EUA perdem influência na Ásia e Oriente Médio

© Fotolia/ Borna_Mir

A Índia pretende investir cerca de 100 milhões de dólares no projeto de construção de porto iraniano de Chabahar. O memorando correspondente foi assinado na quarta-feira (6), duas semanas depois do acordo de cooperação sino-paquistanesa de desenvolvimento do porto de Guadar.

A ideia do projeto conjunto indo-iraniano em Chabahar vem de 2003. Agora, menos de dois meses antes do acordo que irá liberar o programa nuclear iraniano, levantando as sanções impostas contra este país, a ideia se torna realidade, com a assinatura do acordo de cooperação pelo ministro dos Transportes da Índia, Nitin Gadkari, e o ministro dos Transportes e Desenvolvimento Urbano do Irã, Abbas Ahmad Akhoundi.

O porto de Chabahar, situado no sudeste do Irã, na província de Sistão-Baluchistão, fronteiriça com o Afeganistão, seria um ponto estratégico para a Índia. Abre a possibilidade de realizar, através do Irã, intercâmbio comercial com o Afeganistão. A Índia não tem fronteira comum com o Afeganistão, e o comércio com esse país através do Paquistão está atualmente impossível devido a circunstâncias políticas.

Parece que o processo da libertação iraniana fomenta o interesse internacional. Também a retirada das tropas estadunidenses e da OTAN faz o projeto pensado mais de 10 anos finalmente viável.

Existe outro fator destacado por especialistas, o projeto conjunto entre a China e o Paquistão no porto paquistanês de Guadar. Observadores acreditam que Chabahar, no Irã, é uma resposta estratégica ao projeto de Guadar, que significa extensão do poder regional da China na região. Para Tatiana Shaumyan, do Instituto de Estudos Orientais da Academia das Ciências da Rússia, trata-se de uma tentativa chinesa de conquistar o Oriente Médio:

“A China está muito ativa agora nesta parte do oceano Índico, nomeadamente em Guadar. A sua modernização [do porto de Guadar] permitirá à China reforçar a sua presença geopolítica nesta região. Isso é evidencia clara da tentativa da China de se aproximar do Oriente Médio. Os interesses chineses aqui também são importantes, tendo em conta as necessidades de petróleo e gás e também as posições estratégicas. Eu acho que a nova ligação Chabahar-Guadar reflete um novo nível da rivalidade entre a Índia e a China pela influência na região”.

A China começou também a investir ativamente no Irã depois de iniciado o processo de levantamento das sanções.

Trata-se também de um fortalecimento da economia iraniana, que, neste mês de abril, começou a se sentir mais livre e independente, como toda a região. Os Estados Unidos tinham advertido a Índia a frear o acordo com o Irã, por considerar que a parceria iria violar o regime das sanções ainda não levantadas.

Mas o porto de Chabahar não faz parte da lista das sanções esrangeiras, frisa Mandana Tisheyar, vice-diretora do Instituto de Estudos Iranianos e Eurasiáticos de Teerã:

“A posição inicial da Índia era essa: não contradizer às sanções internacionais impostas ao Irã. Por isso a Índia abstinha-se de assinar contratos diretos com organizações e empresas sujeitas a essas sanções. Mas o memorando atual foi assinado pelos governos dos dois países, e não por empresas privadas. E este projeto irá ser realizado. A construção e o desenvolvimento do porto de Chabahar não integram a lista das sanções ocidentais”.

Além disso, os EUA reservam para si a possibilidade de recuo na solução do assunto do programa nuclear iraniano. Washington tem declarado que não há garantia de que o acordo-quadro de 30 de março tenha como continuação iminente a assinatura de um acordo final até 30 de junho.

Porém, o processo atual demonstra força crescente das potências regionais. A ampliação da rivalidade sino-indiana significa mais influência regional destes países, quando o papel dos EUA está se reduzindo. E menos influência estadunidense pode significar mais liberdade para o Irã.

