Por ordem do presidente da República, Juan Manuel Santos, o navio ‘ARC 7 de Agosto’, da Marinha Nacional da Colômbia, partirá nas próximas horas para o Haiti para prestar ajuda humanitária à população deste país, afetado fortemente pelo furacão Matthew.
O presidente Santos deu instruções para Luis Carlos Villegas, ministro da Defesa Nacional, para que ordenasse a partida deste navio para o país caribenho com um helicóptero, equipe de resgate e ajuda humanitária. Desde a última quarta-feira, o navio estava em alerta pela passagem deste fenômeno meteorológico.
Ao entardecer desta sexta-feira, o ministro Villegas informou que o ‘ARC 7 de Agosto’ começou a ser carregado na Baía de Cartagena com uma planta de dessalinização e 20 toneladas de ajuda humanitária (aparelhos, cobertores, barracas, água, artigos médicos e alimentos, entre outros), que estão sendo transportadas a esta cidade pela Força Aérea colombiana.

O ‘ARC 7 de Agosto’ foi carregado na Baía de Cartagena com 20 toneladas de ajuda humanitária que foram transportadas a esta cidade pela Força Aérea colombiana. (Foto: Ministério da Defesa da Colômbia)
Também, observou o ministro da Defesa, o barco vai viajar, além de seus 56 tripulantes, com oito médicos e a Unidade de Busca e Resgate Terrestre da Marinha Nacional, composta por 21 homens altamente treinados em busca e salvamento urbanos, inundações, avaliação de danos e necessidades, construções menores e em abrigos temporários, limpeza de áreas afetadas e remoção de detritos. A estes se somam os seis membros da tripulação do helicóptero.
A Unidade Nacional para a Gestão de Risco de Desastres coordena a distribuição da ajuda humanitária e uma vez que o navio esteja carregado com mantimentos e pessoal, zarpará para o Haiti.
“A Colômbia se solidariza com a tragédia que sofre nesses momentos o Haiti. Assim sendo, o presidente Juan Manuel Santos ordenou que esta moderna embarcação de nossa Marinha viaje para prestar toda a ajuda que é capaz de dar a nossos irmãos desse país”, disse o ministro da Defesa Nacional. “A Colômbia e suas forças são hoje uma referência na região em termos de segurança e missões de auxílio em emergências e, por conseguinte, vamos prover o que temos de melhor.”

O navio que está sendo enviado ao Haiti pela Colômbia foi inaugurado em 2013 e desenhado para realizar operações de patrulha, controle de tráfego marítimo, busca e resgate, operações de paz, ajuda humanitária e controle do meio-ambiente. (Foto: Ministério da Defesa da Colômbia)
O ‘ARC 7 de Agosto’ é um navio-patrulha de zona econômica exclusiva construído na Colômbia pela Corporación de Ciencia y Tecnología para el Desarrollo de la Industria Naval (COTECMAR), empresa parte do Grupo Empresarial y Social do Setor Defesa (GSED).
Este navio, cuja inauguração foi em 2013, foi desenhado para realizar operações de patrulha, controle de tráfego marítimo, busca e resgate, operações de paz, ajuda humanitária e controle do meio-ambiente.
O Almirante Leonardo Santamaría Gaitán, comandante da Marinha colombiana, disse: “Todo o pessoal está altamente capacitado e certificado. A solidariedade da Colômbia está com os habitantes do Haiti e colocaremos todas as nossas capacidades humanas e tecnológicas a favor desta população afetada por este desastre natural.”
O ‘ARC 7 de Agosto’ navegará 660 milhas náuticas até o Haiti, durante 50 horas. Tem autonomia para permanecer um mês no país caribenho.
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Fonte: Dialogo Americas
Edição : Plano Brasil
O pessoal tem que se unir e ajudar a Venezuela que por lá as coisas tão no mesmo nível de desastre humanitário que no Haiti, claro, que por motivos diferentes. No Haiti foi a mãe natureza quem pesou a mão. Na Venezuela bastou um governo populista socialista, especialistas em destruir nações.
Gary é bom lembras que a Venezuela ameaçou de nos invadir duas vezes e seus caças estam nos provocando seguidamente na fronteira e olha que mesmo assim o Brasil continua fazendo comercio com eles agora o Haiti é outro caso,na Venezuela é só o povo ir as ruas e arancar a fruta podre da arvore, no Haiti é outra coisa, é como tu falaste foi a natureza.
Sempre quando vejo esta embarcação, me da a impressão (sensação) de que esta faltando uma parte a menos da popa.
Excelente texto. o que eu estranho de nomenclatura é dizer que um navio foi “inaugurado”, isso é completamente descabido com relação a nomenclatura naval. Na fase de vida de um navio o que existe são: batimento de quilha, lançamento ao mar e incorporação do navio a marinha que ele pertence. “Inauguração” é terminologia civil. Parabéns pela matéria, agradeço ao editor por mais esta postagem.