Indonésia e Coréia do Sul assinam importante contrato para desenvolvimento do caça 4,5G KF-X

kfx (1)Dragão Vermelho.

Tradução e adaptação: E.M.Pinto

A Coreia do Sul e a Indonésia assinaram um acordo avaliado em US$ 1,3 bilhões referente o desenvolvimento de uma aeronave de combate de nova geração. O acordo envolvendo a Korea Aerospace Industries (KAI) e o Ministério da Defesa da Indonésia e prevê investimentos por parte da Indonésia de US$ 1,3 bilhões no programa de desenvolvimento do caça coreano KF-X.

O investimento indonésio responde ​​por cerca de 20% do custo total do projeto, e envolve cerca 100 engenheiros e técnicos indonésios no desenvolvimento e produção do caça.

O planejamento Coreano prevê ainda a incorporação dos caças e sua completa capacidade operacional para o serviço em 2025.

A produção estimada do caça 4,5G é de cerca de 250 aeronaves. O KFX será equipado com um radar AESA de produção local, sistemas de guerra eletrônica e aviônicos desenvolvidos e produzidos na Coreia que busca assim, uma maior autonomia no desenvolvimento, produção e operação de sistemas de armas avançados.

13 Comentários

  1. Parabéns aos envolvidos, realmente um avanço se conseguirem projetar tal meio, enquanto isso o país da Embraer assinou um acordo com TroTe para o NG.

    • F-35 de pobre? Não olho por esse prisma. Levando em consideração as previsões das proximas duas décadas, o mundo estará em arrastado crescimento, com oscilações economicas degradando projetos e limitando investimentos, com isso, projetos como F-35, Fragatas hiper modernas, NAes suntuosos tendem a diminuir, deixando o cenário para peojetos de baixo custo que cumprem seu papel, e valendo dos poucos dados a respeito do que se planeja com esse caça, podemos estar diante de um líder de mercado em caças 4.5G, ou ainda, o grande concorrente do J-31. Enquanto isso, EUA e Russia brigarão pelas vendas do T-50 e F-35.

      • Só pra constar: o “F-35 de pobre” foi um elogio à capacidade e determinação coreanas. De fato o mundo que importa provavelmente precisa mesmo desse F-35 “de pobre”.

        Quanto a uma eventual e hipotética participação, ou conjunção de forças japonesa no projeto, seria apenas para fins de otimizar esforços, pois ambos os países (Japão e Coréia-que-presta) possuem condições técnicas, tecnológicas e financeiras, além de dinheiro, para tocar projetos independentes.

        E se é verdade que os sul-coreanos não gostam dos japoneses e vice-versa, ambos gostam menos ainda dos coreanos vermelhos. E temem este inimigo comum a ambos (e ao resto do mundo que importa, diga-se de passagem).

      • Na verdade o coreanos do sul e do nortel odeiam mais os japoneses que a si mesmos pois são na verdade uma mesma nação. O Japão sabe dessa realidade por isso não deseja a reunificação dois coreanos

    • Guilherme, ele terá imput de programas de 5G mas serão reduzidos, a própria KAI o declara 4,5G. lembre-se, não é só a geometria que o classifica como tal, materiais e revestimentos, radares e sistemas de combate, e furtividade são outros itens a serem considerados. Na minha modesta opinião, os Coreanos encontrarão uma saída econômica e bem adaptada às suas necessidades.
      Abraço

    • Por uma questão de marketing este caça terá capacidade inferior aos caças de quinta geração. O motivo é simples: ser alternativa aos caríssimos caças de quinta geração para quem não tem dinheiro para comprá-los. O projeto não é exclusivamente bélico pois é comercial também e vislumbra ser a substituição prefeita ao f-16 que logo deverão ser aposentados pelo mundo todo. Na fase final do projeto ele será stealth

  2. Confio neste projeto e acredito que seria muito significativo para a Indústria Brasileira poder cooperar nele. Tot como dizem é conversa fiada, só se aprende o que se estuda e desenvolve. Este caça estará tecnologicamente em pé de igualdade ou até mesmo superando as nossas melhores expectativas no nosso FX, apenas 5 anos atrasado em tempo de entrada em serviço.
    Sds

    • Caro E.M. creio que já somos capazes de unir esforços com outros países que ambicionam um caça de ultima geração, maa tal como este projeto, não entramos por outro motivo, e minha crença é tão plausível que a Russia nos chamou para um coprodução, isso mostra que não nos falta capacidade, mas visão estratégica, por isso usamos as “Suécias” da vida para ToTs sem sentido e sem futuro, enquanto isso o futuro chega para a CS e Indonésia. Sds

  3. Antes de criticarem associação da Indonèsia e Coréia do Sul, eles tem bem mais capacidade de pessoal, material, científica e financeira que o “tupiniquins brasileiros”, que se contentaram com um tal de Gripen, um mini-caça, pois falta muito para ele ser um “caça completo”, e muito longe dum caça 5ª G. É só um 4ºG. melhorado, não passa disso. E nos contentamos com o pouco, quando poderíamos mais…
    Falar que será um F-35 pobre, o que restará ao nosso, onde nosso engenheiros partirão do “zero”, aprendendo com seus colegas suecos, se não fomos capazes sequer de fazer sozinho o projeto, estamos copiando um já existente, que até agora não sofreu “batizo em combate real”…??? E ainda sofre restrições orçamentárias de toda ordem, nem sabendo se no longíquo 2025 estará voando o 1º caça aqui fabricado?

  4. O que me incomoda são os valores anunciados, U$ 6,5 Bi de investimento em desenvolvimento me soa muito irreal mesmo para uma aeronave de 4,5G. O gripen NG já custou mais do que isso partindo de uma aeronave existente…

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