Toda iniciativa de Vladimir Putin suscita, em geral, dois tipos de reação no Ocidente. Com admiração, as pessoas se surpreendem diante do grande estrategista do Kremlin, um gênio no cenário internacional. Com consternação e um tanto de condescendência, as pessoas se questionam quanto à passividade de Barack Obama, um receoso num mundo de brutos.
Na Crimeia, em 2014, ou este ano, na Síria, todas as vezes o judoca levou vantagem sobre o jogador de basquete. Como o presidente chinês, Xi Jinping, também tem demonstrado seu poder sobre Washington, daí se conclui a inevitável queda do império americano nesse início de século 21. Mas não é tão simples assim.
As placas tectônicas do poder estratégico estão se movendo, certamente. O mundo parece a cada dia um pouco menos com aquele logo após a Guerra Fria. Nunca essa verdade pareceu tão evidente como nos últimos tempos.
Na política externa, a China e a Rússia têm um objetivo central: contestar a preponderância da liderança americana sobre as questões do mundo. A guerra é ideológica e estratégica. Moscou e Pequim têm marcado pontos em campo, física e politicamente, unidos em uma mesma vontade: contestar a legitimidade que é atribuída aos Estados Unidos como “xerife do mundo”, mesmo sem querer.
Poder quase prometeico
Com sua máquina militar renovada a grandes custos – o orçamento da Defesa representaria mais de 4% do PIB – , a Rússia de Putin tem feito uma demonstração de força na Síria. Pela primeira vez desde o fim da URSS e de seus reveses no Afeganistão, Moscou está mobilizando seu Exército longe de suas bases e reconquistando seu status no Oriente Médio, até então domínio exclusivo dos americanos.
Já a China vem se equipando de uma marinha de guerra e mísseis capazes de expulsar a 7ª frota americana do Pacífico. Assim como a Rússia na Ucrânia, na Geórgia e na Síria, a China tem contado com a força e praticado a política do fato consumado. Com a ambição de estender sua soberania para todo o mar do Sul da China, ela vai se apropriando de ilhotas de propriedade controversa e as transforma em minibases militares. Em seu entorno imediato, Pequim pretende mostrar que ela é a potência suserana, e não mais os Estados Unidos.
Os críticos de Obama tendem a lhe imputar uma sequência desastrosa para a credibilidade dos Estados Unidos. Foi porque Obama não cumpriu nenhuma de suas promessas na Síria, sobretudo no verão de 2013, dizem, que Putin teria se sentido livre para anexar a Crimeia em 2014, enquanto o camarada Xi, em 2015, ia militarizando aos poucos o mar da China meridional. Os detratores de Obama gostam de parafrasear Michel Audiard: “Um intelectual sentado não vai tão longe quanto dois brutos que andam.”
O intelectual da Casa Branca é o primeiro presidente americano a levar em conta uma realidade difícil de se admitir em Washington e entre os aliados dos Estados Unidos: a fase imediata ao pós-Guerra Fria terminou.
Foi-se o breve momento de “hiperpotência”, quando a dominação americana era total do ponto de vista militar, estratégico, ideológico, cultural, econômico, tecnológico. Dessa preponderância momentânea, um grande número de americanos e de europeus tiveram a impressão de que os Estados Unidos para todo o sempre teria um poder quase prometeico, o que explica a percepção, e a decepção para alguns, de um Obama relativamente passivo.
Mas o momento da “hiperpotência” não poderia durar. Foi só um parêntese – 1989-2001, por exemplo – inevitavelmente destinado a se fechar no dia em que Pequim estivesse suficientemente segura de sua força econômica para emergir como potência política e estratégica e onde a Rússia voltaria a ser uma potência militar, sua especialidade. Chegamos a esse ponto, sem contar a chegada de outros polos de potência média, como a Turquia, o Irã, o Brasil e a Indonésia.
