Toma posse à frente da Secretaria de Produtos de Defesa – SEPROD, nesta terça-feira, 28 de junho, o economista Flávio Augusto Corrêa Basilio.
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Vianney Júnior
O ministro Raul Jungmann, desde que assumiu o Ministério da Defesa, acompanha o andamento dos programas desenvolvidos pelas Forças Armadas, e que são de interesse estratégico nacional. O grande entrave, sem dúvida, é a grave crise orçamentária pela qual o país atravessa, o que vem provocando atrasos nos prazos de implantação destes programas, e mesmo pondo em risco a sua viabilidade tecnológica, em razão da repetida postergação das datas de suas conclusões. A busca por recursos que possam manter os programas em andamento, de forma contínua e sustentada, tem sido uma das principais atividades do ministro Jungmann. Dentre as linhas de ação perseguidas, estão os fundos de financiamento que alcancem os projetos de interesse da Defesa.
Buscando a aceleração de projetos que envolvam competências interministeriais, Raul Jungmann tem provocado reuniões de trabalho com os ministros afins. No caso do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), o Programa Nacional de Rádios Definidos por Software (RDS), a cargo do Exército; o míssil A-Darter, sob responsabilidade da Força Aérea; e a ampliação do laboratório do navio de pesquisas “Aspirante Moura”, da Marinha, estão entre os financiados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Outros 13 projetos já se encontram em andamento, vinculados ao mesmos recursos.
Em recente reunião de trabalho com o ministro Gilberto Kassab do MCTIC, para disponibilização de recursos do FNDCT, Jungmann contou com o reforço do então apontado Secretário de Produtos de Defesa, Flávio Basílio. O Ministro da Defesa tem buscado cercar-se de competências técnicas compatíveis com os desafios que a presente situação impõe. Para a SEPROD, exatamente, um perfil que mescle capacidade de planejamento aliada com a habilidade para a negociação de recursos imprescindíveis à pasta. Na reunião, para o levantamento de valores em parceria com o MCTIC, Flávio Basílio destacou que o setor representa 3,7% do Produto Interno Bruto. “A cada R$ 1 investido em produtos de defesa, R$ 0,55 retornam para os cofres públicos em forma de tributos. É um setor dinâmico no qual há transbordamento para várias outras áreas da atividade econômica do País”, argumentou Basílio.
O novo secretário toma posse nesta terça-feira, 28 de junho, às 16 horas, no Salão Nobre do Ministério da Defesa.
O secretário Flávio Basílio é economista, formado pela Universidade Federal do Paraná, com mestrado e doutorado em economia. Professor titular do Centro Universitário UDF. Possui experiência nas áreas de economia do trabalho, macroeconomia, economia monetária, economia internacional, economia bancária e econometria. Foi gestor de riscos do Banco do Brasil, onde trabalhou com regulação bancária, modelagem interna de riscos e na implementação de Basileia II e III. É ex-professor da Universidade de Brasília onde lecionou as disciplinas de macroeconomia II, introdução à economia e economia brasileira. Recebeu da UnB, em 2013 e em 2015, o prêmio pesquisador parceiro da imprensa. Esteve no Ministério da Fazenda desde agosto de 2012, onde exerceu a função de assessor econômico do Ministro de Estado da Fazenda. Ainda no Ministério da Fazenda, coordenou estudos em parceria com o IPEA na elaboração de simulações computacionais com uso da Matriz Insumo-Produto e também de impactos de política econômica. Possui artigos publicados nos principais periódicos do país e capítulos de livro no país e no exterior. É organizador do livro Macroeconomia do Desenvolvimento. No plano acadêmico, dando continuidade ao tema iniciado na tese de doutorado, tem se dedicado ao estudo e análise do impacto das relações de trabalho, das estruturas sindicais e das estruturas de barganhas salariais sobre a atividade econômica e sobre o nível geral de preços, bem como Economia da Informação e Gestão da Informação e conhecimento para tomada de decisão em ambientes organizacionais e econômicos. Foi economista chefe da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda e representante do Brasil no Grupo de Infraestrutura do G20 (IIWG).
Um economista cuidando de assuntos de defesa kkkkkkk e viva o mico-leão dourado da cara preta que ja invade o habitat natural do mico-leão dourado e torna-se problema ao eco-sistema kkkkk.
Chega a ser um desmerecimento ao pessoal militar ja que não podemos ter militares como ministros que pelo menos colocassem um militar competente nesta secretaria fajuta que apenas sera mais um cargo de apadrinhado na furada retorica de contenção de gastos.
Certo era a presidente empurrando material que as forças armadas não queriam para agradar amigos dos BRICS.
Compras políticas passando por cima dos requerimentos e desrespeitando a opinião de quem entende do assunto, os militares de verdade.
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