Complexo militar dos EUA precisa da “ameaça russa” para sobreviver

A retórica de existência de uma alegada “ameaça russa” é muito propagada pelo complexo militar americano, e isso coincide com a política exterior de Hillary Clinton.

Michael Maloof, ex-funcionário do Pentágono e analista-chefe de política de segurança da Secretaria da Defesa, opinou que essa retórica regularmente propagada é crucial para manter a própria existência do complexo militar dos Estados Unidos.

“Os contratantes militares e as suas chefias estão de fato encorajando a retórica antirrussa para reforçar os seus negócios e, francamente, se nós não tivéssemos a Rússia, o complexo militar dos EUA criaria outro tipo qualquer de demônios para sobreviver,” disse.

Segundo o especialista explicou à rádio Sputnik, os contratantes militares dos Estados Unidos querem manter o alto nível de produção a que eles já se acostumaram desde o início da invasão ao Iraque em 2003:

“Esta foi uma política terrível, mas foi gratificante do ponto de vista financeiro para as indústrias da defesa e agora eles atingiram um tal nível de lucros que não estão dispostos a baixar. Eles tentam fazer o que podem para gerar novos conflitos ao redor do mundo.”

Maloof notou também que a posição antirrussa da candidata presidencial do partido Democrata Hillary Clinton mina as relações bilaterais entre os dois países. Segundo ele opinou no seu livro “A Nation Forsaken” (“Uma nação Abandonada”) e à Sputnik, os Estados Unidos devem prestar mais atenção aos problemas humanitários existentes e ao trabalho de reconstrução, além de cooperar mais com outros países, por exemplo, com a Rússia.

Edição/imagem: Plano Brasil

A “PAZ” é o principal e maior inimigo da economia e do complexo militar-industrial dos EUA.

Fonte: Sputnik News

 

10 Comentários

  1. Modo triglodipata ON. Isso é uma sputinice sem tamanho, o complexo militar dos nossos SALVADORES só precisam é de muito LOBBY do senado e congresso

    • Não sei se entendi direito, mas o que o texto expõe é que realmente o tal “trilogiopata” estava certo: eles usam uma história de ameaça para justificar seus gastos.

  2. mas qual grande potência militar não precisa ??????
    até mesmo a Rússia precisa dos EUA para manter suas pesquisas e projetos na área militar !

    só falou o ÓBVIO !!

  3. Tem gente que jura de pé junto que não… que os EUA a mais de 20 anos não testam um ICBM nem colocam um SLBM novo em serviço, e que a Rússia vira e mexe está sempre incrementando sua capacidade de ataque…

    Só esquecem de citar que os EUA não tem uma OTAN na sua varanda mostrando cara feia… Ou seja, vejam como esses caras são hipócritas, eles aumentam cada vez mais a tensão colocando exércitos nos países bálticos e instalando lançadores de mísseis perto da fronteira com a Rússia, tem centenas de armas nucleares estocadas na Europa, volta e meia fazem exercícios nas fronteiras russas, no Báltico e até no Mar Negro… E se a Rússia aumenta e melhora sua capacidade de resposta é considerada “ameaça iminente”, ou seja, não pode achar ruim não, tem que assistir tudo de braços cruzados…

  4. Na epoca da URSS o dinheiro jorrava, dizem que até a Avibras quase emplacou o Astros II na OTAN para se ver o quanto o mercado era aquecido. Com o fim da URSS o mercadão dos usados começou a bombar e a teta para novas maquinas deu uma secada, sem falar que a propria Russia se tornou concorrente em mercados do ocidente. Convem enfatizar que não era apenas o mercado interno dos EUA que fervia, era a Europa inteira e outros aliados se armando para enfrentar o grande satã ideologico.
    Bom agora pelo que vejo o novo demonio é a China e não a Russia, e notem que apesar disso os EUA [principalmente] investiu ano apos ano no mercado Chines e por pura coincidência o resto da Asia esta aumentando seus gastos na area de defesa.
    Sds

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