A intervenção militar do Reino Unido na Líbia em 2011 foi baseada em “suposições falsas e na incompreensão total” da situação, escreve a edição The Wall Street Journal citando um relatório parlamentar que deverá ser publicado hoje, quarta-feira (14).
De acordo com os deputados, os ataques aéreos em 2011 levaram ao colapso político e econômico, a uma crise humanitária e migratória, ao ódio entre as tribos, bem como ao crescimento do agrupamento terrorista Daesh (proibido na Rússia) na África do Norte. Os deputados acreditam que havia outras soluções políticas que permitiam evitar tais consequências.
O Comitê Internacional do Parlamento britânico considera que o governo do país na época, chefiado pelo premiê David Cameron, deveria saber de antemão que os grupos extremistas iriam tentar se aproveitar da revolta contra o líder do país Muammar Kadhafi. Destaca-se que o Comitê não encontrou quaisquer provas de que as autoridades tenham avaliado a revolta líbia de modo correto. Elas também não conseguiram na altura verificar se o regime de Kadhafi era realmente uma ameaça para os civis e tomaram a retórica ditatorial demasiado à letra.
“As ações do Reino Unido na Líbia fizeram parte de uma intervenção imprudente, cujas consequências se desenrolam até hoje”, disse o chefe do Comitê Internacional do Parlamento britânico, Crispin Blunt. A chancelaria do Reino Unido declarou que a decisão de intervir foi internacional. Apesar disso, no departamento frisaram que Kadhafi dispunha de instrumentos e motivações para realizar suas ameaças.
Após a derrubada e o assassinato de Muammar Kadhafi, em outubro de 2011 na Líbia surgiram dois poderes: por um lado, o parlamento formado na sequência das eleições legislativas, com sede em Tobruk, no leste do país, e o Congresso Nacional pró-islamista, em Trípoli. Contudo, várias áreas da Líbia não são controladas pelas autoridades centrais, e os jihadistas do Daesh atuam ativamente em todo o país.
Em julho, foi publicado um relatório sobre a investigação da intervenção das tropas britânicas no Iraque em 2003. Então, uma comissão especial também reconheceu que o governo de Tony Blair tomou a decisão com base em dados da inteligência errados.
Foto: © Stefan Rousseau, AFP – O presidente francês Nicholas Sarkozy, o líder do Conselho Nacional de Transição Mustafa Abdul-Jalil e o Primeiro Ministro David Cameron – Benghazi 15 de Setembro de 2011.
Edição/Imagem: Plano Brasil
Fonte: Sputnik News
Essa história do parlamento britânico é igual aquele história da cavalaria rintintm … só chega depois do ataque dos índios .. assim como foi com o Tony Blair .. criminoso de guerra com o seu cupincha de crime o famigerado W.Bush … só depois de tanto tempo se pronunciou ..” lágrimas de crocodílio ” .. chorando no enterro das suas vítimas .
Novidade !!!!!! Comanda o saque em varios paises do planetA sempre com a mesma história ….sempre usando inverdades para invasão e depois ganha o prêmio nobeu da paz !!!!!!!!
Nada de novo. Derrubaram e assassinaram Kadhafi porque este queria deslastrear a moeda oficial de comercio de petróleo do Dolar para o ouro (Dinar de ouro) o que foi a receita certa para um complô internacional para derruba-lo.
O mundo se tornou mais perigoso sem Kadhafi e Saddam pois, como sabemos, aquelas regiões separadas por tantas tribos e religiões, jamais serão uma democracia. Se este mesmo complô, liderado pelos amigos de sempre, conseguir também derrubar Assad.. estará completado o programa de colocar o norte da África e parte do Oriente Médio nas maos dos piores e mais perigosos grupos radicais do planeta. Parabéns aos Aliados por mais esta C…da!
………….o que mais impressiona é a hipocrisia dessa bandidagem inglesa….perpetraram crimes de guerra seguidos da rapinagem mais hedionda e hoje cacarejam que”tudo foi feito com base em conclusões falsas e incompreensão total”…..ora, peraii!! querem fazer o povão de trouxa?…..deplorável……….