Robôs dominam debate político nas redes sociais

Perfis falsos na internet tornaram-se parte da comunicação política e podem influenciar o discurso online, ao inflar discussões sobre um determinado tema, a fim de marginalizar outros pontos de vista.

É comum no Twitter encontrar os chamados bots, robôs que geram contas falsas e espalham conteúdo em escala industrial. Aquele novo seguidor que não tem foto de perfil e compartilha uma mensagem aleatória apenas uma vez ao dia, provavelmente é uma dessas contas automatizadas.

Há os bots para fins comerciais – muito difundidos na internet –, mas há também aqueles criativos, como o perfil @MagicRealismBot, programado para gerar, a cada duas horas, pílulas de sabedoria que imitam citações de escritores famosos como Jorge Luis Borges e Gabriel García Márquez.

O aumento do uso de robôs nas redes sociais tem aberto uma série de discussões, principalmente quando são utilizados para fins políticos. Para especialistas ouvidos pela DW, essa prática pode afetar a credibilidade da internet e até a própria democracia de um país.

Bots políticos podem trabalhar de diferentes formas: contas falsas são principalmente usadas para amplificar a rede de seguidores de um determinado político, mas também são capazes de inflar discussões sobre um determinado tema, a fim de marginalizar outros pontos de vista.

“Já vimos bots discutindo uns com os outros. E já vimos pessoas reais discutindo com eles”, explica o especialista Phil Howard, professor do Instituto de Internet da Universidade de Oxford, à DW.

Em comparação com outras plataformas sociais, como o Facebook, os robôs são mais eficazes e mais fáceis de implementar no Twitter – e é nessa rede social que eles têm sido mais comumente usados para fins políticos.

Manipulando o debate online

Os bots se tornaram uma ferramenta comum entre regimes autoritários e ditatoriais, que têm o interesse de manipular as discussões na internet. Também são empregados em democracias a fim de influenciar a opinião de cidadãos sobre questões controversas ou para fazer diferença nas eleições.

México, Turquia e Rússia, por exemplo, são países amplamente afetados por essa prática. “Os bots são eficazes em semear confusão ou sufocar uma conversa política sobre uma questão global que envolva um governo autoritário. Por isso, eles são bastante ativos na Rússia, onde fazem parte de uma estratégia de sucesso do governo para espalhar a desinformação”, diz Howard.

Políticos brasileiros

A pedido da DW, o especialista em redes sociais Torsten Müller analisou as contas no Twitter do presidente interino Michel Temer e da presidente afastada Dilma Rousseff. O teste usou a ferramentaTwitter Audit, software capaz de avaliar quem são os seguidores reais e os falsos dentro de um perfil.

Na conta de Temer (@MichelTemer), 78% foram detectados como sendo perfis reais. Entre os quase 613 mil seguidores, 132.962 seriam falsos e 479.766, reais.

Já no perfil de Dilma (@dilmabr), o resultado é um pouco pior: 71% dos usuários que a seguem seriam pessoas de verdade. Ou seja, entre os 4,8 milhões de seguidores da presidente afastada, 1.406.220seriam falsos e 3.409.603, reais. O Twitter Audit alerta que a pesquisa contém margem de erro. Müller explica que contas inativas ou com pouco uso podem ser contadas como falsas.

Perfis falsos e bots muitas vezes vêm de locais conhecidos como click farms, fazendas de cliques onde pessoas trabalham criando perfis falsos e aumentando a popularidade de clientes. Índia, Arábia Saudita e Madagascar são alguns dos locais conhecidos por abrigarem click farms.

O especialista acredita que o uso de bots é mais comum do que os políticos querem admitir. “Com mais seguidores, as pessoas vão achar que você tem mais influência. Mas os bots também vão ajudar a espalhar o seu conteúdo. Eles vão te retweetar, por exemplo. Então, é uma ferramenta que muita gente usa, inclusive partidos políticos”, afirma ele.