Nesse mundo, um duradouro caos multipolar, “ninguém deve se espantar que a preponderância americana seja contestada”, escreveu esta semana a revista “The Economist”. Ela já não é mais a mesma.
Ciente do desastre que foram as intervenções no Afeganistão e no Iraque, e consequentemente a par das limitações das capacidades da ferramenta militar em terras estrangeiras complexas, Obama, segundo Roger Cohen no “New York Times”, sentiu “a necessidade de redefinir a política externa americana” em seu contexto atual: “um mundo interconectado”, onde operam novas potências.
O ex-ministro das Relações Exteriores Hubert Védrine complementa: “Obama tem uma visão adaptada de um Estados Unidos que não é mais uma hiperpotência”, ao mesmo tempo em que continua sendo a mais poderosa das grandes potências.
O presidente tirou disso uma “doutrina da contenção”, diz Cohen. Talvez sua política para a Síria tenha sido uma catástrofe. Provavelmente ele está “preocupado demais com os custos da ação e não o suficiente com os da inação”, observa Dennis Ross, um dos conselheiros da diplomacia americana. Richard Haass, outro conselheiro, diz: “Acho que Obama está exagerando os limites e subestimando as possibilidades do poder americano mesmo em um ambiente onde é cada vez mais difícil traduzir poder em influência.”
Mas ocorre que esse ambiente, esse mundo do século 21, esse caos multipolar, não foram inventados por Obama. Seu sucessor, seja ele democrata ou republicano, terá as mesmas restrições e provavelmente observará a mesma cautela. Ela ou ele deverá administrar uma relação com Moscou e Pequim cada vez mais difícil, onde oscilarão possibilidades de confronto, direto ou indireto, e necessidades de cooperação. Amigos ou inimigos? Ambos, dependendo do assunto.
Fonte : Noticias UOL
O problema não é Obama, isso é conversa pra boi dormir.
A questão é que o Presidente dos EUA é um cargo fantasia. Aquilo não é uma democracia e é um bicho militarizado com inteligência (falta de) própria.
Nos EUA os militares estão no poder.
Na Rússia, são os civis. A diferença é óbvia em capacidade intelectual.
Se fosse mesmo Obama quem mandasse , os EUA estariam em melhor situação.
“Nos EUA os militares estão no poder.
Na Rússia, são os civis.”
…rsrs… E o senado americano fica com a CIA?
Aliás, sobre o post: Agora que os EUA não são mais uma hiperpotência, eles são “só” uma superpotência? E mais, qual a escala de medida que diferencia uma hiperpotência de uma superpotência? Seria o Sputinimetro? Ou o UOLhms?
Bardini, creio que a comparação se deve ao fato que a uma década atrás nenhuma potencia ou bloco poderia fazer frente aos EUA perante seu poder economico e militar, devido ao crescimento das chamadas potencias emergentes o poder dos EUA está de fato diminuindo, a ponto de países europeus estarem se inclinando para a China (exemplo), com isso a supremacia americana de fato chegou ao fim, não que eles tenham se tornado fracos ou coisa desse tipo, longe disso, são a maior e mais importante economia do globo, todavia o cenário que se via antes não igual ao de hoje.
Muito bom, Dr. Chekov!
“Athos
25 de outubro de 2015 at 12:28
O problema não é Obama, isso é conversa pra boi dormir.
A questão é que o Presidente dos EUA é um cargo fantasia. Aquilo não é uma democracia e é um bicho militarizado com inteligência (falta de) própria.
Nos EUA os militares estão no poder.”
Totalitarismo (ou regime totalitário) é um sistema político no qual o Estado, normalmente sob o controle de uma única pessoa, político, facção ou classe social, não reconhece limites à sua autoridade e se esforça para regulamentar todos os aspectos da vida pública e privada, sempre que possível. O totalitarismo é caracterizado pela coincidência do autoritarismo (onde os cidadãos comuns não têm participação significativa na tomada de decisão do Estado) e da ideologia (um esquema generalizado de valores promulgado por meios institucionais para orientar a maioria, senão todos os aspectos da vida pública e privada).
