Autor: E.M.Pinto
Parece confuso? mas é isso mesmo…
Após as trapalhadas na Líbia, as Potências ocidentais e as nações que financiaram os “rebeldes moderados” no golpe que derrubou o regime do ditador líbio Muammar Al-Gaddafi, parecem ter mudado de ideia ao decidiram liberar o fornecimento de armas para o atual governo da Líbia combater os terroristas islâmicos e rebeldes que anos atrás recebiam seu apoio.
Trágico se não fosse verdadeiro, porém, conforme havia profetizado antes do seu assassinato, o General Muammar Al-Gaddafi, advertiu as nações mundiais que financiavam os levantes contra o seu regime, de que estas estariam cometendo um erro absurdo .
“Kadafi adverte que guerra pode chegar ao Ocidente”. “Dar armas para terroristas e assassinos terá consequências desastrosas para o mundo”.
Por fim, o coronel líbio afirmou que as forças leais ao seu regime estavam lutando contra grupos da Al Qaeda, e questionou:
“estarão estes grupos dispostos a respeitar um cessar-fogo? Desafio a Aliança Atlântica a obrigar essa gente a um cessar-fogo”.
Dito e feito, não precisou esperar muito tempo, pois desde sua morte em 2011, a Líbia mergulhou numa sangrenta guerra civil que se intensifiou e que desde 2014 tem promovido uma catastrófica onda de imigração no mediterrâneo, assolando as nações do sul da Europa.
Adicionalmente, o país agora dividido em sete regiões comandandas por diferentes grupos está mergulhada numa guerra sanguinária a qual o mundo parecia não se importar em relatar nos noticiários e meios de comunicação livres.
Porém, nesta segunda 16.05, numa tomada de decisão conjunta que ocorreu em Viena, Austria, representantes de nações vizinhas à Líbia, bem como da União Européia e Estados Unidos, decidiram ceder armamento para que os Líbios possam combater os grupos terroristas como o Estado Islâmico (ISIS) que se aproveitaram do caos instalado no país.
É notório que o embargo à venda de armas de 2011 imposto à Líbia só agravou ainda mais a situação e permitiu que estes grupos muitas vezes travestidos de “rebeldes moderados” se fortalecessem e passassem a integrar as fileiras de organizações mais estruturadas como o ISIS, uma receita diabólica que não poderia ter outro resultado.
Não é exagero afirmar portanto, que a decisão tomada em Viena é uma medida desesperada que visa apoiar o rearmamento do governo líbio de união nacional, que tenta garantir a sua autoridade num país assolado por divisões políticas e pela ameaça terrorista que anos atrás foi estimulada por alguns dos atores que hoje se reuniram em Viena.
Do ponto de vista Líbio, este evento trata-se sem dúvida de uma importante vitória para o governo de unidade nacional, liderado por Fayez al-Sarraj, que recebe o apoio da comunidade internacional e cuja sede na capital Trípoli tem tido dificuldade em reestabelecer a unidade nacional. Al-Sarraj que estava presente em Viena, avaliou como muito positivo a suspensão do embargo.
O grupo de Viena composto por 24 delegações nacionais e/ou uniões regionais, inclui os Estados Unidos a Rússia, Arábia Saudita, China, Egito, Tunísia, França, Reino Unido, Alemanha e Itália. Num esforço conjunto, estas nações declararam em conjunto que apoiarão o esforço do novo executivo líbio que pedirá o levantamento do embargo sobre as armas à Líbia em vigor desde 2011. Afirmando estarem prontos para
“responder às demandas do governo líbio, em vista de treinar e equipar a guarda presidencial e as forças autorizadas”.
Em declaração o secretário de Estado americano, John Kerry enfatizou que o grupo de Viena objetiva
“Fornecer armas e munições necessárias para que o governo de Unidade Nacional Líbio possa combater o Auto intitulado Estado Islâmico e demais grupos terroristas”.