Fonte: Sputnik News Brasil

 

20 Comentários

  1. o titulo é
    os estados unidos perdem influencia na asia ,
    mas como poderia de ser diferente se os estados unidos estão de costa para a russia e a china ,que correspondem a mais da metade da asia

    nem vamos contar irão e nem índia senão fica muito distante do que eles querem recua para Oceania rsrs

    • Sr. PÉ DE CÃO
      .
      .
      Nessa região os EUA jogam pesado … jogam sujo, se alinham a todo tipo de criminosos como no caso na Ucrânia … os americanos apoiam e financiam os nazistas para desestabilizar aquela parte da região,
      .
      Fazem cara grossa aos narcotraficantes no Afeganistão quando se alinham aos Talibãs que são fazendeiros das papolas que a base da heroína que será usada nos EUA para calmar e controlar os inocentes cidadãos americanos.
      .
      Jogam naquela região e apoiam os terroristas fundamentalistas islâmicos como o EI e muitos terroristas enrustidos na Chechênia … em fim….. além do exército de vassalos dos EUA ( OTAN ), a sua legião estrangeira comandada por um falastrão de um general ianque; que opera naquela região … os EUA também, tem um exército de terroristas e de criminosos a sua disposição que estão sitiados naquela região …resumindo, os EUA está dispostos a tudo nem que para isso reduza este planeta em escombros para manter o seu status quo.
      .
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      ***********************
      .
      O QUE OS EUA FAZ NA ÁSIA CENTRAL ?
      .
      Desde quando a CIA financiou e treinou mais de cem mujahidin jihadistas islamistas, inclusive um fanático saudita de nome Osama bin Laden, para desencadear uma década de guerra à distância contra forças do Exército Soviético no Afeganistão, Washington vive obcecada com a ideia de penetrar profundamente na Ásia Central para meter uma cunha entre China e Rússia.
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      (*) FONTE : [ http://redecastorphoto.blogspot.com.br/ ]
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      (…) As repúblicas centro-asiáticas, muito especialmente Quirguistão e Uzbequistão, estão estrategicamente localizadas entre China, Cazaquistão e Rússia. Estão todas também na região de um boom econômico em andamento, que se materializará completamente com as redes de trens de alta velocidade da Nova Rota da Seda chinesa. Essas redes de ferrovias criarão rota terrestre altamente eficiente, independente de qualquer possível interferência nas rotas marítimas que os EUA controlam, para facilitar o comércio, que se amplia rapidamente, por toda a Eurásia e potencialmente, se a desafortunada União Europeia algum dia criar coragem para enfrentar Washington, também pela Europa. (…)

  2. Perdem influencia no mundo.
    É incrivel como manipulam toda informação e dessa forma dominam e induzem o mundo.
    Governos agem com estrategias e isso é normal mas a diferença com o assunto em questão sobreveio com o advento da internet.
    Atravez da internet é possivel pesquisar fontes oficiais e livres permitem interação,comparações.
    O mundo conhece a estrategia covarde anglo-sionista,seus objetivos,implicações.
    A questão geo-ideologica sobrevive apenas na dominação que sucumbe e em uma minoria inexpressiva medieval Albanizada.
    A disputa agora é por interesses,mercados e a tolerancia e a multiplicidade ditam a interação e o capital de giro as regras.
    Quem ainda insiste em pensar ideologicamente é escravo de intenções externas e trai direta ou indiretamente seu proprio pais seu proprio povo.
    Se os reptilianos investirem,aplicarem,compartilharem,repasarem,sejamos parceiros dos reptilianos.
    As deficiencias Indianas são muitas mas dilomaticamente a India age perfeitamente,sorrindo,não se envolvendo diretamente e nunca aceitando de forma direta nada e deixando no ar possibilidades.
    Assim se mata o microbio de forma lenta pois consome-se a si proprio.

    Um videozinho extre-topic de reflexão : https://youtu.be/byKV87ZsXpc

    • “Um videozinho extre-topic de reflexão”

      O mesmo Modus operandi, meu caro.

