Canadá busca meta de custos para construção naval

Por David Pugliese

Tradução e Adaptação: Luiz Medeiros

OTTAWA – O governo canadense está reformulando seu programa multibilionário e conturbado de construção naval, trazendo pessoal adicional e atualizando as projeções de custos.

A Estratégia Nacional de Construção Naval de 30 bilhões de dólares canadenses (23 bilhões de US$) supostamente deve supervisionar a construção das novas frotas para a Marinha Real Canadense e Guarda Costeira Canadense.

Mas projetos se atrasaram, e alguns estão agora acima do orçamento.

O governo vai introduzir mais pessoal para aquisições e melhores buscas de custos para o material de construção naval como parte da iniciativa de trazer os negócios voltarem ao rumo, de acordo com a ministra de aquisições Judy Foote.

Ela observou que, sob o governo anterior do Partido Conservador, os custos foram estabelecidos e divulgados, mas eles nunca foram atualizados para se levar em consideração a inflação e os aumentos nos custos do aço e de outros materiais.

“O trabalho está em andamento para determinar uma nova abordagem de custeio”, disse Foote, a ministra dos serviços públicos e de aquisições para o governo do Partido Liberal.

Foote também apontou que o governo canadense contratou Steve Brunton como um “consultor especializado” para ajudar na sua estratégia de construção naval. Brunton é um contra-almirante aposentado da Marinha Real do Reino Unido com experiência em supervisão de programas de construção naval e aquisições navais, acrescentou.

Jean-François Létourneau, um porta-voz do Ministério de Serviços Públicos e Aquisições do Canadá, disse que há atualmente uma equipe de 98 pessoas trabalhando em tempo integral na estratégia de construção naval. “Esse número é aguardado para aumentar em até 200 funcionários adicionais em 2019”, disse ele.

Ele destacou que havia funcionários de outros departamentos/Ministérios federais também trabalhando na estratégia. Mas que o Serviços Públicos é o principal departamento/Ministério supervisionando a aquisição de material militar.

Fonte: DefenseNews

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