URAL DESENVOLVEU UM NOVO OFF-ROAD RUSSO 6 × 6

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Tradução  e adaptação: E.M.Pinto

O novo veículo Ural-4320-70 «Ural-M» é veículo off-road 6 × 6 multi propósito  produzido na fábrica Automotive Ural em Miass, Rússia para uso no exército russo. O novo caminhão tem um cockpit atualizado bem como motor mais potente e econômico.

 

Ural2

 

O Ural-4320-70 «Ural-M»possui uma variante 6×6 com uma capacidade de carga de 12,5 toneladas e potência e o seu motor possui potência de 285 hp.

Os caminhões militares «Ural-M» foram desenvolvidos para cumprir todos os requisitos impostos aos soldados em campo e apoio, é resistente, confiável.

Ural3Fonte: Defence Blog

 

51 Comentários

  1. Os inimigos tem que ter cuidado redobrado com esses caminhões na Rússia…

    Aparentemente parece só um caminhão de transporte mas por baixo dessa capota pode muito bem se esconder 40 tubos de foguetes … do sistema de artilharia Tornado.

    Da mesma forma fiquem espertos com caminhões de containeres, o que parece ser um container de navio na verdade é um S-400 carregado até a tampa !!!

    O GMTI do F-35 vai ficar doidinho com tanto alvo que vai saturar até levar um SAM dos mach 7 na fuça

    • Bá, amigo.

      Para isso existirão quase 2000 f-35 e alguns milhares de VANTS.
      Queria ver os russos comprarem mais caminhões do que munições que os F-35 podem levar.

      Mas concordo, caminhões disfarçados e alvos falsos dão uma boa vantagem.

      Sem maldade, parceiro.

      Abraço!

      • “Para isso existirão quase 2000 f-35 e alguns milhares de VANTS.”

        hahahahahahahahahahaha

        Só se forem pra ONTEM não é, pois os EUA tá perdidinho sem saber como colocar “a ursinha no seu devido lugar”.

        😀

    • Os S-400 talvez fossem mais fáceis de achar porque usam links para transmitir informação ou cabos obrigando os veículos a ficarem próximos uns dos outros. E com dois radares no meio, além de vários veículos de apoio e suporte nas redondezas não seria tão difícil identificá-los em posição de combate.

      Para levar o SAM de mach 7, o F-35 teria que ser localizado, rastreado, engajado e acertar o míssil, possivelmente em meio a alvos falsos.

      Mas de maneira nenhuma estou dizendo que seria fácil.

      Sds.

      Sds.

      • Deagol desculpe a alcunha que foi lhe auferir, mas vocês atlanticistas tem uma visão bem estereotipada das situações bélicas, chegando a ser risível o raciocínio de vocês, posto que sempre o argumento de vocês esbarra na teórica superioridade tecnológica das armas americanas e ocidentais, como na sua afirmativa acima para isso existirão quase 2.000 F-35 e milhares de VANTS.

        Antes de me rotularem como russófilo, explico meu raciocínio, de forma bem simples, eu procuro enxergar além das letras miúdas, tecer conjecturas ao invés de ficar malhando sobre números e dados, esquecer um pouco o carcomido e roto discurso de superioridade bélica ocidental, para dai sim tirar conclusões que muitas vezes destoam da maioria dos usuários deste espaço de discussão.

        Assim, antes de ser uma solução o programa do F-35 se debate em longos problemas de desenvolvimento e constantes atrasos, bem como, e aumento considerpável de custos, sendo que o mais recente se dá na necessidade de que todos os navios da classe América terão de ser reformados pois o deck não suporta o uso constante dos potentes motores do F-35, situação que se agrava quando se denota que os Marines desejam ustilziar os F-35 em conjunto com os MV-22 o que elevaria o dano aos deck dos navios, e isso não é matéria do Sputinick (http://news.usni.org/2014/01/15/sna-2014-heat-f-35-mv-22-continue-plague-big-deck-amphibs?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sna-2014-heat-f-35-mv-22-continue-plague-big-deck-amphibs)

        Da mesma forma os F-35-A e C também estão longe de ser uma unanimidade havendo muitos críticos quando a sua performance e os atraso em sua operacionalidade.

        Cabe ainda ressaltar que os potenciais rivais do F-35 e do F-22 já estudam meios de se opor a estes a mais de 10 anos, ou seja quando o F-35 for declarado operacional, não será mais a cereja do bolo posto que a fila anda e em alguns setores da tecnologia bélica ela anda muito depressa, sendo sempre presencial a máxima da aviação de que “quando voar estará obsoleto”.

        Da mesma forma o uso exacerbado de tecnologias de em sede de VANT, se torna o verdadeiro calcanhar de aquiles destes equipamentos, posto que quanto mais desenvolvido for tecnologicamente o equipamento, necessitara de milhares senão milhões de linhas de comando, expondo de forma exponencial o risco de invasões e jameamento destes aparelhos.

        Lembre-se que a tão defasada Rússia já demonstrou a efetividade de um canhão de PEM que impossibilita o suo de equipamentos e munições inteligentes num arco de 10 km, bem como diversos VANTs foram jameados e interceptados por meios eletrônicos.

        Assim falar que o F-35 e solução para todos os problemas bélicos americanos chega a beirar a utopia, posto que a realidade e diametralmente oposta, o quebra cabeças bélico nunca esteve tão equilibrado

      • Caro rprosa.

        Primeiro você não será considerado russófilo porque tem argumentos e não fantasias.

        Russófilos são apenas as crianças radicais incapazes de debater sem a “indiscútivel” superioridade, coragem e honra russa.

        Talvez por falha minha, o colega tenha me entendido mal. Não estou sugerindo que a tecnologia americana “superior” vai vencer os sistemas russos” só estou afirmando uma das possibilidades do que pode acontecer.

        Por melhores que sejam as táticas usadas para disfarçar esses veículos, nunca serão invulneráveis pois existem vários métodos para identifica-los.

        E o f-35 só foi dado como exemplo pois será o caça do futuro, e não por ser tecnologicamente superior a tudo.