      Como é que é a musiquinha mesmo?

      Chora bananinha,
      Bananinha chora,
      O sonho da catervada, direitada, enraivecida
      Foi embora!
      Chora!

      😀

    • coitadinho do Iran…coitadinho dos Brics senhores….olha como eles estão ruim/arruinados…..

    • Israel Putenphinha só vai pagar a conta, meu caro Lure-anti-russo, pq ele é covarde e não tem coragem de ir lá e acabar de vez com as usinas Iranianas. 😀

      Fica deitando falação durante anos (acho que já vai fazer UMA DÉCADA), compra armamento sofisticado, usa seus caças até o osso em treinamento, estuda táticas e situações diversas para no final, ficar expondo desenho infantil para a Comunidade Internacional. 😀

      Simples assim. Ou Israel Putenphinha vai lá e acaba de vez com o programa nuclear Iraniano, ou vai ficar vivendo de esperanças republicanas…. rsrsrs!

      • Sr.Warpath
        .
        .
        Você é quem pensa …depois dos EUA a parceria comercial mais forte de israel é o Estado Islâmico … Israel processa o petróleo deles e de quebra vende muitas TOyOTAs para os tais terroristas fundamentalistas dos sionistas da quela região ,
        .
        Eles o EI; já chegaram na Ucrania com o propósito de cercar o Irã e atacar a Rússia e assim, abrir caminho na base do terror para as corporações estadunidenses e britânicas do gás e petróleo …. é o jogo brutal pelo poder do mercado do gás hidrocarbono.

  3. ,..
    lure araujo
    7 de maio de 2015 at 17:47

    o pior é que, quem vai pagar a conta vai ser israel,
    dalé, obama
    ==== Acredito q essa “ausência” iankss vai levar os judeuss a negociar c serie// c os outros semitas Árabes , em especial c os Palestinos…mt bom..MAKTUB. Quem viver verá. sds. 😉

  4. no discurso de abertura de sua campanha para a presidência dos eua, em 2012, Mitt Romney disse: “Deus não criou este país para que fosse uma nação de seguidores. Os eua não estão destinados a ser apenas um dos vários poderes globais em equilíbrio. Os Estados Unidos devem conduzir o mundo ou outros o farão.”.

    o Destino Manifesto é o pensamento que expressa a crença de que o povo dos Estados Unidos é eleito por Deus para civilizar a América, e por isso o expansionismo estadunidense é apenas o cumprimento da vontade Divina. Os defensores do Destino Manifesto acreditavam que os povos da América não poderiam ser colonizados por países europeus, mas deveriam governar a si próprios. “Be strong while having slaves”, frase de propaganda política do século XIX que usava sua cultura para que pessoas de outros países achassem que os Estados Unidos eram o melhor país do mundo, virando essas pessoas até contra seus países de origem.

    O Destino Manifesto se tornou um termo histórico padrão, frequentemente usado como um sinônimo para a expansão territorial dos Estados Unidos pelo Norte da América e pelo Oceano Pacífico. As doutrinas do Destino Manifesto foram usadas explicitamente pelo governo e pela mídia estadunidense durante a década de 1840, até a compra de Gadsden (sendo também inclusa a compra do Alasca por alguns historiadores), como justificativa do expansionismo estadunidense na América do Norte.

    O uso formal destas doutrinas deixou de ser utilizado oficialmente desde a década de 1850 até o final da década de 1880, quando foi então revivido, e passou a ser usado novamente por políticos estadunidenses como uma justificativa para o expansionismo estadunidense fora da América. Após isto, o uso da ideologia do Destino Manifesto deixou de ser empregado explicitamente pela mídia e por políticos em geral, embora alguns especialistas acreditem que certas doutrinas do Destino Manifesto tenham, desde então, influenciado muito as ideologias e as doutrinas estadunidenses até os dias atuais .

