Índia adquire mais 48 Helicópteros Mil Mi 17

Mi 17

Rustam: Moscou

Tradução e adaptação: E.M.Pinto

O Conselho de Defesa Indiano  aprovou o contrato de aquisição de 48 novos helicópteros Russos Mi-17-V5 num montante avaliado em aproximadamente US $ 1,1 bilhões. As aeronaves serão destinadas a Força Aérea Indiana. A assinatura do contrato repercutiu em 2 de setembro passado no jornal “Economic Times”.

O Mi-17V-5 (designação interna Mi-8MTV-5) é uma variante de transporte militar da família de helicópteros Mi-8/17 . A aeronave é produzida pela Kazan Helicopters, uma subsidiária da Russian Helicopters.

O modelo é projetado para o transporte de carga içada externamente e no interior da cabine, a variante Mi-17V-5 é uma das mais modernos do modelo que se destina à infiltração e retirada de tropas, transporte de armas, apoio a fogo, comboio de escolta, patrulha,  busca e salvamento (SAR) .

 Indian-Mi-17B-5

O Ministério da Defesa Indiano  (MoD) já havia feito uma encomenda de 12 helicópteros Mi-17V5 durante o Aero India show realizado em fevereiro de 2013.

O Ministério da Defesa indiano tinha adjudicado um contrato de US $ 1,3 bilhão para helicópteros russos para 80 helicópteros em dezembro de 2008. As entregas para a Força Aérea Indiana (IAF) começou em 2011 e 36 helicópteros foram entregues no início de 2013 e assinou um contrato para um lote de Mi-17V-5 helicópteros em dezembro de 2012. As novas encomendas eram parte do contrato assinado em 2008.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos também assinou junto a Rosoboronexport um acordo para a entrega de 63 Mi-17V-5 para o Exército Nacional Afegão (ANA), em 2011.  A Kazan Helicopters concluiu as entregas para oANA em Outubro de 2014. A Rússia também já recebeu um lote de Helicopteros Mi-8MTV-5-1 assinado pelo Ministério da Defesa russo em Outubro de 2014.

Recentemente, em Junho de 2015, a Russian Helicopters assinou um contrato com o Ministério da Defesa da Bielorrussa para o fornecimento de 12 Mi-8MTV-5. As entregas estão programadas para conclusão em 2017.

58 Comentários

    • Lixo? Você sabe o que está dizendo Octavio?
      Mi-17-V5 é um dos helicóptero de maior sucesso na área militar e um dos mais vendidos do mundo.

      Montes de países operariam um lixo? Inclusão digital as vezes é uma merda mesmo..

      • O que não falta são exemplos de equipamentos soviéticos que foram produzidos aos milhares. Continua sendo lixo no contexto amplo, pois depende de pós venda russo, e isso é muito complicado
        E graças a deus esse abacaxi não veio parar aqui. Já basta o Sabre.

        “O representante da Força Aérea também contou que os helicópteros russos já participaram da manutenção de segurança pelo menos em um lugar em Brasília durante a Copa do Mundo e segundo a informação preliminar participarão do esquema de segurança durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016.
        Ele lamenta, no entanto, a demora em receber materiais de consumo e de reparo vindos da Rússia para a manutenção das aeronaves.
        “Existe uma lei russa na parte de exportação e importação de material militar, que impede que o atendimento ao Brasil seja mais rápido. Com isso nós temos um bom helicóptero, mas não temos um suporte logístico à altura para que tenhamos uma disponibilidade melhor das aeronaves.”

        Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150416/776560.html#ixzz3lGf0ZAwd

      • lixo por falta de pecas de reposicao??Entao se por acaso falta algo na sua casa,voce deve ser um lixo e tanto ne???Meu Deus,o cara nao gostar de equipamento russo eh uma coisa,agora,arrotar na cara dos outros eh de extrema falta de educacao!

      • Octávio…
        Mais um troll que não sabe nada.
        Vá para o inferno dos trolls, por favor. Volte ao teu reino sarnento, infeliz!

      • Esse seu comportamento é consequência de você não ter frequentado o instituto Pestalozzi quando era mais novo. A doença mental te deixou sérias sequelas.