        Não estou determinando o que vai acontecer, somente comento sobre uma das possibilidades.

        “”” Rússia já demonstrou a efetividade de um canhão de PEM que impossibilita””

        Temos dados sobre , isso?
        Sabemos o quanto funciona?
        Foi demonstrado ou é sputnik de novo?
        Funciona contra armas com filtros?

        Se botar canhões PEM próximos a veículos disfarçados, o disfarce acaba na hora.

        Meu argumento, não é uma defesa do F-35. ele só foi escolhido como exemplo.
        Meu foco eram os veículos não a superioridade ou inferioridade do lightning.

        Não estou avaliando quem possui a “melhor ” tecnologia. Poderia ter usado Rafale ou F-16, por exemplo.

        Russófilos são só os radicais preocupados com a superioridade russa irracional e muitas vezes mentirosas.
        O que não é o caso de pessoas como você, o Topol , Arc e alguns outros.

      • Quanto a “um canhão de PEM” muitas bombas como a JDAM, por exemplo, tem seus sistema de GPS e INS localizados na parte de trás e talvez nem sejam afetadas por este canhão.

        Também reforços contra cargas eletromagnéticas já existem há anos.
        Até agora sabemos muito pouco ( ou nada) sobre esses canhões PEM.

      • Deagol, segundo os testes efetuados o canhão PEM russo possibilitaria que uma área com arco de 10 km se tornasse inatingível com os atuais modelos de armas inteligentes existentes, posto que o pulso eletromagnético fritaria todos os sistemas eletroeletrônicos, não se tratando enfim de uma arma de pulso dirigido contra determinado alvo, mas sim uma explosão de PEM de alcance radial, tratando-se efetivamente de uma arma de ultima ratio, ou seja caso seja vencido todo o escudo de defesa antiaérea este sistema seria utilizado para deter os agressores de forma generalizada já que os efeitos seriam sentidos em toda a área abrangida pelo sistema, tratando-se assim de uma arma de defesa de ponto.

        Cabe a ressalva de que quando o MIG-25 foi capturado e posteriormente analisado pelos americanos, os técnicos americanos primeiramente acreditaram que os russos estavam defasados em relação a tecnologia de radar americano, posto que o radar do MI-25 ainda usava antiquadas válvulas ao invés dos modernos transistores, usados até em equipamento de televisão, porém após ouvir as explicações de Belenko, bem como analisar os manuais do aparelho, descobriu-se que os russos usavam as antiquadas valvulas de vácuo pelo simples fato de que estas válvuals possibilitavam a impressionate potência do radar do MIG-25 algo em torno de 600 kW, bem como tornaria o radar do MIG-25 imune a pulsos eletromagnéticos, bem como, tornavam o radar muito mais resistente ao aquecimento das altas velocidades e às contra medidas eletrônicas.

        E evidente que uma ogiva, míssil ou peça de artilharia pode ser blindada contra PEM, porém tal fato implica na necessária e inviável aumento de peso, o que diminuiria a capacidade dos artefatos ou limitaria o seu uso a determinados tipos de vetores.

      • “e suporte nas redondezas não seria tão difícil identificá-los em posição de combate.”

        Perfeito! Agora conta essa lá pra Israhell Putenphinha, assim seus dirigentes biltricos não darão a mínima pra venda de sistemas S-300 (e não S-400, hem) para o Irã.

        Fala sério! Depois fica exigindo resposta minha…. rsrsrsrs.

        Ah, e lembre-se: F-14 = TIJOLÃO.

        😀

      • “”” fica exigindo resposta minha””

        Quero a resposta do porquê você falsificou meu nickname em outros blogs.

        E por que usa vários nicks para fazer ataques e dizer mentiras em outros lugares?

        Resposta técnica todo mundo sabe que você não tem! Só exijo respostas de vocês para os outros verem que vocês não sabem de nada e só dizem bobagem!

        O rprosa , o Topol e eu estávamos discutindo muito bem ( com argumentos) antes do mimadinho de macdonalds aparecer.

        Tenha dignidade!!!
        Continue tentando.

  2. Aqui está a foto da fera,

    Um sistema de míssil de cruzeiro Klub montado no tubo ereto lançador disfarçado, me digam como o JSTARS / GMTI pode identificar um desses antes de já terem sido lançados ???

    http://www.forte.jor.br/2011/08/17/caixa-de-pandora-russa-na-maks-2011/

    Aqui aparece montado em vagões de trem:

    http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/russia/7632543/A-cruise-missile-in-a-shipping-box-on-sale-to-rogue-bidders.html

    E aqui montado em navio de transporte porta container

    http://u-96.livejournal.com/2090872.html?thread=49603960

    • “Um sistema de míssil de cruzeiro Klub montado no tubo ereto lançador disfarçado, me digam como o JSTARS / GMTI pode identificar um desses antes de já terem sido lançados ???”

      Uma das maneiras é a posição, sinais de comunicação, e a forma como os veículos se deslocam, sem contar o reconhecimento por câmeras.
      Também sinais eletrônicos revelam bastante coisa.

      Mas como muito do que acontece nas guerras é improviso, é possível que destruam tudo o que se pareça com um caminhão, o que logicamente multiplica muito a dificuldade e dá vantagem aos russos.
      Também inteligência em terra e inteligência eletrônica ajudam bastante.

      Concordo com você, o método russo engenhoso e deve funcionar bem, mas não é infalível. e possui o inconveniente de misturar alvos civis com militares.

      • Só acrescentando, não dá para subestimarmos o que sistemas de vigilância e inteligência eletrônica conseguem fazer.

        Abraço!

      • Deagol se os EUA/OTAN não possuem meios de rastrear os TOPOL e Yars em suas versão móvel o que dirá de se rastrear milhares de navios, trens, e ou caminhões transportando contêiners com algumas dezenas de misseis de cruzeiro.

        Não sei se você sabe mas a China esta equipamento algum de seus navios mercantes com sistemas militares de comunicação encriptada e olha que a frota mercante da China e uma das maiores do mundo.

