Autor: Anderson Barros
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PREFÁCIO
Poucas aeronaves na história se tornaram tão emblemáticas quanto o helicóptero russo Mil Mi-24. Em um certo momento, foi considerado um verdadeiro símbolo do poder militar soviético. O Mi-24, denominado pela OTAN como “Hind”, quarenta anos após entrar em serviço, ainda continua em produção e é uma referência em poderio aéreo.
ORIGENS
Desde que foi visto pela primeira vez, o potente Mil Mi-24 “Hind” tornou se o rei dos helicópteros de combate sobre o campo de batalha. Esta grande e potente máquina é um exemplo clássico da filosofia da “força bruta” que dominava o pensamento militar soviético durante a Guerra Fria. O Mi-24 foi expressamente dimensionado para transportar uma seção de assalto de oito soldados totalmente equipados na cabine principal, com grandes portas laterais para permitir uma rápida evacuação, ao mesmo tempo em que um pesado armamento garantia a eliminação de qualquer resistência por parte das forças terrestres inimigas. Este novo helicóptero tinha a função de transporte/ataque com uma capacidade extraordinária, de apoio a Assalto armado, anti-blindados, escolta de outros helicópteros e tropas e adicionalmente podia enfrentar outros oponentes no combate ar-ar até mesmo aeronaves de asa fixa. O Hind tenha sido projetado para dispor de uma grande velocidade e agilidade através de uma melhor relação peso/potência, juntamente com uma blindagem maior e outras proteções para suportar o fogo antiaéreo. A principal missão do “Hind” é proporcionar o apoio imediato. A estratégia ofensiva soviética previa um avanço ininterrupto das forças terrestres e, nesse contexto, o Mi-24 atuava como veículo de combate de infantaria, ou peça de artilharia voadora, proporcionando uma potência de fogo altamente móvel, de apoio às tropas no terreno, empenhadas no esforço ofensivo.
Acima: O primeiro mockup do V-24 possuía configuração da cabine lado a lado e uma cabine central que podia transportar oito soldados sentados. O mesmo possuía um conjunto de semi asas posicionadas na parte traseira superior da cabine de passageiros com capacidade para transportar até quatro mísseis ou foguetes, além de um canhão duplo GSh-23.
Acima: O primeiro protótipo foi produzido em 1969 recebendo a designação oficial V-24, equipado com trens de pouso triciclo retráteis, duas asas, que tinham como função elevar a sustentação em voo frontal e servir de estrutura para o transporte de PODs de foguetes ou misseis. O V-24 possuía uma cabine de transporte apaz de transportar 8 soldados totalmente equipados.
EXPERIÊNCIA EM COMBATE
O Mi-24 Hind foi muito utilizado no Afeganistão, onde revelou seu poder devastador nos confrontos com os rebeldes fundamentalistas afegãos, equipados com armas ligeiras. No começo, os afegãos não tinham armamento antiaéreo eficaz, por isto o Mi-24 obteve uma vitória após a outra, tanto de dia como de noite, chegando mesmo a encurralar combatentes isolados, que depois eram capturados pela infantaria transportada a bordo do próprio helicóptero ou por forças terrestres chamadas por rádio. Contudo. No inicio do conflito, os “Hind” atacavam a baixa velocidade ou mergulhavam dos 1.000 m, metralhando, lançando foguetes de 57 mm e bombas de fragmentação. Este esquema regular de ataque permitia aos afegãos mudar de local ou procurar um refúgio entre uma passagem e outra. Quando os Mujahidin conseguiram dispor de armas antiaéreas, sobretudo de mísseis portáteis Stinger guiados por infravermelhos. A partir da introdução desta arma, os afegãos passaram a limitar a operacionalidade do Hind naquele conflito, obrigando ao soviéticos a adoção de novas táticas e sistemas de defesa como “flares” destinados a confundir os mísseis. Os pilotos soviéticos tiveram de mudar de tática na tentativa de reduzir as perdas de suprimentos, veículos e homens, os soviéticos começaram a “preparar” as rotas dos comboios, como faziam para as operações ofensivas: atacando e bombardeando cada suposto local de emboscada a uma distância de 6 km, à frente do comboio. O conflito no Afeganistão trouxe inúmeros aprendizados aos soviéticos, a operação em grandes altitudes era dificultosa e obrigou o desenvolvimento de novas versões do helicóptero, mais potentes surgindo assim o Mil Mi 24 V, entre outras. O Mi-24 Hind foi comercializado em suas mais variadas versões para uma infinidade de países, recentemente o governo brasileiro adquiriu de 12 unidades do helicóptero de assalto Mil Mi-35M Hind. Alem do Brasil outros dois pais sul americano utilizam o Hind Venezuela que comprou 10 unidades da versão MI-35 M2 chamados localmente de “Caribe” e o Peru que e o mais antigo operador do Hind na America do Sul atualmente opera uma frota de 16 unidades do Mi-25D e duas unidades do Mi-35P. Devido ao grande número de Mi-24 Hind em suas diversas versões ainda em serviço, há inúmeros e importantes programas de modernização que visam mante-los operacionais durante grande parte deste século. A África do Sul através da empresa ATE (Advanced Technologies and Engineering) Aerospace pertencente a Paramount Group desenvolveu um pacote de modernização para o Hind, com capacidades similares ao encontrado sistema originais russos, porém qualificando o Hind para uso de armamento ocidental.
