A Infanteria de Marina adquiriu em 1984 um lote de 38 veículos blindados EE-11 Urutu Fabricados pela Extinta ENGESA em três versões: transporte de tropas (duas variantes, uma equipada com uma torre com uma metralhadora 12,7 mm e outra equipada com um canhão Oerlikon GAM-B01 / L90 de 20 mm, posto de comando e de recuperação. Em janeiro de 2014 o governo Nicolás Maduro autorizou a aplicação de 25 milhões de dólares na reforma dos mesmos.
Processo de Expansão
O Comando da Infanteria de Marina vem executando um processo de expansão e modernização da Infanteria de Marina assim como de seus equipamentos. Esse processo visa também à criação de novas unidades. Para isso foi implantado um grande processo de atualização visando sua ampliação. A Infanteria de Marina esta recebendo novos equipamentos de Fabricação Chinesa. Alem da Compra de novos equipamentos a Infanteria de Marina também iniciou o processo de modernização seus veículos blindados anfíbios FMC LVT7, dos 6×6 Engesa EE-11 Urutu. A modernização do EE-11 Urutu da Infanteria de Marina Bolivariana começou em 2013 com a apresentação do primeiro protótipo IMB-570 em 24 de julho de 2013. O mesmo foi apresentado ao público durante o Dia da Marinha em cerimônia realizada na base naval Contra almirante Agustín Armario em Puerto Cabello. A modernização esta a cargo da Infanteria de Marina Bolivariana – IMB com apoio da empresa venezuelana Esrool C.A. O projeto de modernização para o padrão EE-11 VE (designação do veiculo modernizado) requer de seis a oito meses de serviços em cada veiculo sendo realizada por técnicos da IMB e pelo pessoal técnico da Esrool e contempla varias fases.
O inicio da modernização começa com a desmontagem total do veiculo onde todos os itens são separados. O Monobloco passa por um serviço onde e feito o desempeno das chapas, verificação da qualidade das soldas por ultrassom e adaptação de intens. Após esse processo o monobloco passa por um processo de remoção total da pintura antiga, depois sofre um processo onde o mesmo recebe um jato por micro partículas de metal posteriormente sofre um tratamento superficial com aplicação de fundo anticorrosivo, pintura externa e interna. Após todo esse processo o monobloco esta apto a voltar a linha de montagem onde recebera novamente os seus itens e sistemas.
O motor Detroit Diesel (2 tempos), modelo 6V53T de 260 HP , é submetido a um processo de revitalização onde e feito a desmontagem e substituição dos componentes mais antigos por outros encontrados na industria venezuelana. Após isso o mesmo passa por avaliação técnica, teste de funcionamento posteriormente e instalado novamente no monobloco.
Substituição do sistema de arrefecimento por um de maior vazão e um novo sistema de distribuição de energia elétrica, atualização do alternador por um de maior capacidade, instalação de baterias novas e manutenção e atualização completa do painel de instrumentos.
Já a transmissão automática Allison, MT 643 passa por uma revisão completa onde e realizada a desmontagem e revisão de todos os componentes e anexos da transmissão, substituindo aqueles que estiverem desgastados ou avariados por componentes novos.
Modernização do conjunto de suspensão onde os itens desgastados são trocados por itens novos. Já o sistema boomerang composto de dois facões, duas caixas de bloqueio e diferencial traseiro, passa por uma desmontagem de todo conjunto, onde os itens mais desgastados são repotenciados ou substituídos.
O Sistema de freios também passou por uma modernização onde foram usados componentes de uso comercial da indústria venezuelana no qual se tornaram mais efetivos incluindo a melhoria do freio motor e esses novos itens tornaram sua manutenção mais fácil e barata. Os Pneus também passaram e ser de uso comercial (algo semelhante à solução encontrada pelo exercito brasileiro) sendo usados modelos de caminhões além de receber um novo sistema de enchimento dos pneus automático. O mesmo também recebeu novas hélices maiores que a original no qual permite uma melhor navegação.