        Agora seja sincero com você mesmo e imagine um território de 17 milhões de km, com uma das mais extensas malhas ferroviárias e milhares de quilômetros de estradas e centenas de milhares de quilômetros de mares navegáveis, fica fácil imaginar o tamanho da dificuldade que se teria de rastrear tais equipamentos.

        Também cabe acabar com esta premissa que as JDAM/JSTARS ou qualquer outro equipamento inteligente americano e ou ocidental e sinônimo de passe livre ou de impunidade total numa guerra.

      • Se não me engano os mísseis balísticos móveis estão todos localizados dentro de determinadas áreas combinadas através de tratados.

        Todos estão devidamente localizados e só se dispersarão em tempos de guerra.

        Caro rprosa

        “Também cabe acabar com esta premissa que as JDAM/JSTARS ou qualquer outro equipamento inteligente americano e ou ocidental e sinônimo de passe livre ou de impunidade total numa guerra.”

        Jamais pensei algo assim ou mesmo tentei determinar quem venceria uma guerra.

        O que estou dizendo, é que muito pode ser feito para reduzir as capacidades russas.

      • “”Também cabe acabar com esta premissa que as JDAM/JSTARS ou qualquer outro equipamento inteligente americano e ou ocidental e sinônimo de passe livre ou de impunidade total numa guerra.”””

        Não penso assim rprosa.

        Sei que os JSTARS tem dificuldades até mesmo para classificar e rastrear veículos e outros alvos em territórios ainda menores como o Iraque ou Afeganistão.

        Embora a resolução do E-8 seja boa, muitas vezes os alvos são identificados por sua localização e pela forma como se deslocam.

      • Deagol

        Concordo com o colega que após o sistema esteja armado e emitindo frequência de radar seja detectável por rastreadores de sinais eletrônicos, igualmente a uma bateria SAM comum…

        A principal vantagem desse sistema é seu transporte e seu posicionamento em locais estratégicos possa ser feito sem levantar suspeitas e que possa ficar lá posicionado disfarçado, indetectável por satélites ou aviões de reconhecimento…essa vantagem tática confere uma enorme vantagem ao sistema pois permite criar estratégias de defesa aérea que surpreendam o inimigo…

        Assim o mesmo só passará a ser rastreavel somente após entrar em operação, o que leva poucos minutos após o aviso do alerta antecipado… tempo este em que as aeronaves ou mísseis de cruzeiro a que estejam destinados a combater já estarão em voo com destino aos alvos…

        A missão terá de ser modificada em pleno voo o que criará um grande empecilho e dificultará bastante as coisas, isso se houver tempo de escapar do raio de ação dos mísseis SAM…

        Veja que um dos principais tarefas das agencias de espionagem a serviço da OTAN é saber em tempo real onde estão localizados os principais sítios de misseis S_400 russos assim como onde estão localizados os ICBMs Topol e Yars além de alguma pista do paradeiro dos submarinos de mísseis balísticos…

        Se esses sistemas passarem a operar disfarçados isso será uma tremenda dor de cabeça para o pentágono pois simplesmente perderão a pista e não poderão mais saber onde estão localizados os mísseis…

        E tem mais um problema como o colega cita que “é possível que destruam tudo que se pareça com um caminhão” eu simplesmente duvido, pois além do fato de existirem regras quanto ao ataque indiscriminado contra alvos civis, será um número tão alto que simplesmente inviabilizará essa estratégia além de gerar efeito recíproco do outro lado o que cria atalhos para uma guerra total…

    • Imagens bem realistas, mas camuflar equipamento militar entre civis é algo para se pensar. Grandes exércitos não podem se dar o direito de utilizar a população como escudo (tem que salvar vidas). Isso é coisa de terrorista, ou ditador irresponsável covarde e não digna para o exército russo. Putin não precisa disso.

      Se outros fazem, também estão errados.

      Me perdoe a crítica.

      • Deagol… pense bem…

        Isso é uma tática de disfarce e nada tem a ver com irresponsabilidade ou covardia…

        É diferente de esconder sistemas de mísseis em creches ou escolas ou igrejas como fazem os ditadores e terroristas com quais você pretende comparar essa ESTRATÉGIA DE DEFESA legítima…

        Os americanos é que se virem em encontrar a posição correta dos mísseis e ataca-los com precisão, sob pena de serem eles próprios taxados de covardes ou irresponsáveis se não conseguirem, nem com todo seu supra citado aparato, fazer isso…

        Portanto sua crítica foi refutada por ser inócua e sem embasamento.

      • Não quis dizer que os russos seriam covardes, mas achei irresponsável camuflar equipamento militar em meio a civis.

        qualquer caminhão “estranho” no meio da rua é alvo de JDAMs.

        “É diferente de esconder sistemas de mísseis em creches ou escolas ou igrejas como fazem os ditadores e terroristas com quais você pretende comparar essa ESTRATÉGIA DE DEFESA legítima…”

        Não entro no mérito se é legítima ou não, mas colocar armas misturadas a infraestrutura civil coloca sim as populações em risco pois o inimigo não consegue identificar o que é alvo e o que é civil.

        Mas talvez os evacuem as áreas e nada aconteça.

      • “””Os americanos é que se virem em encontrar a posição correta dos mísseis e ataca-los com precisão, sob pena de serem eles próprios taxados de covardes ou irresponsáveis se não conseguirem, nem com todo seu supra citado aparato, fazer isso…”””

        Caro Topol, isso não existe. Guerra é guerra e alvo é alvo. Na hora de destruir uma importante peça de equipamento inimigo os civis que se f….
        Ninguém vai deixar de destruir um lança mísseis porque tem uma escola ou hospital do lado.

      • Existe sim camarada Deagol…

        Mesmo após ser declarada guerra existem as regras de guerra…

        Logicamente que qualquer nação pode muito bem desrespeitar essas regras atacando indiscriminadamente e fazendo bombardeio de área , assim como na segunda guerra mundial.