Os regimes ou movimentos totalitários mantêm o poder político através de uma propaganda política abrangente divulgada através dos meios de comunicação controlados pelo Estado, um partido único que é muitas vezes marcado por culto de personalidade, o controle sobre a economia, a regulação e restrição da expressão, a vigilância em massa e o disseminado uso do terrorismo de Estado.
A ideia de totalitarismo como poder político “total” através do estado foi formulada em 1923 por Giovanni Amendola que criticou o fascismo italiano como um sistema fundamentalmente diferente das ditaduras convencionais.
o uso da propaganda nos regimes totalitários é tido como parte da violência, e vice-versa, sendo ambas complementares. E a primeira só vai substituir a segunda na medida em que a dominação vá se efetuando completamente. A propaganda, inicialmente, é destinada aos elementos externos ao movimento, àqueles que ainda não se domina, como estrangeiros, já o terror é perpetrado entre aqueles já dominados e que não mais oferecem resistência ao regime, alcançando sua perfeição nos campos de concentração e extermínio onde a propaganda é totalmente substituída pela violência. Assim, o terror torna-se uma fonte de convencimento, semelhante à propaganda.
“FBI incentivou atos terroristas em operações infiltradas
O FBI encorajou e até mesmo pagou muçulmanos americanos para incitá-los a cometer atentados durante operações infiltradas, montadas depois dos atentados do 11 de setembro, segundo um relatório da ONG Human Rights Watch (HRW) divulgado nesta segunda-feira.Em muitos dos 500 casos de terrorismo analisados por tribunais americanos desde 2001, “a promotoria americana e o FBI tiveram como objetivo muçulmanos americanos em operações clandestinas de contraterrorismo abusivas, baseadas na condições religiosa ou étnica”, denuncia o informe da HRW.A conceituada organização estudou 27 casos, com a ajuda da Escola de Direito da Universidade da Columbia. Foram examinados os processos de investigação, acusação e as condições de prisão de dezenas de pessoas. Foram compilados 215 testemunhos, entre acusados, processados, advogados, juízes e promotores.“Em alguns casos, o FBI pode ter criado terroristas a partir de pessoas que respeitavam a lei, ao sugerir a ideia de realizar ações terroristas ou ao encorajar o alvo a agir”, diz o texto, que considera que metade das condenações são resultado de operações infiltradas. Em 30% dessas situações, o agente infiltrado joga um papel ativo na tentativa de atentado.“Muitas das pessoas nunca teriam cometido um crime, se as forças de ordem não as tivessem estimulado, impulsionado e até mesmo pago, para cometer atos terroristas”, explicou Andrea Prasow, uma das autoras do trabalho.O relatório cita o caso de quatro indivíduos de Newburgh (Estado de Nova York) acusados de ter planejado atentados contra sinagogas e uma base militar americana. De acordo com o juiz do caso, o governo “proporcionou a ideia do crime, os meios e lhes abriu o caminho”, transformando em “terroristas” pessoas “de uma bufonaria digna de Shakespeare”.Segundo a ONG, o FBI busca pessoas vulneráveis, com problemas mentais ou intelectuais. Outro do caso apresentado é de Rezwan Ferdaus, de 27 anos, condenado a 17 anos de prisão por pretender atacar o Pentágono com pequenos drones carregados de explosivos. Um agente do FBI reconheceu que Fergus apresentava “claramente” problemas mentais, mas que isso não impediu o policial infiltrado de planejar o atentado.”
Um exemplo atual é o 11 de Setembro…orquestrar um ataque de falsa bandeira como fizeram no 11 de setembro foi uma excelente estratégia para conquistar as mentes e os corações das massas e assim conseguir desculpas para poder grampear telefones, e-mail’s, fax, celulares fixos, telefones móveis, redes sociais, torturar pessoas, invadir outros países e obter informações privilegiadas….Tudo em nome da “SEGURANÇA NACIONAL”…tratam-se de atos perpetrados pelo próprio governo estadunidense para acusar inimigos externos, assim justificando guerras, invasões, repressão militar, revoluções, prisões, cerceamento das liberdades civis….