    • Explique porque Octávio… não pode ser um lixo voador com mais de 70 países operadores, mais de 12000 unidades produzidas, dezenas de variantes e com praticamente as mesmas capacidades do Caracal, com o detalhe de custar metade do preço.

      Agora se o amigo tiver algum fato que o qualifique como “lixo” compartilhe conosco… se for apenas sua opinião adverto a ter mais respeito com o trabalho alheio… uma máquina dessas passa longe desse adjetivo tão depreciativo.

    • Você esta dizendo isso para não irritar os franceses !Coitados estão com os nervos em frangalhos,com a demora do PROSUPER ! KKK!

    • “Octávio
      9 de setembro de 2015 at 13:26

      Esse helicóptero é um lixo voador. ”

      mas são estas coisas que eu realmente eu não entendo…o negocio é um lixo..é uma porcaria, mas vende como pão…e continua vendendo…qual será o segredo/macete destes Russos?…rs..

      parece que descobrimos/identificamos mesmo uma nova espécie por aqui senhores….o mico leão abestado……segundo o IBAMA o elo perdido dos coxinhas finalmente encontrado…

  1. O bichinho é feio e tem design antiquado mas não há dúvida que é uma aeronave impressionante.
    Com todo o conforto que se pode ter hoje em dia, os Mi ainda saem de fábrica com aquele ventiladorzinho horrivel na cabine, não é possível que na Rússia também não faça calor. Kkkk.
    Mas essa é uma boa aeronave para trabalhar em altitude, como no Afeganistão ou na cordilheira Peruana.

  2. A industria do ocidente as vezes acerta e erra, no oriente pode acontecer o mesmo mas numa escala menor.

    Por que ?

    Porque no oriente eles fabricam armas para ganhar uma guerra e no ocidente eles fabricam para ganhar dinheiro.

    O trabalho que um helicóptero ocidental faz, esse ai também faz, mas com um custo menor, uma manutenção mais simples etc.

    Foi feito para uma guerra não para um hangar com ar condicionado.

    Por isso os EUA estão comprando para os afegãos.

      • Pese da seguinte maneira se o aparelho fosse ruim e não compensasse os indianos não comprariam.

        Outro fato é que devemos estudar a estrutura e desenvolvimento das industrias.

        A industria russa enfrentou e ainda enfrenta algumas dificuldades.

        1º Na URSS havia varias linhas de montagem e produção de um determinado equipamento (o objetivo era resistir e continuar a produzir mesmo depois de uma guerra nuclear).
        Quando a URSS ruiu acabou o subsidio do estado para manter estas estruturas.
        Então a Russia teve que estruturar toda a sua produção para se adaptar a uma nova situação.

        2º Porem uma grande parte das linhas de produção das peças e motores estavam na Ucrânia (por isso a própia Russia mesmo antes da invasão da Crimeia não podia garantir um suprimento 100% para seus clientes) com a guerra a situação ficou ainda pior no começo.

        Mas atualmente a Russia aparentemente esta conseguindo substituir as linhas de suprimento ucranianas.
        E com sua aliança com a China para a construção de uma grande linha férrea ligando a Asia e Europa (inclusive a Índia) a situação de suprimento dos russos devera melhorar (nesse ponto é bom observar que a guerra da Ucrânia foi até bom para alguns setores da industria bélica russa (eles se livraram da dependência da Ucrânia no fornecimento de alguns materiais, o que não dava uma boa garantia para seus clientes pois a Russia podia ate estar em recuperação econômica mas a Ucrânia não) .

    • Munhoz,

      Lamento, mas praticamente todas as guerras lutadas nos últimos 70 anos dizem o contrário… Armas americanas funcionam, e já provaram que funcionam… E no computo geral, pode se dizer que a industria ocidental acertou mais…

      O “custo” russo vem justamente da ausência de sistemas ou de sistemas mais simples; principalmente o “padrão exportação”. Mas a tendência é isso acabar… Basta observar novas armas como o Armata pra se entender que o custo baixo vai ficar em segundo plano…

      • As únicas guerras onde esses equipamentos foram realmente avaliados foram entre os árabes e os israelenses e neste caso não foi o equipamento mas sim a capacidade técnica.