Perigo para a democracia?

Os algoritmos das redes sociais que definem o que aparece na timeline de cada usuário dão preferência a temas que estão sendo comentados por muitas pessoas. Por isso, os bots têm o papel de criar um efeito de manada dentro da internet e, assim, influenciar a opinião pública.

“Algumas vezes basta uma simples fagulha e, por meio dos bots, a coisa se espalha por todo o mundo. E isso pode colocar em risco a democracia”, opina o especialista em marketing digital Hendrik Unger. “Por isso, os administradores das redes sociais devem cuidar para que os robôs, por meio de medidas de segurança, sejam completamente bloqueados.”

Unger estima que a quantidade de bots nas redes sociais varia de 10% a 30%, dependendo da plataforma. “O que algumas vezes notamos em páginas de Facebook ou de Instagram de famosos, como a do cantor pop Justin Bieber, é uma queda súbita na quantidade de fãs e seguidores. De repente, elas têm meio milhão de fãs a menos. E isso acontece quando os administradores de redes sociais fazem uma limpeza e apagam todas as contas falsas detectadas”, explica.

O especialista ainda alerta que o uso de bots é uma praga na internet, mas que só traz efeitos de curto prazo. “É realmente como o doping: os meus músculos crescem e eu fico bombado, super forte, mas não dura muito tempo”, avalia. Ele acredita que a compra de cliques é arriscada, podendo gerar danos à imagem de empresas e políticos e resultar na perda de confiança.

Convivendo com os robôs

Já Saiph Savage, cientista da computação da Universidade de West Virginia, não está muito preocupada com a ameaça dos robôs na internet. “Eu acho que é muito provável que nós, como sociedade, iremos estabelecer normas sobre quais tipos de bots são inofensivos para uso – e quais não”, diz Savage. “Por exemplo, se um candidato é flagrado com um exército de robôs, isso é algo que a sociedade vai punir.”

Por outro lado, os políticos que usam bots de uma forma mais sofisticada, a fim de se comunicarem melhor com seu eleitorado, poderiam muito bem ser recompensados, acrescenta ela. “É tudo uma questão de usar a mídia social para permitir colaborações entre os candidatos e os cidadãos”, opina.

Fonte: DW

21 Comentários

  1. O ParTido adotou essa estratégia para enfrentar as manifestações ano passado e fracassou pois em que pese o alcance da internet nada substitui a voz das ruas. Assim, enquanto os robôs do ParTido apenas conseguiam colocar determinado assunto entre os Trending Tops do Twitter por alguns minutos, no mundo real milhões de pessoas iam para as ruas protestar contra os desmandos por ele praticados. E isso fez toda a diferença….?

    • PÔOOO S88… eu ia comentar exatament sobre esse fato e vc foi mais rápido no gatilho !!!… rsrsrsrsrsrsrssss… mas vc foi exato nas suas considerações… essa tática de domínio é tipica de ditadores e antissociais…

  2. As vezes eu acho que todos os triglodipatas são ROBÔS, pois o seu discurso é SEMPRE igual e girão em 3 premissas básicas: Russos maus americanos bonzinhos, equipamentos americanos melhores e esquerda corrupta.
    Ontem mesmo testemunhei dois debates aonde TRIGLODIPATAS fizeram um looping infinito de “argumentos”, para provarem o não apoio do governo americano a Saddam Hussein na Guerra Irã-Iraque e outro sobre a capacidade do Su-34 sobre o F-15

  3. Sou usuário do twitter a pelo menos 5 anos, existem muitos perfieis falsos,
    Mas isso é detectado e assimilado pelo usuário comum como apenas mais um follow em sua conta, suas opiniões”propagandas-rt-fvt”, de pouco são levadas a prender a atenção, 90% das vezes ignoradas
    Eu engordo muito meu numero de followers com robos arabés, você segue um deles, outros 100 te seguem no mesmo dia rsrsrsrs
    Já no Brasil atual que se encontra no twitter, é bastante politizado entre esquerda e direita, fans de futebol, fans do Bibeer e outros famosos teen,

  4. Outra visão do twitter, é que os usurário vivem um mundo paralelo, como se fosse um diário aberto,
    Diferente do facebook que suas opiniões e atos são “visto” analisados por familiares,
    o twitter me parece ser mais usado pelos jovens e adultos de média idade “20-30a”,
    Eu particularmente sou muito fã dessa rede, desde meados de 2010.

