Novo sistema de armas HForce é testado pela Airbus Helicopters

A Airbus Helicopters concluiu recentemente a primeira fase de ensaios práticos de um novo sistema de armas desenvolvido para a sua plataforma de helicópteros.

O sistema é dedicado para os operadores que adquiriram os modelos militares da Airbus Helicopters na configuração básica, sem a intenção do uso de armamentos.

Denominado HForce Generic Weapon System (GWS), trata-se de um sistema de gerenciamento de missões desenvolvido pela Rockwell Collins Deutschland, incluindo a mira montada no capacete (HMDS) Scorpion, da Thales e um sistema eletro-óptico (EOS) L-3 Wescam MX-15/20.

O pacote foi desenvolvido inicialmente para os H125M, H225M e H145M e inclui o mesmo hall de armamentos para as três plataformas – lançadores de foguetes não guiados de 70mm da FZ, pod de canhão de 20mm da Nexter e pods de metralhadora de calibre 7,62mm (.50) da FN Herstal.

Ao todo os clientes poderão escolher quatro tipos de opções:

1- Provisão para receber o sistema HForce, incluindo reforços estruturais e a passagem do cabeamento necessário para a instalação. Isso permitirá no futuro que o cliente compre o pacote que desejar.

2- Armamentos padrão de foguetes não guiados, metralhadora e canhão utilizando HMDS.

3- Compatibilização do HMDS também para o artilheiro, uso dos armamentos da opção 2 e instalação de um EOS. O piloto pode empregar o armamento com o HMDS e o artilheiro com o EOS.

4- Todas as opções da opção 3, além do uso de mísseis ar-ar-, ar-superfície e foguetes guiados.

Futuramente também uma torre de canhão poderá ser disponibilizada.

A campanha de tiros foi iniciada com o H225M de 25 de maio a 3 de junho, na Bélgica.

O programa foi lançado há dois anos e beneficiará países que possuem uma frota de helicópteros de emprego geral e utilitário, mas sem a capacidade de reconhecimento armado, escolta, vigilância e ataque.

Oito países já demonstraram interesse em adquirir novos exemplar com o HForce. Duas nações já solicitaram informações sobre o retrofit em suas aeronaves já em operação.

Fonte: Creditorial