Tradução e adaptação: E.M.Pinto
O design modular permitem aos usuários armazenar componentes de mísseis em vez de mísseis completos e assim, otimizar a logística, permitir a evolução rápida de elementos, tais como eletrônicos e eletro-ópticos em rápida mudança, mantendo outros elementos, tais como, unidades de propulsão e potência para durar além da sua vida útil esperada.
A MBDA está lançando hoje no Paris Air Show uma nova abordagem ao design modular de mísseis que apresenta-se como parte de sua tradicional ‘Concept Vision’. O novo projeto alcunhado de ” FLEXIS ‘é projetado em diâmetros padrão e conta com um sistema de controle de voo comum é modular e a interface de contato liga a baía do buscador na frente com o processador modular, fornecendo o cérebro do míssil, localizado no centro. A parte traseira também é modular, aceitando uma variedade de módulos de propulsão – turbojet em miniatura, foguetes de estágio único ou duplo com diferente capacidades propulsão e suporte para uma vasta gama de aplicações.
Diferentes ogivas de “efeitos ajustáveis” podem ser usadas, tais como: de fragmentação por proximidade, carga de penetração etc. Na cabeça do kit modular são empregados materiais compósitos nas carenagens, fornecendo a fuselagem exterior e aerodinamicamente optimizada para a arma.
Forças aéreas serão equipadas com sistemas de montagem automatizada, permitindo fabricação ad-hoc de armas para aplicações específicas. Esta abordagem flexível será particularmente essencial para grupos de ataque de Porta Aviões quando necessitar aumentar as suas capacidades de combate (por meio de novas variações armas) sem aumentar o espaço de armazenamento de armas a bordo.
O conceito futurista também reduz as restrições requeridas para o tratamento de materiais energéticos ou explosivos, uma vez que muitas partes da arma final será não energético. Assim, peças, tais como cartões eletrônicos, sensores, radomes, carenagens, aletas ou atuadores podem ser armazenados e transportados para a base aérea por cargueiros ou mesmo por serviços de entrega convencionais.
Uma ideia interessante… E pega carona nos preços cada vez mais elevados dos artefatos especializados pelos dias de hoje.
,..Parece-me bem promissor, veremos. Sds. 😉