O abate do caça russo agravou o afastamento recente dos parceiros tradicionais. Mas, devido ao peso dos interesses comerciais e estratégicos comuns, Ancara e Moscou têm se empenhado em manter o diálogo.
A derrubada do caça russo pela Força Aérea turca esta semana foi um dos mais graves confrontos públicos entre um membro da Otan e a Rússia em meio século e complica ainda mais os esforços internacionais para combater o “Estado Islâmico” (EI) na Síria.
O conflito atual representa um marco negativo nas relações entre os dois países. “Há uma crise histórica”, resume o especialista turco em política externa Hasan Ali Karasar. “A Turquia precisa pensar rápido, se quiser solucionar esta crise.”
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse nesta quinta-feira (26/11) que o jato SU-24 foi abatido em uma “reação automática” à violação do espaço aéreo turco e não manifestou qualquer pedido de desculpas pelo incidente. A Rússia insiste que seu jato nunca saiu do espaço aéreo sírio e anunciou medidas de retaliação econômica contra Ancara.
O ministro turco das Relações com a União Europeia, Volkan Bozkir, disse que Rússia e Turquia “não podem se dar ao luxo” de interromper suas relações de amizade. O fato é que essa amizade já enfrenta altos e baixos há algum tempo.
Amigo do meu inimigo
Há anos a guerra na Síria tem sido a causa principal dos atritos binacionais. Ancara aposta numa mudança de governo em Damasco e apoia os dissidentes que lutam contra o presidente Bashar al-Assad. A Rússia, em contrapartida, complementa com meios militares seu respaldo político a Assad.
Nas últimas semanas, a Turquia queixou-se diversas vezes de violações de seu espaço aéreo por caças russos. Erdogan advertiu Moscou a respeito, no início de outubro, em termos inusitadamente severos.
Segundo relatos na imprensa, ele teria comentado de que seu país podia comprar gás de outro fornecedor, e que a planejada primeira usina nuclear turca também podia ser construída junto com outro parceiro. Ao mencionar o gás, Erdogan tocou naquele que é possivelmente o mais importante projeto russo na Turquia, e, portanto, um ponto vulnerável.
O trunfo do gás
Há cerca de um ano, a Rússia encerrou inesperadamente a construção do gasoduto South Stream, com que o país abasteceria a União Europeia atravessando o Mar Negro e contornando a Ucrânia. Coincidentemente, durante visita a Ancara, em dezembro de 2014, Putin anunciou o projeto Turkish Stream, em que o conglomerado Gazprom faria chegar o gás até a fronteira da UE na Grécia, passando pela Turquia.
Moscou está pressionado, pois a infraestrutura em território russo já está construída. Contudo o projeto não avança. Até hoje, não foi assinado um contrato relativo ao Turkish Stream. Em meados do ano, Ancara citou as dificuldades na constituição de governo como justificava para a demora. Nesse ínterim, a Gazprom corrigiu para baixo seus planos para uma central de comutação de gás na Turquia: ela teria apenas dois braços, em vez de quatro.
Após o abate do bombardeiro russo, observadores questionam a viabilidade do projeto. A Turquia é o segundo maior importador de gás russo, depois da Alemanha. Segundo fontes russas, em 2014 a Gazprom forneceu mais de 27 bilhões de metros cúbicos ao país.
Crimeia e genocídio dos armênios
No entanto, o esfriamento nas até então amigáveis relações entre Moscou e Ancara não tem apenas a ver com a Síria. Também a anexação da península ucraniana da Crimeia , entre fevereiro e março de 2014, tem sido fonte de tensões binacionais.
A minoria étnica dos tártaros na Crimeia pediu socorro à Turquia, que se colocou do lado da Ucrânia no nível diplomático. Erdogan e Putin conversaram diversas vezes sobre o assunto.
Uma troca de ofensas aconteceu em abril, quando o presidente russo falou do genocídio dos armênios pelo então Império Otomano, em 1915 – versão até hoje rechaçada pela Turquia. Erdogan rebateu com uma menção ao procedimento russo na Crimeia, alvo de críticas internacionais. Em maio, ele rejeitou o convite de Moscou para a comemoração dos 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa.