        Mas nem naquela época quando não existiam armas inteligentes era a melhor escolha levar a cabo essa estratégia, só era feito por não existir outras opções para bater o alvo previsto…

        Essa estratégia macabra de atacar indiscriminadamente grandes porções de construções civis para atingir um objetivo leva o outro lado a responder na mesma moeda e é um atalho para outro patamar de carnificina conhecido como guerra total…

        Não há como julgar que todos os containeres dentro do país são alvos porque existem sistemas SAMs disfarçados em containeres, eles podem até fazer isso, mas não há justificativa aceitável para tal…

        E portanto sim Deagol, isso sim seria uma escolha irresponsável e covarde

      • “”E portanto sim Deagol, isso sim seria uma escolha irresponsável e covarde””

        Seria?
        Mas ninguém vai arriscar perder um navio de dois bilhões ou um PA por causa de um hospital do inimigo.

  3. Deagol, lembre-se:

    “A Rússia nos esmagaria em um eventual confronto”

    Palavras do ex comandante da Força Aérea Britânica.

    😉

    • mimimi!!!

      “””Vadim Kozyulin, a military analyst at the Moscow-based PIR Center think tank.”””

      “””But Kozyulin stressed that neither side really thinks it will fight the other.”””

      “””Russia has no chances to win,” he said.”””

      “http://www.themoscowtimes.com/business/article/russias-bombers-over-europe-are-scary-but-not-in-the-way-you-think/518600.html”

      Segundo os russos a OTAN é quatro ou cinco vezes mais forte!
      Leia e aprenda um pouco.

      hehhe!

      • Deagol dificilmente a OTAN com exceção das forças americanas resistiriam mais do que dois meses a uma investida russa, a OTAN somente é superior as forças armadas russas quando se enfaixam neste arsenal as forças americanas.

        Em recente estudo do DoD americano os estrategistas militares chegaram a conclusão de que Alemanha, Inglaterra e França não teriam condições de suportar uma investida russa e que seria necessário o imediato apoio americano em armas e provisões para que fosse possível brecar o avanço russo, porém o preço seria altíssimo com uma Europa devastada.

        Assim quando se fala em OTAN ser superior a força russa não se está falando de forças estacionadas na Europa, ms sim englobando o arsenal militar americano, o qual se encontra pulverizado em centenas de bases espalhadas pelo mundo, ou seja ate se reunir uma força capaz de deter o avanço russo, os russos já teriam tomado café na Champs Elysse, be como teriam tranbsformado em cinzas toda a Alemanha, os países Bálticos, a Bélgica, Áustria, etc e isso num cenário meramente convencional.

        Deste estudo decorre o esforço americano em reforçar a presença americana principalmente no Báltico e no Mar Negro.

  4. Topol, rprosa, Deagol,

    Nem tanto céu, nem tanto terra…

    Primeiramente, devemos entender qual o cenário do qual estamos falando. Se for o interior da Rússia, esqueçam qualquer forma de projeção de força comum com aeronaves de caça… Até existem formas de se localizar um sítio de mísseis ICBM lançados de “carretão”. E os próprios americanos certamente já realizaram um estudo geográfico detalhado para determinar quais os melhores pontos para o lançamento dessas armas. Mas ainda assim é impossível localizar todos por conta da própria dinâmica do espaço de batalha, com o constante movimento das forças e as operações de escaramuça que certamente ocorrerão. Ademais, os balísticos russos móveis estarão certamente o mais próximo o possível do centro da Russia, de modo que somente outros ICBMs ou uma enxurrada de mísseis de cruzeiro ( dependendo de onde está o alvo ) poderia fazer alguma coisa. E somente o fariam com localização prévia…

    Mas se for fora da Rússia ou próximo da fronteira, a coisa muda de figura… E o é por diversos fatores; a começar pelas linhas de comunicação, que ficam por demais estendidas, dependendo normalmente de comunicação via satélite ( qualquer linha mais estendida é mais vulnerável ). As linhas de suprimento também estarão consideravelmente mais estendidas, dificultando a reposição de armas e envio de reforços. E quanto mais longe se vai, mais difícil é de se levar os sistemas mais pesados. E a rede fixa de radares de grande alcance e tipos diversos, e sistemas de EW de grande potência, que teriam um papel fundamental na defesa de alvos no interior da Rússia, teria um papel mais restrito ( ou mesmo não fariam diferença, quanto mais longe se está ).

    Primeiramente, os sistemas SAM melhor performantes, que compõem a camada externa da linha defensiva, são também os mais vulneráveis. São normalmente volumosos e dependem de grandes e poderosos radares para serem efetivos. Também não podem operar em tudo quanto é “buraco”, como é o caso do Pantsir. Essa é a barreira a ser vencida pela aviação inicialmente. E certamente o será. A combinação de iscas aerolançadas e armas stand off de grande alcance ( e que tendem a ser cada vez mais baratas, ou pelo menos não tão caras ) estão aí pra isso… Com isso, a caça estará livre para atuar a média distância e média altura, podendo operar bem mais próximo a área do alvo, com armas de alcance menor e em maior quantidade, oferendo a oportunidade de saturar alvos.

    É óbvio que é impossível neutralizar tudo. Também é claro que a aviação acumulará suas perdas. Mas com um estudo detalhado do terreno, é possível prever com antecedência onde o dispositivo adversário vai estar ( ou onde ele oferece risco caso esteja ) e inserir a zona de risco no espaço de batalha e mante-la sob vigia. Enfim, não precisa manter tudo sob controle ( nem tem como se fazer isso ). Basta manter sob controle o que interessa.

    Espero ter contribuído de alguma forma para o debate.

    Saudações a todos.

    • _RR_ discordo do seu raciocínio posto que os sistema de defesa antiaéreo russo não funciona da forma como você citou, posto que os sistemas SAM russos operam em círculos concêntricos sobrepondo-se um sobre o outro de forma a maximizar a capacidade de defesa.

