7 Comentários

  1. Eu gosto desse tijolão… foi um grande salto tecnológico, o AWG-9 fazendo par com o AIM-54 e o grande alcance dessa máquina era um páreo duríssimo… O F-14 foi o primeiro a conseguir engajar 6 alvos simultaneamente no modo TWS (Track While Scan) e ele demonstrou essa capacidade atacando 6 alvos de uma vez com 6 Phoênix, 5 alvos foram abatidos e 1 falhou no meio do caminho, mas tinha endereço certo.

    “Em 22 de novembro de 1973 um único Tomcat disparou seis mísseis Phoenix em 38 segundos voando a Mach 0.78 a 8 mil metros em Point Mugu na Califórnia. Os alvos eram seis drones voando a cerca de 80km de distância. Eram dois QT-33, dois QBM-34A subsônicos e dois supersônicos BQM-34E. Os alvos estavam em altitudes diferentes e em direções diferentes. Dois QT-33 foram derrubados, um BQM-34E e um BQM-34A foram danificados. Um míssil sofreu pane e passou a voar uma trajetória balística. Um BQM-34 sofreu pane e mudou de direção que resultou na diminuição da assinatura de radar. Os sistemas de arma do Tomcat passou a ter o apelido de “como se tornar um ás na primeira passada”.

    fonte : Sistemas de Armas – AIM-54 Phoênix

      • Salve Alex

        Na minha opinião e embasado pelos dados que disponho dava Tomcat.

        Vamos analisar a variante mais avançada de cada aeronave, como você propôs… o F-14 “D” foi a versão mais moderna operada pela marinha dos EUA no início dos anos 80 e compreendeu cerca de 55 aeronaves que tiveram seu já excelente radar AWG-9 modificado para o APG-71… o APG-71 no modo Track While Scan (modo TWS) podia identificar um contato do tamanho de um SU-27 a 370 km, na verdade este radar podia identificar até 24 alvos informando distancia, direção, velocidade e altitude, acompanhar 18 deles simultaneamente e atacar até 6 ao mesmo tempo, ele foi feito para atacar formações de bombardeiros a longa distancia… esse radar também já possuía o NCTR (non cooperative target recognition) que é um sistema capaz de além de detectar o inimigo descrever de qual modelo é, uma vantagem tática enorme… some-se a isso o míssil AIM-54 phoênix um dos precursores do combate BVR com alcance estimado entre 150 a 200 km… há relatos de abates com o phoênix a 208 km… tem mais uma vantagem para o Tomcat que é o fato dele ser um interceptador embarcado sempre contava com a ajuda de uma avião radar E-2 que dava alerta antecipado para os Tomcats fazerem estratégias surpresa com seu radar desligado …

        Já o SU-27, a versão Flanker B que foi adotado o radar N001 “Mech” também no início dos anos 80 podia identificar um alvo com RCS de 3m² a 80 km e um B-52 a no máximo 140km… sendo assim quando ele viesse a detectar um Tomcat quer seja pelo seu radar ou pelo RWR, quando o Tomcat finalmente ligasse o seu próprio radar era bem provável que já tivesse um par de Phoênix no encalço dele e com o APG-71 travado nele…

        Só mais tarde em 2007 é que a então chamada VVS (força aérea vermelha) resolveu modernizar seus SU27 com a introdução de um novo radar melhorado da Irkut que tornava a utilização dos mísseis R-77 de longo alcance bem mais perigosa… mas aí o F-14 já tinha sido aposentado em 22 de setembro de 2006…

        O F-14 Tomcat foi um avião construído em volta do radar, igual o A-19 foi construído em volta do canhão… por isso ele era o maior interceptador de longo alcance de todos, vamos respeitar.

  2. O azar do F14 e também do F15 é que quando concebidos não existia a tal da internet, eles seriam agraciados por muitos. O F22 não é mais que um F14 ou F15 foram (são) em sua época, mas é tratado como algo de outro planeta graças ao entusiasmo de tantos.
    Acho que o ponto mais fraco do F14 foi seu custo de operação, a geometria variável não sai barata e isso dificultou suas vendas mundo afora.

    * O F14 operado pelo Irã deu conta do recado (não vou levar em conta os EUA) e o F15 então nem se fala, quero ver se um dia o F22 ou F35 mostrando serviço em combate real e não em simulações amigas.

    Sds

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