Importância do Bósforo para Moscou
Apesar de tudo, o Kremlin não tem interesse num congelamento prolongado das relações com a Turquia. Segundo observadores de Moscou, principalmente devido ao controle turco do estreito de Bósforo. A passagem entre o Mar Negro e o Mediterrâneo é estrategicamente importante para os russos, pois através dela eles abastecem com reforços sua operação militar na Síria.
Até agora, os navios de guerra russos podiam cruzar o Bósforo sem problemas, a caminho de sua base no porto sírio de Tartus. Ficar impossibilitada de fazê-lo seria um duro golpe para a Rússia, pois assim sua frota no Mar Negro estaria isolada.
Apesar das diferenças na questão da Síria ou da Crimeia, até o momento a Rússia e a Turquia têm se esforçado para manter o diálogo. No fim de setembro, Erdogan viajou até Moscou para a inauguração de uma mesquita. Para meados de dezembro estão planejadas consultas governamentais turco-russas em São Petersburgo. Sua realização está em aberto, no momento.
Fonte:DW
O Putin tá fazendo certinho o que a OTAN queria, hehehehehe:
Escalando a guerra! 😉
Imaginem quanto não custa manter essa porcaria ligada 24 por 24, trackeando alvos num espaço aéreo altamente movimentado, e sem poder atirar em nada, porque não sabe se o avião é israelense, iraniano, americano, turco, australiano, francês, britânico, se está de um lado ou de outro da fronteira, se está em espaço aéreo turco, iraquiano, libanês, etc?
E quanto não custa mandar escolta de caças Su-27 beberrão a cada ataque que vai ser feito?
A verdade é que o Urssinho tava se sentindo muito pimpão na Síria… Pimpão ao ponto de mandar seus aviões de ataque sem escolta pra soltar suas bombas burras na população civil que é contra o Assado.
Com UM ÚNICO míssil a OTAN já deu um prejuízo de alguns bilhões de dólares pro Vlad Putin.
Estratégia de GÊNIO! 🙂
Shiiiiu, não conta isso não pq o titio Putim não sabe de nada disso! Silêncio! 😀
Caro Sr , pelo seu perfil na foto posso entender que sabe um pouco de
história.Não sou russófono , no entanto , ao longo do tempo podemos
traçar um perfil das atitudes militares russas , eles serão pacientes ,
parece que estão fazendo o que disse.Mas não se engane.Os russos
não vão criar um estado de guerra,vão aproveitá-lo.
“Nos últimos quatro anos, os EUA treinaram 200 terroristas a cada mês apenas em bases na Jordânia. Essas jihadistas atravessam regularmente a fronteira para invadir a Síria. A CIA também administra campos de treinamento na Arábia Saudita, no Qatar e na Turquia. Dezenas de milhares de caminhões Toyota equipados com canhões de 23 mm estão sendo entregues nos portos da Turquia, a partir da Croácia, e sendo entregues a facções ligadas ao Estado Islâmico e à Al-Qaeda que lutam na Síria”,
“Não se engane, a guerra continua unicamente porque a coligação continua a jogar lenha na fogueira. Esta guerra é impulsionada por uma série de coisas relacionadas, incluindo: 1 — os petrodólares sauditas, financiando enormes compras de armas de comerciantes de armas ocidentais; 2 — a Turquia mantendo lacunas na fronteira, através das quais ela inunda os [grupos] afiliados do Estado Islâmico e da Al-Qaeda de jihadistas, veículos e armas; e 3 — comerciantes de armas ocidentais fornecendo mísseis antitanque e antiaéreos para os jihadistas.”
US Senator Richard Black
O estado Islâmico ( ISIS ) … uma arma negra criada pelos EUA, que a imprensa americana e suas sucursais sionistas como a GLOBO e a VEJA; falaram que estarem em combate feroz, más tal mentira tem perna curta … ela foi desmascarada com a participação da Rússia com apoio dos xiitas e provavelmente com os chineses entrando nela.
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Isso deve explicar a satisfação daqueles paspalhos que tem pinico preto na cabeça .