  5. Não são poucos os “robozinhos” defendendo corrupto nas redes sociais. Alguns pagos outros por serem alienados mesmo.

    Nunca vi tanta “mídia alternativa” como nesses últimos tempos disseminando desinformação.

  6. além dos Robos nestes blogs de assuntos militares existe figuras teleguiadas por empresa estrangeira pra ficar fazendo lobby além de militância política ideológica…….é muito fácil identifica-los pois obrigatoriamente tem que serem muito bem articulados e exímios tergiversadores…

  7. Que dizer o que ta sendo feito nos meios de tv aqui no Brasil tambem nao e fake……golpe midiatico…..tudo pq o governo atual vai passar os bens governo $ 25 biloes de reais para os meios de comunicação e na hora que tirarão a dilma o Brasil virou o Havaí ….o povo brasileiro agora vive no paraiso!!!!!!!!! Ta na hora de fazer igual na Turquia prender todo mundo !!!!!

  8. grande parte destes Bots que atuam hoje na net brazileira são teleguiados de movimentos subversivos como o “vem pra rua”….apoiado por grupos estrangeiros de fachada …pois o que esta por trás de tudo é a inteligência dos eua que agem através destes grupos estrangeiros…o uso destes Bots se constitui numa peça fundamental/chave da guerra híbrida incursada hoje contra este pais…..e o mais curioso é o uso deles para colocar nosso povo contra todo e qualquer sentimento de valor e amor pela nossa nação…são as mesmas intenções por detrás daquele incidente dos nadadores dos eua…tanto eles quanto alguns esportistas da europa e australia já vieram instruídos para nos difamar intencionalmente e semear o sentimento em nosso povo de desvalorização de identidade e anti-patriotismo/nacionalismo….trata-se de um estratagema para destruir o espírito de brasilidade, patriotismo ou nacionalismo de nosso povo…reparem que estes bots usam sempre discursos para inferiorizar/desmerecer este pais e qualquer coisa relacionada a ele…como nossas conquistas ou qualquer coisa relacionada a nossa identidade….nossa cultura ou povo……enquanto que sempre exalta/enaltece país estrangeiro e sua cultura…sempre militando como “modelo a ser seguido/apoiado cega e incondicionalmente”…mídias teleguiadas e agentes de influencia como “Waacks, Olavos e Narlochs” também atuam neste papel….

    • Agente de influência é um agente que, como indivíduo, goza de certo poder ou prestigio e usa sua posição para influenciar a opinião pública ou influenciar o processo de decisão de situações, para que sejam produzidos resultados que beneficiem os interesses do pais para o qual o agente trabalha….

      O termo agente de influência é muitas vezes usado para descrever os indivíduos ou organizações envolvidas em operações de influência. Jornalistas, políticos, militares, médicos e semelhantes são alvos de recrutamento de agencias de espionagem para serem usados como agentes de influência. Formadores de opinião cultural, nacionalistas, e líderes religiosos também têm sido alvo de recrutamento para servir como agentes individuais de influência….

      O uso de agentes de influência é uma das maneiras mais eficazes e bem sucedidas de influenciar opiniões nos outros países seja usando propaganda para induzir à mobilizações e atos por parte da população, criando campanhas de contrainformação ou por outros meios, uma vez que eles gozam de considerável credibilidade na audiência à qual se dirigem suas ações…

      Indivíduos atuando como agentes de influência, servem os interesses de uma potência estrangeira em uma de três maneiras:

      -Como um agente recrutado e controlado diretamente por uma potência estrangeira;

      -Como um “contato de confiança” que conscientemente colabora para promover os interesses estrangeiros, apesar de não ser diretamente recrutado ou controlado por uma potência estrangeira, podendo ser um indivíduo ou uma organização.