Acima: Os Mi-24 soviéticos foram empregados em grande numero durante a intervenção soviética no Afeganistão. O inicio do conflito os os Soviéticos operavam o Hind com total liberdade. Porem com a introdução de MANPADS (Man-portable air-defense systems) por parte dos Guerrilheiros Mujahidin fizeram os soviéticos mudarem suas táticas de emprego do Hind.
CROCODILO AFRICANO, O Mi-24 SUPER HIND
Esta é uma variante do helicóptero de ataque Mi-24 Super Hind desenvolvida sobre a plataforma do modelo russo Mi-24 Hind. O modelo foi vendido apenas para a Argélia (35 unidades entregue entre 1999-2004), Azerbaijão (12 unidades entregues entre 2010-2011) e Nigéria (duas unidades em 2015 via Ucrânia). O pacote de modernização oferecido pela ATE Aerospace e por outras companhias sul-africanas, atualmente na versão Mi-24 Mk3, oferecem um modelo com sistemas de armas melhoradas e capacidade real de operações noturna e diurna em quaisquer condições meteorológicas. Os testes iniciais do modelo modernizado começaram em 1999 e foram completados em 2002.
Acima: A Argélia foi o cliente lançador do Super Hind. O governo argelino encomendou 35 unidades do Super Hind.
Acima: Recentemente a Nigéria adquiriu o Super Hind para equipar suas Forças Armadas na luta contra o grupo Radical Boko Haram.
As principais versões do ATE Mi-24 Super Hind são:
ATE Mi-24 Super Hind Mk. II é um upgrade da variante Mi-24 V com a utilização de avionica ocidental moderna.
ATE Mi-24 Super Hind Mk. III è a modernização da versão MK. II com uma ampla modernização dos avionicos, armas e contramedidas,
A versão ATE Mi-24 Super Hind Mk. IV é um desenvolvimento da versão MK. III, e apresenta melhorias consideráveis em relação aos outros modelos e será foco desta matéria.
DETALHES ESTRUTURAIS.
A cabine da tripulação e o compartimento de cargas que pode transportar oito soldados totalmente equipados são climatizados e possui sistemas de aquecimento e refrigeração. O Super Hind esta equipado com cilindros de oxigênio para operação em grandes altitudes. Atrás do acento do piloto existe uma estreita porta onde pode ser acrescida uma cadeira dobrável para mais um tripulante. A blindagem desta versão também melhorou com a integração de uma blindagem composta por kevlar (O Kevlar substituiu em grande parte as placas de titânio do Super Hind no qual houve redução de cerca de duas toneladas no seu peso) e cerâmica o titânio foi mantido apenas nos sistemas vitais do helicóptero como tanques de combustível, hastes de controle, sistemas hidráulicos e eixo de transmissão sendo resistentes a disparos de 20 mm.
Acima: O Super Hind também e equipado com filtro separador de partículas (Pall Vortex Engine Air Particle Separator System) que visa a não ingestão de FODs ou grãos de areia.
