Moscou quer maior cooperação militar entre BRICS

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Secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patruchev pede maior cooperação técnico-militar entre os países do grupo. Analistas militares admitem que potencial do Brics no setor está longe de se esgotar, apesar da notável cooperação indo-russa e sino-russa.

O secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patruchev, pediu um incrementona cooperação técnico-militar entre os membros dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) durante encontro anual dos representantes de segurança dos países-membros grupo na última terça-feira (26) “Estou convencido da necessidade de se aumentar a cooperação entre nossos países em campos como a cooperação técnico-militar, a luta conjunta contra o terrorismo, o extremismo, o separatismo, a criminalidade nas fronteiras”, disse o Patruchev.

Para o analista militar Iliá Kramnik, há grande potencial para desenvolvimento da cooperação técnico-militar do Brics, apesar de Moscou já ter assinado outros contratos no setor com Pequim e Nova Déli. Kramnik recorda ainda que Nova Déli aprovou em maio uma compra de quase 200 helicópteros russos Ka-226T para o Exército e a Marinha. O valor do contrato é estimado em US$ 467 milhões. Outro projeto conjunto russo-indiano está buscando financiamento para o desenvolvimento de um caça de quinta geração. “Considerando o fato de que a Índia rejeitou o contrato para produção de caças franceses Rafale no seu território e se limitou apenas à compra direta de 36 aeronaves, é possível que a compra de caças Su-30 aumente”, diz o analista.

Outros contratos de grandes proporções têm sido assinados com Pequim, assim como o desenvolvimento conjunto de um novo avião civil. Além disso, espera-se que a China compre sistemas de defesa antiaérea russos S-400 e caças Su-35. A atividade de Moscou em relação a Brasil e África do Sul no setor, porém, deixa a desejar, e o país há anos arrasta uma tentativa de venda de sistemas de defesa antiaérea Pantsir-1S e helicópteros ao primeiro.

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Perspectivas 

Para o vice-presidente da Academia para Questões Geopolíticas, Konstantin Sivkov, a Rússia está à frente de seus parceiros de Brics no setor militar. Sirkov afirma que as capacidades sino-russas somadas são bastantes consideráveis, considerando que a China é líder em volume de equipamento militar de fabricação própria. As principais áreas que abrem possibilidade para cooperação no grupo, segundo ele, são a de aviação e defesa antiaérea.

No caso da Índia e China, navios de guerra também se incluem na lista. O pesquisador relembra que já existem acordos que podem facilitar essa cooperação. “Eles abrangem as principais áreas da cooperação técnico-militar, mas agora é necessário incrementar sua aplicação prática com projetos conjuntos de desenvolvimento de sistemas de armamento”, diz Sivkov. Outras atividades importantes para fortalecer os laços entre os países no setor são exercícios conjuntos, quadros e planos coordenados de emprego das forças em situações de emergência e sedes da coalizão em áreas de responsabilidade, a exemplo da Otan e da Organização do Tratado de Varsóvia.,

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Ameaças e pressões 

Durante a reunião dos representantes de segurança dos países-membros do Brics, Patruchev também delineou ameaças direcionadas ao grupo. “Dados os enormes recursos e perspectivas de desenvolvimento dos nossos países, existem hoje razões para acreditar que os membros dos Brics se encontram em uma zona de risco específico. As tendências dos últimos anos mostram que, para conter nossos países, será, em primeiro lugar, exercida uma ação não militar, mas, acima de tudo, informativa, proporcionado o agravamento artificial de conflitos nacionais, religiosos e culturais”, disse. Ele também acusou países desenvolvidos de usar instituições financeiras internacionais para exercer influência sobre o Brics. Segundo ele, a fuga de investimentos das economias do grupo nos últimos 10 anos chegou a pelo menos US$ 3,5 trilhões.

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Fonte:  Gazeta Russa

Imagens meramente Ilustrativas

14 Comentários

  1. Este grupinho so possui relevancia por causa da CHINA e INDIA ,os outros tres estao neste grupo apenas por possuirem grandes reservas minerais , a russia ainda possui uma condiçao confortavel pois possuem armas nucleares e sempre que podem utilizam desta condiçao para conseguir esmola para seu povinho sem noçao , ja a banana e africa do sur ,bem estes dois ,alem de commodites possuem uma populaçao OTARIA ,.facil de engalobar e empalar ,alem de terras ferteis ,china e india rebocam os outros tres parceiros , a CHINA possui o maior credito neste reboque e tambem o maior interesse ,principalmente com o gigante retardado , estao levando o gigante com paralisia celebral para a MOITA ,la ele serah devidamente e merecidamente estrupado ,kkkkkkk,chuuupa viralatas !

    • A Rússia possui um setor aeroespacial desenvolvido, indústria de processadores nacional e um base industrial de Defesa invejável.
      Além de serem grandes exportadores de petróleo e gás.

      A África do Sul possui a maior base industrial da África, reservas minerais de monta. Não é só um produtor de commodities com o A-Darter nos faz lembrar.

      O Brasil é um grande produtor de commodities agrícolas e minerais, mas possui uma indústria diversificada. O nosso problema reside no câmbio, ainda alto, apesar da desvalorização recente.