O Compartimento de transporte de Tropas recebeu um novo conjunto de ar condicionado capaz de climatizar o interior da viatura entre 19º e 32º. Novos sistemas de comunicação via radio VHF e VRC. Sistema de proteção Química, Biológica, Radiológica e Nuclear no qual permite que o veiculo continue sua missão mesmo onde haja tal ameaça.
O Item mais importante sem sobra de duvidas e seu armamento para isso também foi revisada sua torre ET-20 onde passou por uma revisão completa. O canhão Oerlikon GAM-B01 / L90 de 20 mm passou PR uma verificação e completa revisão sendo verificada qualquer anormalidade onde o mesmo e substituído em caso de necessidade, Após essa revisão são realizados disparos de verificação de funcionamento do mesmo. Também houve a instalação de uma câmera térmica fornecida pela empresa belga Pegasus Technologies. A câmera está montada no topo da torre para fornecer visão infravermelha e noturna para o artilheiro através de uma tela colorida multifunção instalada dentro do veiculo. Este novo sistema aumenta as capacidades de dia / noite de combate do Urutu EE-11 em todas as condições meteorológicas. Atualmente esta em fase de estudo a instalação de um sistema de flutuação para melhorar estabilidade do veiculo em operação anfíbias e transposição de trechos alagados sobretudo nos veiculos equipados com o canhão 20mm. Alem disso também esta em desenvolvimento o protótipo modernizado do EE-11 Urutu equipado com torre (ET-50?) com metralhadora 12,7 mm (.50) no qual receberá uma câmera de características semelhante a versão com canhão 20mm porem de outro modelo adaptado as dimensão da torre.
Após todo esse processo os veículos são montados e exaustivamente testados antes de serem entregues as suas unidades. O programa de recuperação dos veículos EE-11 Urutu se tornou viável em razão de seu custo relativamente baixo, pois a modernização de cada um dos 38 veículos previsto para serem atualizados sairá bem abaixo de preço de um veiculo Blindado novo não apenas no custo de aquisição, mas também nos itens sobressalentes e treinamento de pessoal para manter a frota operativa.
Abaixo temos um vídeo dos EE-11 Urutu em serviço na IMB.
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Abaixo temos um video do Programa Auto esporte falando sobre o Engesa EE-11 Urutu.
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,..Ficaram mt bons, vamos ver nos nossos…sds. 😉
Eu gostaria de ver um comparativo completo entre o Urutu e o guarani tanto em desempenho operacional como nos custos de fabricação e manutenção.
Se alguém já teve o privilegio de andar nos dois poderia deixar um comentário de sua impressão sobre os dois veículos.
Esta torreta da uma capacidade de alto defesa sem expor o atirador interessante>
No Haiti os fuzileiros reclamaram da falta de uma deste nível, e improvisaram uma por la mesmo.
http://1.bp.blogspot.com/_rW-0um-E9kQ/TEh5u2D73yI/AAAAAAAAADo/K8jYakYinpI/s320/urutu-torres.jpg
Porque nosso comando não considera adotar uma neste padrão?
Concordo com você !
O que me impressiona é a Venezuela ter um modelo de Urutu melhor que qualquer um brasileiro, tanto os antigos como os que estão sendo modernizados
NÃO SE IMPRESSIONE… por aqui somente material refurbished colado com superbond e pressurizado com chiclete bola…
,..Ao sr.JOSÉ VALÉRIO, td os países da AS estão melhorando militar/ + q o BRASIL em seus ekipa/, ainda q de prateleira.Os Venezuelanos tem os melhores caçs do continente, acredito serem melhore q dos ianks, fora o F-22, + subs q Pindorama, e por aí vai…verifike…Trágico, E dizem q somo s 8ª economia do planeta…Sds. 🙁
O Exercito venezuelano mandou bem pra caramba …os caras demonstram ter uma doutrina de guerra moderna .