A banheira do cockpit possui uma blindagem de titânio reforçada capaz de resistir a disparos de 37 mm, As janelas da cabine dos pilotos são blindadas e resistem a disparos de 12,7 mm, granadas de 20 mm e á impactos de detritos gerados por mísseis, também existe uma placa blindada separando os dois cockpits para proteger cada tripulante contra estilhaços que atinjam o cockpit de seu parceiro, aumentando a capacidade de sobrevivência do tripulante e do vetor. Todas as blindagens do vetor podem ser substituídas em caso de danos. Os tanques de combustível são cobertos por uma espuma de borracha e são preenchidos internamente com uma espuma auto selante de poliuretano para evitar explosões. Porém, de acordo com o gosto do cliente, o Super Hind pode receber trens de pouso fixo ou retrátil, lâminas dos rotores principais e da cauda em materiais compostos integração do novo rotor de cauda com as hélices em X, semelhante às usadas no Mi-35M que possuíam uma menor taxa de ruído.
SENSORES
Sem dúvida o que mais chama a atenção no Super Hind é a torre giro estabilizada equipada com o sistema eletro-óptico ARGOS 410-Z, que é composto por um sistema FLIR (Forward looking infrared – visor de imagens infravermelhas) utilizado para designação de alvos e para navegação, com zoom digital de 2x, sistema de imagem por TV com zoom ótico de 40 x, um telêmetro laser com alcance de 20 km, e um designador laser.
Acima: sistema eletro-óptico ARGOS 410-Z
O vetor está equipado com uma completa suíte de navegação e foi projetado para possuir um glasscockpit visando à redução da carga de trabalho sobre a tripulação também conta com um sistema HMD (Helmet Mounted Display) Zh-3YM-1 Schchel-3U de origem russa ou o sistema francês Thales TopOwl dando uma boa solução para clientes que não estão acostumados com produtos de defesa russo. O HMD direciona o canhão automaticamente para onde o copiloto-artilheiro estiver olhando e pode ser equipado com um sistema de visão noturna NVG (Night Vision Googles) integrado, e um HUD (Head-Up Display) que prove informações de navegação que permitem o vôo Nap-of-the-earth (NOE) com baixo perfil de vôo seguindo a baixa altura, utilizando o mascaramento do terreno, se escondendo atrás das imperfeições do solo e das copas das árvores evitando a detecção pelos radares inimigos a uma altura de 15 metros. Sistema digital de piloto automático e de navegação GPS.
Acima: O modelo “Top-Owl” da Thales incorpora conceitos alternativos de visão noturna com base na tecnologia existente promovendo uma integração com a tecnologia já comprovada.
No que se diz a contramedidas o Super Hind recebeu uma completa suíte de contramedidas eletrônicas e descartáveis composta por um sistema de alerta de radar RWR (Radar Warning receiver) totalmente integrada HEWSPS (Helicopter Electronic Warfare Self Protection System), que incorpora um sistema de alerta de radar RWR (Radar Warning Receiver), um sistema de alerta de laser LWR (Laser Warning Receiver), sistema IFF (Identification Friendor Foe – Identificação Amigo ou Inimigo) e dispensadores de Chaff e Flare.
Acima: HMD (Helmet Mounted Display) Arsenal Zh-3YM-1 Schchel-3U.
ARMAMENTO
A gama de armamentos, empregada pelos Mi-24 originais é extremamente variada, podendo ser armdos com um canhão de dois canos GSh-23L em calibre 23 mm , metralhadora Yakushev Borzov YAK-B 12,7 mm com 4 canos rotativo ou canhão duplo Gryazev-Shipunov GSh-30-2 de 30 mm. Porem no Super Hind o canhão de origem russa foi substituído pelo canhão Vektor GI-2 no calibre 20 mm que possui uma cadencia de disparo de 700-750 tiros por minuto, tendo uma capacidade para 700 munições. Este canhão possui uma mobilidade de 120º azimute e +15º e -65º de elevação, tendo uma taxa de movimentação de 90º por segundo.
Acima: O Super Hind utiliza como armamento primário o canhão Vektor GI-2 no calibre 20mm que possui uma cadencia de disparo de 700-750 tiros por minuto, tendo uma capacidade para 700 munições.