De fato o embargo das Nações Unidas sobre a venda de armas para a Líbia que foi imposto no início da revolta contra o regime de Muammar Khaddafi em 2011, vinha sendo violado com frequência em inúmeras situações e ambos os lados vinham recebendo suporte financeiro e material militar.
Analistas internacionais afirmam que apesar do apoio das nações européias, este governo terá dificuldades em estabelecer sua autoridade, especialmente frente às iniciativas de um governo paralelo com base no leste do país cujo lider, General Khalifa Hafter tem conseguido arrebatar mais seguidores a cada dia.
A confusão no estado Líbio pode ser medido frente aos recentes combates que se horizontam, curiosamente as duas autoproclamadas autoridades, a União nacional liderada apor Al-Sarraj e pelo seu rival o general Hafter, preparam-se para lançar uma gigantesca ofensiva contra o Estado Islâmico (ISIS) em Syrte ao mesmo tempo, sem medir as consequências de um provável confronto de três inimigos num mesmo território.
Porém, analista ocidentais avaliam como difícil a vitória do governo de Al-Sarraj nesta outra frente com sua sede na cidade de Syrte, que foi controlada em junho de 2015 pelo Estado Islâmico (ISIS). Após a ampliação de sua zona de influência para oeste o ISIS tem lançado seus ataques e conquistado territórios.
O Estado Islâmico hoje conta com efetivo estimado entre 3000 a 5000 combatentes na Líbia e tem se expandido aproveitando o vazio deixado pelo regime de Kadafi que logo se sucedeu a uma disputa política e que como profetizado pelo prórpio Kadafi, se tornaria uma ameaça clara para a Europa.
O apoio europeu não é infundado, uma das mais emergenciais medidas a serem tomadas pelo governo de unidade nacional é a de combater e conter o fluxo de imigrantes da Líbia para a Europa, especialmente para a Itália que se situa a menos de 300 km do litoral Líbio e tem sido segundo analistas europeus,
“um corredor de refugiados que pode estar sendo usado como porta de entrada de jihadistas”.
A situação na Líbia está longe de ser resolvida e ao contrário, parece mergulhar ainda mais num conflito semelhante ao Sírio, cujas consequências respingam em todos os seus vizinhos e que só agora causou a preocupação dos Europeus quanto aquilo que Kadafi havia alertado.
Nada é tão ruim que não possa ser piorado, a Libia é um exemplo disso.
Sds
Excelente matéria EM Pinto, deixa claro e nítido a fragilidade e descompromisso da aliança ocidental com a segurança global, só ha compromisso com mais ganhos, mesmo que seja a custo de vidas, muitas vale ressaltar.
Bem diz o provérbio:
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— “Atrás de mim virá quem bom me fará”.
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Bem que o autor deste provérbio podia ser: — Muammar Abu Minyar al-Gaddafi.
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Um bando de ABUTRES é o que são estes políticos e suas políticas do chamado ‘Ocidente’, hoje em nossos dias.
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Muammar al-Gaddafi, não era e nem nunca foi, um santo, muito pelo contrário.
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Mas, era um patriota, conhecia muito bem seu povo/país, e o mais importante para seu país, sabia de política internacional, pois, conhecia muito bem a ‘índole’ de seus pares no dito, ‘Ocidente’. Pagou com a vida, por conta disso.
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Pelo visto, os ABUTRES do Ocidente, já estão saciados, — do “sangue e das carnes” –, do povo da Líbia.
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A Líbia, hoje está ao sabor dos VAMPIROS do Ocidente.
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Agora é chegada a hora de – CAPITALIZAR — sobre a desgraça do povo da Líbia.
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Pior, é que ainda tem um bando de inútil, que defende estas políticas, não sei se por idiotia, ou se por desvio de caráter.
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Saudações,
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konner
QUEM NÃO ALMOÇA O INIMIGO É JANTADO POR ELE. Quem visita sites de geopolítica e vive com coitadismo está no mínimo esquivocado. Como todos aqui sabem, ENTRE NAÇÕES NÃO HÁ SENTIMENTOS; HÁ INTERESSES. Saudações.