Em texto dedicado a Noam Chomsky, Jean Ziegler escreve: “Existem três totalitarismos: o totalitarismo stalinista, o totalitarismo nazista, e, agora, o “tina” (palavra formada com as iniciais da expressão inglesa there is no alternative (“não há alternativa”), utilizada por Margaret Thatcher para proclamar o caráter inelutável do capitalismo neoliberal).
A “tina”, em sua concepção de integração global, trabalharia para a integração econômica planetária, mas somente em prol dos interesses das altas classes financeiras, dos bancos e dos fundos de pensão, potências que controlariam também as mídias. Assim, aqueles que se opõe a essa política são chamados de “anti-globalização”, sendo sua crítica colocada à margem da mídia.
Considerando que a finalidade da democracia é que as pessoas possam decidir suas próprias vidas e fazer as escolhas políticas que lhes concernem, e que ela se sustenta na liberdade de expressão, mesmo os Estados Unidos, país símbolo da democracia, estariam sujeitos em dados momentos a um grau maior ou menor de totalitarismo, sustentado pela propaganda e pela pressão econômica sobre a livre expressão do pensamento. Considera ainda o pensador americano que, a liberdade de expressão somente começou a ser exercida de forma mais plena nos Estados Unidos na década de 1960.
Considera, apesar disso, que uma “construção intelectual … não pode ser comparada aos campos de concentração ou ao gulag”, sendo, portanto, este tipo de opressão pela massificação, mais branda do que as formas de Estado totalitário stalinistas e nazi-fascistas.
Prossegue o pensador dizendo que, a partir da década de 1920, em países como Estados Unidos e Grã-Bretanha “o desejo de liberdade não podia mais ser contido somente pela violência estatal”, tendo, por isto, a propaganda ideológica assumido o seu lugar, tendo se produzido uma espécie de “fábrica do consentimento”, produzindo a aceitação e a submissão, como o mesmo objetivo totalitário de “controlar as ideias, os pensamentos, os espíritos”.
Se a propaganda é o método de controle ideológico mais eficaz e, portanto, o mais usado pelos modernos governos liberais, por outro lado, não devemos nos esquecer que, eventualmente, em situações consideradas extremas, lançou-se mão de outros daqueles mecanismos que Louis Althusser chamou de Aparelhos Ideológicos do Estado, tal como a interpretação das leis , ou dos chamados Aparelhos repressivos do Estado, tal como a própria polícia, para controlar os protestos dos manifestantes da chamada Anti-globalização.
Os EUA já estão parados,conçadas e sentados na beira das estrada .. essa estrada onde a China e a Russia correm por ela com se fosse dois atletas quenianos na São Silvestra .. rsrsr .. enquanto isso, sentado na coxia da sarjeta está o Tio Sam só olhando .. ele e os vira-latas que só sabem latir vendo a caravana passando.
Vai me…desculpar,mas china e russa…nada se compara o poderio bélico americano.o maior da face da terra.
O Brasil é uma potência agropecuária , mas no que tange a influência econômica e politica no mundo hoje somos um fracasso graças a esse governo.
Esse é o legado de gente como o Julio Comunista sabotador, coloque ele e os imbecis do PT para administrar o deserto do Saara que em 1 ano vai falta areia lá!
Cravo e Canela, que papo furado heim…
Melhor que o seu… 🙂
Parabéns pelo artigo, muito sensato e bem informado pelas questões atuais…
O Grande acerto americano foi o da arrogância. Ele motivou a todos os seguidores a serem arrogantes como ele, e isso impulsionou a arrogância mundial.