    O presidente James Buchanan, no discurso de sua posse em 1857 deixou bem claro a determinação do domínio estadunidense: “A expansão dos Estados Unidos sobre o continente americano, desde o Ártico até a América do Sul, é o destino de nossa raça (…) e nada pode detê-la”. Da mesma forma, o candidato à presidência daquele país, Mitt Romney, que afirma-se mais um homem de negócios do que um estadista, no discurso de abertura de sua campanha, em 2012, disse: “Deus não criou este país para que fosse uma nação de seguidores. Os Estados Unidos não estão destinados a ser apenas um dos vários poderes globais em equilíbrio. Os Estados Unidos devem conduzir o mundo ou outros o farão.”

  5. ,.. P (Público).: Ganha Bibi e perdem os messiânicos

    Jorge Almeida Fernandes

    18/03/2015 – 19:40

    1

    Tópicos

    Médio Oriente
    Israel

    Um dos mais implacáveis críticos de Bibi Netanyahu, o analista Nahum Barnea, reconheceu que os resultados das eleições foram uma vitória pessoal que ele não deve a ninguém: “Afinal de contas, Bibi é um mágico.” Ganhou quando parecia isolado e os israelitas se diziam fartos dele. O seu partido, o Likud, parecia desfazer-se perante a pressão da extrema-direita. E, quando tudo parecia perdido, fez um final de campanha brutal, jogando no “medo existencial” dos israelitas e nos seus fantasmas — das conspirações internacionais contra Israel ao perigo da esquerda entregar Jerusalém aos árabes: “Sou eu ou eles.” No fim, ganhou. Talvez conheça melhor Israel de hoje do que o centro-esquerda.

    A sua última cartada foi enterrar a “solução dois Estados”, que aceitara solenemente em 2009. Hoje, as negociações de paz são um simulacro, mas o próprio teatro tem uma função: gerir um interminável “processo de paz” é uma condição da coexistência com a Autoridade Palestiniana (AP) — que assegura a administração e o policiamento na Cisjordânia — e sobretudo um meio de evitar o isolamento internacional e dar uma indispensável contrapartida à potência que, em última instância, lhe garante a segurança — os Estados Unidos.

    Tinha feito, duas semanas antes, um discurso no Congresso americano que, além de ser uma provocação ao Presidente Obama, rompia uma regra vital nas relações israelo-americanas: o seu carácter bipartidário. Ao “partidarizar” a política israelita de Washington hipoteca os interesses de Israel a longo prazo. Bibi sempre foi acusado de não ter estratégia. Tudo é táctica. Segue o princípio de que “só há política interna” e datas eleitorais.

    O resultado das eleições e o final da campanha não deixam a Bibi senão a alternativa de formar uma coligação com a extrema-direita. A coligação com o centro-esquerda, o “governo nacional” que o Presidente, Reuven Rivlin, teria em mente, tornou-se irrealista tanto para o primeiro-ministro, como para Isaac Herzog. Interrogam-se os analistas: conseguirá um governo de extrema-direita ter influência na solução do programa nuclear iraniano e evitar o isolamento de Israel no Ocidente? Quase todos duvidam. Uma das vantagens da “grande aliança” seria a de mudar a deteriorada imagem internacional de Israel. Livni ou Herzog fariam bem esse papel.

    A propósito do discurso no Congresso, Meir Dagan, ex-chefe da Mossad, acusou Bibi de praticar uma “política aventureira” que enfraquece a aliança americana. Membros do establishment da segurança alertam para a possibilidade de desmoronamento da AP e o risco de nova Intifada, tanto mais que o novo Governo irá prosseguir a colonização — outro foco de atrito com os americanos.

    Ex-espiões e generais na reserva denunciam a falta de uma estratégia perante as mudanças no tabuleiro geopolítico da região. O Governo israelita opõe-se ao projecto americano de estabilizar o Médio Oriente com base em quatro grandes actores: Israel, Irão, Arábia Saudita e Turquia. A emergência de uma nova ameaça, o Estado Islâmico (EI), faz os americanos terem pressa.

