Coreia do Norte teria 21 bombas nucleares, segundo especialistas

FILE - In this Sunday, April 15, 2012 file photo, a North Korean vehicle carrying a missile passes by during a mass military parade in Pyongyang's Kim Il Sung Square to celebrate the centenary of the birth of the late North Korean founder Kim Il Sung. North Korea has moved a missile with "considerable range" to its east coast, South Korean Defense Minister Kim Kwan-jin said Thursday, April 4, 2013 but he added that there are no signs that Pyongyang is preparing for a full-scale conflict. The report came hours after North Korea's military warned that it has been authorized to attack the U.S. using "smaller, lighter and diversified" nuclear weapons. It was the North's latest war cry against America in recent weeks, with the added suggestion that it had improved its nuclear technology. (AP Photo/David Guttenfelder, File)

Estimativas são baseadas em avaliação da quantidade de plutônio militar e de urânio enriquecidos que Pyongyang poderia ter produzido em Yongbyon

WASHINGTON – A Coreia do Norte pode ter fabricado seis bombas nucleares ou mais nos últimos 18 meses, com o que seu arsenal poderia alcançar 21 bombas nucleares, estimou um centro de investigação americano.

O Instituto de Ciência e Segurança Internacional (Isis), com sede em Washington, baseia suas estimativas em uma avaliação da quantidade de plutônio militar e de urânio altamente enriquecidos que a Coreia do Norte poderia ter produzido no complexo nuclear de Yongbyon ao norte de Pyongyang.

Com base em imagens de satélite, o secretário geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, disse na semana passada que a Coreia do Norte parecia ter reativado uma usina de recuperação de plutônio para uso em armas nucleares.

No final de 2014, o Isis estimava que a Coreia do Norte tinha entre 10 e 16 bombas atômicas.

Desde então, a Coreia do Norte fabricou entre quatro a seis, o que elevaria seu arsenal a um total entre 13 e 21 armas, estimou na noite de terça-feira o Isis. Neste cálculo, leva-se em conta o teste de bomba realizado por Pyongyang em 6 de janeiro.

Entre os testes de atividade detectados em Yongbyon figuram movimentos de veículos, vapor, descargas de águas quentes e transporte de material.

O reator de cinco megawatts em Yongbyon tinha sido fechado em 2007, sob um acordo com ajuda humanitária, mas a Coreia do Norte realizou trabalho de renovação após o seu terceiro teste nuclear em 2013.

A Coreia do Norte realizou quatro testes nucleares. O último aconteceu em 6 de janeiro, e Pyongyang disse que era uma bomba de hidrogênio ou bomba H.

Fonte: O Globo

2 Comentários

  1. Fica dificil acreditar que tenham esse numero de artefaros e seus reais poder de destruição.Nem sei se eles possuem satelite proprio,caso possuam satelite proprio passam sim a serem uma ameaça.
    Quando pensamos que boicotam nosso programa VLS não é porque querem impedir-nos de entrarmos em um grupo seleto de lançadores de satelites e sim porque sabem que quando tivermos geoestacionario passaremos a oferecer perigo.
    Dominamos todo o ciclo com propria tecnologia e temos capacidade de construir foguetes de longa distancia,falta-nos o satelite proprio para podermos dirigi-lo.
    Muita coisa na Coreia do Norte não passa de blefe.O que eles mais querem é serem bombardeados por containers cheios de alimentos.

    • Devem ser ogivas primitiva o que em pode ser um indicio desse numero. Fazer ogiva moderna custa caro e demenda muita tecnologia. O fato é que, como Tu mesmo diz, Eles querem é comida para não ter que jogar uma bomba dessas no proprio povo.
      Sds

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