Chinesa, Russa, Brasileira (pais de índices infimos), e outras tantas nações, que resolveram seguir o líder. Hoje muitos ostenta suas arrogâncias diante do maior arrogante do mundo, é reconhecidamente o grande inspirador da irmandade reacionários anônimos, fascistas, racistas e congêneres. Os States libertador, libertou os esperados e saudados anti cristos.
É previsivel ,
Com a globalização , disseminação de democracias , se tem espaço para todas as ideologias dentro de um espaço.
Prezado José Davi, desde quando se tratando de China e Rússia os ideais democráticos foram ou serão levados em conta? Nunca ocorreu no decorrer de suas histórias manchadas de sangue de inocentes. São países que quando e se um dia tiverem o poder absoluto sobre as demais ideologias tentarão certamente acabar com as que não lhes convém, sobretudo a, lá inexistente, democracia.
“Defato.Dedireito
26 de outubro de 2015 at 14:40
Prezado José Davi, desde quando se tratando de China e Rússia os ideais democráticos foram ou serão levados em conta? Nunca ocorreu no decorrer de suas histórias manchadas de sangue de inocentes. São países que quando e se um dia tiverem o poder absoluto sobre as demais ideologias tentarão certamente acabar com as que não lhes convém, sobretudo a, lá inexistente, democracia.”
http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%B5es_de_derrubada_de_governos_patrocinadas_pela_CIA
https://www.youtube.com/watch?v=JwWbiVNCH1k
https://www.youtube.com/watch?v=y7xCNyWQvq8
Na Guerra e no Divorcio a Verdade é a primeira Vitima:
Maior população prisional do mundo…..Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões por salários inferiores a 50 cents por hora. Este trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar chicletes. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres, mas, sobretudo, os negros, que representando apenas 13% da população norte-americana, compõem 40% da população prisional do país……
22% das crianças americanas vivem abaixo do limiar da pobreza…..Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças norte-americanas vivam sem “segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade econômica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos…..
Entre 1890 e 2012, os EUA invadiram ou bombardearam 149 países….O número de países nos quais os EUA intervieram militarmente é maior do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de oito milhões de mortes causadas pelo país só no século XX. Por trás desta lista, escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, recipiente do Nobel da Paz, os EUA conduzem neste momente mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo.
Os EUA são o único país da OCDE que não oferece qualquer tipo de subsídio de maternidade…..Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos por cada empresa, é prática corrente que as mulheres norte-americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes ou depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia…..
O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 mil dólares…..O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente, todos os estudantes têm dívidas astronômicas, que, acrescidas de juros, levarão, em média, 15 anos para pagar. Durante esse período, os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e assim sobreviver. O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas dos alunos a seu bel prazer, sem o consentimento ou sequer o conhecimento do devedor. Num dia, deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juros e, no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes norte-americanos cresceu à marca dos 1,5 trilhões de dólares, elevando-se assustadores 500%…..