      Assim as baterias de curto alcance e de médio alcance são posicionadas de modo a garantir a defesa das baterias de longo alcance, ou seja as baterias de curto alcance estão lá para garantir que as baterias de longo alcance não sejam atacadas por armas stand off, ou caças voando abaixo do horizonte radar, isso sem contar que todo os sistema radar russo esta interligado, já que as tropas de defesa aérea constituem-se elemento destacado das forças armadas russas, bem como há de se levar em consideração a enxurrada de sistemas de ECM/ ECCM/ELINT/SIGNT que compõe os batalhões de defesa aérea.

      Assim efetuar um ataque seja em Kalingrad ou mesmo nas regiões fronteiriças russas seria u enorme quebra cabeças para qualquer estrategista militar e envolveria severas perdas para o atacante e o contra ataque seria mortal, fatos estes que impedem uma aventura militar americana ou de quem quer que seja.

      • Excelente explanação camarada Rprosa

        E acrescento que o IADS russo além de posto em anéis redundantes de forma que as baterias de alcance médio efetivas contra aviões CAS e armas inteligentes garantam a funcionalidade integral dos sistemas de longo alcance eficazes conta Bombardeiros a grande altitude e mísseis balísticos, ainda conta com o alerta antecipado em várias faixas do espectro, inclusive Moscow está instalando cerca de 100 unidades do radar de baixa frequência (VHF) NEBO VLU, eficaz contra alvos Stealth ou nível VLO de seção cruzada e serão todos integrados com o comando de defesa anti aérea assim como com a Frontayia Avionatsya da VVS

      • rprosa,

        De fato, todo o sistema SAM de hoje que se preze, opera integrado e conserva capacidades de operar de forma totalmente autônoma; e é realmente algo difícil de lidar. Não disse o contrário.

        Mas um ataque de super saturação pode inundar o espaço aéreo com tantos alvos que mesmo os sistemas que contem mais volume de fogo não são invulneráveis. É possível saturar o espaço aéreo com tantos alvos falsos que acredito ser viável até mesmo ultrapassar a capacidade de processamento dos sistemas de controle de fogo no solo… Observe as ações mais recentes sobre o Golfo Pérsico e sobre o Vale do Bekaa, em 1982. Este ultimo exemplo em particular é claro sobre como é perigoso para um sistema defensivo operar muito longe de sua sede, e mesmo hoje é válido ( mesmo considerando os incrementos tecnológicos de lá até aqui ).

        Sistemas passivos de localização, para localizar as emissões dos radares adversários, também estão se tornando realidade. E uma defesa aérea não poderá operar para sempre no visual…

        Aeronaves stealth, atacando com armas stand off e sob pesada cobertura ECM de aeronaves especializadas, num espaço aéreo saturado com alvos falsos, e tendo por predecessora uma chuva de mísseis de cruzeiro de longo alcance, é um dilema muito maior a ser vencido…

        Sinceramente, não tenho dúvidas de que somente uma cobertura aérea competente, complementando as defesas aéreas em solo, pode efetivamente providenciar um escudo. Caso contrário, a força fica totalmente na defensiva; o que é extremamente perigoso em se tratando de enfrentar meios aéreos consistentes e no estado da arte.

      • _RR_ é evidente que um ataque de super saturação seria capaz de sobrepor as defesas antiaéreas até de um Cruzador imperial, porém ouso lhe fazer uma pergunta de onde viriam a enxurrada de vetores capazes de transportar esta enxurrada de armas e iscas, posto que operacionalidade dos F-35 somente em 2020, sendo que hoje seu espectro de armas e bastante limitado, sequer conseguindo utiliziar seu canhão de bordo, isso sem contar que nem todos os sistemas tido como high tech ainda não estão todos interligados, e sequer o sistema de software foi totalmente desenvolvido.

        Da mesma forma não podemos contar com as potencias europeias, posto que como recentemente divulgado Alemanha e França encontram-se com mais de 60% de suas forças groundeados por falta de manutenção, o que dizer-se das demais nações componentes da OTAN.

        De outro lado não podemos em hipótese alguma ficar num exercício de futurologia de que em 2020 com os F35 operacionais este cenário será plausível, posto que em 2020 outras armas russas e chinesas estarão dispostas no xadrez da geopolítica.

        Ouso lembrar os foristas que as armas russas que estamos vendo serem produzidas já habitavam as pranchetas dos militares soviéticos, antes da queda do Muro de Berlim e antes da implosão da URSS, posto que coma queda do império soviético e os naos desastrosos de Yeltsin no poder muitos dos cérebros russos deixaram o país, havendo perda intelectual muito grande situação esta que somente agora começa a ser revertida, inclusive coma criação de novos centros e institutos de pesquisa.

        E todo este desenvolvimento devemos ao trio parada dura OTAN/EUA/UE, que na sua ânsia de deter a hegemonia mundial, deixou de lado players importantes no cenário mundial tratando Rússia e China, principalmente, como rivais e não como potenciais aliados, isso sem contar na desastrosa política externa de se criar inimigos e rotular alguns estado como párias.

        Desta forma, a nova safra de armas russas deve começar a sair das pranchetas e dos centros de desenvolvimento em meados de 2020/2025, sendo que uma pequena amostra do que esta por vir já foi divulgado na Armys 2015.

        E que nãos e venha argumentar que a economia russa está em declínio e que esta não tem potencial par manter o ritmo de seu desenvolvimento, posto que somente com a China já foram assinados contratos de extrapolam quantia de 1 trilhão de dólares e não são contratos de exportação de commodities como adoram apregoar os atlanticistas, mas sim contratos de desenvolvimento da infra estrutura russa, desde ferrovias, portos, industria de gás e petróleo, mineração, agronegócio, etc.

        Da mesma forma, comparar-se as defesa antiaéreas russas,as defesa de Hezbollah e Hamaz no Vale do Bekaa, ou a situação das defesa antiaérea de Sadan Hessein, as qusi remontavam ainda Guerra do golfo não possui o menor vínculo de credibilidade, posto a total ausência de parâmetros, quer sejam técnicos quer sejam de capacidade.