      -Como um idiota útil que é completamente inconsciente de como suas ações colaboram com os interesses de uma potência estrangeira.

      -Organizações podem atuar como agentes de influência. Quando indivíduos se juntar a tais organizações, mesmo que de boa fé, estão na verdade servindo aos interesses de uma elite estrangeira e sua afiliação torna-se infiltração, e cumulativamente a organização serve como um agente de influência.

      Internet sockpuppetry patrocinada pelo Estado segue uma lista de exemplos conhecidos ou supostos de internet sockpuppetry patrocinada pelo Estado, trata de programas criados pelos governos com a intenção de direcionar a opinião on-line, neutralizando vozes e comunidades dissidentes, ou alterando a percepção do que é a visão dominante, geralmente através de Astroturfing , dando a impressão de que as origens são movimentos espontâneos e populares….

      China – 50 Cent Party, Internet Water Army, em operação desde outubro de 2004.

      Rússia – Web brigades, identificadas primeiramente em abril de 2003.

      Estados Unidos – Operação Earnest Voice, revelada em 2011 – Criada pelo governo americano. O objetivo da iniciativa é usar sockpuppets para espalhar propaganda pró-americana em site de redes sociais fora de os EUA. A Operação foi criada pelo Comando Central dos Estados Unidos.

      Inglaterra – “Online Covert Action” pelo Joint Threat Research Intelligence Group (JTRIG), revelada pela primeira vez em fevereiro 2014.

    • Organizações de fachada é qualquer entidade criada e controlada por outra organização, seja uma agência de inteligência, grupo de crime organizado, grupos religiosos ou políticos, grupos de advocacia, ou corporações.

      Uma organizações de fachada vai poder atuar pelos interesses do grupo que a criou sem que as ações deste sejam atribuídos ao grupo, escondendo portanto o verdadeiro agente interessado nas atividades.

      Organizações de fachada que se apresentam como associações voluntárias independentes, grupos de advocacia ou organizações de caridade são chamados grupos de fachada.

      Ocorrem também casos de Estados que atuam como uma frente (ou substituto) para outro estado. O Estado atuante e o chamado Estado fantoche.

      As agências de inteligência usam organizações de fachada para fornecer “cobertura”, cargos e ocupações aceitáveis como sendo o meio de renda de seus agentes secretos. As organizações usadas pelas agências de inteligência podem ser organizações legítimas de caridade, organizações religiosas ou de jornalismo, empresas legítimas ou “empresas de fachada”, criadas ou controladas pelas agências de inteligência para criar empregos que justifiquem meios de renda e ocupação para seus agentes sem identifica-los como funcionários das agencias de inteligência.

      Vários grupos de fachada têm sido financiados pela CIA para serem usados ​​para divulgar propaganda e influência norte-americana no Terceiro Mundo. Organizações legitimas são usadas como fachada e outras são criadas também para promover eventos profissionais como Congressos e Convenções, nos quais a participação de profissionais estrangeiros facilita tanto a coleta de informações como o recrutamento de profissionais para atuarem como agentes das agencias estrangeiras em seus países de origem.

    • Astroturfing é a prática de mascarar os patrocinadores de uma mensagem ou organização (ex: política, publicitária, religiosa ou de relações públicas) com o intuito de fazer parecer que ela tenha se originado de ou fosse apoiada por membros de movimentos populares espontâneos da sociedade, estes também conhecidos em inglês por grassroots. É uma ação que visa dar credibilidade a declarações ou organizações sem, no entanto, fornecer informações a respeito da conexão financeira de sua fonte.

