A dívida soberana dos EUA

Durante a presidência de Barak Obama, a dívida soberana dos EUA dobrou. No final de Fevereiro, o Ministério das Finanças americano relatou que a dívida superou o nível de 19 trilhões de dólares (R$ 60 trilhões).

Além disso, é preciso prestar atenção a que um terço desta dívida cabe aos estudantes. O valor da dívida aumentou tanto que já é maior do que a soma de todos os bens e serviços finais produzidos nos EUA durante 1 ano.

Para compreender a escala destas cifras é preciso olhar para o passado:

 

  • Em 1980 a dívida foi de 0,9 trilhões de dólares (que equivalem a 33,4% do PIB americano)
  • Em 1990 foi de 3,2 trilhões de dólares (que equivalem a 55,9% do PIB americano)
  • Em 2000 foi de 5,6 trilhões de dólares (que equivalem a 58,0% do PIB americano, graças a uma redução realizada por Bill Clinton nos anos 90)
  • Em 2010 foi de 13,8 trilhões de dólares (que equivalem a 96,5% do PIB americano)
  • Em 2016 a dívida já superou 19 trilhões de dólares (que equivalem a mais de 103,7% do PIB americano)

 

Falando sobre os créditos dos estudantes americanos, oficialmente foi relatado que o valor de créditos para formação é aproximadamente de 1,25 trilhões de dólares (R$ 3,95 trilhões) – e esta cifra não é final.

Ao mesmo tempo, 11,5% destes créditos estão em estado de falência. Isto significa que cada décimo crédito para formação nos EUA está atrasado pelo menos 60 dias. A dívida está garantida, mas não está garantido um emprego para conseguir pagá-la.

Segundo as previsões de economistas, a bolha das dívidas para estudos vai rebentar em um futuro próximo. O mercado de trabalho oferece cada vez menos vagas e os salários estão diminuindo. Há apenas uma pergunta: se os estudantes não consigam pagar seus créditos, o governo obrigará os contribuintes americanos a pagar todos os 19 trilhões de dólares?

Edição/Imagem: Plano Brasil

Fonte: Sputnik News

13 comentários em “A dívida soberana dos EUA

  1. É muito dinheiro, viu….

    Não é à toa que eles sempre precisam de uma guerra…. é questão de sobrevivência

    E tem besta que pensa que os EUA promovem guerras ao redor do mundo em nome da Democracia

    acho que ninguém mais acredita nessa besteira…. vão ter que mudar o repertorio

    • E tem gente que não acredita nisso, acham aquilo lindo e perfeito. Imperios caem de dentro para fora por um motivo simples, quem poderia mudar a situação não há muda porque está se beneficiando dela.
      Sds

  2. O estado americano pertencem aos bancos .. só os inquilinos de lá não perceberam .. eis o fim de um império sanguinolento que está sendo implodido por dentro que nem o império romano .. com essa … vai deixar muitos americanófilos sem chão .. rsrsr .. para quem quer vender um pais a preço de banana .. até o momento … são os chinas que estão comprando tudo … lá na durolândia e cá no brazilândia . ..e haja obamavillage .. 😉

    • rsrsrsrssrsssss… tu tenta mas inventa pra encher linguiça neste espaço… rsrsrsrrssss… os americanos tão tão quebrados que, se eles quiserem estalar os dedos, quebram CHINA, RÚSSIA, ALEMANHA… enfim… O MUNDO TODO… a Venezuela, essa, coitada, nem se leva em conta… tá moída pelo socialismo bolivarianus… é um corpo insepúlcro… 🙂

  3. A economia dos EUA só existe pela valorização artificial do dólar que, ironicamente é sustentada pela China que desvaloriza sua moeda para exportar mais. Porém, eis que surge um problema: a tendencia de qualquer economia em crescimento é de ter seu mercado consumidor interno aquecido e com isso ter sua moeda valorizada… quando isso acontecer e não for mais bom negócio pagar para desvalorizar sua moeda (pois a China compra dólares e títulos de dívida dos EUA para desvalorizar o Yuan), a moeda chinesa ficará valorizada e derrubará o dólar, possivelmente substituindo-o como lastro monetário internacional. Lembrando que a China tem um mercado consumidor de quase 2 bilhões de pessoas! Mas essa transição tem um preço, pois as contas de uma economia exportadora são pagas pelo superávit e de uma economia de consumo é paga por impostos. Fora que o crescimento da segunda fica em torno de até 5% e como grande exportador a China cresceu 9%-ano durante décadas.

    Me corrijam se eu estiver errado.

