“UM PAÍS SEMPRE TEM UM EXÉRCITO, PODE SER O DELE OU DE OUTRO PAÍS” – CÉLEBRE FRASE!

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Matéria produzida em parceria com o Site Warfare

Por Reginaldo Bassul Palazzo

Lendo a matéria sobre o Porta-Aviões São Paulo que terá tripulação reduzida para “cortar gastos” (aqui), e o sucateamento das “nossas” Forças Armadas só me vem à mente, a emblemática, mas verdadeira frase que encabeça o título dessa matéria cujo autor não consegui identificar.

Os cidadãos de bom senso que não se deixam levar por rixas antigas e que principalmente gostam de ler, verificarão sobre o que eu estou falando se lerem a excelente coleção do Jornalista Júlio Mesquita – A GUERRA 1914/1918 que você pode encontrar aqui mesmo na biblioteca estadual. Isto é, se ainda existir essa biblioteca por aqui.
São quatro volumes grossos que podem ser adquiridos temporariamente por quem, como já disse, gosta de ler.
Mas, vou me ater a umas pequenas páginas que 100 anos depois é o retrato do Brasil, e pior, é o quadro real das Forças Armadas de nossa nação.
Trata-se de um discurso do Senador Charles Humbert, relator da comissão do exército (um francês patriótico e que não era ingênuo), em que na ocasião apontava as dificuldades das Forças Armadas do seu país já quando os sinais da I guerra mundial despontavam no horizonte.  O que para o Ministro da Guerra Sr. Messimy foi classificado como “críticas carregadas” provou-se no futuro que ele estava certo acerca de suas fortes palavras, no que resumidamente se transformou em troca de acusações, um querendo apontar o culpado, ou, os culpados segundo suas concepções.
O que o Senador Humbert queria imediatamente chamar a atenção é que quando o rufar dos tambores começam a ser ouvidos do outro lado da fronteira e as Forças Armadas não estão preparadas, é tarde demais.
Nesse caso, não adianta mais saber quem estava certo ou quem estava errado. Ter um exército de outro país dentro de seu país deve ser no mínimo uma tortura psicológica indescritível.
O interessante comparando com nós é que hoje em dia é raro ver parlamentares desta estirpe, parlamentares que sabem que não existem países “amiguinhos” e sim grandes jogos de interesse, muito pelo contrário, o escárnio e a ironia que vem dos ternos e colarinhos sujos contra as forças Armadas aumentam a cada dia no Brasil.
Poderíamos citar um parlamentar nesse nível, chama-se Jair Bolsonaro um patriota que para denegrir sua imagem, o chamam de nacionalista, facista, homofóbico, e pasmem, até de agredir mulheres.
Outra frase, mas não menos célebre, dessa vez com o autor identificado, é uma de Sun Tzu que diz:
“A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar.”, mostra o quão importante é o país ter um mínimo de poder dissuasório, e se os leigos começarem a se interessar por esse assunto e deveriam, constatarão que estamos longe, muito longe disso.
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2 Comentários

  1. Durante o início da 2GG, os tanques franceses eram, em muito, superiores aos alemães. Em sua grande maioria, os tanques franceses tinham canhões mais pesados (40mm e 45mm, contra 20mm e 37mm) e blindagem mais pesadas. Para deter os tanques adversários, os alemães atacavam suas esteiras. Mas as táticas e disciplina alemãs é que realmente fizeram diferença. Uma vez ocupada a França, logo foram postos em serviço tanques franceses a serviço das unidades Panzer. O chato é que, pelo que observo, herdamos a criatividade tática alemã e a leniência governamental francesa… Nossos governantes não dão a mínima atenção às Forças Armadas.

    • Franca foi derrotada porque a maioria da sua elite civil e militar era em favor do Nazismo e fascismo. Marechal Petain nomeado presidente capacho do territorio frances nao ocupado pelos nazistas, conhecida como Vichy. era um heroi militar de muito prestigio. Com a eleicao de Maio 1936 colocando no poder a Frente Popular. composta de socialistas, democrata liberais e conservadores no poder um judeu, Leon Blum, tornou-se o primeiro judeu a ocupar o posto de PREMIER, primeiro ministro, na Franca. O movimento anti judeus que se tornou foi muito forte na Franca, desde o Codigo de Napoleao, que concedeu direitos civis aos judeus, apesar da objecao da Igreja Catolica. cresceu muito depois que Leon Blum se tornou primeiro ministro. Praticamente com excessao dos comunistas, todos franceses, em todas as classes sociais, se tornou anti semita. E quando a possibilidade de uma guerra contra Alemanha tornou-se evidente, esses anti judeus, fizeram campanha populares pregando que eram os judeus que estavam querendo Franca entrar em guerra contra Alemanha a fim de salvar seus irmaos judeus que estavam sendo massacrados na Alemanha. A extrema direita, LIGUES D’ESTREME DROITE, que envolvia muitos grupos de extrema direita, ACTION FRANCAISE. FRANCISME, SOLIDSRITE FRANCAISE, PARTI SOCIAL FRANCAISE, entre outros, eram todos pro Mussoline e Hitler. Dai a facilidade com que Hitler derrotou o exercito frances. Simplesmente a maioria das classes medias, e classes aristocraticas e burguesas, eram admiradores de Hitler e Mussolie, e nao queriam guerra contra eles. Dai com excessao de uma minoria entre as classes burguesas, em volta de De Gaulle e a classe operaria influenciada pelo Partido Comunista eram contra Hitler. quase todos os franceses se tornaram colaboracionistas. O movimento de resistencia era comunista, e a classe operaria sabia disso. De Gaulle tambem sabia, o MI6 sabia e a OSS, predecessora da CIA tambem sabia. Foi por isso que apos 1945, quando houve eleicoes, De Gaulle teve de incluir comunistas no seu gabinete. Obviamente os comunistas foram instruidos por Stalin, para nao tomar o poder, para obedecer o Acordo de Yalta, assinado pelo presidente Roosevelt, Stalin e Churchil, que divididiu Europa em 2, uma controlada pelos EUA/Inglaterra no Ocidente e outra controlada pela Uniao Sovietica. Franca e Italia seria parte do Ocidente. Se as classes burguesas de um pais nao e nacionalistas por causa de interesses economicos que os vinculam com os interesses economicos das potencias imperialistas, que controlam a economia e a financa internacional. Forcas Armadas nesses pais nada mais sao que policia bem armada para conter a populacao civil, em caso de insurreicao, ou para agir como jaguncos dos paises imperialistas, vestindo o uniforme da ONU. em paises onde um movimento rebelde cria problema para esses imperialistas.

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