Merkel apoia negociações para reconhecer China como uma economia de mercado na (OMC)

Premiê alemã, Angela Merkel, e chinês, Li Keqiang, em Pequim

Chefe de governo alemã apoia promessa para que China seja reconhecida como economia de mercado. Países europeus temem que medida prejudique setor de manufaturas.

Durante visita oficial à China, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, se dispôs nesta segunda-feira (13/06) a mediar negociações com líderes europeus para que o país asiático seja reconhecido como uma economia de mercado.

Com o novo status, a China teria maior facilidade para exportar produtos a economias ocidentais, principalmente da União Europeia. A medida também reduziria consideravelmente a possibilidade de aplicação de medidas protecionistas contra a economia chinesa.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) tem que tomar uma decisão até o fim de 2016, quando expira o prazo de 15 anos dado à China para reduzir a intervenção estatal na economia e liberar os preços.

O país foi aceito na OMC em 2001 sob a condição de cumprir os requisitos. O reconhecimento como economia de mercado pode relaxar algumas regulamentações antidumping aplicadas sobre as exportações chinesas.

“Não queremos uma guerra de mercado”

Diversas economias ocidentais temem que produtos subsidiados chineses ameacem sua indústria, principalmente no setor de aço. A UE acusa a China de exagerar na produção da matéria-prima e praticar preços desleais, barateando as exportações apesar da baixa demanda.

O premiê chinês, Li Keqiang, disse que não quer travar uma guerra com os líderes dos 28 países-membros da UE.

“A China já cumpriu com suas obrigações para fazer parte da OMC. O que é preciso agora é que as outras partes cumpram com as obrigações que prometeram”, afirmou Li. “Não vamos travar uma guerra de mercado, porque isso não vai beneficiar ninguém.”

Merkel apelou para que a discussão não seja ditada por emoções. “Tenho convicção que podemos encontrar uma solução de acordo com o que foi prometido 15 anos atrás”, declarou, complementando: “A Alemanha sempre se apresentou como um mercado aberto ao investimento. Esperamos reciprocidade também do lado chinês.”

Promessas

Críticos acusam a China de não seguir a agenda de reformas e de introduzir novas normas para restringir o acesso ao seu mercado. “Os fatos mostram que o mercado chinês é aberto. E nós seremos ainda mais abertos”, disse Li.

Ele garantiu que a China vai controlar a produção de aço, ressaltando que medidas de proteção de mercado unilaterais não solucionarão o problema. “Daremos mais passos baseados no princípio de tratar todos de forma igualitária, justa e transparente”, prometeu.

China e Alemanha assinaram acordos no valor de 2,7 bilhões de euros e cooperações em diversas áreas. A Alemanha é o maior parceiro comercial da China na União Europeia.

KG/rtr/dpa

Título original: Merkel vai mediar negociações sobre China na OMC

Fonte: DW

6 Comentários

  1. Quem se mete com chinês entra em uma camisa de sete varas por livre e espontânea vontade; depois vão chorar na cama que é lugar quente.

    • Quem se mete com Ocidentais entra em uma dependencia condicionada eterna.
      Pessos tendenciosas como voce adirador do unilateralismo de forma ortodoxa não compreeendem,nbão aceitam s novos tempos.Vivem atrelados ao passado e ais velhos filmes.
      BRICS não é uma organização internacional para se meter em assuntos internos de outras nações nem tampouco para ameaça-las belicamente como a OTAN,nem tampouco é movido por ideologias ou atrelismos.
      saimos disso sera um retrocesso irreparavel alem de uma auto-escravização total.
      Se voce tiver alguma respoosta para mim dentro do contesto da materia ou incerida dentro do que expus,eu te replicare.Caso vnha com teu disco arranhado ideologico de unica musia,ja esta no vacuo.

      • Que bom me melhorou a conversa.

        Porque aquele seu discurso de bases chinesas nas malvinas e de BRICS fecharem o Atlântico Sul era absurdo demais.

      • Por falar em disco ideológico camuflado arranhado ! Eita inveja obscena dos americanos; isso dói muito, filho ?

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