Quando o Dassault Rafale M operou no Porta Aviões Foch R-99 (Atual NAe ‘São Paulo’ A-12)

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A versão embarcada do Rafale realizou diversos testes no Porta Aviões Foch a campanha de teste se iniciou em abril de 1993 e se estendeu até 1998. O primeiro pouso do Rafale M (Protótipo M01) aconteceu em 19/04/1993 sendo este pilotado pelo piloto de testes da Dassault Yves Kerhervé.

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A partir de 1994 começou a campanha de testes do Rafale M02 (Segundo protótipo da versão embarcada). Durante toda sua campanha de testes no Focho foram realizados 168 pousos enganchados e catapultagens.

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A primeira campanha de testes PA1 foi realizada no período de 19/04/1993 a 7/05/1993 contou com o Rafale M01 no qual realizou 31 pousos e catapultagens.

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A segunda campanha de testes foi a mais longa de todas sendo dividida em duas partes: A Primeira PA2 ocorreu de 27/01/1994 até 07/02/1994 e foi realizada pelo Rafale M01. A segunda PA2 (BIS) parte foi realizada de 11/04/1994 até 03/05/1994 esta sendo realizada pelo Rafale M02. No total a PA2 realizou 56 pousos e decolagens.

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[embedyt] http://www.youtube.com/watch?v=SB8srHc1vW8[/embedyt]

A terceira fase PA3 foi realizada pelo Rafale M02 no período de 17/10/1994 até 03/11/1994 no qual logrou 25 pouso e decolagens.

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[embedyt] http://www.youtube.com/watch?v=NQkqE4PxjmA[/embedyt]

A PA4 (Quarta fase da campanha de testes) se iniciou em 11/09/1995 e terminou em 15/09/1995 onde foram realizados 20 procedimentos de pousos e catapultagens com o Rafale M02.

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A quinta e ultima fase PA5 ocorreu de 19/01/1998 até 06/02/1998 com a participação do Rafale M02 o mesmo realizou 36 procedimentos de pousos e catapultagens.

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[embedyt] http://www.youtube.com/watch?v=Drus7ANMpcY[/embedyt]

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15 Comentários

  1. Em pensar que poderíamos ter essa high fighter em nossas forças, e graças as besteiras que o ex presidente Sarkozy falou acabou saindo da disputa.
    Nem dá pra comparar o Rafale com o Gripen NG, por mais que os valores referentes ao Rafale sejam mais elevados ele está num nível de performance além do Gripen, e inclusive, JÁ COM VERSÃO NAVAL PRONTA o que concederia a MB a direção de seu caça embarcado…mas, não adianta chorar leite derramado.

    • ARC,

      A única coisa na qual o Gripen NG certamente perderá em relação ao Rafale será na sua capacidade de carga. No mais, não haverá qualquer diferença significativa de performance, como ficou demonstrado pelo Gripen DEMO…

      Mas concordo que uma variante embarcada do NG é sonho distante…

      • Terei de discordar RR, não que eu não acredite no potencial do Gripen E, mas levando em consideração poder dissuasivo, o Rafale tem características que o deixam a frente do Gripen E. Primeiramente, os dois motores M88 proporcionam 22.500lbf e em pós combustão 34.000lbf contra respectivos 14.000lbf (sem pós combustor) e 22.000lbf com pós combustor, a discrepância de força disponíveis entre os motores dos dois caças é enorme.
        Outro fator importante a ressaltar no comparativo são os radares. O radar RBE2 (AESA) do Rafale lhe proporciona mais ou menos 195 km de alcance, contra o Raven ES-05 com aproximados 125km, outra medida discrepante.
        Também vejo a capacidade de carga como peso nesse comparativo, não tão discrepante, mas o Rafale consegue carregar algo em torno de 9500 Kg contra 7200Kg do Gripen E, diferença interessante de 2300Kg, e se levarmos em consideração o peso de mísseis utilizados no Rafale, veremos que sua capacidade de combate é mais elevada devido sua capacidade de carga destrutiva, o MICA pesa 112Kg e o Meteor 185Kg.
        Não consigo ver o Gripen E no nível do Rafale, na realidade só vejo o Su-35 e o Typhoon Tranche III no mesmo patamar, o Gripen E tá mais no nível do F-16 Viper.
        Infelizmente nosso país perdeu pelas frases malditas do ex-presidente Sarkozy, que tirou o Rafale de cena, inclusive ao que me consta já estaríamos voando ele se a decisão tivesse sido tomada na época do então presidente Lula.