125 norte-americanos morrem todos os dias por não poderem pagar qualquer tipo de plano de saúde…..Se não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de norte-americanos não têm), então há boas razões para temes ainda mais a ambulância e os cuidados de saúde que o governo presta. Viagens de ambulância custam em média o equivalente a 1300 reais e a estadia num hospital público mais de 500 reais por noite. Para a maioria das operações cirúrgicas (que chegam à casa das dezenas de milhar), é bom que possa pagar um seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é a terra das oportunidades e, como o nome indica, terá a oportunidade de se endividar e também a oportunidade de ficar em casa, torcendo para não morrer……
Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo norte-americano……Esqueçam a história do Dia de Ação de Graças com índios e colonos partilhando placidamente o mesmo peru em torno da mesma mesa. A História dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições atuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmos imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA iniciaram um plano de esterilização forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito em idioma que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios caso não consentissem ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que ninguém se espante, os EUA foram o primeiro país do mundo oficializar esterilizações forçadas como parte de um programa de eugenia, inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e, mais tarde, contra negros e índios……
Nem tudo é o que parece apesar de ser uma potência militar a Irã ainda está longe de ser potência mundial a China é uma potência militar mas deixo a Rússia sozinha na Síria foi intimidada pela Inglaterra e seu exército não tem experiência em combate o Brasil e piada chama de potência militar não tem marinha não tem força aérea mal tem exército não tem mísseis e meios de se desloca pra além de suas fronteiras. Tanques velhos uma cavalaria blindada frágil fraca urutu, 113 ,Cascavel são velhos e com blindagem fraca o Guarani ainda não poucos e mesmo assim são de baixa qualidade a marinha tem ótimos blindados. A realidade e dura. Potência por aqui Chile,Colômbia,Venezuela. Já a Indonésia ta longe mas ta no caminho certo pode ser chamada de potência regional
o texto é interessante a medida que mostra o que esta acontecendo por causa dos erros causados no governo busch aquele das torres gêmeas que depois daquilo acabou com a moral que os estados unidos tinham mais rápido do que qualquer inimigo
veja eles invadiram o iraque sem autorização da onu
e quando tiveram por causa da iogoslavia que foi um massacre conseguiram usando sua força na onu que já era muito mais dominada pelos interesses norte americanos naquela época
foi assim fazendo a primavera árabe ,guerras coloridas, SNA e tantas pataquadas da CIA
que foi perdendo o respeito
mas não esquenta estados unidos nos temos aqui o zoinho azul vulgo MUNRAR
esse se os estados unidos entrar ate a cintura na agua , ele coitado morre afogado é o típico saudosista e puxa saco dos caras
Não vejo como diminuição da potência EUA, vejo como uma divisão e uma redistribuição de responsabilidades , poderes e policiamentos no mundo.
A Criméia sempre foi assunto estratégico russo, Assad já era aliado russo e seu abandono seria demonstração de fraqueza russa, o EI é inimigo comum no mundo politico/religioso/cristão/judaico, então essa intervenção russa no oriente médio é policiamento ostensivo bem vindo ( inclusive por Israel e Vaticano), de mais um membro do Conselho de Segurança da Onu, não me engano, acho que está tudo acertado, até demais .
Você até pode tentar mudar o sentido da idéia toda e dizer que os EUA são sim uma hiper potência mundial só que não mais intocável e sim suscetível e mais adaptável ao contexto multipolar global… caiu a ficha.
os únicos que não querem perceber isto são as olavetes trilogiopatas…….esta nova era será a era do Dragão…conformem-se…
#aceitaquedoimenos
“Rússia, China e Obama já perceberam que EUA não são mais uma “hiperpotência” ”
senhores Teropode e Bardini..os senhores estão felizes com esta noticia?… 😀
Rapaz, não notei a diferença ainda… Quando notar certamente lhe informarei, mas até agora, a única coisa que me vem memória é que a nossa phutênfia também foi rebaixada… Segurando a lanterninha… Agora somos phalênfia…
Saudações, desinformante.
“Bardini
26 de outubro de 2015 at 2:01
Rapaz, não notei a diferença ainda… Quando notar certamente lhe informarei, mas até agora, a única coisa que me vem memória é que a nossa phutênfia também foi rebaixada… Segurando a lanterninha… Agora somos phalênfia…”
o senhor e seus filhos não..mas seus netos viverão e se curvarão a era do Dragão..não se preocupe senhor Bardini…eles serão bem doutrinados….. 😉
https://www.youtube.com/watch?v=2j1LboAykoI
E Chegara então o dia em que o mundo entenderá então que os Estados Unidos não eram grandes..Mas somente ricos….E a riqueza é como a onda do mar…..Vai e volta…….hihihihiHIHIHIHI… 😀
A riqueza é fruto do trabalho , não é uma onda que vai e vem como vcs comunistas dizem!
“Gabriel
26 de outubro de 2015 at 15:26
A riqueza é fruto do trabalho , não é uma onda que vai e vem como vcs comunistas dizem!”
https://www.youtube.com/watch?v=Sv55JusfEC8
Máquina,
Genial o vídeo.