        Assim ouso dizer que se o Ocidente hoje esta se se preocupando com as novas armas russas que já estariam em uso operacional desde a década de 2000, imagine quando este gapp originado pela queda da URSS for sanado e a nova safra de armas russas sair das pranchetas.

      • Caro rprosa

        Concordo com seu comentário, porém venho dizer, que efetivamente, as armas russas impõe respeito, mas nunca foram usadas de acordo com a doutrina ao qual foram fabricadas, o que se encaixa diante de tantas derrotas desde a época soviética aos dias atuais.
        Existe um gap tecnológico, sim, mas existe também uma falta consenso, ou mesmo, táticas ultrapassadas ou não atualizadas, dos comandantes russos, que acabam inferiorizando seu próprio equipamento.
        Sim, com certeza o Ocidente está preocupado com o reequipamento das forças armadas russas, mas no frigir dos ovos, os russos, assim como eram os soviéticos, largam seus aliados aos abutres, vide a Síria.
        Enfim, penso que as armas sovieticas/russas são boas, mas não passam disso.
        Talvez a tecnologia dos torpedos shkval esteja muito a frente dos demais, os demais ou estão perto ou muito atrás do Ocidente.

        Sds

      • “”Assim ouso dizer que se o Ocidente hoje esta se se preocupando com as novas armas russas que já estariam em uso operacional desde a década de 2000, imagine quando este gapp originado pela queda da URSS for sanado e a nova safra de armas russas sair das pranchetas.””

        Caro rprosa.

        O gapp será sanado?
        Com dez vezes menos dinheiro?

        Os americanos desistiram de dezenas de projetos por causa do fim da URSS e perderam uma década jameando controle remotos de garagens no Iraque.

        O que devemos esperar agora que eles voltarão sua atenção aos russos e chineses?

      • Richard acredito ser correto afirmar que nenhuma superpotência ou potência se enfrentou no período pós guerra fria, posto que o que vimos forma apenas a manipulação dos diversos países fantoches num cenário bélico, ou o enfrentamento de grupos assimétricos, talvez a guerra mais parelha dos últimos tempos tenha sido a Guerra das Malvinas, ou mesmo a Guerra Irã – Iraque, de resto vimos exercitos ocidentais e soviéticos tentando bater num bando de esfarrapados e no frigir dos ovos saírem contado baixas ou tendo de inventar desculpas pelas derrotas sofridas, como exemplo cito a desastrosa campanha soviética no Afeganistão e na Chechenia, bem como as desastrosa aventuras militares americanas na Etiópia, no Iraque, no Vietnã, etc.

        Assim tecer comentários sobre futuros combates além de se expor ao risco de ser taxado de russófilo, sionista etc, você se depara com um exercício infindável de incógnitas e poréns, partindo para conjecturas, que muitas vezes nos levam ao eterno super trunfo, comparando-se eventuais caraterísticas das armas, sem levar em consideração diversos fatores estranhos aos catálogos de armas militares.

        Discordo quando se afirma que a Rússia abandonou a Síria, posto que Rússia e Irã são alguns dos poucos países a apoiarem o regime de Assad, porém não acredito que Putin envie tropas para combater os rebeldes wahabista manipulados e comandados pelas monarquias do Conselho do Golfo, até porque a inteligência russa já esta operando para caçar e exterminar com células do ISIS no Cáucaso e no Centro Asiático.

        Da mesma forma, não concordo quando se afirmar que os russos abandonaram o Donbass, posto que segundo analista da Stratfor, as tropas russas não demandariam nem 14 dias para dominar todo o leste e sul da Ucrânia, porém não acredito que Putin esteja disposto a pagar o preço da reconstrução da Ucrânia.

        Não acredito que haja supremacia de armas em qualquer lado da cortina, pois para cada avanço a uma contra resposta e para cada contra resposta bélica a uma nova arma e consequentemente uma nova contra resposta, se tornando um grande jogo de gato e rato.

        Não podemos esquecer que o medo soviético do Aurora os levou a desenvolver o MIG-25 e em resposta os americanos criaram o F-14, e que em resposta aos F-14 os soviéticos criaram o Flanker e o Fulcrum, que tiveram como resposta ocidental os caças da geração teen, os Mirages 2000, etc.

        Desta forma, somente veremos as reais possibilidades de combate, as reais capacidades bélicas, a real estratégia e a capacidade de comando quando estes lados antagônicos pararem de rugir um ao outro e se enfrentarem em vias de fato, e eu sinceramente espero que este dia nunca chegue, que o bom senso prevaleça e que a diplomacia seja a ultima arma.

      • Deagol, discordo do seu raciocínio, pois os programas militares americanos continuaram ex vi o F-22, o F35, o LCS, os submarinos Ohio e Virgínia, os novos porta aviões, etc, posto que sempre foi a intenção americana manter a supremacia bélica, não apenas e relação aos russos, mas em relação ao mundo todo.

        a manutenção da política externa do Big Stick sempre foi a tônica dos americanos, política esta atrelada a dominação financeira e econômica, fatos este que não podem jamais ser desmentidos.

        Talvez os americanos tenham se iludido coma enorme supremacia convencional e tenham se esquecido de suas aras nucleares, posto que o arsenal americano já conta com mais de 30 anos, já estando programa um gasto de algumas dezenas de trilhões de dólares para recompor a tríade nuclear, com o desenvolvimento de novos bombardeiros, submarinos e ICBM/SLBM.

        Acredito que o gap tecnológico será sim superado, posto que igualmente aos EUA a Rússia esta adotando meios de integrar sua indústria de defesa ao sistema econômico, possibilitando que os investimentos em tecnologia bélica se transformem em dividendos e não como nós brasileiros pensamos que investimento no desenvolvimento de sistemas bélicos seja desperdício de dinheiro público.

        A criação de novos institutos de pesquisa e de novos centros de capacitação, aliadas a reestruturação da indústria bélica russa, já esta mostrando seus frutos e não vamos esquecer que a menos de 5 anos atrás, haviam muitos nalistas militares que duvidavam da capacidade russa de reestrutura sua indústria bélica, apostando até na privatização e ou extinção dos grandes OKB MIG e Sukhoy, você deve se lembrar disso.