      • ARC,

        O Rafale tem dois motores, mas também é mais pesado… Fica quase elas por elas… Mesmo tendo uma relação peso-potência pouca coisa melhor, é irrelevante no quadro geral, já que caça algum parte sem ao menos uma carga de combustível ( e o Rafale tem que levar mais combustível para sustentar seus motores )…

        O ES-05 tem um alcance divulgado ( estimado ) de cerca de 150km contra alvos de RCS de 1m2. É mais ou menos a mesma coisa que o RBE2. Esse alcance que descreveu, salvo melhor juízo, é o máximo do PS-05, que equipa o Gripen C.

        As armas podem ser essencialmente as mesmas…

        O fato é que nunca antes os caças de oito a doze toneladas foram tão próximos em desempenho.

        Sobre a presepada do 07/09/2009… Por mim, a concorrência teria sido cancelada ali e deveria ter sido aberto novo certame. Mas…

      • Infelizmente a escolha do Gripen não foi puramente técnica, isso fica claro depois dos dois melhores produtos terem sidos desclassificados por motivos políticos, Rafale e SH tem maior estrutura tecnológica em comparação ao NG pra servir, o Gripen por mais que seja (ou será) avançado, fica aquém dos dois, mas agora é acreditar e fazer valer a escolha.

  2. ARC,

    Não sei se você pensou na utilização do RAFALE M no A-12, se foi você está redondamente enganado pois além dos testes terem sido realizados em configuração quase limpa (se é que os Magic 2 não eram maquetes), tem também o fato de que foi preciso fazer uma gambiarra na pista (uma extensão) provisória, somente pra validar a aeronave.

    A MB teria agora duas coisas a que chorar.

    CM

    • Não teria não Cláudio, essas questões podem ser revistas com custos bem menores comparados a projetar um novo caça naval (Sea Gripen) e vale lembrar que consideramos um novo NAe pra próxima década, que muito provavelmente será francês.

  3. Por que as catapultas e aparelhos de parada não funcionavam, quando este navio foi incorporado a MB? Será que os francos no sacanearam??? Por que este navio nunca está operacional, será fala de capacidade técnica? Dinheiro tem, já que os políticos estão se borrando de medo, inclusive o libanês , é hora dos oficiais generais falarem grosso. Apoio popular não faltará.

    • Aurélio,

      Pelo contrário.

      O NAe São Paulo veio em muito bom estado, e operou muito bem nos primeiros anos.

      Os problemas começaram em 2005, quando as tubulações de vapor começaram a apresentar desgaste, vitimando um tripulante naquele ano. Desde então, o porta-aviões nunca mais operou ‘full’.

      Problemas de orçamento sempre foram uma constante.

  4. Não tem como o Rafale nem o Supoer Hornet operarem no A-12.
    .
    Alem da limitação das catapultas, ainda há a limitação do aparelho de parada e do elevador. O Super Hornet não cabe nem no elevador.
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    Quanto ao Rafale, pode ser maravilhoso, mas é fato que nem a França consegue mante-los voando. Procurem o relatorio apresentado pela Força Aérea Francesa em 2013/2014 à assembleia legislativa daquele país. A disponibilidade récorde havia sido alcançada naquele ano de 37%. Isto e uma frota com idade média de 5 anos. Os Mirage com idade média de 20 anos tinham maior disponibilidade.
    .
    Graças a Deus que não veio a jaca. O Super Hornet poderia sim ser uma boa opção em uma compra de prateleira via FMS. Mas já que tinham de fabricar por aqui, que bom que escolheram o mais barato. Afinal gastamos 90% do orçamento com pessoal, ficaria dificil voar qq coisa que fosse muito mais cara.

    • O Rafale precisa de mais compradores, atualmente ele possui um carteira pequena de utilitários o que torna a produção de suas peças cara, e logo, inviabiliza sua utilização, até pra uma potencia da envergadura da França. Quanto defendi o Rafale para a FAB o defendi devido ao seu poder dissuasório que o maior dentre os demais concorrentes, e claro, tendo o ProNae em vista, pois o mesmo deve ser fatalmente da França, o que já facilitaria ter um caça preparado na versão naval.
      Como uma vez disse, o problema do Rafale é o descompromisso francês em reduzir seus custos de produção, e o do SH é a interferência do congresso norte americano, fora isso é um excelente caça.

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