Família (SAM) “TOR – М2КМ (9К331МКМ)” de nova geração

Apresentação da unidade SAM russa de combate antiaéreo autônomo de curto alcance “Tor-M2KM” em sua primeira aparição fora da Rússia – Goa/Índia/ 2014.

Com o advento de novas armas e das mudanças nas táticas de combate no século XXI, houve a necessidade de desenvolver um novo tipo de sistema de mísseis de defesa aérea.

 

Surge então, para atender a esta demanda, a “Família SAM / Thor” de nova geração, com equipamentos eletrônicos semelhantes e diferindo apenas, nas opções de plataformas.

Devido ao peso relativamente baixo de 15 toneladas, este sistema pode ser transportado em aviões cargueiros militares dos mais comuns nas forças e, até por helicópteros pesados como o MI-26T, possibilitando assim serem desdobrados em áreas remotas e até em grandes altitudes.

Hoje, o sistema antiaéreo da “Família SAM / Tor”, ocupa uma posição de liderança entre os complexos de curto alcance, devido suas singularidades e exclusivos módulos de sistema de defesa de área no mundo.

 

https://www.youtube.com/watch?v=RJALYTLX_Yk

4 Comentários

  1. Muito bom o primeiro vídeo. A linha de montagem é impressionante. Muito bacana a capacidade modular do equipamento.

    Valeu Konner!

  2. A principal vantagem da versão “M2” do Tor é essa, a possibilidade de varias configurações de mobilidade de acordo com as necessidades do cliente… a arma pode ser equipada em veículo sobre esteiras, 6×6, semi-reboque ou até mesmo estacionaria …. esta versão apresentada utiliza o míssil 9k331 embora algumas versões do Tor-M2 já estão equipadas com o 9k332 com 15 km de alcance.

    Também desde 2013 as forças armadas russas já tem realizado testes com o míssil 9M338 que pelo fato de ser menor aumenta de 8 para 16 o número de mísseis prontos para disparo que podem ser lançados com intervalo de 2 segundos… o software de gestão de alvos pode agora seguir simultaneamente até 48 alvos e pode disparar simultaneamente contra quatro deles.

  3. Bacanas os vídeos.

    Pessoalmente, acho mais interessante o TorM2 que o Pantsir.

    Começa pelo sistema de lançamento vertical, que permite, em algumas situações, o lançamento sem a necessidade de conteirar ( minimizando o risco de panes ). O armazenamento dos mísseis nessa posição também é mais cômodo de ser realizado.

    A série de mísseis derivada do 9M331 detêm uma aerodinâmica claramente mais instável, o que denota maior manobrabilidade. Isso o torna teoricamente mais adequado ao papel de arma de defesa de ponto, tanto para defesa contra aeronaves quanto para defesa contra munições guiadas.

    O Pantsir, por outro lado, considero ter características que o tornam mais interessante como Conter-PGM.

    Munições, em essência, não manobram enquanto estão indo na direção dos alvos, tornando-se pontos fixos em relação a unidade de tiro. Já aeronaves podem manobrar e dificultar o acerto em algumas situações.

    A alta velocidade de saída da família 57E6 ( mais de 1300 m/s no início ) o tornam de maneabilidade mais discreta, havendo o risco de ultrapassarem o alvo antes de se poder efetuar uma correção efetiva em caso de erro; e isso também pode ser um problema para um alvo localizado tardiamente, visto o petardo ainda estar em velocidade excessivamente elevada nesse caso ( o míssil, após a queima do booster, tende a reduzir a velocidade, mas isso somente será após alguns quilômetros percorridos ).

    O 9M331, por outro lado, manteria uma velocidade constante de uns 800m/s, minimizando esse risco. E essa velocidade menor também diminui o raio mínimo para engajamento. Tanto é que a taxa de acerto chega a ser estimada em 98%, contra cerca de 90% do 57E6.

    E mais: o TorM2, nessa configuração de 15 toneladas, entra dentro dos requisitos originais do Exército para um sistema anti-aéreo de médio alcance.

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