      • Munhoz,

        Os israelenses, apesar de muito bem treinados, não eram tão superiores a seus pares egípcios, sírios ou jordanianos… Onde os israelenses se sobressaiam mesmo era na estratégia…

        Mas seja como for, não há estratégia se não se tem equipamento a altura da empreitada.

        Isso ficou evidente nos confrontos sobre o Vale do Bekaa, em 1982, onde a aviação israelense impôs superioridade a aviação síria ( muito embora os sírios não deixassem de operar ).

        Os sírios, dotados de equipamento soviético que teoricamente deveria dar-lhes alguma paridade, passaram maus bocados nas mãos dos israelenses. E isso se deveu pelo fato de seus equipamentos ou serem por demais simplificados ( padrão exportação ) ou serem decisivamente abaixo do padrão israelense…

        Praticamente todas as vezes em que o sírios subiam aos céus, tinham problemas com interferência em seus sistemas de bordo e não raro lhes era negado o tiro a média distância para seus Mig-23 ( algo que nunca faltou aos F-15 )… E os Mig-25, que deveriam ser páreo para os F-15, apenas conseguiam ser utilizados a contento em táticas de despiste…

        Não estou querendo dizer com isso que o equipamento russo era ruim ou que a tecnologia era inferior… Apenas estou dizendo que a “mão” americana acertou mais que a russa, colocando os sistemas certos nos lugares certos, sem as “simplificações” russas ( que no final custaram tão caro )…

      • Continuando,

        Até concordo que o equipamento em mãos russas, feito exclusivamente para as forças armadas russas e/ou do Pacto de Varsóvia, eram ligeiramente melhoradas que as de “padrão exportação”; e logo uma comparação real seja difícil de se realizar… Mas o fato é que não há evidências reais de que o equipamento russo era ( ou é mesmo hoje ) superior em algum aspecto. Muito pelo contrário…

        E ainda insisto que se pegarmos o histórico do equipamento ocidental padrão e comparar com o que se teve acesso de material russo, pode se dizer sim que o Ocidente acertou mais a mão…

      • RR
        A historia mostra que nos ultimos 50 anos os equipamentos russos enfrentavam armas ocidentais pelo menos uma geração a frente, ou eram operados sobre completa falta taticas de combate.
        Nos poucos casos em que os equipamentos russos foram bem operados o resultado não foi outro senão o sucesso em combate. Um exemplo foi nos combates de 1973, entres arabes e israelenses, as baterias SAM foram bem operadas, pelo Egito e a Siria, e conseguiram abater dezenas de caças israelenses por dia no começo dos combates.
        Já no vale do Bekaa foi uma completa vergonha para os sirios, Israel realizou dezenas de vôos de reconhecimento antes do inicio dos combates, os operadores sirios já estavam até acostumados com os vôos dos UAVs e não camuflavam nem mudavam de posição e não demorou muito até que Israel soubesse a freqüência de operação dos radares dos mísseis SAM sírios e sua área de cobertura radar o que facilitou imensamente a interferencia eletronica e o ataque das baterias. Os sirios deixavam os mísseis SAM em posições fixas, com os radares nos vales ao invés de montanhas, não tinham as posições camufladas e usaram fumaça para esconder o ataque o que só facilitava detectar os alvos a distância.A Força Aerea da Siria seguia a doutrina soviética de dominar céus com superioridade numérica mas Síria não tinha a superioridade dos numeros sobre Israel. Em suma essa premiça de “as armas ocidentais foram operadas com sucesso em combate” deve ser vista com ressalvas.

      • Em 1973 os israelenses perderam 50% de sua força aérea, no Vietnã os EUA tinham projetado o F-4 para lançar misseis a media distancia, no entanto tiveram que enfrentar os Mig 21 em curta distancia sendo este um caça bem mais barato e os EUA só conseguiram vitorias devido a um intenso programa de treinamento.