O Super Hind pode ser armado com metralhadoras em suas portas laterais que podem ser do modelo PKT 7.62 mm de fabricação russa. Dependendo do gosto do cliente o Super Hind pode ter a suas metralhadoras de origem russa substituída pelas M-240 (FN-MAG) em calibre 7,62X51 mm, FN Herstal M3M calibre (. 50), GAU-17A(M-134 Minigun) com seis canos rotativos em calibre 7,62X51 mm, metralhadora GAU-16A (Browning M-2) calibre 12,7mm (. 50), ou metralhadoras MG-3 em calibre 7,62×51 mm. O Hind e dotado de grandes semi-asas montadas na fuselagem que podem transportar até 2400 kg de armamento de diversos tipos. No quesito mísseis antitanque o MK.IV pode ser equipado com mísseis Kentron ZT35 Ingwe com um alcance de 5 km, ou mísseis guiados por laser semi-ativo Denel Dynamics ZT-6 Mokopa que possui um alcance máximo de 10 km e uma excelente precisão com um CEP de 30 centímetros.
Acima: POD UPK-23-250 que consiste em um POD com um canhão duplo GSh-23 de 23mm com 250 munições
Caso o gosto do cliente seja por armamento de origem russa (embora o modelo tenha sido comercializado apenas com armas ocidentais) o Super Hind pode manter a capacidade de operar até 16 mísseis antitanque que pode ser o AT-6 Spiral (9K114 Shturm) com alcance de 6 km e guiado por radio, ou o míssil AT-9 Spiral 2 (9M120 Ataka V) com 6 km de alcance e guiado por radio. A vantagem do AT-9 é ser mais preciso e destrutivo contra blindados. O Super Hind também pode operar com casulos de foguetes de diversos calibres, podendo operar quatro PODs UB-32-57 mm, que podem ser equipado com 32 foguetes S-5 de 57 mm, até quatro PODs B-8M1 e B8V20-A, que podem ser equipados com até 20 foguetes S-8 Rocket de 80 mm e o POD B-13L que pode ser equipado com até cinco foguetes S-13 Rocket de 122 mm. O Super Hind também pode ser equipado com o foguete não guiado S-24B que possui uma ogiva de 125 kg e um alcance de 3 km. Um dado interessante é que somente o piloto pode lançar foguetes, pois estes dependem do alinhamento com o alvo.
Acima: Denel Dynamics ZT-6 Mokopa que possui um alcance máximo de 10 km e uma excelente precisão com um CEP de 30 centímetros.
No que se diz a bombas o Super Hind pode ser equipado com bombas de origem ocidental da família Mk. 80 sendo armado com até oito bombas de queda livre Mk. 81 de 112kg , 8 bombas Mk.82 de 225 kg, 4 bombas Mk.83 de 450 kg ou duas bombas Mk.84 de 900 kg, outra solução pode ser as bombas de origem russa FAB (Fugasnaya aviatsionnaya bomba – equivalente russo às bombas da série Mk.80) sendo armado com até 8 bombas de queda livre FAB 50UD de 50 kg , 8 FAB 100 de 100 kg, 8 FAB-250M-46 de 250 kg ou duas de FAB-500M-46 de 500 kg, (as bombas FAB 2 bombas incendiarias “Naplm” ZB-500 ou 4 “Naplm” ZB-250, e um dispensador de submunições KMGU-2. Alem do armamento o Hind também pode transportar sob suas asas até 4 tanques externos de 500 litros (132 Galões), porem pode ser acrescido um tanque de combustível no compartimento de carga para 757 litros ( 200 galões) montada sobre uma placa de kevlar para proteger o tanque, aumentando o alcance em 112 km (70 milhas)
Acima: Família de Bombas FAB (FAB (Fugasnaya aviatsionnaya bomba).
PROPULSÃO
O Super Hind é propulsado por duas turbinas Klimov TV3-117V nas versões iniciais e TV3-117VMA nas versões mais recentes que possuem uma potencia máxima unitária de 2200 HP cada e são posicionadas nas laterais da fuselagem, sendo “totalmente” isolados e independentes. O trabalho independente dos motores assegura a possibilidade do vôo com apenas um motor em funcionamento. Estes propulsores podem operar em qualquer ambiente com temperaturas de -60º a +60ºC, Esta motorização garante uma excelente manobrabilidade Super Hind possibilitando ao vetor atingir a velocidade máxima de 324 km/h, o que representa um excelente desempenho para um helicóptero do porte do Super Hind sendo consideravelmente mais pesado que outros helicópteros de ataque. O Super Hind também e equipado com filtro separador de partículas (Pall Vortex Engine Air Particle Separator System) que visa a não ingestão de FODs ou grãos de areia. O super Hind também pode ser equipado com supressores de calor usado na saída dos motores do Hind que resfria e direciona o fluxo das turbinas para longe da estrutura da aeronave diminuído a assinatura IR do vetor.
