode vir a nos beneficiar no futuro.
Gostei da plataforma E 190-E2, pois sua aerodinâmica permite maior desempenho, além da velocidade ser maior que a do KC-390, a única diferença negativa seria em capacidade de carga, já que o E190-E2 possui capacidade de carga em torno de 13.1 toneladas contra 23 toneladas do KC-390, o que torna ele uma plataforma mais poderosa de carga útil de mísseis de cruzeiro.
Como havia colocado em outros espaços, é sem dúvida uma ótima notícia (apesar de sempre achar que era só uma questão de tempo).
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Aliás, não a versão de patrulha marítima, as de alerta aéreo antecipado e sensoriamento remoto também vão se beneficiar bastante com tudo que for desenvolvido com esta versão. Ou seja, afora as plataformas E-145RJ, agora uma nova família ISR com a plataforma E-190E2. Resta saber quais sistemas e armamentos serão os escolhidos. Tudo que estiver sendo aprendido com a operação dos P-3AM, deverá ser replicado, adaptado e melhorado com o P-190 (assim eu espero).
Até mais!!!
São duas boas plataformas, que vão ser perdidas por falta de iniciativa do governo e do descanso, em berço esplêndido dos militares desse país.