      Astroturfing é o uso de movimentos populares (conhecidos também por movimentos grassroots) falsos que se concentram principalmente em influenciar a opinião pública e são financiados tipicamente por corporações ou entidades governamentais para formar opiniões. Na Internet, praticantes de astroturfing utilizam software com o objetivo de disfarçar as suas reais identidades. Às vezes, uma única pessoa opera vários perfis que passam a impressão de que existe um amplo apoio em favor de suas agendas. Alguns estudos sugerem que essa atividade é capaz de alterar a maneira de pensar do público e de criar dúvidas o suficiente para inibir ações.

      Um estudo publicado na revista acadêmica Journal of Business Ethics examinou os efeitos causados sobre estudantes por websites operados por organizações de fachada. Descobriu-se que o astroturfing foi eficaz em criar incertezas e diminuir a confiança sobre as reivindicações, alterando, assim, as percepções que tendem a favorecer os interesses por trás dessa atividade.

      De acordo com o New York Times, o crescimento das operações de astroturfing tornou difícil distinguir o “sentimento popular” da “opinião pública fabricada”. Essa atividade, segundo um artigo publicado no Journal of Business Ethics, ameaça a legitimidade de movimentos populares genuínos. Os autores argumentaram que “o astroturfing, cujo propósito é o de cumprir agendas corporativas, manipular a opinião pública e causar dano a pesquisas científicas, representa um sério erro de conduta ética.” Um relatório de 2011 descobriu que pessoas pagas por empresas concorrentes para postar mensagens frequentemente se atacam em fóruns online e se prevalecem sobre os participantes regulares durante o processo. George Monbiot afirmou que o software de gerenciamento de perfis com suporte para astroturfing “poderia arruinar a Internet como fórum para se fazer debates construtivos.”

      O uso de uma ou mais organizações de fachada é uma técnica de astroturfing. Tipicamente, esses grupos se apresentam como se fossem de interesse público, embora estejam na realidade trabalhando em nome de um patrocinador político ou corporativo. Eles podem se opor a legislações e ao consenso científico – que estejam prejudicando os negócios do patrocinador – ao enfatizarem pontos de vistas minoritários, instilando dúvidas e publicando reivindicações de especialistas patrocinados por empresas.

      Outra técnica se dá por meio da utilização de sockpuppets, na qual uma única pessoa cria múltiplas identidades online para simular um amplo apoio popular. Sob identidades falsas, os sockpuppets podem postar resenhas positivas sobre um produto, atacar participantes que critiquem a organização, ou postar resenhas e comentários negativos sobre concorrentes. Empresas de astroturfing têm a possibilidade de pagar os seus funcionários baseando-se no número de postagens que eles fazem e que não sejam sinalizadas por moderadores. O software de gerenciamento de perfis também pode ser usado. Assim, cada comentarista pago é capaz de controlar de cinco até setenta perfis online convincentes, sem deixar seus operadores confusos.

      Uma especialista em assuntos chineses, Rebecca MacKinnon, fez uma estimativa, em 2008, de que o país havia empregado 280 mil pessoas em uma operação de astroturfing financiada pelo governo para postar propaganda em favor da China e para abafar as vozes dissidentes. Em junho de 2010, a Força Aérea dos Estados Unidos solicitou um software de “gerenciamento de perfis” o qual “permitiria a um operador controlar uma série de perfis virtuais a partir de uma mesma estação de trabalho, sem o receio de ser descoberto por inimigos sofisticados. Os personagens deveriam parecer se originar de qualquer parte do mundo e poderem interagir através de serviços online convencionais e por meio das redes sociais…” O contrato de US$ 2.6 milhões pelo software de astroturfing foi concedido à companhia Ntrepid Corporation. O programa seria usado pelos militares para disseminar propaganda pró-americana no Oriente Médio .

  9. Se for criada uma “lava-jato” midiática para investigar os desvios de finalidade praticados pelo governo defenestrado, o MENSALÃO iria ficar vermelho de vergonha pela pequenez… 🙂

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