      • Fernando,

        Concordo que deva ser visto com ressalvas. Não discordo disso… Mas dizer que industria ocidental errou mais que a russa não convém… Os combates provam isso…

        Concordo também que operar o equipamento corretamente é fundamental para o sucesso. Mas não estou discutindo isso…

        O que estou discutindo é que não se pode ignorar que a industria ocidental avançou e acompanhou cada realização soviética, e até mesmo superando-a em flexibilidade, aliada a experiência em campo… De fato, nunca houve uma área na qual ambos estivessem muito distantes… E digo que os americanos foram mais “felizes” em assimilar suas experiências.

        Durante o Yom Kippur, os israelenses avançaram sobre as posições sírias com informações absolutamente incompletas, e empregando consequentemente as táticas erradas. A inteligência em particular falhou feio… Salvo engano, nem sabiam da existência do SA-6…!

        No que tange a aviação de 1973 especificamente, os Phantons israelenses eram sim mais completos a tudo o que os oponentes poderiam oferecer, mesmo da mesma geração… Por isso falo que a industria ocidental acertou mais a mão, principalmente a partir dos anos 70…

        Já no Vale do Bekaa, não foi somente a estratégia israelense que foi superior, mas havia sim maturidade tecnológica e engenhosidade… O grande “culpado” pela derrota síria foram os drones Samson, um dispositivo dos mais simples o possível, que fizeram os sírios lançarem até a pia do banheiro em alvos falsos ( tática essa, aliás, que ainda hoje é o pesadelo dos operadores de SAM )… E armas standoff, como o míssil AGM-74, fizeram o resto…

        A doutrina soviética da época ditava basicamente que tudo era controlado a partir de terra… As aeronaves, portanto, deveriam ser as mais simples o possível, com todo o equipamento pesado ficando no chão… Isso até tem sua lógica. Contudo, o ponto falho óbvio é que o caça fica dependente dos sistemas de solo ( uma rede conhecida como KIS ) pra tudo, virtualmente incapazes de operar por conta própria… E esse problema era recorrente mesmo em versões iniciais do Flanker e do Fulcrum… Apenas após a observação do modo de operar ocidental é que os russos deram uma atenção maior aos sistemas dos caças em si… É aí que fica evidente que até então a industria soviética errou mais a mão, construindo equipamentos baseada em conclusões errôneas.

        E para os sírios, os resultados dessa doutrina foram fatais… Impedidos de se comunicarem com o GCI, ficaram dando voltas em oito nos céus esperando por ordens que jamais receberiam…

        Munhoz,

        Se não me engano, os americanos, durante o Vietnam, tiveram uma taxa de abates de 3X1 a favor da caça americana… E as perdas se deveram muito mais a regras específicas de engajamento, que eram das mais estupidas, do que as habilidades dos vietnamitas em si…

        Os programas de treino somente amadureceram depois do conflito…

      • RR
        ”Mas dizer que industria ocidental errou mais que a russa não convém”
        Eu não disse isso, até porque a Russia não desenvolve uma inovação sem que o ocidente logo desenvolva novas tecnologias.

        ” tática essa, aliás, que ainda hoje é o pesadelo dos operadores de SAM”
        Para a grande maioria dos operadores de SAM, eu concordo, mas para outros… a historia é um pouco diferente:
        http://army-news.ru/2014/12/effektivnost-xvalyonoj-rakety-primanki-mald-j/

        E quanto aos GCI (Ground Control Interceptation), eles tiveram um desempenho, no Vietnã, diferente do que aconteceu no vale do Bekaa, sendo que o modo como foram operados tendo influenciado no desempenho dos mesmos:
        http://sistemasdearmas.com.br/ca/bvr05vietna.html

      • Fernando,

        Artigo interessante.

        Pessoalmente, discordo de alguns pontos…

        Primeiro, as iscas não visarão camuflar as aeronaves em primeira instância, que estarão a centenas de quilômetros do objetivo, e sim as armas standoff lançadas por elas…

        E seja como for, não é possível prever em essência a assinatura de uma aeronave ocidental em relação as iscas, e assim como diferencia-las. Isso sim pode ser considerado chute, posto que não há conhecimento específico acerca dos dados de absorção do material RAM ou a deflexão de ondas propiciada pelas técnicas de forma, quer seja das aeronaves de geração 4.5 ou de quinta geração ( e ninguém vai sair por aí divulgando isso )… Não se poderia considerar a assinatura térmica nessa caso, posto as aeronaves estarem operando naturalmente fora de alcance do SAM… E vale lembrar que uma aeronave operaria a principio de forma totalmente passiva lutando contra SAM…