Cadê o Vader?
A Libia precisa de outro ditador, existem culturas e povo que não são compatíveis com a democracia
Ótima colocação Gabriel, e é nesta arapuca que os EUA sempre caem, esquecendo que a maturidade social deve ser levada em conta para a incursão da democracia.
DEMOCRACIA é só uma palavra que expressa um sentimento; assim como SAUDADE; nem todas as culturas existentes sabem descreve-la. Saudações.
Há países no mundo que desafiam a célebre Regra de Tiririca: “pior que tá não fica!”. Fica sim, eis Líbia a Síria para provar essa verdade.
O que promoveram na Líbia é um “script do caos” já aplicado em outros países. E pretendem continuar a utilizá-lo…
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13 de maio de 2016
A iminente Explosão dos Balcãs
por Gordon Duff
Por séculos, os Balcãs têm sido um barril de pólvora. Foi uma cascata de eventos ocasionais iniciados nos Balcãs que lançaram o mundo, em Agosto de 1914, em uma guerra que, pensava-se, deveria ser o mais devastadora possível.
A Guerra foi o resultado de alianças confusas, Alemanha e Turquia em particular, contra a Rússia e a Sérvia. A história está se repetindo, enquanto história, como uma grande tragédia, pois aqueles que se esquecem das lições da história estão neste momento forçando para abrir a Caixa de Pandora.
Semanas atrás, Turquia, Ucrânia, Bulgária e Romênia assinaram um acordo militar conjunto para “treinamento e prontidão”. Ninguém percebeu. A Ucrânia está gastando 17 bilhões de dólares de um empréstimo contraído junto ao FMI em armas, comprando tudo o que pode, funcione ou não, desde que subornos e pagamentos aconteçam nas entregas realizadas no porto de Odessa que está ficando cada vez mais sobrecarregado. Mais uma vez, ninguém parece ter notado.
Os “Lobos Cinzentos” turcos e terroristas tártaros estão promovendo rapidamente operações de infiltração na Crimeia enquanto o Estado Islâmico e a Al Qaeda, não apenas células, mas unidades que combatem juntas estão se preparando através da Ucrânia, para o que muitos já preveem como uma guerra iminente no local. Pois isto também não está sendo percebido por ninguém.
Ninguém percebe quando unidades do Estado Islâmico juntam-se ao conflito de Nagorno-Karabakt por conta de Israel, Turquia e Arábia Saudita.
Então, na Páscoa Ortodoxa, igrejas queimam em Nova Iorque, Austrália e outros locais, e nos dizem que os incêndios foram provocados diretamente pela inteligência turca. Nada foi noticiado.
De repente, uma Guerra de desestabilização acontece na Macedônia, uma guerra aberta da Turquia contra o cristianismo nos Balcãs.
Então, mais uma vez, há outra aliança que não é reportada, entre Turquia e Albânia, uma aliança que inclui Kosovo, Estado Islâmico, Al Nusra (filiada da Al Qaeda – NT) e o dinheiro saudita.
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Você sabe, o que está ocorrendo é que os “cérebros” do globalismo estão muito ocupados maquinando suas maldades. Derrubar governos se tornou praticamente um vício, revoluções coloridas espalham “liberdade”, não importa quantos desastres similares ao Iraque, Afeganistão, Síria ou Líbia acontecerão, ou no que pode ocorrer semana que vem no Egito, não importa o sofrimento e destruição, nada importa. Quem “pode” sempre “faz”.
“Eles” não parecem preocupados em perguntar, nem se importam, nem podem ser identificados, a não ser pela divulgação ocasional de nomes como “Soros”.
Mas não há dúvidas que “eles” existem, e “eles” têm a intenção de desestabilizar a Europa através de guerra econômica, ondas de refugiados e a extrema imbecilidade do monstro burocrático europeu. Há tempos que as rodas estão girando nessa direção.