    A análise de Bibi é diferente. O “novo Médio Oriente” é menos ameaçador para Israel, que partilha um grande número de interesses com o Egipto, a Arábia Saudita, a Jordânia e Estados do Golfo. A emergência do EI não só reduz a hostilidade árabe a Israel, como fará a Europa e os EUA deixarem cair a questão palestiniana.

    Derrota dos messiânicos
    Há outros e relevantes efeitos no panorama político. A coligação do centro-esquerda perdeu uma “oportunidade histórica”, a da fraqueza do Likud. Os trabalhistas não vencem eleições desde 1999. Herzog conseguiu uma recuperação notável, mas fica fora do poder. O Labor abandonou a identidade socialista. É apenas sionista. Tenta recuperar o sionismo original contra os sionistas messiânicos. De forma geral, a esquerda desfez-se. O declínio do Meretz, o último partido que se assume como socialista, parece irreversível.

    Há duas outras e importantes novidades. A extrema-direita — a ultranacionalista e a messiânica — sofreu um forte recuo, com uma “hemorragia” de eleitores que regressaram ao Likud. A mais grave ameaça ao Estado laico e democrático foi travada. A Casa Judaica, de Naftali Bennett, perdeu um terço dos deputados. Bennett é a estrela do sionismo messiânico e tentou disputar ao Likud a liderança da direita. O ultranacionalista Avigdor Liberman, que os israelitas árabes acusam de racismo, esteve quase a ser eliminado do Knesset. Os ultra-ortodoxos racistas do Yahad não passaram a barreira dos 3,25%. As extremas-direitas são indispensáveis a Bibi para formar governo, mas surgem enfraquecidas.

    A derradeira novidade é o sucesso da Lista Conjunta, que reúne os partidos árabes e figuras da esquerda judaica e se tornou na terceira força política do país. A emergência de um líder jovem, Ayman Odeh, pode transformar o tabuleiro político. Deixa de lado as “relíquias” do nacionalismo palestiniano e assume a luta pela plena cidadania dos israelitas árabes. Vai partilhar a liderança da oposição com Herzog e Livni. Promete agitar o jogo político.

    …Td acaba, Impérios tem o seu “OCASO”…Sds. 😉

  6. ,..SPUNIK. Mídia: Obama quer que ONU reconheça Palestina
    © AP Photo/ Pablo Martinez Monsivais
    Mundo
    13:35 08.05.2015URL curta
    41750
    A criação do novo governo do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, composto de deputados de extrema-direita, poderia irritar o governo norte-americano.

    A irritação chegou a tal extremo que umas fontes opinam que o presidente norte-americano, Barack Obama, pode insistir que o Conselho de Segurança da ONU reconhece a Palestina.

    Durante a campanha para reeleição, Netanyahu dirigiu-se muitas vezes aos deputados de direita com a promessa de impedir a criação de um Estado palestino.

    “Qualquer um que olha para estabelecer um Estado palestino hoje está se rendendo ao Islã radical”, disse Netanyahu em março à publicação diária Maariv. “Esta realidade foi criada aqui nos últimos anos. A intenção é para ignorar que [a esquerda] está enterrando a cabeça na areia”, disse.

    Bandeiras da Palestina.
    © AP Photo/ Majdi Mohammed
    ONU: Palestina passa a integrar Tribunal Penal Internacional
    E ele desfrutou do seu plano e conseguiu uma vitória arrasadora. Na quarta-feira ele formou uma coalizão conservadora para manter estritamente o controle no parlamento israelense. Tudo é feito para realizar uma série de mudanças na legislação que poderiam atrasar os esforços ocidentais para suspender a construção israelense na Cisjordânia.

    Mas Obama, provavelmente ainda um pouco chateado por não receber o convite à conversa de vitalidade de Netanyahu perante o Congresso dos Estados Unidos, já pode ter um plano de ações preparado.

