US$ 140 milhões em mísseis Sea Sparrow para o Chile

O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou uma possível venda de mísseis Sea Sparrow para o Chile, avaliada em pouco mais de U$ 140 milhões, segundo informou a Agência de Cooperação em Segurança de Defesa em um comunicado nesta terça-feira (5).

“O Departamento de Estado fez uma determinação que aprova uma possível Venda Militar Estrangeira para o Chile de Mísseis Evolved Sea Sparrow (ESSMs, na sigla em inglês), equipamentos, treinamento e apoio”, declara a nota de imprensa, acrescentando que “o custo estimado é de US $ 140,1 milhões”.

O governo chileno solicitou a compra de 33 ESSMs, além de seis modelos com tecnologia de telemetria e três sistemas de lançamento vertical MK 41.

A Agência de Cooperação em Segurança de Defesa declarou as armas aumentariam a capacidade do Chile para “dissuadir ameaças regionais e reforçar a sua defesa nacional”. Além disso, ressalta o Departamento de Estado, promoveria a interoperabilidade com os EUA.

O Evolved Sea Sparrow é um míssil antiaéreo instalado em navios, que posteriormente também foi modificado para a defesa aérea em terra.

As companhias Raytheon, BAE Systems e Lockheed Martin seriam os contratantes principais para a possível venda norte-americana para o Chile, de acordo com o release.

Fonte: Sputnik News

 

9 Comentários

  1. Nada demais nessa compra chilena, na verdade os misseis sea sparrow serão comprados para substituir os atuais que estão com validade vencendo, acho que o Chile perdeu uma grande oportunidade de evoluir em seu sistema de defesa AA comprando os mais modernos e capazes misseis Sea CEPTOR. Ficarão por mais 10 anos com um sistema que já está se tornando obsoleto e pior, não sabem repotencializar esse misseis, ou seja, terão sempre que comprar a cada 10 anos para se manter operacional.

    • Muito pelo contrário! Os Mísseis comprados pelo Chile são do modelo Evolved Sea Sparrow, que é completamente diferente dos primeiros, tendo inclusive uma designação diferente (RIM -162). Trata-se de um novo míssil, reprojetado, que possui um alcance de 50km, o dobro do Sea Sceptor,que entrou em serviço em 2004 na USN e que demonstrou grande capacidade de interceptar mísseis antinavios supersônicos como o Brahmos.

      Esse míssil foi o finalista para a aquisição da MB para as Tamandarés junto com o Sea Sceptor. No caso brasileiro, contudo, a escolhar foi acertada visto que o ESSM é um míssil muito grande para uma Corveta. Penso que no caso chileno os ESSM serão usados nas Fragatas compradas da Holanda.

      • S88, se não me engano, o ESSM ou RIM 162 não tem capacidade de lidar com um ataque por saturação, a não ser que o navio tenha um radar AESA para direcionar vários deles a vários alvos, o que não é o caso dos navios chilenos que só tem 2 radares para essa função, assim como a maioria dos navios sul americanos.O sistema com misseis Sea CEPTOR, apesar do menor alcance parece que tem radar ativo e pode lidar com vários alvos simultaneamente, por isso acho que não foi uma evolução para o Chile, que já possui o RIM 1 em duas fragatas ex Holanda e que tem um alcance de 60km(45km de nez). Na verdade o Chile passará a ter 5 fragatas com capacidade de defesa AA com mais ou menos 50km, o que não é uma grande vantagem em relação a uma marinha que tenha uma defesa AA com 15, 20 ou 25km de alcance, pois de fato, hoje, qualquer avião o helicóptero vai usar armas com maior alcance e consequentemente fora deste alcance de 50km, cito por exemplo os meios aéreos que usam o exocet AM 39 bk2 que tem alcance de 70km, e mesmo aqueles que usam misseis de menor alcance e que podem vir em voo rasante e se “esconder” além do horizonte radar( assim como o fazem os próprios misseis anti navio). Acho que hoje, as principais capacidades que uma defesa AA tem que ter são duas, primeiro é ter capacidade de se defender de um ataque por saturação, e a segunda é ter um alcance superior a pelo menos 150km, pois esse é em geral o alcance dos radares aéreos transportados para localizar um navio inimigo, então seria possível destruir o avião agressor antes dele detectar o navio atacante. Mas se eu estiver errado quanto a isso me corrijam por favor.

    • Alexandre

      A versão que o Chile usa é o Sea Sparrow… que na realidade é a versão mais antiga do ESSM, quando ainda era lançado de conteiners Mk 29… agora o ESSM será com lançador vertical Mk 41 e o míssil é totalmente diferente do AIM-7 que deu origem ao Sea Sparrow, o míssim utilizado é o RIM-162 com alcance de até 50 km e capacidade anti míssil… em minha opinião este sistema é muito mais capaz do que o Sea Ceptor, pelo menos no quesito alcance o equivalente inglês tem só a metade da capacidade de um ESSM por exemplo, 25 km.

      • Topol, se não me engano, o ESSM ou RIM 162 não tem capacidade de lidar com um ataque por saturação, a não ser que o navio tenha um radar AESA para direcionar vários deles a vários alvos, o que não é o caso dos navios chilenos que só tem 2 radares para essa função, assim como a maioria dos navios sul americanos.O sistema com misseis Sea CEPTOR, apesar do menor alcance parece que tem radar ativo e pode lidar com vários alvos simultaneamente, por isso acho que não foi uma evolução para o Chile, que já possui o RIM 1 em duas fragatas ex Holanda e que tem um alcance de 60km(45km de nez). Na verdade o Chile passará a ter 5 fragatas com capacidade de defesa AA com mais ou menos 50km, o que não é uma grande vantagem em relação a uma marinha que tenha uma defesa AA com 15, 20 ou 25km de alcance, pois de fato, hoje, qualquer avião o helicóptero vai usar armas com maior alcance e consequentemente fora deste alcance de 50km, cito por exemplo os meios aéreos que usam o exocet AM 39 bk2 que tem alcance de 70km, e mesmo aqueles que usam misseis de menor alcance e que podem vir em voo rasante e se “esconder” além do horizonte radar( assim como o fazem os próprios misseis anti navio). Acho que hoje, as principais capacidades que uma defesa AA tem que ter são duas, primeiro é ter capacidade de se defender de um ataque por saturação, e a segunda é ter um alcance superior a pelo menos 150km, pois esse é em geral o alcance dos radares aéreos transportados para localizar um navio inimigo, então seria possível destruir o avião agressor antes dele detectar o navio atacante. Mas se eu estiver errado quanto a isso me corrijam por favor.

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