Como a memória coletiva anda curta hoje em dia, nós podemos fazer lembrar aos leitores que a crise dos refugiados aconteceu na sequência de cinco anos de manipulação econômica que arruinou as economias da Espanha e da Grécia, ruína que serviu como “ponto de partida” para o fluxo de refugiados.
O escritor Dr. Preston James oferece sua própria hipótese para o que está acontecendo, talvez de forma meio forçada, talvez não.
Abaixo, descrição de um plano de globalização, como o vejo, que importa em introduzir muitos imigrantes na Europa, na intenção de que surja um novo fascismo estatal PanEuropeu.
● Destruir fronteiras, linguagens e culturas.
● Sobrecarregar o sistema (no estilo de Cloward e Piven) – [estratégia pensada em 1966 por Richard Cloward e Francis Fox Piven e que constituia em sobrecarregar o sistema de bem estar público nos EUA, gerando uma crise que implodiria o sistema, permitindo, teoricamente, que pudesse ser substituído por uma forma de “renda anual garantida”, eliminando por consequência a pobreza – NT]
● Introduzir junto com os imigrantes, mercenários e criminosos radicais que podem ao mesmo tempo rezar e cometer crimes terríveis, algo que tem tido muito sucesso atualmente.
● Usar políticos comprados para dar declarações públicas que façam crescer as expectativas dos imigrantes de receber subsídios dos governos. Claro que se rebelarão à menor falha. Os imigrantes devem ter a sensação que tudo lhes será oferecido gratuitamente (faz ou não faz lembrar Angela Merkel? – NT).
● Usar toda desordem civil ou agitação como desculpa para erguer um grande estado fascista interno, que é o que muitos nativos dos países deverão apoiar, na tentativa de expulsar os novos usurpadores do país para seu lugar de origem. Como resultado, haverá uma escalada de violência na medida em que os imigrantes se sentirem oprimidos.
● Com a escalada da violência, os nativos exigirão que a ordem seja reestabelecida a qualquer custo, mesmo o de apoiar um Estado Policial Nazista, semelhante ao que existe nos Estados Unidos desde os acontecimentos de 9/11.
O exercício do poder global tem sido executado pelos Estados Unidos desde o final da Segunda Guerra Mundial através de fantoches, primeiro através do que era entendido na época como uma luta contra o avanço do comunismo pelo mundo. Com a queda do comunismo e a dissolução da União Soviética em, 1991, temos que nos perguntar se essa visão da política mundial era adequada ou servia a outros propósitos, talvez econômicos ou estava a serviço de algo mais primitivo e sinistro que a dialética “liberdade versus comunismo”?
O que existe mesmo é a tentativa de manipulação dos acontecimentos por personagens que são claramente inadequados para esses jogos políticos, como a Turquia, Arábia Saudita e Israel, acompanhados ou não por atores secundários do Golfo Pérsico. Com o perdão da má palavra, quem apoia esses personagens são “líderes” políticos da Europa, como Cameron (eventualmente), Hollande e Merkel (sempre), mas quando tentam trabalhar em conjunto parecem ridiculamente incapazes de dominação mundial, ou pelo menos é o que aparenta, caso aplicarmos nosso conhecimento do que sabemos ou sabíamos, ou o que pensamos ou pensávamos sobre a natureza do exercício do poder.
Mudaram as regras?
A nova “arma nuclear” parece ser o ente humano maleável, os crentes religiosos, os refugiados desprovidos de esperança, o europeu medroso, uma centena de milhões de jovens muçulmanos que jamais poderão esperar ter uma vida com um emprego digno do nome ou uma família, um exército mercenário “baratinho” e sem imaginação.
O novo globalista hoje é mais um cientista social ou um matemático da Teoria do Caos que um político e um general?
os estado unidos fizeram isso pra destabilizar o pais libio,e teve exeto fragmento o pais todo ou seja acabano com a libia.com esse golpe midiardico no brasil pode acontecer a mesma coisa, abri o olho brasil.