Sistema computacional dará mais precisão para disparo de mísseis.
Produção deve gerar 400 novos empregos na Avibras.
As empresas bélicas Avibras, de São José dos Campos, e a Imbel, em Piquete, firmaram uma acordo para desenvolver em conjunto um sistema computacional para a artilharia do Exército Brasileiro. Esta é a primeira vez que as empresas se unem na produção de um sistema integrado. O memorando para a parceria foi assinado na última quinta-feira (10) quando foram entregues nove das 38 viaturas do Exército modernizadas pela Avibras. A expectativa é que a atuação em conjuntos das empresas bélicas gere empregos na região – ainda não há previsão para abertura dos postos de trabalho.
A intenção da atuação em conjunto é digitalizar a artilharia de tubo do Exército Brasileiro, que dispara foguetes e mísseis, por meio de computadores capazes de calcular cada tiro, com auxílio de equipamentos de geolocalização e busca de alvos. “[A artilharia digitalizada] fará com que os alvos sejam atingidos com maior precisão e rapidez, com integração de computadores, rádio, GPS e topografia”, explicou o gerente de desenvolvimento de negócios da Avibras, Marcos Agma.
As indústrias acreditam que, com a soma de suas equipes de engenharia, sejam capazes de oferecer um produto de maior eficiência operacional e baixo custo que pode ser integrado a grupos de artilharia que empregam tanto os obuseiros (tanques de guerra) modernos quanto os mais antigos. “Esta é a primeira vez que unimos forças com a Imbel para a criação de um sistema, que será feito de acordo com as necessidades do Exército Brasileiro, com tecnologia própria”, afirma Agma.
Projeto
Ainda não há previsão para a conclusão do projeto, que quando for executado deve gerar 100 empregos diretos na linha de produção e 300 indiretos na Avibras. A expectativa é que o novo sistema possa ser exportado para exércitos de outros países.
Obuseiro virou sinonimo de “tanque de guerra”? Pelo amor de Deus G1! Fala Sério!
é o padrão coxinha de jornalismo.. 😉
Um projeto desenvolvido internamente e adaptado as condições da artilharia do EB, que pode melhorar a eficiência “tanto dos obuseiros modernos quanto os mais antigos”.
Um sistema destes me parece ter um custo/benefício vantajoso para o EB…Espero que a iniciativa vá para frente!
Empreendedorismo que agrega em muito nossa industria, e ainda beneficia pessoas com emprego e qualificação profissional. Que venham mais uniões como estas.
Pois é,se esse el”Elefante Branco” denominado Inbel fosse realmente uma empresa estratégica para o EB ou um braço industrial do IME ou CTEX; ao invés de um cabide de empregos de altos salários para ex generais do EB.
A mesma poderia oferecer as armas de tubo ( CANHÕES, METRALHADORAS, CANHÕES GATTLING etc.) E a Avibrás ofereceria o sistema computadorizado de guiagem e precisão.
Ao menos o elefante está saindo de sua inanição e letargia para se associar e se modernizar para o futuro