Rússia reforça posto avançado na região das ilhas Curilas

O desenvolvimento de infraestrutura militar estratégica no Extremo Oriente russo será tarefa prioritária do Estado na região até 2020, segundo informou o Ministério da Defesa russo. Uma expedição foi enviada para explorar as Ilhas Curilas, no interesse da Frota do Pacífico.

A viagem ao arquipélago, que é parcialmente reivindicado pelo Japão e continua a ser fonte de tensão nas relações entre Moscou e Tóquio, envolve seis embarcações da Frota do Pacífico, conduzidas pelo navio de desembarque-doca Almirante Nevelskoi, e 200 oficiais.

A modernização e reequipamento do aparato militar nas ilhas Curilas, em curso desde 2010, visam a reforçar a segurança do país nesta região, com a futura implantação de mísseis Bal e Bastion, e veículos aéreos não tripulados de nova geração Eleron-3.

Vídeo – Sistema de mísseis “Ball”-E para defesa costeira.

 

 

Vídeo – Sistema de mísseis Bastion para defesa costeira.

 

https://www.youtube.com/watch?v=NJALMcg8gw8

 

No ano passado, sistemas de mísseis antiaéreos Tor-M2U também foram implantados nas Curilas, segundo o ministro da Defesa, Serguêi Choigu.

Vídeo – Sistema de mísseis antiaéreos Tor-M2U

 

 

Geografia adversa

De acordo com Dmítri Safonov, analista militar do jornal “Izvéstia”, as Forças Armadas russas estão à procura de novas áreas para servir de base à Frota do Pacífico ou pontos de dispersão para as tropas.

O comando do Distrito Militar do Leste, estaria sobretudo, à procura de opções para criar posições de defesa aérea e unidades de mísseis costeiros. No entanto, a região tem especificações geográficas que limitam a capacidade do grupo na condução das missões.

“Nossa história tem um precedente interessante – o Ministério da Defesa russo criou uma base de defesa aérea na ilha de Chumchu [perto de Kamtchatka], e, depois de alguns anos, ela foi arrastada por um tsunami”, lembra Safonov.

“É preciso compreender as características geográficas da região e ter em conta que nem todas as ilhas são adequadas para a implantação de unidades militares, isso sem falar da construção de um abrigo e nas condições de viver ali.”

Segundo o especialista, o governo da União Soviética cometeu uma série de erros no início do desenvolvimento das ilhas. Como resultado, casas eram regularmente transformadas em ruínas sob a pressão de ventos e chuvas do Extremo Oriente, e gastava-se muito para restaurar a infraestrutura.

NIKOLAI LITÔVKIN

Vídeos/Imagem: Plano Brasil

Fonte: Gazeta Russa

 

 

 

2 Comentários

  1. A Rússia tá cheia de “expansionismo” ultimamente, já pegaram a Criméia, já ficam consolidando a posição nas Ilhas Japonesas que foram roubadas anos atrás, vai pra onde agora ? Kallingrado vai servir de trampolim pra onde ?

    • ……….ou os russos se adaptam e se firmam de vez naquela região ou
      a perdem pros japoneses os quais já estão acostumados com terremotos e tsunamis pelo fato do seu país estar sobre uma falha geológica….tem que ocupar e ficar….

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