        Em relação aos mísseis de cruzeiro, a assinatura radar/eletrônica das iscas como o MALD são virtualmente idênticas a de mísseis de cruzeiro de hoje, tornando-os virtualmente indistinguíveis aos meios de detecção eletrônicos atuais…

        Também não é seguro afirmar que a assinatura térmica dos mísseis possa ser diferenciada de forma hábil, posto a nova geração de mísseis certamente estar sendo preparada para reduzi-la… E ainda, há problemas específicos de se engajar no modo óptico ou térmico, que é algo mais limitado, permitindo menos engajamentos…

        Talvez o nível da ameaça seja menor para países preparados como a Rússia, mas ainda assim acredito ser bastante considerável para qualquer sistema SAM…

        Saudações.

      • Só pra finalizar quando eu falo que os russos erraram menos é devido ao gasto elevado dos EUA para o desenvolvimento de seus sistemas.

        Se vc observar a historia vera que eu tenho razão.
        Um F-4 é bem mais caro que um Mig-23 com um desempenho semelhante.
        Já ouviu falar no escândalo do parafuso do Pentágono onde um parafuso, o mesmo parafuso de uma loja de ferragem de 0,30 centavos custava R$ 30,00 para o governo e do SR 71 onde o fabricante afirmou que era impossível construir um caça com velocidade acima de 3.000 Km/h sem o uso de titânio, quando um Mig-25 desertou para o Japão essa alegação caiu por terra.

        Você acha certo um helicóptero custar o mesmo que um caça ??

        O ultimo submarino de ataque russo custa 1 bilhão de dólares contra 2,5 do modelo dos EUA.

      • RR
        As versões mais modernas desses despistadores tem alcance de 925km-1300km, então obviamente acompanhar caças vai ser um objetivo dessas iscas.
        Muita coisa em relação a assinatura de radar foi divulgada, o que o que não foi divulgado é quase certo que estará em computador ou seja dificilmente esse tipo de coisa pode se manter em segredo por muito tempo.
        Tanto as iscas quanto os misseis de cruzeiro tem praticamente o mesmo desempenho de voo, entretanto o motor do missil é muito maior do que o da isca portanto é praticamente impossivel a isca simular a assinatura témica do missil.
        E não a problemas de se engajar no modo óptico ou térmico, pois esses sensores podem passar informações aos radares de controle de fogo sobre quais são os verdadeiros alvos,fazendo que os radares não iluminem as iscas mas sim os verdadeiros alvos, e sendo que os mesmos seriam detectados a pelo menos 15km, dando mais de 1 minuto para qualquer operador SAM possa reagir, em suma a real eficacia desses misseis despistadores é posta em causa diante de uma defesa bem preparada e moderna.

      • Fernando,

        É verdade que muita coisa foi divulgada acerca de tecnologia furtiva. Mas a priori, nenhum dado tido como concreto ( números de RCS, por exemplo ) é 100% confiável… Até porque, esses números estão associados a diversos fatores…

        Não seria impossível para a isca simular a assinatura térmica… Mesmo que a motorização seja distinta, existem medidas que podem efetivamente diminuir a assinatura, como um escape de motor preparado para reduzir a assinatura e materiais compostos que envolvem a área do motor. Ademais, há uma estrondosa diferença entre ver o míssil por trás e pela frente… Um míssil vindo de frente em relação as defesas ( que é o que acontecerá na maioria das vezes ), terá uma assinatura difícil de distinguir, ainda mais considerando-se um modelo sub sônico.

        Os problemas de se engajar no modo térmico ou óptico reside justamente na capacidade de processamento mais limitada de informações nessas modalidades em específico. O Pantsir, por exemplo, que é tido como o melhor sistemas counter PGM no mundo, se não estou enganado, engaja apenas um alvo por vez no modo óptico… Mesmo operando em bateria, isso é insuficiente, se formos considerar um ataque de saturação ( mesmo considerando a capacidade de engajar três simultâneos com o radar, poderia ser insuficiente, dependendo do que está no céu… ).

