Sauditas e Iraquianos interessados em adquirir 1450 BMP-3

30 de setembro de 2015 E.M.Pinto 1 DEF, Armored Personnel Carriers, Artigos Exclusivos do Plano Brasil, Defesa, Negócios e serviços, Sistemas de Armas 20

BMP3Rustam- Moscou

Tradução e adaptação: E.M.Pinto

Iraque e Arábia Saudita estão interessados em adqurir junto a Rússia cerca de 1450 veículos ICV BMP -3. O anúncio foi feito pelo co-proprietário da  Tractor Plants, Albert Tanks  à rede de notícias TASS.

“São cerca de 500 veículos BMP – 3 para o Iraque, bem como 950 unidades da Arábia Saudita “, disse Tanks.  ” Vamos lançar em 2016 uma linha de montagem a tempo de satisfazer todas as encomendas, mas o lançamento do transportador exige um enorme trabalho para o fornecimento de componentes”.

No início de setembro, anunciou-se a aquisição de cerca de 40 unidades do BMP -3 para o Marrocos e Myanmar. Por sua vez, os militares russos encomendaram 200 novos BMP -3 cujas entregas seguem-se até o final de 2017 .

19 Comentários

  1. Uau , uma quantia considerável, iniciará uma produção seriada durante anos pra atender a demanda, e o lucro com certeza será vultuoso.
    Enquanto isso, aqui no Brasil…p#### nenhuma acontece, exceto o desmantelamento das forças.

    • – O Brasil está na contra-mão do que os outros estão fazendo. E isto se deve a falta de planejamento, falta de compromisso com as Forças Armadas, e a velocidade do estrago que os cortes estão a acontecer e sendo no presente orçamento, sem perspectiva de melhora do quadro a curto e médio prazo, nos deixa preocupados e apreensivos, pois temos uma extensão grande de fronteiras *8.500km, temos um litoral também extenso de quase 8.000 km, de valor econômico face as reservas petrolíferas existentes numa extensão de 200 milhas a serem protegidos, se não mudarmos os rumos, amanhã seremos um Uruguay ou um Paraguay. Não se aceita as limitações impostas pelo orçamento, onde não temos nem dinheiro disponível para fazer a manutenção dos nossos navios, está cada vez mais difícil repor os já descomissionados nos últimos anos, como até os já anunciados no presente ano, daqui a pouco vai acontecer conosco o que aconteceu com a Argentina, que teve navio retido navio (fragata) por dívida, e até não pagamento de óleo diesel no exterior. Estamos infelizmente caminhando a passos largos para essa situação vexatória porque passaram os ‘hermanos’ – pois o atual governo central não tem compromisso em honrar contratos, como se viu na virada do ano, quando as embaixadas brasileiras no exterior estiveram com a luz, água, e telefone cortados, sem falar o salário dos funcionários que não eram de nacionalidade brasileira, mas trabalham na manutenção das mesmas, até corte de grama. E algumas estiveram até sujeitas a serem despejadas por falta de pagamento do aluguel. Abram os olhos – o quanto antes, e exijam mudança no rumo.

  2. porque ultimamente os russos .. que sofrem sanções dos EUA e dos paus-mandados da Europa… estão vendendo muitas armas no Oriente Médio, muitos dos quais.. financiado pelos Sauditas ?? … mistério.

    • O petróleo muda de mãos

      A autossuficiência dos Estados unidos e a queda do preço do barril exigem novas estratégias
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      (*)fonte: [ cartacapital.com.br ]
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      (…) A conjuntura geopolítica tem sido drasticamente alterada. Do lado da oferta, 2014 marcou uma inflexão. Segundo o anuário da British Petroleum publicado recentemente, pela primeira vez a Arábia Saudita e a Rússia foram desbancadas da liderança mundial de produção de petróleo pelos EUA. A exploração de gás não convencional provocou uma revolução na economia americana e mudou a formação de preços no mercado mundial. (…)

  3. Me fez lembrar do Osório. Se nossa Engesa estivesse operando ainda hoje. Mas ela quebrou e quebrou infinitamente mais pela falta de contratos do próprio governo brasileiro. O contrato do Osório que ela perdeu na Arábia Saudita, por política da guerra fria, não pode levar a culpa. Se o exército daqui tivesse empregado umas 500 ou mais unidades do Osório e continuado a lançar concorrência para modernizar outros nichos com compras contínuas, nossa tecnologia estaria no estado da arte e seriamos independentes e exportadores como país não alinhado. A culpa é toda da política de desmonte das FA’s pelos governos de esquerda. Não há como negar a culpa desses traidores, sarney foi quem começou a destruir a Engesa além de destruir nosso programa de armas nucleares, collor terminou fechando o ponto de teste das bombas Atômicas na serra do Cachimbo. E das esquerdas, na época, ninguém se levantou contra, adoraram. FHC assinou acordos proibindo o BR da pesquisar armas atômicas e misseis com alcance maior que 300 km. Os governos lula-dilma estão acabando com o resto, fizeram todo mundo investir em maquinário se endividando e agora vão cortar contratos para todos sucumbir às dívidas, botando a culpa na crise que eles mesmos criaram estrategicamente para tal. É o desmonte das FA’s em curso levando junto nosso parque industrial ameaçando a existência desse país.

  4. Em se tratando de ARMAS/COMPRADORES, movimentos muito interessantes, estão acontecendo no “tabuleiro” geopolítico.
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    Na compra de ARMAS, deste Porte/Quantidade, algum fator de ordem político tem de ser levado em conta.
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    Há uma mensagem – ‘ estratégica de ordem geopolítica implícita nestas compras ’, – sem qualquer sombra de duvidas.
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    Mais: — Confiabilidade do País fornecedor – Projeto/Eficiência – Relação Custo/Beneficio.
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    Fação suas apostas.
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    Saudações,
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    konner

  5. Equipamento russo tem um desempenho que não deixa a desejar a nenhum concorrente e o preço é barato. A Rússia é o fornecedor ideal para grandes países como o Brasil que precisam adquirir grandes números.

    • Beleza, só não conte com transferência de tecnologia ou suporte pós venda dos melhores. Lembres-se que não basta só comprar armas, veja o caso dos Sukhoi bolivarianos que mais parecem cavalos de parada castrados, lindos de desfilar mas na hora de montar….

  7. Coitados de sauditas e iraquianos mais dois países que sofrerão um “caos logístico” devido ao ” péssimo pós venda russo “.Sorte da Rosoboronexport que ainda existem países masoquistas que aceitem seus produtos defasados da era soviética.
    Por parte dos iraquianos demostra confiabilidade dos produtos russos , já por parte dos sauditas demostra um profundo descontentamentos em relação aos EUA.

    • pelo mesmo motivo dos americanos não enfrentarem a russia, mesmo ja sendo individualmente mais poderosos e ainda somando as forças da OTAN

  12. Militares peruanos, indianos, árabes, africanos e asiáticos não entendem nada de armas russas. Quem entende de armas russas são os comentaristas da trilogia e alguns do PB.

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