Começa a construção do segundo novo OPV da Marinha Britânica

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Glasgow, Reino Unido: A construção do segundo novo OPV (Offshore Patrol Vessel), o HMS Medway, começou hoje em uma cerimônia que contou com a presença do Secretário de Defesa, Michael Fallon, representantes da Marinha Real Britânica, da comunidade local e de funcionários da BAE Systems nas instalações da empresa, em Glasgow. O HMS Medway é o segundo de três navios de sua classe que serão contruídos com a tecnologia de corte do aço a plasma.

O novo OPV, com 90 metros, é baseado em um design já comprovado da BAE Systems, que já está em serviço junto à Marinha do Brasil e a Royal Thai Navy. Os engenheiros da BAE modificaram o projeto de acordo com os requisitos da Marinha Real. Os navios contarão com um deck de voo capaz de operar com os últimos modelos de helicópteros Merlin, maiores áreas de armazenagem de cargas e mais alojamentos para as tropas embarcadas. Eles também serão os primeiros navios a serem construídos com um sistema operacional projetado pela BAE Systems chamado de “infraestrutura compartilhada”, que será utilizado em toda a frota de superfície da Marinha Real durante os próximos dez anos.

A “infraestrutura compartilhada” é um sistema que irá revolucionar a forma como os navios operam, ao permitir que tecnologias virtuais acolham e integrem sensores, armas e sistemas de gestão que os modernos navios de guerra exigem. O sistema vai substituir vários grandes consoles dedicados a tarefas específicas por uma única solução de hardware, reduzindo significativamente a quantidade de peças necessárias e com isso diminuindo também os custos de construção.

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“Este é um dia de muito orgulho para nós que trabalhamos neste projeto. Ele reforça mais uma vez nossa capacidade de design, engenharia e produção”, disse, Mick Ord, diretor da BAE Systems Naval Ships. “Em conjunto com os sindicatos, o Ministério da Defesa e os parceiros na cadeia de abastecimento, continuamos a construir nosso patrimônio naval. Com investimentos em novas tecnologias, processos de ponta, instalações e formas de trabalho, estamos transformando a maneira de como projetar e construir navios de guerra. Isto vai nos permitir fornecer equipamentos de alta qualidade com o menor custo possível, ajudando a garantir o futuro dessa indústria altamente qualificada do Reino Unido “, competou.

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“Estes novos navios são uma parte importante do investimento que estamos fazendo na modernaização dos equipamentos que nossas forças armadas precisam. Sua construção vai beneficiar os trabalhadores e suas famílias, a economia local e vai garantir que continuemos a a desenvolver instalações de engenharia de classe mundial e uma capacidade de construção naval britânica próspera”, disse o Secretário de Defesa, Michael Fallon.

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O contrato de fabricação para os três navios foi anunciado em agosto passado e a construção do primeito navio, o HMS Adiante, começou em outubro de 2014. A produção do HMS Trent, o terceiro, deve começar até o final deste ano, com a entrega da primeira embarcação prevista para 2017.

3 Comentários

  1. Países assinarão documento secreto

    Em razão da transferência de tecnologia para a produção do Gripen, Brasil e Suécia assinarão um acordo de preservação do sigilo. Conhecido pela sigla em inglês PSI (Project Security Instructions), o documento “encontra-se em fase de elaboração”, disse a FAB (Força Aérea Brasileira). O texto vai amparar e proteger a troca de informações sigilosas.

    O VALE

  2. Não que essa seja a resposta a todos os problemas, mas… A licença de produção, que eu saiba, o País já tem… Não seria nenhum grande investimento construir ao menos mais três desses, mesmo com a crise… Daria ao menos uma folga aos demais meios da esquadra, inclusos os atuais da classe Amazonas, assegurando ao menos os compromissos da MB relativos a SAR e patrulhamento.

  3. ,.. _RR_
    9 de junho de 2015 at 12:39

    Não que essa seja a resposta a todos os problemas, mas… A licença de produção, que eu saiba, o País já tem… Não seria nenhum grande investimento construir ao menos mais três desses, mesmo com a crise… Daria ao menos uma folga aos demais meios da esquadra, inclusos os atuais da classe Amazonas, assegurando ao menos os compromissos da MB relativos a SAR e patrulhamento.
    = Então , pq ñ fazemos isso, só três ñ, umas 10..e c novo e + poderoso canhão p ontem..Trágico.Sds. ;–)

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