Como é que a máquina de bobagens entenderia o que vem a ser trabalho, pois nunca ligaram a mesma na tomada… é uma máquina inútil… só serve de aparador de tranqueiras… Ah maquinazinha sem vergonhinha… 🙂
“Alvez8O
27 de outubro de 2015 at 1:09
Máquina,
Genial o vídeo.”
mas é claro que eu sou genial senhor Alvez8O….
“PARADIGMA
27 de outubro de 2015 at 2:40
Como é que a máquina de bobagens entenderia o que vem a ser trabalho, pois nunca ligaram a mesma na tomada… é uma máquina inútil… só serve de aparador de tranqueiras… Ah maquinazinha sem vergonhinha”
https://www.youtube.com/watch?v=5ECz4_rFEng
“PARADIGMA
27 de outubro de 2015 at 2:40
Como é que a máquina de bobagens entenderia o que vem a ser trabalho, pois nunca ligaram a mesma na tomada…”
Quem trabalha muito erra muito….Quem trabalha pouco erra pouco…..Quem não trabalha não erra…E quem não erra…É promovido…..
Maquineta, qual das pílulas tu tomou ???… 🙂
“PARADIGMA
28 de outubro de 2015 at 21:08
Maquineta, qual das pílulas tu tomou ???”
a Roxa…. 😛
Gab. explica isso aos maus yankes, que estão levando os States nosso desejado (por outros) brother figadal a rotina de crises, será que viraram vagabundos lá também? E não esqueça partiram de lá todas as grandes crises mundiais. É bem verdade que não por responsabilidade exclusiva deles, mas por essa interdependência que eles e seus parceiros criaram pos segunda guerra, que faz de seus fracassos, fracassos mundiais e seus sucessos, sucesso exclusivos.
Você por acaso, como bom reacionário já intuiu como conseguiram isso?
Maquineta, então tu tá com AQUILO ROXO ???… RSRSRSRSRSRSSSSSS…
Me considero um patriota, amo essa terra, a bandeira e os conceitos POSITIVOS que simbolizam as coisas ligadas a brasilidade. Sempre sonhei em ver o Brasil no “topo” da “cadeia alimentar” da Geopolítica Mundial, no Xadrez do Poder Planetário. No primeiro mandato de Luis Inácio da Silva dava-se até a impressão que estávamos no caminho certo e seria questão de tempo que conseguissemos a almejada cadeira cativa no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que é o primeiro passo do poder. Evidentemente o governo de Washington nunca viu com bons olhos uma ascensão econômica brasileira, o que significaria sair da “sombra” do poderio deles, e sempre trabalhou nos bastidores contra os anseios brasileiros na ONU. Hoje porém, no 2º mandato de uma certa presidenta, sob crise extrema política, social e inclusive de ordem moral, vejo com certo temor o relativo “enfraquecimento” do capitalismo americano e a potencialização do pseudo-comunismo capitalista da China e da Russia, países claramente totalitários e disvinculados aos ideias de liberdade, sobretudo do povo e da imprensa. Esse temor se justifica, tendo em vista que paira sobre nossa nação a sombra de um nefasto comunismo que aos poucos, nós, que estamos “vigilantes” começamos a constatar.
CORRETÍSSIMO… a guerra já começou… ou se corta a cabeça da cobra coral ou iremos nos tornar uma cuba continental… FATO…
“PARADIGMA
27 de outubro de 2015 at 2:41
CORRETÍSSIMO… a guerra já começou… ou se corta a cabeça da cobra coral ou iremos nos tornar uma cuba continental… FATO…”
https://www.youtube.com/watch?v=ZDYJt4eMrFg
Mais um reacionário anônimo ingressa no clube. Seja bem vindo meu dileto associado, você ´certamente terá um lugar de destaque na diretoria, mas será briga de foice, o patrão certamente guarda com ele muito mais comunistas que você. Fala patrão, lhe dê suas boas vindas. Chama ele para a moita, que a trincheira de guerra onde se escondem os verdadeiros reacionários fascistas nacionais, de sua estirpe
E dá-lhe complexo de Fourier… 🙂
NOTA: Adorei o site, excelente post. Parabéns.
