Juan Manuel Santos (esq.) e Nicolás Maduro
Após quase um ano fechada, fronteira será reaberta de maneira “controlada e gradual”, começando com cinco pontos liberados para pedestres. Centro binacional deve garantir segurança na região.
Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Colômbia, Juan Manuel Santos, chegaram nesta quinta-feira (11/08) a um acordo para a abertura “ordenada, controlada e gradual” da extensa fronteira entre os dois países, fechada há quase um ano por decisão de Caracas.
“Vamos abrir a fronteira de forma ordenada, controlada e gradual”, anunciou Santos em entrevista ao lado de Maduro, após reunião de cerca de duas horas e meia em Puerto Ordaz, no estado venezuelano de Bolívar.
Os governantes disseram que a abertura da fronteira começará com a passagem de pedestres em cinco pontos do limite fronteiriço a partir deste sábado, entre as 6h e as 19h, e que haverá um controle migratório. “Será expedido um documento para que os moradores da fronteira tenham as facilidades e para que se possa controlar quem entra e quem sai”, detalhou Santos.
O presidente colombiano também destacou que a segurança na fronteira será uma questão-chave para que possa haver normalidade na região e, para isso, foi criado um centro binacional para “a luta contra o crime internacional”. Maduro afirmou que a decisão de reabrir a fronteira foi tomada no último dia 23 de julho, quando os dois presidentes se reuniram em Havana.
Tensão na fronteira
A Venezuela e a Colômbia tem mais de 2.219 quilômetros de fronteira comum. Em julho deste ano, mais de 100 mil venezuelanos cruzaram a fronteira para comprar produtos básicos e medicamentos, durante dois domingos em que houve abertura.
Em 19 de agosto do ano passado, Maduro ordenou o fechamento da ponte Simón Bolívar, principal passagem entre a cidade colombiana de Cúcuta e as localidades venezuelanas de San António e Ureña. Cinco dias depois, as autoridades venezuelanas decretaram estado de emergência em seis municípios fronteiriços com a Colômbia, justificando a medida com o combate a grupos paramilitares, ao narcotráfico e ao contrabando.
O estado de emergência foi depois ampliado para 20 municípios, abrangendo os estados venezuelanos de Táchira, Zúlia e parte de Apure, o que levou ao fechamento de toda a fronteira. Desde então, mais de 1.355 colombianos foram repatriados e mais de 19 mil abandonaram a Venezuela voluntariamente, segundo fontes não oficiais.
LPF/efe/lusa
Fonte: DW
“os EUA ROUBAM as nações menores. Quando você reage a um assalto com faca ou pistola, não está sujeito a levar uma facada ou um tiro? A Venezuela, com o Chavez, reagiu a um assalto e, logo, levou um tiro e uma facada. Simples assim. Resta aos venezuelanos decidirem: ou deixam que suas riquezas sejam usurpadas pelos americanos, como era antes do Chavez – ou então tem que aguentar essas crises – levar a facada, lutar, resistir. Cabe ao povo venezuelano decidir.”
Professor.
Quem é mesmo o MAIOR comprador de petróleo venezuelano na atualidade ???… “Resta aos venezuelanos decidirem: ou deixam que suas riquezas sejam usurpadas pelos americanos, como era antes do Chavez…”… 🙂
E o “estados unidos do brazil” faz o posto … incrível !
Ai ai ai.Isso não vai dar certo.Os venezuelanos só tem duas saídas ou vivem igual a nós e vivem bem com a comunidade internacional ou vão ter suas riquezas não exploradas e não fazem comércio com o mundo e vão morrer de fome e falta de trabalho.Oro pelo fim desse Madurismo maluco e quê tenha o mesmo fim do Chavez e quê sua população volte a ter dias melhores.
CORRETO…