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Estado Islâmico terá apoio de ucranianos contra russos na Síria
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Os combatentes do regimento ucraniano de voluntários Azov, de extrema-direita e que participaram da operação militar de Kiev contra milícias independentistas de Donbass, declaram que estão prontos para ir à Síria e combater contra os russos.
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(*)fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia/273377-9
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(…)O regimento Azov quer apoiar a coalizão liderada pelos EUA e lutar contra as Forças Armadas da Rússia, segundo declarou o fundador do regimento, Andrei Biletsky na televisão ucraniana.
“Tendo em conta o esfriamento nas relações com a Rússia e o fato que na Síria os interesses russos e turcos colidem, seria absolutamente lógico para a Turquia procurar contatos com a Ucrânia, assim como para a Ucrânia – com a Turquia”, (…)
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Não é novidade alguma do apoio americano a grupos nazistas da Ucrânia assim como o apoio dos EUA a Al-Quaeda no Oriente Médio ( al Nursia ) e sem falar que é o tio Sam que patrocina o terrorismo e o golpe no planeta.
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LEMBRE.
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O Sionismo e o nazismo são farinha do mesmo saco.
Ataque a caça russo tem dedo de Washington – colunista independente
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A Turquia é um peão no jogo geopolítico contra a Rússia, e Ancara há muito tempo apoia o Estado Islâmico em nome de Washington, lucrando com o petróleo roubado da Síria, afirma o pesquisador independente e escritor Timothy Alexander Guzman.
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(*) fonte: http://br.sputniknews.com
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(…)Segundo ele, são os turcos que estão controlando a situação no solo, sob a direção de Washington. Citando uma fonte não identificada baseada em Doha, Guzman imagina que há “um triângulo, com a Turquia no topo e Arábia Saudita e Catar na base.” A Turquia seria o principal coordenador desta tripla aliança clandestina (…)
Interessante, esse presidente é meio demente, só pode, depois de quase arrastar a OTAN para um acirramento de forças ele agora diz que é pra Rússia não brincar com fogo, o que ele anda fumando? crack fabricado pelo EI? esse energúmeno só pode estar querendo tomar mais do que já vai tomar no lombo pelo abate do caça.
Arc, aceita que dói menos irmão: não vai dar nada…
🙂
“Nos últimos quatro anos, os EUA treinaram 200 terroristas a cada mês apenas em bases na Jordânia. Essas jihadistas atravessam regularmente a fronteira para invadir a Síria. A CIA também administra campos de treinamento na Arábia Saudita, no Qatar e na Turquia. Dezenas de milhares de caminhões Toyota equipados com canhões de 23 mm estão sendo entregues nos portos da Turquia, a partir da Croácia, e sendo entregues a facções ligadas ao Estado Islâmico e à Al-Qaeda que lutam na Síria”,
“Não se engane, a guerra continua unicamente porque a coligação continua a jogar lenha na fogueira. Esta guerra é impulsionada por uma série de coisas relacionadas, incluindo: 1 — os petrodólares sauditas, financiando enormes compras de armas de comerciantes de armas ocidentais; 2 — a Turquia mantendo lacunas na fronteira, através das quais ela inunda os [grupos] afiliados do Estado Islâmico e da Al-Qaeda de jihadistas, veículos e armas; e 3 — comerciantes de armas ocidentais fornecendo mísseis antitanque e antiaéreos para os jihadistas”, concluiu o senador norte-americano.
US Senator Richard Black
,..O homem da KGB/FSB já recebeu o pedido dos Turcos p um encontro esclarecedor..”.pf, me desculpe “….Quem viver verá. Sds. 😉
Amigos, vou falar uma real… Os F-16 da Turquia não colocam mais a cara nem a 100 km da fronteira com a Síria enquanto essa “porcaria” (segundo o milord das baboseiras) desse S-400 estiver ali…
Eles sabem que mais uma mancadinha que seja vão apanhar mais do que o boi na horta…
A operação vai custar um pouco mais caro sim mas fazer um escudeiro da OTAN pedir pinico, não tem preço ; )
http://www.forte.jor.br/2015/11/29/koral-e-resposta-turca-ao-s-400/