“Defato.Dedireito
26 de outubro de 2015 at 14:47
NOTA: Adorei o site, excelente post. Parabéns.”
seja bem vindo amiguinho …vamos nos divertir muito aqui…vamos nos divertir de montãããooo….hihihihi…. 😀
https://www.youtube.com/watch?v=WvCIIxn0giU
vai ter muita festa…vai ter muita alegria…vai ter fuleragem e putaria de montããoo…. hihihihihehehehehe…. 😛
Maquinista desinformante, aqui não é sua casa não… não fazemos “fuleragem e putaria” não… levamos muito a sério a arte de desancar esquerdalhas… essas festinhas mundanas com o suor do povo que vc dá lá no seu cafofo petralha não nos interessa… aqui discutimos como libertar a nação de vcs, malditos vermes vermelhos… saudações…
“PARADIGMA
27 de outubro de 2015 at 2:45
Maquinista desinformante, aqui não é sua casa não… não fazemos “fuleragem e putaria” não… levamos muito a sério a arte de desancar esquerdalhas… essas festinhas mundanas com o suor do povo que vc dá lá no seu cafofo petralha não nos interessa… aqui discutimos como libertar a nação de vcs, malditos vermes vermelhos”
https://www.youtube.com/watch?v=i8yxy55mwpc
Bem vindo à nova realidade geopolítica. A Rússia mostrou seus músculos na Síria e assustou os Estados Unidos, pois a Rússia emerge mais poderosa do que a União Soviética e na surdina construiu uma força militar formidável, hoje mais forte do que o que os Estados Unidos tem. E tem a China ainda e o Acordo de Xangai que uniu a Eurásia, verdadeiro pesadelo geopolítico para o Ocidente. Acabou a hipocrisia e o cinismo com que os Estados Unidos e a Europa trataram o mundo. Novos atores estão em cena e armados até os dentes. Quanto aos comentaristas brasileiros de blogues militares é incrível como a maioria é vassala do poderio dos Estados Unidos. Acho até que as pessoas podem ter sua preferência, a minha é pela Rússia e China, mas precisam pensar racionalmente e não sentimentalmente. Adeus mundo unipolar, que ameaçava a humanidade de uma servidão aos Estados Unidos sem paralelo na história do mundo, talvez só compatível com que a Hitler tentou sujeitar o planeta, mas felizmente, eles também perderam
Cada akula acredita na nakilo que quiser… 🙂
“PARADIGMA
27 de outubro de 2015 at 2:46
Cada akula acredita na nakilo que quiser…”
https://www.youtube.com/watch?v=FHEWmp_yVD4
Tu tá sentimental, maquineta ???… dá uma rodadinha que passa… 🙂
Maquina, agente não entende filme, tem que interpretar e isso não é nosso forte. identificamos algumas palavras, que se contidas podemos admirar, mas melhor mesmo é texto, colado, como somos alfabetizados entendemos mais a força das letras. Portanto ao se dirigir a um reacionário fascista, o faça com palavras, e se quiser mesmo chamar atenção de reacionário cole textos com algumas palavras chave como: Brasil, contra, ultimo lugar, povinho, nada de bom, ladrão, petralha, anti, anti, anti. E se quiser mais atenção ainda, coloque América do Norte, exemplar, coisa boa, Miami, Las Vegas, Disneylândia, quarta frota, invasão. e verás que num passe de magica terás a atenção de todo reacionário nacional, por que racistas, fascistas e reacionários anônimos unidos, em bom português, jamais serão convencidos.
E dá-lhe complexo de Fourier… 🙂