        Repassar os dados do sensores térmicos para o radar diretor seria realmente uma sacada esperta… Mas isso também expõe a UT no momento do engajamento… Se houverem armas anti-radiação atuando, há um risco… Tipos como o Harpy prometem ser uma verdadeira “praga” nesse sentido…

        Mesmo que se utilize os dados dos sensores térmicos, o radar diretor de tiro terá que fazer um scan para identificar os alvos por conta própria e processar a informação, para que o sistema diretor de tiro aponte as armas para os alvos corretos. Não que isso leve muito tempo em essência, mas é uma atividade mais complexa de ser executada pelo sistema de direção de tiro… E quanto mais complexo o processo, maior a possibilidade de erro…

        Condições meteorológicas adversas também se constituem em um fator limitador para o desempenho de sistemas térmicos ou ópticos…

      • Munhoz…

        Depende de que Mig-23 está falando… Ha toda uma “sopa de letrinhas” deles… Ademais, o custo das aeronaves normalmente está diretamente relacionado ao que tem disponível dentro dela… Por hoje, quanto mais caro, mais coisas se tem…

        É bem verdade que o Mig-25 chegava a mach 3, o que por si só é um feito extraordinário para uma aeronave de construção tão simples ( se comparada a outras similares, é claro )… Ocorre que o Mig-25 podia manter essa velocidade apenas por escassos minutos, sob pena de ir embora o combustível… O Blackbird, graças aos seus estatoreatores, além de alcançar mach 3, podia manter elevadas velocidades por muito mais tempo ( tanto que era capaz de alcançar qualquer parte do globo em quatro horas ), estando submetido a condições mais severas por um tempo maior. Daí a necessidade do titânio… Ademais, as unidades de série não eram construídas inteiramente em titânio, sendo também dotadas de materiais compostos ( cerca de 7% ).

        Sobre esse caso do parafuso, isso tá mais pra um caso de corrupção, e não de desempenho da industria em si… Aliás, tem alguma fonte disso? Eu realmente nunca li essa…

      • Eu vi esta historia do parafuso de $ 30,00 do Pentágono numa revista dos anos 90 nela dizia também a respeito de uma escada de alumínio para um C-17 por $ 70.000,00 um forno microondas do B-1 por $ 30.000,00 etc

        Ou é corrupção ou os fundos eram desviados ou eram para projetos secretos.
        https://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.mcclatchydc.com/news/nation-world/national/national-security/article24759385.html&prev=search

        Neste link pode ver alguma coisa mas tem que procurar bem foi nos anos 90.

      • RR
        Simplesmente analisando imagens de um avião ou missil já é possivel determinar o RCS dos mesmos.Pra grande maioria dos aviões e misseis basta vc ver as imagens deles analisar todos as formas,angulos e sua reflexão e determinar com exatidão o seu RCS,aviões e misseis stealth devem a não mais que 20-25% de sua furtividade a os materiais RAM.A isca tem que ter a mesma forma do missil para que não seja diferenciada, ou o missil se for maior, terá que ter formas facetadas e materiais RAM de forma que consiga ter o mesmo RCS das isca para que os mesmos não sejam distinguidos, em suma qualquer radar moderno com bom desempenho pode ter uma certa capacidade de distinção do missil e da isca.Não importa o quão tente diminuir a emisão termica do motor, ambos são diferentes em veiculos diferentes nunca terão a mesma emissão de calor, mesmo visto de frente o motor mais potente continuara a emitir mais calor, pode-se diminuir a emissão de calor mas não obter a mesma. No pantsir os sensores opticos auxiliam na detecção do radar fazendo determinação de coordenadas angulares de metas e mísseis e ajuste automático dos alvos, não a demora para repasar as informações e mesmo que hovesse seria questão de segundos, informações variam mas o que se consta é que Pantsir possa atacar de 2 até 10 alvos, cada veiculo de combate. Vc citou o Harpy só que ele é um drone pequeno e não espere que o sensor dele seja tão capaz quanto ao de um missil anti-radar e se não me engano sua velocidade e de menos de 200km/h portanto e facil se defender ou se evadir dele.

