PERTH — Militantes do Estado Islâmico (EI) têm usado cloro como arma e estão recrutando técnicos altamente treinados em uma séria tentativa de desenvolver armas químicas, alertou a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop. Em discurso a um fórum internacional de nações que trabalham para combater o alastramento de tais armas, Julie disse que o crescimento de grupos como o Estado Islâmico, também conhecido como Daesh, constitui “uma das ameaças mais graves à segurança que enfrentamos hoje”.
— A intenção terrorista para adquirir agentes químicos e transformá-los em armas tem sido largamente uma ambição — disse a chanceler em uma reunião em Perth. — O uso de cloro pelo Daesh e o recrutamento de profissionais altamente treinados, incluindo do Ocidente, revelam esforços muito mais sérios no desenvolvimento de armas químicas. Segundo ela, o EI pode ter entre os dezenas de milhares de recrutas a competência técnica necessária para refinar ainda mais materiais precursores e construir armas químicas. O Estado Islâmico, um grupo sunita dissidente da al-Qaeda, ocupa extensas faixas territoriais no Iraque e na Síria.
Fonte: O Globo
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