Mi-24 SUPER AGILE HIND Mk. V.
A ATE (Advanced Technologies and Engineering) Aerospace apresentou recentemente o seu mas novo produto o Mi-24 Super Hind Mk.V que é a mais nova versão do “Super Hind” no qual melhorias foram incorporadas como a fuselagem dianteira totalmente redesenhada, ao invés do tradicional com duas bolhas separadas, uma para cada piloto, será adotado o modelo das aeronaves de ataque mais modernas, com o artilheiro ficando atrás e acima do piloto, melhorando a visão do piloto e quebrando um paradigma que se estendia desde que o primeiro helicóptero de ataque foi criado, com o atirador no banco da frente.. A nova cabine lembra em muito a cabine usada pelo AH-1 Cobra. A estrutura do cockpit será construída em alumínio e materiais compostos. Ele utiliza os armamentos e sensores da versão MK. IV, porem utiliza avionicos mais modernos como cockpit no conceito glass, supressores de calor nos dutos de exaustão, filtros de areia nas entradas dos motores, pás do rotor feitas de material composto e um sistema digital de piloto automático, que resultarão no modelo Mi-24 Super Agile Hind Mk. V. Porem com todas essas melhorias, o principal upgrade em termos de emprego da aeronave será a possibilidade de utilização real como uma aeronave de ataque moderna e não como uma aeronave de emprego geral armada.
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FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: 312 Km/h
Velocidade de cruzeiro: 260 Km/h
Raio de ação/Alcance máximo: 160 km / 435 km – 1085 km com tanques externos.
Taxa de subida: 750 m/min.
Fator de carga: +1.75 Gs
Altitude máxima:5750 m
Empuxo: 2 X Klimov VK-2500 com 2700 HP cada.
Dimensões
Comprimento:17,51 m
Altura:3,84 m
Diâmetro do rotor:17,2 m
Peso vazio:8050 kg
Peso máximo de decolagem:11500 kg (Combate) 12000 kg translado
ARMAMENTO
Mísseis Ar-Ar: IGLA-V, R-60 M, R-73 M,
Mísseis Ar-Superfície: AT-6 Spiral, AT-9 ‘Spiral-2’, foguetes D-5 Rocket, S-13 Rocket, S-8 Rocket, S-24B Rocket.
Bombas: ZB-500, ZB-250, FAB-500M-46, FAB-250M-46, OFAB 100, OFAB 50UD, dispensadores de submunições KMGU-2, contêiner (Casulo) de submunições.
Gun Pod: GUV-8700, UPK-23-250, SPPU-22, SPPU-6
Interno: 1x cano duplo Gryazev Shipunov-GSH-23L de 23 mm
excelente post…
o Mi-24 HIND é assustador por si só…. mas imaginem esses helicópteros de assalto pesados equipados com pods de dispersão química que poderiam rapidamente matar pessoas em campos de batalha ou áreas metropolitanas…. e não é como se os soviéticos tivessem poucas armas químicas …a União Soviética manteve um suprimento tão mortal que faria o estoque sírio parecer um pacote de balas….este foi um dos cenários que mais assustaram a inteligência militar dos eua na época da guerra fria…
Máquina,
Num espaço de batalha moderno, com duas forças regulares se enfrentando, isso seria extremamente difícil de ser realizado… As tropas teriam que ser sobrevoadas diretamente pelo helicóptero. Não poderia ser feito a grande altura, sob pena do componente dispersar-se. E ainda pior: sistemas de defesa de ponto ( BAMSE, Pantsir, etc ) que tornariam uma manobra como essa de “pulverização” um virtual suicídio…
Existem outras formas mais eficientes de ataques químicos, que consistem em foguetes lançados a grande distância e mesmo projéteis de artilharia com carga química. Se for para utilizar um meio aéreo, um míssil ou foguete guiado a ser lançado de grande distância seria algo mais adequado.
