Evento marca o lançamento do Programa de Gestão de Conhecimento na construção dos submarinos

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Rio de Janeiro, 18 de junho de 2015 – A Itaguaí Construções Navais – ICN realizou na terça (16/06) o lançamento do Programa “Todos a Bordo”, com uma agenda de engajamento da média e alta liderança da empresa com o Programa de Gestão do Conhecimento – PGC, que é parte relevante e fundamental da transferência de tecnologia prevista no acordo entre Brasil e França no contexto do PROSUB – Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil.

O programa já apresenta resultados bastante significativos, como os 13 mil homens/dia de treinamento de Integrantes da ICN na França, o que equivale a 36 anos de capacitação. Ao todo, cerca de 90 pessoas foram formadas na França, nas cidades de Cherbourg, Lorient e Toulon, como parte do processo do domínio do conhecimento para a efetivação da transferência de tecnologia. Complementarmente, também conta com a presença atuante de Assistentes Técnicos da DCNS residentes no Brasil, que compartilham seus conhecimentos com os profissionais locais. A meta é que todo o efetivo operacional da ICN seja treinado, o que hoje representaria 50% (cerca de 600 Integrantes) de toda empresa, mas que poderá aumentar com o decorrer da construção dos submarinos pela ICN.

O PGC tem o objetivo de desenvolver metodologias e assegurar a retenção, consolidação, proteção e multiplicação dos conhecimentos adquiridos pela ICN no processo de transferência de tecnologia.  Inovador no setor de defesa, o lançamento do programa contou com a presença do Almirante-de-Esquadra Max, Coordenador-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, além de outras lideranças e autoridades da Marinha do Brasil. “A transferência de tecnologia para projetos, construção, sistemas e equipamentos contribuem para obtermos um maior grau de nacionalização, permitindo a melhoria na qualificação técnica de profissionais brasileiros, a manutenção e a disseminação do conhecimento adquirido para outras aplicações”, disse o Almirante Max.

Inspirado no conceito blended learning, o modelo reúne, referencia e organiza todo o conhecimento adquirido durante a passagem dos integrantes em terras francesas e ainda define um roteiro de aprendizado com aulas presenciais e online, além de permitir consultas de maneira rápida e intuitiva.

Com o PGC, a ICN contribui de maneira segura e eficaz para que o Brasil obtenha e retenha a tecnologia de construção de submarinos e conquiste o engajamento dos profissionais especializados em sua construção, garantindo a transferência da tecnologia e que o país se torne autossuficiente no desenvolvimento desses importantes equipamentos de defesa.

“O PGC contribuirá para que a ICN, a Marinha do Brasil e o País dominem esse conhecimento e, ao mesmo, tempo permitirá que ele seja absorvido de forma clara e efetiva por profissionais do setor de construção de submarinos no Brasil. A importância disso no futuro é enorme, pois com a perpetuidade desse conhecimento, o Brasil poderá cada vez mais dominar essa tecnologia, avançar e aperfeiçoar a produção de submarinos, que têm papel relevante na proteção da Amazônia Azul e na dissuasão”, conforme comentou Carlos Alberto de Oliveira, Diretor de Administração da ICN.

Sobre a ICN

A Itaguaí Construções Navais (ICN) é composta pela Odebrecht Defesa e Tecnologia (59%) e pela companhia francesa Direction des Constructions Navales et Services – DCNS (41%), tendo ainda a Marinha do Brasil como integrante do Conselho de Acionistas. A empresa foi criada para a construção dos cinco submarinos – quatro com propulsão convencional e um com propulsão nuclear – previstos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), da Marinha do Brasil.

Sobre o PROSUB

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil (PROSUB), firmado no final de 2008 como parte do Acordo Estratégico Brasil-França, prevê a construção de quatro submarinos convencionais, um submarino de propulsão nuclear, um Estaleiro e uma Base Naval, em Itaguaí (RJ).  O acordo prevê ainda que o submarino de propulsão nuclear seja totalmente desenvolvido no País.

6 Comentários

    • Sr.Alvez8O
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      Corroborando com o almirante …aquilo que não sai na folha de São Paulo e nem na VEJA … e muito menos na GLOBO .
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      **************
      AMAZÔNIA AZUL: BRASIL CONFIRMA SUA INFLUÊNCIA DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO.
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      Feiras de armamentos, treinamento militar, aéreo e naval: na África, a influência do Brasil vai muito além dos seis países de língua portuguesa.
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      (*)fonte: [ cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Amazonia-Azul-Brasil-confirma-sua-influencia-do-outro-lado-do-Atlantico/6/33745 ]
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      (…)Depois de anos consolidando acordos de segurança na América Latina e no Caribe, o Brasil começa a olhar para mais longe, confirmando a sua influência do outro lado do Atlântico. Tudo começou silenciosamente, com o país proporcionando assistência técnica em ciência, tecnologia e desenvolvimento professional a diversos países do continente africano.
      .
      Ao longo da última década, porém, as iniciativas de soft power somaram-se a um aumento dramático na cooperação militar com a África, com a realização de exercícios navais conjuntos, transferência de treinamento militar e armamentos, e a criação de postos avançados em portos localizados em toda a costa oeste do continente. Hoje, a postura oficial da Defesa brasileira tem um alcance ainda maior, com capacidade de projeção de poder indo da Antártida à África. (…)

  1. So vejo eventos,ajuntamentos e bla bla blas.
    Quem muito amostra o rabo nada faz.
    So tem ratazanas Cobrada,vamos passar o rato nessa putada toda.

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