FAB PÉ DE POEIRA: Batalhão de Garantia da Lei e da Ordem da FAB encerra patrulhamento nas ruas do Rio de Janeiro

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Mais de 600 militares da FAB de todo o Brasil patrulharam o entorno do aeroporto internacional do Galeão.

O Batalhão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) da Força Aérea Brasileira (FAB) realizou 3.350 missões e registrou 40 incidentes ao longo dos 70 dias ininterruptos de operação nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (JO2016) no entorno do aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ). O encerramento das atividades ocorreu na terça-feira (20/09), na Base Aérea do Galeão (BAGL), com uma cerimônia militar.

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A missão, iniciada em 14 de julho e encerrada em 19 de setembro, contou com a participação de 628 militares de todo o Brasil, que agora retornam às suas bases em Brasília (BINFAE BR – Batalhão Alvorada), Canoas (BINFAE-CO – Batalhão Cruzeiro do Sul) e Santa Maria (BINFA SM), Recife (BINFAE-RF – Batalhão Guararapes)), Belém (BINFAE-BE – Batalhão Marajo), Alcântara (CINFAI – CLA), Campo Grande (BINFA-34 – Batalhão Pantanal), Guarulhos (BINFA-54 – Batalhão Guaru), Pirassununga (BINFA-84), São José dos Campos (BINFA-64)  e Guaratinguetá (BINFA-74), Boa Vista (CINFAI-BV), Porto Velho (BINFA-17), Manaus (BINFAE-MN – Batalhão Uiruuetê), Anápolis (BINFA-36) e Florianópolis (BINFA-25). Foram 70 dias aquartelados na BAGL, ou seja, só poderiam sair em poucas ocasiões e com horário de retorno restrito.

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Os militares realizaram patrulhas de segurança, escoltas, condução de detentos, entre outras tarefas. Eles também atuaram em missões específicas, como a inspeção de mais de 140 mil bagagens no aeroporto, acompanharam as chegadas e saídas das delegações e da família olímpica, o que envolveu cerca de 50 mil pessoas. Em alguns casos, escoltaram as chegadas e saídas de equipes. No caso dos atletas paraolímpicos, a tropa também auxiliou no isolamento das áreas de embarque e desembarque de veículos para manter o espaço para os cadeirantes.

Essa foi a primeira vez que a FAB criou um batalhão específico para ações de garantia da lei e da ordem, porém contou com a experiência de militares que estiveram em missão de paz no Haiti. “Fazemos parte desta história. Somos precursores”, afirmou o coordenador de Defesa e Segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 no âmbito da FAB, Coronel Almir de Pinto Lima.

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Avaliação – Para o comandante do batalhão, Coronel Alexandre Okada, a avaliação da missão pode ser resumida em três palavras “intensidade, êxito e aprendizado”. “Foram muitas missões em pouco tempo. Foram 24horas por dia, 7 dias por semana e operamos mesmo no intervalo entre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos”, explica o oficial sobre a intensidade do trabalho.

Em alguns dias, foi necessário colocar todo o efetivo do batalhão na rua. Foi o caso dos quatro dias anteriores e no dia da abertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, além do dia da cerimônia de encerramento e outros quatro dias após.

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“Houve dias em que tivemos que trabalhar com 100% do efetivo por mais de 6 horas consecutivas, como os dias de maior movimento no aeroporto. Um dia após o encerramento dos Jogos Olímpicos, tivemos quase 90 mil passageiros. Em um dia de chegada dos atletas paralímpicos, foram mais de 580 cadeirantes”, relata o Coronel Okada.

De acordo com o militar, o êxito da missão pode ser medido diante da avaliação feita por outras forças e órgãos de segurança pública sobre o trabalho da infantaria da FAB. O militar conta que a missão possibilitou um grande aprendizado, especialmente sobre os aspectos de mobilização e desmobilização do efetivo e também com a integração com áreas de intendência e tecnologia da informação para apoio das atividades.

O aprendizado também é destacado pelo aspecto doutrinário. A experiência nesta operação vai influenciar atividades da infantaria da FAB em todo o País.

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Comandante do batalhão GLO da FAB, Coronel de Infantaria Alexandre Okada

“Aprendemos muito na área operacional e doutrinária. Isso servirá de embrião para outros batalhões, para outras atividades, para os manuais que serão escritos e servirão de doutrina para a nossa infantaria”, afirma.

O comandante do batalhão enfatiza o trabalho profissional e dedicação e motivação da tropa.

“Não posso deixar de avaliar o êxito sem elogiar. Cada um, a todo momento, não esmoreceu e procurou sempre fazer o seu melhor. Cumpriram disciplinarmente todas as ordens e se dedicaram ao extremo. Tenho certeza de que fizeram o seu melhor e cumprido com seu dever com a pátria e com a FAB”, finaliza o Coronel Okada.

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Fonte: FAB

Edição Pé de Poeira