EUA: ataques russos não contribuem para paz na Síria

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Os ataques aéreos da Força Aeroespacial russa na Síria não contribuem para a regularização política no país, afirmou o representante do Departamento de Estado dos EUA, John Kirby.

“Queremos que a Rússia contribua para a resolução do problema, da forma  que consideramos como correta, e é a regularização diplomática. Os ataques aéreos da Rússia, Irã e Síria não contribuem nada para isso”, disse Kirby em entrevista ao canal norte-americano CNN respondendo à questão sobre o uso russo da base no Irã para atacar terroristas na Síria.

Segundo ele, os EUA têm repetidamente declarado que é impossível resolver o conflito na Síria de forma militar.

Na terça-feira (16), a Força Aeroespacial russa utilizou pela primeira vez o aeródromo de Hamadã para alvejar instalações do Daesh e Frente al-Nusra (grupos terroristas proibidas na Rússia). Antes disso, a Força Aeroespacial russa realizava ataques a partir de base aérea síria de Hmeymim.

Os EUA encabeçam a coalizão de países ocidentais e da região que realiza ataques contra o Daesh na Síria e Iraque. A Administração Obama disse muitas vezes que não planeja enviar tropas para realizar uma operação terrestre.

Fonte: sputniknews

10 Comentários

    • e não tem ninguém pra denunciar ou condenar estas desgraças…podem me criticarem… não sou petralha ou comunista…posam de certinhos mas são uma cambada de fanfarrões em sua maioria….

  1. Certamente na visão americana o que contribui para regularização da situação política da Síria e continuar a armar e defender os denominados rebeldes moderados patrocinados pela CIA/OTAN/UE/Arabia Saudita, fornecendo a estes um enorme acesso a armas cada vez mais modernas, inclusive misseis, treinamento, logística, inteligência e garantindo um oásis seguro para suas operações ao impor uma área de exclusão aérea em torno de Idlib, Raqqa e Aleppo.

    Isso sim e defender os direitos humanos e a democracia.

  2. Não que isso, é o apoio financeiro da Arábia que contribui para a regularização ou então o apoio da CIA no que cerne a treinamento pros “moderados” ou ainda o apoio financeiro direto dos EUA com armamentos e suporte, enfim, não sei porque perco meu tempo comentando as asneiras desse império em declínio.

  3. Setembro de 2015. Síria. Os sírios olhavam a seu redor e viam sua nação destruída. Não, não se tratava de uma guerra civil, mas de um ataque estrangeiro, pois os terroristas que agora infestavam o seu país sequer falavam a sua língua. Os sírios incautos que inicialmente protestaram contra o governo, logo perceberam que estavam sendo manipulados por meio da chamada “Primavera Árabe”, apenas um engodo criado pela imprensa e pela CIA para criar o clima para atacar a Síria. Diante do quadro que se seguiu, até a esperança, a última que abandona o ser humano, já não habitava há muito no coração dos sírios. Muitos fugiam, os que não podiam só lhes restava ainda lutar, não porque tinham esperança de vencer, mas somente porque era o certo a fazer, seu dever cívico, tentar salvar o que lhes restava do seu lar, tentar um futuro melhor para seus filhos, pela liberdade, contra a barbárie. Mas do outro lado, eis que estavam inimigos terroristas, capazes de realizar as piores atrocidades de que o ser humano é capaz: crucificavam pessoas, arrancavam fetos de mulheres grávidas, degolavam crianças, matavam da forma mais sádica, torturavam da forma mais perversa. O ar da Síria já estava contaminado pela violência, dor, morte e destruição. Isso tudo acorbertados pela “invencível” OTAN. França e Estados Unidos criaram o seu “playground” de horrores na Síria.

    Mas eis que de repente, quando tudo parecia perdido, os sírios olham para os céus e avistam algo espetacular. Aviões e helicópteros. Russos. Como anjos do céu, eles vieram. Destemidos. Prontos para enfrentar os deuses perversos da OTAN e os demônios malignos do Estado Islâmico. Com seu show de tecnologia e eficácia, fizeram os americanos correrem para fora da Síria, como as baratas e os ratos fazem quando a luz do sol penetra em seu refúgio fétido. Sim, os russos vieram. E junto com eles, a esperança retornou aos corações dos sírios. A possibilidade de um futuro para seus filhos tornou-se novamente plausível. E o mundo assistiu, atônito, a história se repetir, e os russos novamente enfrentarem o Imperialismo, como fizeram com Napoleão, como fizeram com Hitler.

    E os americanos, de camarote, assistiram, enraivecidos e impotentes, o poder total e absoluto escorrer por entre seus dedos. Entre eles e o domínio total e absoluto do mundo estava, está e sempre estará, os russos. Guardiães da Liberdade.

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