Moscou apresenta um novo candidato ao BRICS

Depois do Egito, Argentina, Nigéria, Síria, Bangladesh e Grécia, mais uma nação mostra seu desejo de aderir ao BRICS. Um dos líderes da região em termos de crescimento de PIB, de acordo com o Banco Mundial, o país espera crescer economicamente por mais 7% no ano que vem, querendo candidatar-se ao importante bloco de países emergentes.

O desejo de um novo candidato de aderir ao BRICS foi revelado pela assessoria da imprensa do partido do poder da Rússia, a Rússia Unida, depois de o líder da bancada do partido na Duma (câmara baixa do parlamento russo), Vladimir Vasiliev, se reunir em Moscou com o presidente do Senado de Quênia.

“Ekwee David Ethuro manifestou a esperança de que o país dele, oportunamente, possa integrar o BRICS”, diz o comunicado do partido.

O parlamentar queniano sublinhou ainda a importância da cooperação dos países na realização de projetos de investimentos, em particular na área de extração de recursos naturais, além de elogiar a parceria estratégica desenvolvida entre Moscou e Nairobi e respeito mútuo no palco internacional, conclui o comunicado.

O bloco BRICS é uma união das economias de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A última cúpula do bloco foi realizada em Ufa, na Rússia, nos dias  9 e 10 de julho de 2015. O próximo encontro de líderes dos BRICS, sob a presidência da Índia, será realizado em Goa em 15-16 de outubro de 2016.

Foto: © AP Photo/ Alexander Zemlianichenko

Fonte: Sputnik News

China acusa Temer e Serra de boicotar os BRICS

O governo do presidente interino Michel Temer e do chanceler José Serra altera direção da política externa do Brasil e estaria boicotando o grupo BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. É o que diz a publicação da agência chinesa Xinhua, que é diretamente ligada ao governo do país.

“O presidente interino, Michel Temer, se aproveitou para alterar a estratégia diplomática do país e deixar de priorizar as relações com os Brics”, diz trecho do artigo, assinado por editores da Xinhua no Rio de Janeiro e em Pequim.

O texto também lembra que, em um de seus primeiros discursos, José Serra disse que a “nova política externa” do Brasil visava América Latina, Estados Unidos e União Europeia. No caso dos Brics, disse apenas que “o Brasil irá se esforçar para aproveitar as ‘oportunidades’ que o bloco oferece, mas sempre tendo o comércio e os investimentos mútuos”.

“Temer tentará fortalecer a relação com os Estados Unidos e Europa a fim de que eles reconheçam a legitimidade do governo interino, e, para tanto, será forçado a manter distância dos membros do Brics para evitar desagradar Washington”, acrescenta o artigo, citando a análise diretor executivo do Centro de Estudos Brasileiros do Instituto de América Latina da Academia de Ciências Sociais da China, Zhou Zhiwei.

Fonte: Sputnik News

7 Comentários

  1. Francamente falando,o que deixou os chinas putos da vida (e preocupados) foi a parte em que Serra falou “mas sempre tendo o comércio e os investimentos mútuos”….em outras palavras: Se os chineses quiserem encher o Brasil de porcarias inúteis de baixa qualidade que façam investimentos pesados em infra estrutura e passem a comprar não apenas matéria prima (que aliaz eles processam e revendem para nos com valor agregado) mas que também abram seu imenso mercado interno para nossos produtos industrializados. A teta secou chinesada, ching ling vai ter que abrir as pernas também!!

  2. Um Grupo aqui deve estar Contente , com Serra deixaremos de trabalhar para ser umas das Lideranças , e voltaremos a ser Liderados , então para que a Luz Amarela ; agora mesmo uma ** Boa ** notícia , o Computador SANTOS DUMONT de Petrópolis-RJ , o maior da América Latina , foi desligado por falta de verba para pagamento de Energia Elétrica( 500 mil reais ) , e com ele pesquisas importantíssimas , incluindo a do Vírus da ZICA , foram suspensas, Bobo é quem acredita em alguém ligado a FHC, trocamos apenas de Desgraças !!

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