    • Relojoeiro…

      Estimular o consumo é parte da solução, mas está longe de abarcar o todo.

      A moeda americana é o que é pelo potencial tecnológico e pela força das corporações americanas no mundo..

      O poderio econômico dos EUA está hoje presente em praticamente todas as economias importantes, através da inserção de tecnologias originalmente constituídas naquele país. E esse é um movimento contínuo, conforme avança o desenvolvimento. Em resumo, qualquer coisa que você compra, você paga em dólar ( ou ao menos uma parte dela )…

      Enquanto os americanos detiverem a vanguarda do desenvolvimento tecnológico e permanecerem como o maior mercado consumidor, o dólar será o padrão de referência…

      Por isso que chineses estão buscando desenvolver febrilmente sua capacidade fabril e reduzir a dependência de tecnologia estrangeira ao máximo, além de se tornarem exportadores de soluções… É o único caminho viável para a consolidação de sua moeda…

  4. um dia vai QUEBRAR, pode demorar mas vai quebrar se continuar assim !
    oq eu não entendo é pq a alegria de alguns vermelhos no blog ???

    quando os EUA quebrar, vai levar mais da metade do mundo junto, acho até q leva todo mundo, todos as economias estão de alguma forma LIGADA ou DEPENDENTE dos EUA, isso inclui o Brasil.

    a mesma coisa aconteceria se a China quebrasse hoje tbm, mas com um efeito menor.

    sabe, tem horas q o ser humano é tão imbecil e sem escrúpulos, que escreve cada coisa sem noção, apenas por causa de um orgulho ferido, ou pq acha q sua ideologia tem q estar acima dos demais a QUALQUER CUSTO, eae gente é obrigado a ver cada comentário, q chega dar nojo !!

    Comemorar a destruição de uma nação, mesmo q possa levar a nossa economia junta e tantas outras, apenas para agradar seu orgulho frustrado, é de uma INFERIORIDADE q chega se assustador.

    eu torço pra estar errado, pois não quero ver nem EUA nem China quebradas, pq será um DESASTRE para a economia mundial, vai gerar um CAOS se um dia acontecer isso, e eu temo muito, pq colocará em risco o fim da humanidade como conhecemos.

    mas a ideologia para alguns está acima da humanidade, incrível oq é o ser humano, por isso q eu não tenho dó desse tipo de gente, esse tipo de pessoa é capaz de defender até assassinos q seguem sua ideologia se for preciso, apenas pra estar certo.

    q triste fim esse para a raça humana.

  5. E mais uma vez a lenda da “Bancarrota” americana surge… Se nem o Brasil tá perto disso imagina o centro do mundo.

    Em 2013, especialistas falavam que os americanos iriam a falência em novembro…Resultado? Tem títulos do tesouro com vencimento para daqui 100 anos, se alguém quiser diversificar as aplicações…

    • Por favor, Bardini, compre muitos dólares e estoque-os. A economia dos EUA é o centro do mundo, você nunca irá perder. Faça isso, por favor. Se tiver algo aplicado na poupança ou qualquer outro investimento, desloque para dólares. Essa história de bancarrota americana é lenda, você está certíssimo. Compre, compre muito. Invista tudo em dólar. Vale a pena.

      • E vale mesmo “Teacher”, pois até a Senhora K, outrora soberana dos argentinos (aos quais legou o caos oriundo de sua incompetência e populismo) hoje ré em processo judicial e se tudo der certo futura presidiária, foi pilhada comprando dólares. Segundo ela para se proteger da política econômica de Macri……

        No mais meu caro “Teacher”, uma moeda também se funda no potencial tecnológico de um país e na força de suas corporações. Não apenas os EUA lideram todos os anos na quantidade de Nobels e são os líderes em patentes registradas como possuem corporações como Boeing, GE, Ford, GM, Microsoft, Apple….ou você acha que a Lada vale mais que a Ford e a GM só para fixar em um exemplo “Teacher”?

      • Tenho um perfil agressivo de mais para investir em algo de características conservadoras como o dólar…

  6. Prezados redatores do Plano Brasil, cabe aqui uma correção:

    Os mais de U$$ 19 trilhões em dívidas relatados pelo Ministério das Finanças americano referem-se somente a dívida pública, ou seja, decorrente dos títulos públicos emitidos. Nada tem a ver com os U$$ 1,25 trilhões em dívidas contraídas pelos estudantes americanos para financiar cursos superiores. Dito isso, caso os estudantes não consigam pagar suas dividas o governo não pode “obrigar os contribuintes americanos a pagar todos os 19 trilhões de dólares”.
    Boa noite.

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