        Não devemos esquecer também que muitos analistas econômicos e militares previram uma década de ouro para os ocidentais e a derrocada geral da Rússia coma pulverização desta em centenas de mini repúblicas, porém tal cenário não aconteceu, posto que o que vemos hoje e uma Rússia se levantando, se reestruturando, ganhando músculos, e tal cenário não será modificado por pressão ou sanções ocidentais.

        Não vejo a Rússia ainda de pé, totalmente reerguida, diria que ela ainda está se reerguendo, posto que como todos nós aqui sabemos a influência atlanticista e a pressão dos oligarcas russos ainda é grande, porém Putin tem vencido as barreiras e implementado as mudanças, sem colocar em choque sua governabilidade.

        Desta forma, acredito sinceramente que em não havendo um terremoto na diplomacia mundial, em não havendo um conflito generalizado, e em se mantendo o estado geopolítico em banho maria, a Rússia sim se reerguerá, principalmente se denotando que a política externa americana esta levando Rússia e China e consequentemente outras economias crescentes a se unir, e independentemente da política do dividir para governar que norteia a cabeça dos falcões americanos e europeus, o que vemos e que esta política esta sendo o amalgama de uma nova relação mundial, uma relação que até prova e contrário está sendo benéfica para ambos os lados e altamente prejudicial a política americana e européia.

      • rprosa,

        Hoje, já se tem iscas aerolançadas de grande alcance, o que minimiza a necessidade do stealth puro para essa operação em específico. Tipos como a ultima variante da TALD ultrapassam os 300km, e a MALD-B vai além dos 900km… A MALD-B em particular pode levar engôdos eletrônicos. Salvo melhor juízo, um F-18E pode levar até seis iscas… Um único esquadrão, portanto, poderia por no ar algo como 96 iscas, o que já é suficiente para saturar qualquer sítio de SAM com uma bateria completa…

        Grosso modo, as iscas poderiam ser lançadas por qualquer aeronave com um “cabide”. Não precisa ser necessariamente o F-35. O que interessará ao F-35 é o ataque com as armas de fato. Ele atuará justamente aproveitando-se de suas características stealth, oculto por uma “nuvem” de ECM e em meio as iscas aerolançadas, lançando armas que também se valerão dessas iscas e do ECM…

        E não é somente de iscas que se faz a guerra SEAD… Tipos como HARPY israelense ( um UAV suicida com capacidade de “vadiagem” ) estão a revolucionar essa modalidade de luta, providenciando um meio de negar o uso de sistemas ativos de localização, permanecendo na área de interesse por horas a fio. São meios baratos, de construção fácil e rápida. Fora isso, mísseis de cruzeiro estão aí para liquidar com os sítios no momento em que forem localizados, além dos centros de comando e controle ( que normalmente são instalações fixas ).

        Sobre as ações no Vale do Bekaa, estou falando das defesas sírias que lá estavam baseadas durante a intervenção de 1982… Eram dezenas de baterias SA-6 e SA-2, das quais 17 seriam destruídas, com apenas umas três tendo sobrevivido ao ataque… Esta ação e a do Golfo podem sim ser utilizadas como exemplo, posto que as táticas seriam essencialmente as mesmas hoje, apesar de novos incrementos propiciados por armas como o Harop, empregando variantes avançadas de equipamentos e armas daquele período… E mesmo com a evolução de alcance das armas russas, o conceito de ataque SEAD também emprega hoje elementos de maior alcance e tecnologicamente mais avançados, o que deixa teoricamente tudo no mesmo patamar…

      • _RR_ este cenário montado por você funcionária muito bem, numa guerra localizada, onde os meios antiaéreos fossem limitados e a capacidade radar limitada ao território da nação a ser atacada, tal cenário não se aplica a uma Rússia ou a uma China, posto que a capacidade radar russa possibilita que esta acompanhe todo o território europeu, grande parte do Pacífico, assim como grande parte da Sibéria.

        Desta forma, devemos creditar que os russos tenham dezenas de milhares de mísseis SAM dos mais diversos tipos, calibres, alcances e performances.

        Da mesma forma, devemos levar em consideração que assim como os MALD, TALD, JASM, JDA, UAV, JSTARS, Growlers, e tantos outros sistemas de iscas e jammers, podem burlar sítios radares, devemos levar em consideração que russos e chineses não estão mortos e também possuem inúmeros sistemas de ECM e ECCM, não havendo garantias de que um ataque de supressão teria sucesso, e acredito que ninguém esteja disposto a pagar o preço para se verificar a veracidade de tal estratégia.

        Não podemos esquecer também que todas as bases europeias estão sob o alcance das armas russas, principalmente os sítios radares e as instalações de comando e controle e da mesma forma que os americanos e europeus russos e chineses também tem milhares de mísseis de cruzeiro, não havendo garantias de que nenhum lado venha ter sucesso um ataque preventivo ou massivo.

        E sinceramente espero que tal certeza nunca habite o coração e mente dos falcões, sejam estes russos, americanos ou chineses, pois quando houver a certeza da supremacia, muito próximo estará a possibilidade de vermos um enorme armagedon e sem a interferência divina.

