FAB PÉ DE POEIRA: Cães do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial do Galeão (BINFAE-GL) chamam atenção de passageiros no Aeroporto Tom Jobim

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Ao todo 12 animais se revezam para garantir a segurança de quem embarca e desembarca no Galeão

Quem utilizar os terminais do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, durante as Olimpíadas, poderá ver os cães do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial do Galeão (BINFAE-GL) em ação. Os animais estão sendo empregados em missões de varredura externa, patrulha ostensiva e busca de explosivos.

Os cachorros estão em atuação desde o dia 24 de julho em dois turnos no Aeroporto do Galeão. Todos os dias, em meio a olhares curiosos e fotos tiradas por adultos e crianças, duas equipes se revezam para garantir a segurança dos passageiros. “Acho o máximo esse trabalho, pois dá uma segurança primordial”, afirma Maria Margarida, que tinha uma viagem marcada para São Paulo. Os dois filhos dela tiraram várias fotos com os cães. “Toda criança gosta”, conclui.

Habilidades – O canil do BINFAE-GL possui 12 animais. Conforme explica a Tenente Maria Clara da Silva Negreiros Botelho, veterinária do Batalhão, os cães passam por treinamentos diários nos quais são simuladas situações de patrulhamento ostensivo, faro em instalações, busca por explosivos e entorpecentes, entre outras. Segundo ela, a identificação das habilidades dos animais acontece bem cedo.

”Assim que eles nascem, quando ainda filhotes, já é feito um trabalho de identificação do tipo de perfil que os cães possuem. A partir daí, é realizada uma série de testes para ir preparando esse animal a fim de ser empregado nas diversas missões executadas pela nossa organização”, explica a militar.

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A preocupação com o bem-estar do animal também é constante.

“Os cães são inspecionados diariamente. É feito todo um trabalho preventivo, com utilização de vermífugos, e uma rotina de exames laboratoriais. Além disso, eles recebem uma ração específica de alta qualidade para poder suprir as necessidades desses animais”, ressalta a Tenente Clara.

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Amizade – No canil, cada animal possui um box próprio. Na porta, o nome do cão de seu condutor específico grafado revela que a relação estreita, de amizade, não se limita apenas ao trabalho. É esse o sentimento do soldado Jonathan Torres de Lima. Há quase dois anos ele é o adestrador da cadela Hana.

“Para trabalhar com os cães é preciso ter paciência, dedicação e, acima de tudo, estabelecer uma relação de amizade.É muito gratificante”, afirma.

Os cães permanecem no Aeroporto do Galeão durante toda a Olimpíada.

Fonte: FAB