      • _RR_ 10 сентября 2015 в 10:16
        ___

        more correctly, now in Yemen Huthis equipped with Russian weapons and using Russian tactics, kill the myth of the super destroying Western equipment with ease Super Western systems)))

        time to wake up from fairy tales

        __
        mais corretamente, agora no Iêmen Huthis equipados com armas russas e usando táticas russas, matar o mito do super destruindo equipamentos ocidental com facilidade sistemas de Super ocidentais)))

        hora de acordar de contos de fadas – Nós lazhdaytes

        http://www.youtube.com/watch?v=ZiFauNj-UmY
        http://www.youtube.com/watch?t=3&v=o4Mmid0lKcY
        http://www.youtube.com/watch?v=D_kOyNJmSjA

      • Rustam,

        Não disse que o equipamento russo é inferior… Apenas disse, de maneira geral, que a industria ocidental se mostrou mais flexível, interpretando melhor as experiências a ela relatadas, adequando seus equipamentos ao mais próximo da realidade dos combates; principalmente a industria aeronáutica… E que fique bem dito que isso está longe de dizer que são invulneráveis ( nunca disse isso ).

        E seja como for, essa “vantagem” foi pontual… Os russos, de fato, aprenderam com seus erros… Tanto que isso gerou poderosos sistemas levados a efeito agora, nos anos 2000, muito melhor equipados e que hoje são páreo para os ocidentais na maior parte das situações…

        Mas não se pode negar a riqueza de experiências que se difundiram pela industria ocidental ( notadamente a americana e israelense ), que geraram equipamentos de ponta…

    • “Munhoz
      9 de setembro de 2015 at 15:24

      no oriente eles fabricam armas para ganhar uma guerra e no ocidente eles fabricam para ganhar dinheiro.”

      mas é sempre o que eu digo aqui…Russos fazem armas de guerra de verdade….aquela gente faz armas de “exposição/vitrine”…armas de
      “grife” apenas para ganhar dinheiro mesmo..porque não tem funcionalidade alguma numa guerra de verdade…um bom ex são os caças abacaxis de quinta deles…que passam mais tempo nos hangares e nas exibições/exposições do que voando em alguma missão…a tinta anti radar custa mais de 60 mil dólares a aplicação e dura apenas um voo..isto sem falar que não podem pegar chuva, raio ou neve se não a furtividade fica afetada/comprometida….ridículo…

      • “porque não tem funcionalidade alguma numa guerra de verdade”

        http://www.defesanet.com.br/aviacao/noticia/16920/F-22-Raptor-estreia-em-bombardeio-a-alvos-do-Estado-Islamico/

        “a tinta anti radar custa mais de 60 mil dólares a aplicação e dura apenas um voo”

        De onde você tirou isso…?

        “isto sem falar que não podem pegar chuva, raio ou neve se não a furtividade fica afetada/comprometida…”

        Será…?

        http://www.cavok.com.br/blog/imagem-da-semana-caca-f-22-raptor-durante-apresentacao-aerea-na-chuva/

        http://www.planobrazil.com/aim-9x-sidewinder-armando-o-f-22-raptor/

      • “RR_
        11 de setembro de 2015 at 13:52

        http://www.cavok.com.br/blog/imagem-da-semana-caca-f-22-raptor-durante-apresentacao-aerea-na-chuva/

        senhor RR…eu não tenho culpa se vc não sabe interpretar texto….

        “De onde você tirou isso…?”

        de um programa/documentário daqueles de canal de TV por assinatura que é a sua cara…daqueles que vc adora…..Discovery Channel…

        “http://www.defesanet.com.br/aviacao/noticia/16920/F-22-Raptor-estreia-em-bombardeio-a-alvos-do-Estado-Islamico/”

        estreando na sua aposentadoria/depois de sua linha de produção encerrada…rs…este caça nem atingiu sua total potencialidade e já estão elaborando/fazendo substituto para ele…

        tudo o que destruiu nos ataques não deve ter pago uma fração do custo da hora de voo e principalmente do custo da tinta anti radar …é disto que falo quando afirmo que: “não tem funcionalidade alguma numa guerra de verdade”…se armas tornam-se caras demais para serem usadas…elas perdem a utilidade/funcionalidade…

