Defesa & Geopolítica

Companhia Brasileira de Engenharia de Força de Paz auxilia os trabalhos no Haiti após Furacão Matthew

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Militares brasileiros desobstruem estrada. Foto: UN-MINUSTAH

A passagem do Furacão Matthew pelo Caribe nos últimos dias, deixou um rastro de destruição, avarias e um triste saldo de mais de 842 mortos. Até o momento não se tem um número exato da quantidade de pessoas mortas, mas calcula-se que cerca de 350.000 pessoas ficaram desabrigadas.

Desde o terremoto que desestruturou o país em janeiro de 2010, o Haiti não vivia uma situação catastrófica como essa. A MINUSTAH trabalha com o governo local, prestando a assistência necessária a população atingida, no entanto segundo informações o governo Haitiano tem tido dificuldades em enfrentar os diversos problemas causados pela tempestade tropical, deixando muitos haitianos isolados, irritados e desamparados.

Imagem mostra o antes e depois da inundação na região de Jeremie.

Imagem mostra o antes e depois da inundação na região de Jeremie.

A prioridade da Companhia de Engenharia brasileira, componente militar da MINUSTAH neste momento é a desobstrução de estradas e vias que dão acessos as comunidades mais remotas, uma tentativa de abrir as rotas de abastecimento, facilitando assim a chegada das equipes de apoio que assistência humanitári aos desabrigados. As áreas mais afetadas forma no interior do país: Miragoâne, Les Cayes e Jeremie, todas isoladas e devastadas.

Companhia Brasileira de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY) opera com máquinas pesadas nos trabalhos de remoção de barreiras. Foto: UN-MINUSTAH

Companhia Brasileira de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY) realiza a retirada de barreira que obstruía estrada. Foto: UN-MINUSTAH

Companhia Brasileira de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY) realiza a retirada de barreira que obstruía estrada. Foto: UN-MINUSTAH

Fuzileiro Naval brasileiro auxilia nos trabalhos de assistência humanitária em região atingida. Foto: UN-MINUSTAH

Autoridades das Nações Unidas alertaram ainda para um possível surto de Cólera que poderia ocorrer no país nos próximos meses em decorrência das inúmeras inundações. ONG’s internacionais também trabalham no país à fim de auxiliar na distribuição de comida e água potável. Também são esperados helicópteros americanos que nesta semana iniciaram uma campanha em auxílio à população caribenha, afetada pela tormenta.

O difícil acesso as áreas mais atingidas dificulta um balanço do número exato de vítimas, mas estima-se que o número de mais de 840 pessoas mortas aumente nos próximos dias. A situação no país é tão grave, ao ponto do Comandante do Componente Militar da MINUSTAH: General Ajax Porto Pinheiro ter declarado que o país sofreu além das perdas humanas um desastre ambiental de proporções que lembram o terremoto de 2010.

NOTA DO EDITOR: Ao povo haitiano e a todos os militares envolvidos na MINUSTAH a nossa solideriedade e apreço.

Com informações do G1 e BBC.

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