      • RR, RProsa

        Eu não acredito que esses decoys sejam perfeitamente eficazes para burlar os sistemas mais modernos de radares…

        Tendo em vista que essas iscas emitem sinais de radar que imitam uma aeronave no entanto existe uma falha grave nessa estratégia que é a ausência de calor…

        Toda aeronave é detectada no campo BVR de três formas:

        Pela seção cruzada de radar
        Pela emissão de sinais de radiofrequência
        Pela assinatura térmica

        Os decoys que o amigo citou conseguem burlar o IADS em apenas uma das três formas de detecção…

        Sensores passivos do mesmo tipo de um IRST baseado em terra e interligado com o sistemas de radares e alerta antecipado tem a capacidade de distinguir entre o que é um caça de verdade ou o que é uma isca, pois a isca emitirá apenas a radiofrequência mas não terá assinatura térmica de um caça, assim sendo possível distinguir um alvo verdadeiro de outro falso…

        Da mesma forma já estão sendo fabricados na Rússia novos seekers tanto para os mísseis ar-ar quanto para os mísseis SAM com orientação dual, ou seja, seekers que analisam todas essas variáveis em seu alvo: a assinatura térmica e emissão de ondas de radar e a seção cruzada…

        Portanto podem ser programados para buscarem somente o alvo que possuir os valores dessas variantes acima de parâmetros pré determinados que os qualifiquem como alvos válidos. desconsiderando os demais como os decoys que só possuem Emissão de sinais ou mesmo os flares que só possuem assinatura térmica e até mesmo os chaffs que só tem RCS…

        Isso se aplica também aos despistadores rebocados como o sky buzzer, o ariel, o ALE-55 e o ALE-50 em caças, usados para jammear e enganar mísseis ar-ar…

        Novos petardos como as novas versões do R-77 já estão vindo com seeker dual + radar para perseguir não só um, mas três variáveis para qualificar o contato como alvo…

        Ainda sobre os “milhares de drones” voando em círculos sobre o céu de Moscow duvido que resistam a interferência de um interferidor Krasukhas II… Esse equipamento de ECCM visa restabelecer as comunicações que estão sendo jameadas pelo inimigo e ao mesmo tempo interferir nos sinais e derrubar drones por meio de interrupção de comandos dentro de seu raio de alcance…

        Veja bem amigo RR, não estou dizendo que a tática não é válida… pelo contrário é uma excelente tática e dará muito trabalho para as defesas anti aéreas porém não é uma tática definitiva visto que pode ser vencida desde que o oponente esteja a altura equipado com armas apropriadas

  5. rprosa ( 25 de junho de 2015 at 22:11 ),

    Mas tudo o que escrevi até aqui é com relação a elementos fora do território russo… Foi a primeira coisa que eu disse lá em cima. Dentro da Rússia é uma coisa, justamente por causa das poderosas redes de radares fixos de defesa e das facilidades logísticas, o que exigiria muito mais material ( logo, talvez além do que qualquer força armada tenha hoje ). Fora dela é outra bem diferente, mesmo que seja com elementos originalmente russos, posto não haver toda essa infraestrutura para se apoiar…

    Mas seja como for, devo dizer: nada é invulnerável. A história prova isso…

    Por fim, você está certo em afirmar que a capacidade de destruição mútua mantém todos os lados quietos. Justamente por isso o mundo não explodiu ainda, e acredito sinceramente que não explodirá… Afinal de contas, todos perdem…

  6. Topol ( 26 de junho de 2015 at 1:38 ),

    Aí é que está…

    As iscas de hoje simulam exatamente os mísseis em todos os seus aspectos físicos, quer seja no RCS ou na assinatura térmica. O RCS dessas iscas são mais ou menos similares ao dos mísseis de cruzeiro atuais, assim como suas assinaturas térmicas ( elas também são propulsadas por pequenos motores ), de modo que não há absolutamente como diferencia-los. Essas mesma situação também é aplicável a aeronaves de baixíssima detectabilidade, considerando-se o setor frontal das mesmas…

    A nova geração de mísseis já incorpora sistemas de orientação por IIR, inercial e GPS, de modo que não emitem qualquer forma de onda, sendo virtualmente impossível interferir com seu voo; além das técnicas de baixa detectabilidade também aplicadas a esses artefatos. Em suma, o que já é difícil, tende a ficar pior… Tanto isso é verdade que os próprios russos investem pesado em sua capacidade de retaliação, para contrabalançar, utilizando inúmeras plataformas moveis para lançar seus mais diversos mísseis, na tentativa de evitar que todos sejam pegos.

    Ademais, sistemas de localização por IR como mencionou, dependem de diversos fatores para serem verdadeiramente efetivos. Há uma diferença brusca quando se analisa o setor frontal e traseiro de uma aeronave ou míssil… Partindo do solo, então, sua eficácia é certamente muito reduzida pelo relevo, além de ter que localizar o artefato pelo seu setor frontal ( o que dificulta mais ainda a localização )…

    Quanto aos mísseis SAM, a única maneira de se ter uma solução de tiro real é orienta-los primeiramente a partir dos meios de localização da rede de defesa, principalmente se estamos a falar de mísseis de médio alcance e além. O Seeker, seja qual for, normalmente tem um alcance limitado, permitindo somente uma orientação na fase terminal do míssil.

    Quanto as aeronaves, entendamos que elas atuarão longe do alcance de qualquer sistema SAM, lançando suas armas a quilômetros de distância, buscando não se expor a rede de defesa. Elas visarão primeiramente as posições já previamente reconhecidas e estabelecidas ( e portanto imóveis ) de sistemas SAM de alta performance ( S-300 e S-400 ), além de centros de comando e controle ( se localizados ) ignorando primeiramente os sistemas médios e SHORAD, que seriam alvos a serem pensados após o SAM de longo alcance ser neutralizado ( o que também deverá ser feito fora do alcance do sistema visado ). Não pra menos, os russos estão dando prioridade a tipos como o Mig-31 e fazendo o possível para por no ar o PAK FA. Eles serão o circulo externo de defesa, quer seja num cenário dentro ou fora da Rússia onde os russos se envolvam. E terá que funcionar…

    Por fim, aeronaves em missão SEAD normalmente não emitem… Usam a emissão do radar adversário para lançar suas armas ( e normalmente ficam conectadas a rede de informações apenas recebendo-as de outros meios em campo, transmitindo algo somente se absolutamente essencial )… O que se pode fazer, e isso é óbvio, é tentar inundar o espaço aéreo com ondas eletromagnéticas, mas isso o seria sob pena de se interferir nos próprios sistemas defensivos… E mesmo que se possa proteger o sítio SAM em si, isso não protegerá em essência a área ou instalação estratégica a ser defendida, que normalmente é um alvo fixo e certamente será saturado…

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