      • “estreando na sua aposentadoria”

        Putz… Caríssimo, é provável que o Raptor permaneça em atividade por pelo menos mais uns 20 anos…

        A industria aeronáutica americana sempre inicia as pesquisas de um substituto enquanto a geração atual permanece sendo entregue. O F-22 mesmo começou a ser pesquisado na segunda metade dos anos 80, pouco mais que uma década da entrada em serviço da série ‘teen’…

        E tua fonte agora é Discovery Channel…? Vish… Depois ainda reclama… E você acredita que os americanos vão gastar grana numa tinta que não fica no lugar um único voo…? Você acredita mesmo que eles pintam o avião toda a vez que ele volta…?

        Quanto a minha capacidade de interpretar… Foi você mesmo que disse que ele “não pode pegar chuva”… Mais uma lenda de internet que se prova com fatos, mas que você toma por verdade absoluta…

        É até possível que a camada RAM seja afetada de alguma forma ( aumenta o desgaste ), mas fosse como tanto se alarma, os americanos sequer voariam nessas condições… E o fato é que o Raptor atua em praticamente todas as condições climáticas, havendo inclusive dois esquadrões baseados no Alaska… E não me consta que estejam lá muito preocupados com isso…

      • “_RR_
        12 de setembro de 2015 at 11:27

        Putz… Caríssimo, é provável que o Raptor permaneça em atividade por pelo menos mais uns 20 anos…

        com a linha de montagem já encerrada..e com um substituto já sendo elaborado..

        “E tua fonte agora é Discovery Channel…? Vish…”

        oras…mas era o próprio pessoal da força aérea daquela gente lá que explicava isso no programa senhor RR… 😀

        “E você acredita que os americanos vão gastar grana numa tinta que não fica no lugar um único voo…?”

        isso mesmo…foi o que explicaram(pessoal da força aérea deles)..para cada missão/voo tem que se aplicar uma nova camada da tinta…pois ela não dura…perde suas propriedades anti radar…vai ficando mais fraca progressivamente com o tempo de voo…a tinta é destinada apenas para missões criticas…

  3. “Montes de países operariam um lixo? Inclusão digital as vezes é uma merda mesmo..”
    Octávio e seu PC do milhão.

    • Fernando , eu mesmo teria dito isso ao Octávio, mas não adianta porque esse cidadão é desprovido da inteligencia e do respeito pertinente a nós homens, portanto não merece igual tratamento.

      • “Topol
        11 de setembro de 2015 at 14:19

        Fernando , eu mesmo teria dito isso ao Octávio, mas não adianta porque esse cidadão é desprovido da inteligencia e do respeito pertinente a nós homens, portanto não merece igual tratamento.”

        Não peça o que a pessoa não pode dar e não quer dar senhor Topol…. 😉

  4. US$ 23 milhões de doletas por unidade de abacaxi russo ,enquanto isso a jaca francesa custa preço de caça.

    • Porque será que o Brasil sempre leva a pior nos contratos que faz no setor de aquisição de bens duráveis ???… a cueca esquerdista explica…

  5. o que eu noto nesses casos são a quantidade um oficial brasileiro que foi treinar nos estados unidos disse que a doutrina é praticamente a mesma mas o que lhe espantava era a quantidade de material para se fazer qualquer coisa

    e isso prova que não apenas nos estados unidos

  6. Eu compraria as centenas para a FAB, EB, MB e criaria uma arma aérea para o Fuzileiros Navais aparte da Aviação Naval da Marinha do Brasil assim como os Marines possuem seus próprios meios aéreos eu também criaria um para os fuzileiros do Brasil e também contemplaria alguns para as Forças de Segurança dessas forma teríamos um bom helis de transporte, além é claro de um grande custo beneficio como citou o Topol será que inúmeras instituições em 70 Países diferentes em todos os continentes que adquiriram a família Mi-8/17 erraram feio ? compraram em virtude de seus baixos orçamentos ? ou realmente este é um bom helis independente do seu Pais de origem.

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