      😉

    • ” a russia ainda possui uma condiçao confortavel pois possuem armas nucleares e sempre que podem utilizam desta condiçao para conseguir esmola para seu povinho sem noção”

      O.o O.o O.o Ok

  2. Opz, ai acendeu a luz vermelha.
    Esse tipo de cooperação é impossível para um pais politicamente esquisofrenico como o Brasil que tem um governo de esquerda e militares de direita.
    Agora, aliança Rússia e China ja tá certa, se conseguir que a Índia entre nessa aliança militar, Moscou já pode se considerar muito vitorioso.

    • eu já vejo que os militares não querem perder oportunidade de evoluir em equipamentos

      esse papo de esquerda direita ficou para os vira-latas e os pijamas que esperavam que sendo amiguinhos rsrs e fazendo tudo que o mestre mandar as nossas forças armadas estariam na crista da onda

      ledo engano na época do regime militar impuseram para o governo além de uma crise fianceira a onde se morria brasileiros igual na etiopia de fome e outras enfermidades

      esses impulseram ao governo vários embargos sendo que a ditadura não conseguiu completar o sub nuclear ,não conseguiu completar a bomba atômica ,não conseguiu completar sem a transamazônica que ate hoje esta no barro

      então veja que com essa aliança que não tem um chefe mandao e sim países querendo se levantar pode ser muito melhor do que o que nos tentamos anteriormente

      mas é logico a imprensa sionista os políticos vassalos e os idiota inúteis vao ficar latindo

      mas os militares brasileiros querem é EQUIPAMENTOS e isso em ACELERADO e sem demagogia de esquerda e direita isso já enganou muita gente

      vamos negociar como o quinto pais do mundo um celeiro mundial ,fora que somos 200 milhões ,a ponta de lança latina

      e etc etc e tal brasil é grande demais para so fazer negocio com uma parte do mundo

      • Correto pé de cão.
        Nossos militares não querem mais viverem tirando leite de pedra de material condicionado e sabem bem que são nossos potenciais aversos.

  3. A cooperação militar nos BRICS !! …. potencialmente, se resume só nos RIC e nada mais … 😉 … os outros …. é mais para fazer volume na festa … ou melhor … são as vacas de presépios .. só para alegorias… rsrsrsr

    • eu já acho que o brasil vai se dar muito bem

      veja já temos alguns países latinos investindo em vários equipamentos militares dos brics , o brasil vende também e cooperando a indústria militar dos brics vai dar um salto em vendas

      e essa cooperação militar pode acelerar o reaparelhamento militar brasileiro

    • O Brasil está nos BRICS por conta de seu tamanho, população e economia, por exemplo, maior que a da Rússia. Além disso, para onde pende o Brasil, pende boa parte da américa latina.

      A diferença é que, como a Índia, o Brasil está em cima do muro, hora namora os EUA, ora a China, de acordo com a conveniência.

      • Walfredinho,sindicalista alegre do nucleo pink da Martinha vai pras estrelas.
        Brasil e India são os verdadeiros lideres dos emergentes pois Russia e China são super potencias.
        O Brasil e a India fazem o jogo segundo suas conveniencias e sabem que do lado de la ninguem é bonzinho.
        A Russia esta sufocada e visa atrair satelites.
        A China é consumidora e parceira em aplicações e investimentos.
        \a \india faz o jogo certo e o Brasil falta-lhe ousadia.
        Temos um governo corrupto sem moral e um sistema arcaico desumano e bandido.
        Aqui neste pais a coisa so funciona se tiver alguem que seja nacionalista não ideologico mas nacionalista patriota que imponha regras e estirpe tudo o que destoa.
        Se não for assim não sera a tua corrente ideologica que arrasta a nação para um narco-estado e nem os entreguistas traidores de direita que irão dar jeito.
        Para o Brasil progredir,justo e igual,tem de morrer muitos filhos de putas.

  4. Parabens À Russia… a maior potencia nuclear do planeta, com tecnologia espaciel a belica de ponta esta se contrapondo muito bem aos EUA e os macaquitos q recebem BAG BANANA… tudo com apoio da China

    kkkkkkkkkkk

    o Sonho trilogiopata de ver Russia e China rivais foi pro espaço há muito tempo

    pés de barro

  5. É desejo Russo tornar o T50 caça padrão BRICS.
    Isso ja foi declarado por Putin.
    Ja é sabido tambem a alguns anos da fabricação de um mono-turbina 5.0 com versão-navalizada.
    O que chama a atenção nesta informação é o segredo pois a mesma teria sido oferecida ao Brasil aNTES DA VIAGEM DA dILMA A bEIJING ASSIM QUE ELA TOMOU POSSE NO PRIMEIRO MANDATO E SERIA TAMBEM OFERECIDA A iNDIA.
    A versão navalizada provavelmente mono-turbina do T50 e uma outra versão mono-turbina 4.75
    Antes destas informações vazaremn fragmentadas em algumas frazes trocadas pelos mandatarios em Beijing e captadas pela imprensa internacional,meses antes haviam sido mencionadas em um jornal local interior Russo atravez de alto oficial Russo a um reporter local.
    Isso chegou inclusive a ser publicado no New York Times apernas uma vez.

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