    De acordo com as fontes israelitas de DEBKAfile, Obama já sinalizou membros europeus da Organização das Nações Unidas para apresentar uma moção ao Conselho de Segurança que reconhecem a Palestina como um Estado independente.

    Altos funcionários norte-americanos já começaram a discutir detalhes da decisão sobre a Palestina. Ao se reunir com os funcionários da França na semana passada, eles discutiram as fronteiras possíveis e as medidas de segurança que poderiam ser implementadas entre a Palestina e Israel.

    Alegadamente, eles também teriam discutido o prazo em que a decisão poderia ser tomada. Uma opção é deixar o tempo passar, gradualmente implementando a decisão de reconhecer o Estado da Palestina. Outra é estabelecer um prazo rigoroso. Se o governo israelense não esteja disposto a cumprir este prazo, poderá enfrentar sanções da ONU.

    É possível que isso seja um movimento político, um meio através do qual o governo Obama quer persuadir Netanyahu para colocar políticos mais moderados no seu gabinete. Se o primeiro-ministro diversificar sua coalizão, o processo poderia ficar suspendido.

    Bandeiras de Israel e da Palestina
    Após 15 anos, Israel permite a entrada de alguns veículos palestinos
    A principal preocupação poderia ser Ayelet Shaked, do partido Casa Judaica. Ela foi sujeita a críticas recentemente por causa de comentários que alguns consideram apelações para o genocídio palestino.

    “Esta é uma guerra entre dois povos,” escreveu Shaked na sua página de Facebook. “Quem é o inimigo? O povo da Palestina.”

    Shaked foi recentemente nomeada ministra da Justiça israelense.

    O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, é esperado para apresentar os planos de Obama para os líderes sauditas durante a sua visita a Riad, capital da Arábia Saudita, nesta semana. Isso poderia ter o benefício adicional para Washington na sua tentativa de convencer o governo saudita a concordar com um cessar-fogo no Iêmen.

    “Tenho a honra para notificar que eu consegui formar o governo,” escreveu Netanyahu em uma nota formal ao presidente Reuven Rivlin na quarta-feira, após a formação da coalizão.

    Caso o presidente Obama execute seus planos, Netanyahu deverá mudar os membros no seu gabinete cuidadosamente selecionado.
    50
    ,…. Se isso real/ ocorrer, vai forçar os judeuss a mudarem de postura, p uma negociação séria, + esse presidente é mt fraco, um pato manco,é medroso em excesso, eu quase q diria um covarde…trágico.Sds. 😉

  7. ,..Valeu a dica MarceleoRJ, real/ é por ai a coisa, e o pior: A coisa tende a ficar ainda bem + terrível nesses meses de 2015AD…parece-me q é quase inevitável esse maldita guerra interna na Ucrânia…os Russos tem de colocar td o seu poder de destruição logo no inicio p acabar logo c o inimigo, a famosa guerra rápida e de alta intensidade de no máximo 6 meses/1 ano…vai correr mt sangue. Quem viver verá. Trágico. Sds. 🙁

  8. “A ampliação da rivalidade sino-indiana significa mais influência regional destes países, quando o papel dos EUA está se reduzindo. E menos influência estadunidense pode significar mais liberdade para o Irã.”

    Não necessariamente… A rivalidade entre ambos pode terminar por consumir recursos e atenção que seriam melhor dirigidas para a cooperação. É, ao contrário, perda de energia para ambos… Quem pode ganhar mais com isso é justamente EUA ou Rússia, agindo como agentes neutros, sendo que esta ultima pode, por motivos óbvios, ter mais acesso aos iranianos… Aliás, os últimos movimentos sugerem isso… No mais, uma disputa entre indianos e chineses pode é atrair para o Índico mais atenção dos americanos, que agora estão focados no Pacífico. Logo, se a região ou o Irã quer liberdade de ação, ela começa por resolver as disputas locais.

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