No mais, algo assim levaria a uma série de eventos em cadeia… O uso desse tipo tipo de arma no espaço de batalha daria a brecha para o oponente fazer o mesmo…
“_RR_
12 de maio de 2015 at 10:52”
quando a tensão entre a União Soviética e os eua estava no seu ponto mais gelado nos anos 1980 ninguém sabia dizer que tipo de ameaça exótica poderia vir do lado da Cortina de Ferro russa…..e aí entrou em ação a Agência de Inteligência de Defesa (DIA)…….esta espécie de CIA do Departamento de Defesa dos eua trabalhou para descobrir ameaças militares emergentes soviéticas e reportá-las a Washington…. esta foi uma das ameaças que mais assustaram a inteligência militar dos eua na época da guerra fria…
Os russos sempre se descaram nas áreas espaciais,aeronáutica e naval neste em especial,a sua tecnologia em submarinos … os melhores.
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Os helicópteros russos, no roll de sucesso é grande ! … os Hind, são mais uns de tantos outros deles que entraram no monte olímpio dos helicópteros … e com louvor. 😉
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Isso sem falar dos aviões em especial, os Sukois … principalmente o SU-24 . 😀
No panteão dos helicópteros, para mim; é o Mi-17 … este é pau para toda obra .. até o Pentágono tirou o chapéu para o bichão …é que nem bolacha .. tem em todo lugar nos quatro cantos do planeta.
Mais uma tecnologia russa que provavelmente ouviremos falar muito … um novo anfíbio polar que não usa rodas e nem lagartas … fará muito sucesso no Alasca e no Norte do Canadá em especial no polo norte. 😉
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O equipamento usa um sistema de parafusos helicoidal para se deslocar … SHOW … como disse o russo …. é spetakile … spetakile …só podia ser coisa de russo
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SPETAKILE …. !!!!! 😀
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https://www.youtube.com/watch?v=RbDe5dEu07I
Excelente matéria.
Parabéns ao Plano Brasil.
,..Spetakile…eles estão certos, assisti ao video…Qto ao super HIND é terror puro..seriam mt bem vindos em td às n FAs, + c esse contigência/ de verbas da segurança do país…sacanas…Existem trêsa áreas q ñ se poder brincar e são: EDUCAÇÃO, Segurança e SAÙDE n ordem, e p ontem…Sds. 😉
O Mi-24 dançou e rolou no Afeganistão quando era novidade, assim como os Cobras no Vietnã. Assimilada a “novidade”, começaram as baixas, pelo menos 74 perdas em combate. Com a seção lateral desse porte, e as enormes bocas de escape dos motores, não houve como não se tornar menos difícil de abater.
Foi uma máquina incrível que desembarcava um pelotão de fuzileiros ou comandos para “limpar” uma área com inimigos e ficava dando cobertura.
Eu entrei num Mi-24 uma vez, a cabine para os 8 infantes tem um teto baixo, lembrou um BO-105, era desconfortável, mas acredito que os soldados achavam bem mais confortável que do lado de fora. 🙂
na verdade as baixas foram bem maiores..
Eu quero um.
Facil te identificar Cramuleão dos infernos. Enquanto as pessoas avaliam, aprovam ou não, para as FAs. Você que um só pra você. Vê, com um pouquinho de observação suas intenções ficam claras e ficam transparentes suas intenções. Rsrsrs
“Facil te identificar Cramuleão dos infernos.”
Caraca véi. Dei bobeira, dá próxima vez eu tiro o gravatar e nome para dificultar um pouco. kkkkkk.
Você não gostaria de ter um Super Hind também não? Revell? 🙂
Desculpa aí galera, vou dar uma saidinha. Tenho que virar o Chaves para assar o outro lado.
,..Imaginem esse superhind e os MilMi -28N em td às n FAS…p ontem, terror puro , e de causar fobia em qlq “heroi “em n fronteiras lá norte e litoral do BRASL. Sistema S-400, Pantsir, Brahmaos,Kranit.. td isso p ontem… Sds. 😉
muito bonito o hind..
Meus parabéns ao site Plano Brasil pela matéria. Muito boa e informativa.
O autor, Anderson Barros, realizou uma matéria que servirá de referência.